Há quem imagine que morar no Canadá significa nunca tirar a bota de neve e o casaco pesado. Também tem pessoas que acham que no inverno neva todo santo dia. Se alguma vez você se pegou pensando nesses cenários, saiba que não são verdadeiros: mesmo em momentos super frios é possível ficar em casa ou na escola, por exemplo, com uma roupa leve, além de que durante os meses com baixas temperaturas sempre tem os períodos sem nevar. Por isso, dá para viver sim numa boa em qualquer das estações do ano canadense, basta se preparar e se adaptar.
A informação é a alma do negócio
Antes de embarcar para o Canadá pesquise sobre a sua região de destino, o quanto é rigoroso o período de inverno, para assim já saber como é a realidade. Isso pelo fato de que as temperaturas podem oscilar bastante de uma cidade para outra, tanto com relação a diferença indicada pelo termômetro, quanto os meses de duração da época de baixas temperaturas.
Depois do desembarque, o ideal também é ficar de olho na previsão do tempo regularmente. Desta forma, é possível saber quantos graus em média terá pela frente e a sensação térmica, pois esses números variam; e ainda se informar se tem chances de chover ou até mesmo a possibilidade de nevasca. Devido as instabilidades, pode acontecer de você ir trabalhar sem visualizar um floquinho de neve e quando terminar o seu expediente a cidade está toda branca!
Casa, escritório, metrô... tudo quentinho!
Os canadenses estão acostumados com o período hiper congelante e por isso os ambientes são bem preparados. Em geral as construções são feitas utilizando muita madeira com isolamento térmico especial, além de sistema de aquecimento que faz com que, por exemplo, todas as torneiras das casas tenham água quente. Assim, se consegue assistir um filme sentado no sofá da sala usando bermuda e camiseta, mesmo que o termômetro marque -15 graus do lado de fora.
Dirigir em dias de neve não é uma das tarefas mais fáceis, porém existem pneus apropriados para proporcionar mais segurança ao veículo, bem como muitos modelos de carros possuem sistema de tração específico. Outros opcionais bastante úteis para motoristas são itens como o aquecimento do volante e nos bancos, que deixam a viagem muito mais agradável e confortável mesmo que o destino seja uma pista de patinação. E se precisar de se deslocar via ônibus, trem ou metrô fique tranquilo que não vai sentir frio, pois tudo é bem quentinho.
Muita atenção nas roupas e acessórios
É necessário comprar um casaco especial para o inverno, com touca e de preferência com “pelinhos” (é um acabamento charmoso, mas na verdade serve para proteger o rosto). Escolha um modelo que tenha a gola mais alta, sendo a maioria com a opção do zíper mais uma aba com botões para se ter um fechamento duplo e isolar completamente qualquer tipo de vento.
Ao comprar as botas especiais para o inverno é necessário se atentar se são impermeáveis, resistentes, se tem proteção térmica, solado que não derrapa e o maior conforto possível. Deve-se pensar em manter o pé aquecido, livre de umidade, e ao mesmo tempo caminhar de forma segura, para evitar o risco de escorregar.
Os acessórios são importantes, entre eles luva, touca, cachecol e protetores como o de orelhas, por exemplo. Na hora de se arrumar para sair lembre-se de usar camadas de roupas, para que quando chegar ao seu destino fique fácil de adaptar a temperatura do local e tirar o que tiver em excesso. Lembrando ainda que as calças e meias térmicas são excelente opções como "primeira camada”.
Dicas extras!!
- Vai se deslocar de ônibus? Verifique se na sua cidade tem aplicativos que indicam o horário exato que o transporte vai passar, pois embora o ponto seja protegido, é aconselhado ficar parado na rua o menor tempo possível
- Preste atenção na etiqueta dos casacos e botas, que indicam até qual a temperatura as roupas de inverno suportam
- Mantenha-se hidratado, pois o ar costuma ficar mais seco, principalmente por causa dos aquecedores
- Deixe na bolsa cremes e protetor labial para reforçar a hidratação de sua pele ao longo do dia
Segue o link de quatro marcas que vendem produtos especiais para uso no inverno:
E não esqueça: “É inverno, divirta-se!”.
E 2017 já chegou cheio de energia positiva! Um novo ciclo se inicia e com ele muitos projetos também saem do papel, não é mesmo? Se o Canadá faz parte dos seus planos é bom saber que ainda em 2016 o governo deste belo país da América do Norte fez um importante anúncio para os brasileiros: a partir do mês de maio deste ano o Brasil será beneficiado com o eTA (Electronic Travel Authorization ou a Autorização Eletrônica de Viagem).
Isso simplifica e agiliza a entrada no Canadá com o “Visto de Turismo”, para passeio ou até mesmo para realizar um curso de no máximo 24 semanas. A medida é válida para quem atende determinados critérios, que serão explicados logo abaixo. Porém, antes da data estipulada e para quem que não se enquadrar nos requisitos, continuará valendo o processo que consiste em apresentar documentos e fazer as devidas comprovações, como por exemplo, a de renda, conforme destacamos na matéria “Qual a quantia ideal para visto de Turista?”.
O que é uma “Electronic Travel Authorization”?
Cidadãos de muitas nacionalidades já possuem o direito de pedir a “Electronic Travel Authorization”, e dentro de alguns meses o Canadá irá oficialmente permitir que o nosso país também seja beneficiado por este sistema mais simples. Trata-se de uma Autorização Eletrônica de Viagem a qual as pessoas habilitadas estarão isentas do tradicional processo de pedido de “Visto de Turismo”, desde que realize a entrada por via aérea.
Desta forma, quem tiver interesse de vir para o Canadá como turista tem a possibilidade de solicitar a Autorização Eletrônica de Viagem (eTA), se:
- Já possui um visto americano válido OU que tenha recebido um visto canadense nos últimos 10 anos.
Desta forma, para solicitar esta autorização é preciso seguir os passos listados abaixo:
E mais!
Confira mais detalhes na matéria especial “eTA para Brasileiros – Dúvidas Frequentes”.
Tem alguma dúvida a respeito de como tirar um “Visto de Turista”? Nós podemos te ajudar... basta clicar aqui.
2017 começou com grandes novidades no Governo Canadense. O Primeiro-Ministro, Justin Trudeau anunciou nesta última terça-feira, 10 de Janeiro, várias mudanças nos Ministérios. Muitos falam que isso se deu pelo baixo desempenho de alguns ministros, outros já falam que é o reflexo da nova era Trump que se iniciará nos Estados Unidos.
Dois veteranos cederam os seus lugares e, inclusive, deixaram a política de forma direta, como: Stephane Dion e John McCallum.
Este último deixa o posto de Ministro da Imigração para ser o embaixador do Canadá na China.
Perfil – Ahmed Hussen
Ahmed Hussen chegou ao Canadá em 1993, quando ainda era um adolescente de 16 anos. Como muitos de seus compatriotas, chegou ao país como refugiado da guerra na Somália, seu país de origem.
Hussen tem 39 anos e já havia feito história ao ser eleito como o primeiro deputado canadense nascido na Somália, nas eleições de 2015. Nesta última terça-feira, Hussen sobre mais um degrau na política e será responsável de um dos mais importantes ministérios, o da Imigração.
O novo Ministro é advogado por profissão, graduado pela Universidade de Ottawa e representa a circunscrição de York South-Weston, localizada à Oeste de Toronto. Sua paixão por ajudar a comunidade o motivou a entrar na política provincial como voluntário.
Assim foi se envolvendo, a ponto de se converter também em um ativista social, dedicado à sua comunidade. Inclusive é conhecido como o líder que conseguiu um investimento de CAD$500 milhões para remodelar o Regent Park, área a qual ele cresceu e viveu quando chegou ao Canadá.
A partir de agora ele será o encarregado de desenhar as políticas de imigração do país e manter as metas de imigração do Governo de Justin Trudeau, que se concentram em trazer ao país 300.000 novos imigrantes a cada ano, além da ênfase nos processos de reunificação familiar e os refugiados.
Fonte: http://nmnoticias.ca/179175/ahmed-hussen-ministro-inmigracion-canada-refugiado-somalia/
Tradução e Adaptação – Immi Canada (A cópia ou reprodução deste conteúdo, sem prévia autorização, está proibida).
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Quando visitamos um país, provar da culinária e conhecer os principais pratos típicos do lugar é tão importante quanto passear pela cidade ou visitar as principais atrações. A Culinária no Canadá não é diferente, o país é extenso e conhecido por ser multicultural e cosmopolita. Sendo assim, os alimentos acompanham essa tendência e a culinária é continuamente influenciada pelos imigrantes, o que faz com que pratos diferentes ganhem destaque nas diferentes épocas do ano.
Porém, existem algumas bebidas e comidas que são consideradas símbolos do país. É importante lembrar que por aqui, quem vem para morar, passar um tempo estudando ou somente com fins de turismo, vai encontrar todas as variedades culinárias e comidas do mundo: japonesa, chinesa, filipina, coreana, vietnamita, italiana, portuguesa, brasileira, indiana, do Sri Lanka, grega, mexicana, afegã, africana, espanhola, inglesa, jamaicana e enfim, de todas as partes do planeta. Além das comidas tradicionais canadenses, os restaurantes típicos são considerados paradas obrigatórias nos roteiros dos viajantes. Confira abaixo uma lista com os pratos mais consumidos pelos canadenses.
1 – Poutine
Com certeza o poutine é o prato mais tradicional do Canadá. Ele foi criado em Quebec, mas é amplamente consumido e vendido em todo o país. Originalmente é feito de batata frita com coalhada de queijo cheddar (ou somente queijo derretido), cobertos com um molho de carne, conhecido como gravy.
Existem restaurantes dedicados somente a servir a iguaria, como a Smoke’s Poutinerie. Claro que o prato ganhou outras versões com o passar do tempo. Hoje ele pode ser servido com carne, linguiça, chorizo, em forma de pizza, vegetariano, bacon, pierogi, cogumelos, legumes, nachos, pimenta e outros acompanhamentos.
2 – Beaver Tail
Na tradução literal, beaver tail significa “rabo do castor”. A gostosura, nada saudável e fitness, tem este nome devido ao seu formato de cauda do roedor mesmo. Ela tem a base feita de uma massa de farinha de trigo integral, frita em óleo quente, que lembra bastante uma massa de pastel doce com canela. A iguaria é coberta ao gosto do cliente: Nutella com banana, Oreo, maça com canela, chocolate ou confetes com pasta de amendoim, chocolate com amêndoas, dentre muitas outras opções deliciosas.
A receita foi passada de geração em geração na família em Ontário que possui a rede, única que comercializa o produto, a BeaverTails. Atualmente, há lojas em todo o Canadá, no Japão, Coreia do Sul, Emirados Árabes e Estados Unidos. Para acessar a localização das lojas basta clicar aqui.
3 – Maple Syrup
É um xarope muito tradicional aqui, mas ele já é famoso no mundo. Ele tem um sabor único, que é bem difícil de ser comparado e tem uma textura parecida com o mel de abelha líquido. A calda é extremamente utilizada com panquecas no breakfast (café da manhã com panquecas estilo americanas), crepes, waffles, sorvetes e outras gostosuras.
O maple syrup é originário da árvore mais famosa do país, a Maple (que tem a folha presente na bandeira canadense). Ele é retirado durante a primavera e não passa por nenhum processo de adição de ingredientes externos, apenas é cozido, o que retira a água do xarope, e filtrado, para remoção dos resíduos. Por isso o xarope é conhecido por seu sabor único e natural.
4 – Montreal Smoked Meat
Como o próprio nome diz, a carne defumada é muito conhecida em Montreal e na província de Quebec, mas também já virou uma delícia nacional. A refeição é servida em formato de um sanduíche e lembra bastante os pães com mortadela servidos no Mercado Municipal de São Paulo, quando falamos no quesito aparência. O sabor difere muito. A carne é defumada e marinada com ervas e especiarias, cortadas em finas fatias e colocadas em um pão fatiado caseiro. O local mais famoso e conhecido para se saborear a comida é o Schwartz’s, localizado em Montreal.
5 – Butter Tarts
São motivo de orgulho entre os canadenses e muito famosas em todo o país. As butter tarts são sobremesas com uma massa doce, tendo na receita farinha, manteiga e açúcar, parecidas com as massas de tortas brasileiras, porém um pouco mais açucaradas. O recheio leva manteiga, açúcar, ovos e mais um ingrediente ao gosto do cliente, que pode ser nozes, noz-pecã, passas, blueberries, maçã ou abobora. Elas podem ser encontradas em vários cafés e em todos os supermercados no Canadá.
6 – Nanaimo Bar
A tradicional sobremesa canadense consiste em três camadas: bolacha waffer com chocolate, creme de baunilha e cobertura de chocolate. Também há diferentes combinações do doce, com café, nozes ou castanha, pasta de amendoim e coco. Elas também são comercializadas em vários cafés, restaurantes e supermercados. A origem do doce não é totalmente confirmada até hoje, mas acredita-se que a ele teve origem em um hospital de Nanaimo, em Vancouver, costa oeste canadense.
7 – Macaroni and Cheese (Mac&Cheese)
O macarrão com queijo está para os canadenses assim como o arroz e feijão para os brasileiros. A receita é originalmente americana e consiste em macarrão caracol, queijo, leite, um pouco de farinha e manteiga.
O diferencial é que os canadenses compram o tradicional e famoso Mac&Cheese em porções individuais (ou para duas pessoas, dependendo da fome) em caixas no mercado, fácil e rápido de ser preparado, com a base do molho pronta, você só precisa cozinhar o macarrão e acrescentar leite e manteiga/margarina ao molho.
8 – Peameal Bacon
É uma iguaria inventada no Canadá que consiste em uma espécie de bacon feito com o lombo do porco, coberto com farinha de milho. Os curiosos podem encontrar o peameal com mais facilidade em Toronto, pois o prato é típico da região, muito servido em sanduíches na cidade. O local mais popular para provar é o St. Lawrence Market.
Ele também pode ser comprado em açougues e mercados, para ser preparado em casa. Os canadenses adoram usar em várias receitas e você pode conferir algumas aqui.
9 – Coffee Crisp
O Coffee Crisp é muito parecido com o Bis do Brasil, mas ele é vendido em tamanho maior e, ao invés de creme de chocolate, a barra tem café. O gosto da bebida não é muito marcante, fazendo com que o doce seja popular entre crianças e adultos. A barrinha é da marca Nestlé e pode ser encontrada em bancas, lojas de conveniência, postos de gasolina, supermercados, cafés, bares e lanchonetes.
A origem do crisp é inglesa e ele foi introduzido no Canadá por volta de 1938. Em diferentes épocas do ano a marca lança variações dos sabores, como Coffee Crisp Orange, Caramel, Raspberry, White, Triple Mocha, entre outros.
10 – Tourtière
A tourtière é parecida com um empadão, mas possui uma massa um pouco mais leve e um recheio diferente, que pode ser de carne, porco ou frango, todo eles muito temperados. Ela é levemente apimentada e bastante saborosa, muito apreciada pelos canadenses. Uma curiosidade sobre a torta, que foi criada em Quebec, é que ela é bem tradicional no Natal, mas pode ser encontrada nos supermercados em qualquer época do ano, dependendo da província em que você está.
11 – Ice Wine
Se você gosta de vinhos e está no Canadá, não pode deixar de provar o ice wine. Como o nome já diz, ele é um vinho gelado e doce, com a consistência parecida com a de um licor. Considerado uma bebida de sobremesa, a curiosidade é que ele é produzido a partir de uvas que congelam ainda quando estão nas videiras.
Devido às baixas temperaturas, o país é o principal produtor mundial da bebida, que é fabricada nas províncias de British Columbia, Nova Scotia, Ontario e Quebec. É importante ressaltar que o líquido tem um preço mais elevado quando comparado ao vinho normal. Isso se dá devido à complexidade do processo de produção do ice wine (o preço médio de uma garrafa de 375ml varia de 60 a 80 dólares canadenses).
12 – Double Double (Tim Hortons)
É impossível falar de comida típica canadense sem falar da rede de restaurantes fast food que eles mais amam no mundo: o Tim Hortons. E também não tem como falar em Tim Hortons e não citar o café com duas colheres de chá de açúcar e duas medidas de creme, carinhosamente apelidado de double-double. Ele é o café mais vendido no país, aquele que os nativos e moradores tomam todos os dias. Para os apreciadores de café, a bebida pode ficar doce e sem o sabor característico do café devido ao creme, mas vale a pena experimentar.
Além disso, a rede (que é uma espécie de Starbucks canadense) comercializa donuts, muffins, cookies, timbits (uma pequena bola frita, que lembra a massa de sonho, recheada ou coberta com um creme e de vários sabores diferentes), croissants, bagels, sanduíches, sopas, saladas e outras delícias. Uma curiosidade interessante é que a rede foi fundada por um jogador de hockey em 1964, em Hamilton, na província de Ontário.
13 – Canada Dry
A bebida é um refrigerante de gengibre que lembra o guaraná brasileiro na cor, mas não no gosto. A soda é encontrada em vários sabores e pode ser misturada com bebidas alcóolicas. Por aqui, o Canada Dry é quase tão popular quanto a Coca-Cola. A marca teve origem em Toronto e hoje está presente em 30 países, sendo mais popular no Canadá, Estados Unidos, Japão e região do Oriente Médio.
14 – Caesar
É um coquetel nacional, assim como a caipirinha no Brasil. A bebida é feita a base de vodka, suco de tomate, mix de temperos apimentados e um toque de molho inglês. É servido em um grande copo com as bordas cobertas com sal, acompanhado de uma fatia de limão e um pequeno talo de salsão. O gosto lembra bastante o Blood Mary, mas a versão canadense é mais apimentada e forte.
O drink foi criado em Calgary, Alberta, em 1969, por um chef que celebrava a abertura do seu novo restaurante italiano na cidade. Estima-se que hoje são consumidos cerca de 350 milhões de unidades da bebida por ano.
15 – Bagels
Talvez os bagels sejam o tipo de pão mais popular por aqui e você pode encontrar de todos os sabores, doces, salgados e para todos os gostos. Com creme, salmão defumado, cream cheese, coberto de gergelim ou sementes de papoula, plano, com queijo, de blueberry ou canela, enfim, é só entrar na primeira cafeteria ou lanchonete que encontrar, pedir seu bagel e se deliciar. Ah, é interessante saber que, caso você queira ele tostado e com manteiga, o atendente irá preparar a guloseima para você na hora e você não será cobrado a mais por isso. O preço somente difere quando os acompanhamentos são mais elaborados, como carnes, cremes ou cream cheese.
O pãozinho tem formato de rosca e é encontrado em qualquer loja que venda produtos alimentícios no Canadá. Ele também pode ser a escolha para o pão do seu sanduíche. The Great Canadian Bagel, Fairmount, St-Viateur Bagel e o próprio Tim Hortons são referencias na fabricação e venda do lanche.
16 – Pescados
Pelo motivo de o Canadá ter uma localização próxima às águas geladas do Oceano Pacífico, os peixes e frutos do mar em geral são muito consumidos pelos moradores. Além disso, eles são encontrados com mais facilidade que no Brasil e com um preço melhor. Os mais renomados restaurantes se aproveitam disso e fazem pratos incríveis com os animais marinhos. Lagostas, crustáceos em geral e king crabs também são iguarias mais comuns de ser vistas por aqui.
17 – Tea Red Rose
Talvez pelas temperaturas mais frias, ou também pela herança da colonização inglesa, os canadenses são grandes consumidores de chás de todos os tipos, quente e frios. Os sabores mais populares são o Orange Pekoe, que é um chá de laranja muito gostoso para ser tomado quente ou com leite, e o Chai, igualmente consumido em temperaturas elevadas. A marca mais famosa destas bebidas naturais é a Red Rose.
18 – Oka Cheese
O Oka Cheese é um dos melhores queijos gourmets do mundo e vale a pena ser experimentado se você se enquadra nos amantes de queijos e vinhos. Ele é produzido e tradicional na província de Quebec, feito com leite de vaca levemente curado, o que o torna um queijo macio, com leve sabor frutado e de nozes.
19 – Carne de caça
Se você é vegetariano ou sente pena dos animais, passe longe desse tópico. No Canadá a caça de alguns animais é legalizada para fins de consumo, o que as torna parte integrante do cardápio de comidas típicas. Se você é um carnívoro inveterado ou adora experimentar novos sabores, vale a pena experimentar carne de rena, bisão, javali ou caribu. Como toda a carne de caça, cada uma tem seu sabor característico e pode ser acompanhada por um bom vinho e uma guarnição adequada.
20 – Blueberries lowbush
As blueberries são uma espécie de amora silvestre e são extremamente típicas no país, pois o Canadá é o maior produtor mundial da fruta. Elas são vendidas frescas para preparações em casa e também para consumo in natura. Não podemos deixar de citar que a quantidade de produtos que tem a fruta como estrela e principal sabor é grande: tortas, cheesecake, muffins, bagels, bolos, pães e muitas outras gostosuras.
Fabíola Cottet
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O governo canadense decretou, recentemente, que a high-speed Internet no Canadá (ou internet de alta velocidade) é um insumo essencial para a qualidade de vida e que todos os cidadãos terão acesso a velocidade de download de, pelo menos, 50 Mbps.
A resolução governamental muda o que anteriormente estava previsto em lei, que considerava somente a telefonia fixa do país como “basic telecommunications service” (serviço de telecomunicação de base) e que todo cidadão canadense deve ter acesso, como um direito, segundo a Canadian Radio-television and Telecommunications Commission (CRTC). A mudança tem suporte e apoio de um pacote de investimentos do governo de US$ 750 milhões para levar o acesso às áreas rurais.
Como parte da nova lei, a CRTC também estabeleceu novos objetivos para velocidades de download e upload. Para a banda larga fixa, todos os cidadãos devem ter a opção de dados ilimitados com velocidades de, pelo menos, 50 megabits por segundo para downloads e 10 megabits para uploads. Isso significa um aumento de dez vezes da meta estabelecida, pelo mesmo órgão, em 2011.
Segundo dados da CRTC, cerca de dois milhões de famílias canadenses, ou seja, 18% da população, não têm acesso às velocidades que desejam, atualmente. O valor que o governo vai aplicar será distribuído ao longo de cinco anos, em projetos de infraestrutura para possibilitar a melhoria dos serviços para a população.
Pierre Blais, presidente da CRTC, declarou, em uma coletiva de imprensa no Canadá, que o decreto era extremamente necessário e que o país não pode depender somente das forças do mercado privado para resolver esses problemas. O pacote de investimentos também prevê que os provedores de serviços sem fio terão, por obrigatoriedade, oferecer plataformas que atendam às necessidades de pessoas com deficiência auditiva.
No Canadá, segundo dados de 2015 da União Internacional de Telecomunicações (ICT, na sigla em inglês), 92,8% da população total tem acesso à web em suas residências. O mesmo estudo aponta que, no referido período, usuários de países em desenvolvimento somavam 31% do total de pessoas conectadas a web no mundo, quanto os de países desenvolvidos alcançavam a porcentagem de 77%.
Serviços
Recentemente, no primeiro semestre de 2016, uma polêmica tomou conta do Brasil envolvendo os serviços de internet. As empresas brasileiras iniciaram um processo que tinha como objetivo resultar na cobrança de franquia das conexões banda larga. No Canadá o limite também é aplicado, porém com uma diferença: o mercado está maduro o suficiente para possibilitar esse tipo de cobrança, com maior concorrência e maior infraestrutura que o Brasil.
Uma das primeiras preocupações quando mudamos de país, assim que chegamos ao destino, é com a oferta de serviços básicos: telefone, internet, TV à cabo e telefonia móvel. Aqui o número de operadoras é bem maior que no Brasil. Além disso, o Canadá possui operadoras menores que oferecem serviços somente em determinada província, por isso os valores, empresa e quantidade de dados/serviços em cada plano pode variar de acordo com a região para a qual você pretende vir ou está morando.
As operadoras que dominam o Market Share no Canadá são três: Bell, Rogers e Telus, conhecidas como The Big Three do mercado de serviços de telecomunicações. As companhias citadas também são reconhecidas por serem full-service, ou seja, além de oferecem planos de internet banda larga, incluem TV à cabo, telefonia fixa e móvel no mesmo pacote de serviços. Elas também possuem a melhor qualidade, com preços um pouco mais elevados comparados à outras empresas como Shaw, MTS (Manitoba), Koodo, Wind, Fido, Virgin, PC Mobile, Chatr, Vidéotron (Quebec), Eastlink, dentre outras (clicando no nome das operadoras, você pode montar seu pacote de acordo com suas necessidades, região onde vive e orçamento).
Um detalhe importante que deve ser ressaltado é que, fora de pacotes promocionais, o modem e a instalação são cobrados a parte no Canadá e, assim como no Brasil, um pacote pode ser uma opção mais em conta do que contratar somente um serviço. Na opção conjunta, o consumidor também pode ter acesso à diversas promoções e descontos, que ficam maiores caso o contrato assinado (fidelização à empresa) seja por um período de tempo maior.
Outro ponto a ser levado em consideração é o seu credit score (histórico de crédito) no país. Caso você seja recém chegado, algumas operadoras podem hesitar na hora de fechar um contrato, principalmente em se tratando de telefonia móvel, ou pedir um depósito de segurança que pode variar de $200 a $700 CAD por aparelho/contrato. Este valor é devolvido após seis meses, caso os pagamentos e o contrato estejam sendo cumpridos.
No que diz respeito à telefonia móvel canadense, basicamente todos os planos oferecem ligações ilimitadas para dentro do país, não importando a província, e mensagens de texto ilimitadas para qualquer lugar do mundo, dentro do valor contratado. O que é limitado são os dados e ligações internacionais (o usuário pode contratar um pacote ou pagar a parte).
Ainda com relação à celulares, existe uma grande oferta de planos pré-pagos, que podem ser uma ótima opção para quem vai passar pouco tempo no país. Caso o interesse seja nestes planos, é importante observar os valores de ligações e serviços. Se você optar pelo chip pré-pago sem um pacote, além das chamadas feitas, são tarifadas também as recebidas, e o valor por minuto à noite e aos finais de semana é diferente das ligações feitas em horários comerciais.
Brasil
No Brasil, os dados mais recentes obtidos pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), são de 2014. Segundo o estudo, pela primeira vez no país a internet chegou a mais de 50% das casas. Os dados afirmam que, no referido ano, 36,8 milhões de residências estavam conectadas à internet, o que representam 54,9% do total. O mesmo estudo mostrou que o smartphone virou o aparelho preferido para acessar a rede no Brasil, superando os computadores, notebooks e tablets.
O ponto principal de evolução para o Brasil, segundo um estudo divulgado em 2014 pela Akamai, empresa de tecnologia americana, é a velocidade da internet. O país fica com o 9° lugar no ranking de piores velocidades de internet banda larga do mundo, empatado com o Vietnã, com uma média de 2,9 Mbps. As empresas que prestam o serviço no país podem entregar apenas 40% da banda contratada, ou seja, você nunca terá a internet na velocidade que contratou.
Sendo o segundo maior país do mundo em área total (perdendo somente para a Rússia) e tendo a mais longa fronteira terrestre do planeta, o verdadeiro norte do mundo oferece muitos lugares a se conhecer para quem quer se aventurar viajando pelo Canadá. O país ocupa 40% da extensão de toda a América do Norte, ou seja, para quem ama viajar, é destino obrigatório.
Alguns detalhes são bem importantes quando o aventureiro está disposto a percorrer os territórios canadenses. Depois de algumas viagens pelo país, você percebe que existem itens obrigatórios e que devem ser levados em consideração na hora de escolher o destino, o meio de chegar até ele, ou até mesmo fazer as malas. Com base na nossa experiência (de casal que mora em Winnipeg, mas já morou em Toronto e visitou alguns lugares aqui), elenco alguns detalhes que não devem ficar de fora do planejamento quando se viaja pelo país.
Trem, carro, avião ou ônibus?
O meio de transporte, em um país tão extenso e com temperaturas e condições climáticas bem diferentes do que estamos acostumados a enfrentar no Brasil, é um dos pontos que deve ser analisado antes de viajar.
No Brasil temos três meios de deslocamento principais quando se trata de viagens: carro, avião e ônibus. Aqui você pode acrescentar o trem à lista de possíveis escolhas. De acordo com a Associação de Ferrovias do Canadá, o país tem cerca de 71 mil quilômetros de linhas férreas. Os trens urbanos de passageiros são operados pela Via Rail Canada e estima-se que quatro milhões de passageiros passem pelas ferrovias todo ano.
Caso a trip seja no verão, as opções ficam mais flexíveis e você só deve escolher o que achar mais conviniente, analisando a distância, rodovias, valores em dólar e as possiblidades e gostos de cada um. Um carro pode ser alugado com bastante facilidade aqui e os preços diários variam de acordo com a província. Além disso, o Canadá possui uma infraestrutura rodoviária muito boa. São mais de 300 mil quilômetros de estradas asfaltadas, segundo o governo do país, que afirma que também tem a maior rodovia do mundo, a Trans-Canada Highway, com 7.775 quilômetros de extensão.
Caso você opte pelo carro no verão, sua carteira de motorista deve estar em dia. Se estiver só passando férias, o Canadá possibilita que você dirija no país com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) brasileira por até 180 dias. De qualquer maneira, é recomendável ter a Permissão Internacional para dirigir (para mais informações sobre como obtê-la, o motorista deve acessar o site do Detran correspondente ao seu Estado). Caso você venha passar um período superior a seis meses, para dirigir aqui o motorista deve fazer a habilitação canadense (as regras variam em cada província, mas você pode saber como proceder acessando este link: http://www.cic.gc.ca/english/newcomers/after-transportation-driving.asp).
Para viajar de avião só é exigido um visto canadense válido no passaporte. Ao adquirir o bilhete aéreo, optando pela classe econômica, não se espante caso a companhia cobre uma taxa se você escolher a poltrona antecipadamente (cerca de $15 dólares canadenses – CAD – por pessoa). Isso acontece devido às companhias aéreas trabalharem com o conceito de “low cost” (baixo custo) na classe econômica para voos domésticos e cobrarem por serviços extras. A bagagem despachada também é paga a parte e varia de acordo com a companhia, mas a tarifa fica em torno de $25 CAD por cada volume despachado. Caso você queira snacks e alimentos durante a viagem, também terá que pagar. O que é servido à vontade aos passageiros e sem custo adicional são bebidas não alcóolicas: água, suco, refrigerante, café e chá.
Caso a estação do ano escolhida para a viagem seja o inverno, os detalhes e preocupações com o meio de transporte são maiores. As opções mais seguras quando levamos em consideração temperaturas abaixo de zero e muita neve, são o transporte ferroviário e aéreo. Aqui o trem leva vantagem, pois os voos correm o risco de serem cancelados ou adiados mediante à tempestades de neve, comuns no inverno canadense.
Se você quiser se aventurar e percorrer longas distâncias pelas estradas do Canadá no inverno, o cuidado deve ser redobrado e, muita vezes, vale a pena reavaliar a escolha. Esta só é uma opção a ser levada em conta caso o motorista já esteja acostumado a dirigir em rodovias com neve e as condições que ela proporciona. Em alguns períodos mais críticos de tempestades de neve, as auto estradas são fechadas devido ao perigo e dificuldade de retirada de neve constante, fazendo com que os motoristas tenham que optar por outro caminho.
Mesmo assim, caso não haja outra saída e você tenha que pegar a estrada no inverno, uma boa opção de segurança é fazer algumas aulas de direção defensiva e cuidados essenciais que os motoristas devem ter para dirigir com neve. Existem vários instrutores que cobram por hora/aula e prestam esse tipo de serviço. Alguns acessórios e insumos obrigatórios para quem vai pegar a estrada com neve são: winter tires (pneus adaptados para a neve), equipamentos para retirar a neve do carro como vassoura de mão e uma pequena pá, kit de primeiros socorros, fluído anti-congelamento para vidros, mini compressor de ar, cabos para carregar a bateria e uma lanterna.
Antes de dirigir, é indispensável verificar as condições das estradas que você pretende percorrer, o governo disponibiliza um link para isso: http://www.cic.gc.ca/english/newcomers/after-transportation-driving.asp. Para emergências o telefone é o 911 e para verificar a previsão do tempo o site mais indicado e completo é o The Weather Network (https://www.theweathernetwork.com/ca). Além de todas as dicas, é bom lembrar que em condições adversas, o cuidado e a atenção ao volante devem ser redobrados.
Idioma
Para quem vive fora de Quebec, é difícil acreditar que, além do inglês, se fala francês como língua oficial. Na verdade é mais fácil ouvir mandarim, algum dos vários idiomas falados na Índia e até português, a escutar as pessoas falando francês. Embora todos os produtos no supermercado, sites governamentais e de grandes empresas, além de divulgações em meios públicos, tenham informações e textos em inglês e francês, a língua falada é, majoritariamente, o inglês.
Caso a viagem seja para a província de Quebec, tenha ciência que o cenário é outro. Mesmo eles sabendo o inglês e francês, todos falam francês e toda a comunicação visual da província, incluindo placas de trânsito, são na língua do Asterix. Mas fique tranquilo, se você for passear por lá e pedir para qualquer pessoa para se comunicar em inglês, você não terá problemas, pois eles estão habituados a isso.
Geografia, horários e clima
O país possui um total de seis fusos horários e conta com a maior região costeira do mundo, sendo banhado pelos oceanos Atlântico, Pacífico e Ártico. As maiores cidades e a maior densidade demográfica ocupam toda a extensão de fronteira meridional do país (onde faz divisa com os Estados Unidos). Além disso, o Canadá possui uma imensa quantidade de lagos.
As principais cidades do Canadá e as que recebem mais turistas são: Vancouver, Montreal, Quebec, Toronto, Ottawa, Calgary, Edmonton, Calgary e Winnipeg. Devido ao inverno, antes de viajar, é necessário verificar o clima e fazer a mala de acordo com cada temperatura. Em caso de neve, botas e casacos apropriados são indispensáveis.
Existem locais para todos os gostos e perfis de viajantes. Caso você prefira museus e história, em um estilo mais europeu, a província de Quebec, com as cidades de Quebec e Montreal, é a escolha perfeita. Se a viagem tiver objetivo mais aventureiro, o roteiro pode passar por cidades menores e mais ao Norte, como Banff, na província de Alberta, ou Churchill, cidade situada ao extremo Norte de Manitoba, onde a aurora boreal pode ser vista diariamente no inverno e ursos polares podem ser observados em uma espécie de safari pelo gelo. No quesito metrópoles, prefira Toronto ou Vancouver.
Hospedagem, hotéis e informações turísticas
O Canadá é um país extremamente cosmopolita e multicultural. A cada passo dado você se depara com pessoas das mais diversas partes do planeta. Caso sua experiência inclua estar mais perto disso e entrar na cultura, uma boa opção de hospedagem é o Airbnb (www.airbnb.ca), onde você fica em quartos, na casa de pessoas que moram na cidade escolhida. Este, ou outros sites de alugueis de quartos ou partes de uma casa, podem ser ótimas opções para quem viaja sozinho e aos que gostam de trocar experiências com moradores locais.
Para os que gostam de mais privacidade, hotéis não faltam e existem várias redes mundiais por aqui, para todos os gostos e bolsos, basta pesquisar em algum dos sites de reserva (www.booking.com/country/ca, www.expedia.ca, www.trivago.ca).
As informações turísticas a respeito de cada cidade são encontradas com facilidade. Nos hotéis, bares e restaurantes, museus, aeroportos e nas próprias atrações, existem diversos flyers disponíveis e qualquer um pode pegar e levar consigo. Geralmente, eles incluem mapas detalhados da cidade, mapas do transporte coletivo, informes com valores e horários de atrações turísticas específicas, descontos em restaurantes e bares, cupons para descontos em estabelecimentos e diversas informações importantes e úteis aos turistas.
Fabíola Cottet
Muita festa em 2017! Este ano promete ser inesquecível para quem está no Canadá (ou está de malas prontas para vir), independentemente da província escolhida. Isso pelo fato de que o país comemora 150 anos e há muito tempo se prepara para festejar esse acontecimento em grande estilo, não somente no dia 1º de julho, no “Canada Day”, mas depois desta data também.
Logotipo e ações especiais
Juliana Durso, que mora em Edmonton (Alberta) e faz parte do nosso projeto “Apaixonados pelo Canadá”, nos contou um pouco das programações especiais programadas na matéria “Canada 150: conheça algumas ações”... não deixe de ler! Estão agendados shows, inaugurações, peças teatrais, haverá gratuidade na entrada de parques nacionais, projetos comunitários, promoções comemorativas, e muito mais.
Foi desenvolvido ainda um logotipo como símbolo dos 150 anos, que é composto de uma série de diamantes, sendo as quatros joias na base representando as províncias originais que deram forma à confederação em 1867: Ontário, Quebec, New Brunswick e Nova Scotia. As pedras adicionais que se estendem a partir da base fazem referência as demais localidades que compõem o país.
A imagem oficial foi criada pela profissional de Design de Toronto, Ariana Mari Cuvin. Em seu conceito se destaca o formato simples foi pensado para poder ser desenhado facilmente, inclusive por crianças. E existe uma página na internet especialmente dedica ao período comemorativo, que você confere clicando aqui, além da presença de divulgações nas principais redes sociais, devidamente identificadas com a #Canada150.
E mais...
Esportes: São esperadas cerca de 25 mil pessoas entre esportistas e público durante o evento “Canada Summer Games” (de 28 de julho a 13 de agosto), que será realizado em Winnipeg (Manitoba). Já em Toronto (Ontario) no período de 23 a 30 de setembro de 2017 ocorre o “Invictus Games”, a competição de esportes adaptados disputados entre militares feridos e com limitações, vindos de diversas nacionalidades.
Moedas comemorativas: No ano de 2015 houve um concurso o qual a população votou e foram escolhidas as moedas especiais que serão lançadas este ano e que fazem alusão a esta importante data comemorativa.
Trilha gigantesca: este ano haverá a inaugurada da maior trilha do mundo, a “The Great Trail”, que contará com a extensão de 24 mil km e você pode visualizar o mapa desse projeto aqui.
Voluntariado: quem quiser participar deste período de festas como voluntário, pode acessar as informações de como fazer parte das diversas atividades neste link “Canada 150”.
UofT: a Universidade de Toronto é uma das instituições que estão envolvidas com as comemorações, e a UofT organizou uma agenda especial que já começa em janeiro de 2017 e que pode ser conferida aqui.
Diferentes ações: confira os links de 19 cidades que terão programações especiais como Halifax, Moncton, Regina, Calgary, Toronto, Vancouver... clicando aqui.
Está preparado para as festas? Antes, conheça um pouco mais a respeito da linha do tempo do Canadá:
1867 - A Lei Constitucional dá ao Canadá mais independência da Grã-Bretanha, embora o poder final permaneça com a Coroa Britânica.
1931 - O Estatuto de Westminster passa no parlamento britânico, dando ao Canadá plena jurisdição sobre assuntos externos.
1949 - A Suprema Corte do Canadá torna-se o tribunal supremo para todas as questões legais de jurisdição Federal e provincial.
1957 - A legislação é introduzida para confirmar a distribuição de receitas do Governo Federal para as províncias com o objetivo de apoiar a administração e a prestação de serviços públicos.
1982 - O Canadá se torna totalmente independente quando o parlamento britânico aprova a Lei Constitucional de 1982, dando ao país o poder de alterar sua Constituição e todos os outros atos anteriores do parlamento britânico.
1982 - A Carta Canadense de Direitos e Liberdades (seções 1 a 34) é introduzida como parte da Lei Constitucional de 1982.
Hoje o Canadá é formado por 10 províncias e três territórios.
Fonte: https://www.ontario.ca/page/history-government
Em linhas gerais, a previdência privada nada mais é que uma poupança que construímos ao longo da vida para aproveitar e garantir um conforto quando nos aposentamos. Via de regra, é um fundo opcional, contrário à previdência ligada ao governo dos países, onde geralmente o valor em impostos da contribuição é descontado no salário ou pago em outras taxas e impostos.
Outra grande diferença entre a previdência privada e a governamental (pública de cada país, com regras e particularidades diferentes em cada local), é que na primeira opção você pode escolher o valor que vai contribuir de acordo com o seu rendimento mensal e possibilidades financeiras.
Aos interessados em viver no Canadá, 55% da população total tem alguma das opções de investimento oferecidas pela previdência privada, segundo dados de 2015 da Financial Consumer Agency of Canada (FCAC). Enquanto isso, no Brasil, dados do mesmo ano da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), afirmam que somente cerca de 7% da população total investe na modalidade. Abaixo traçamos um comparativo entre as principais diferenças e características do investimento nos dois países.
Brasil
No Brasil a previdência privada é uma aposentadoria que não está ligada ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), e é complementar ao fundo social regulado pelo governo. Ao contrário da Previdência Social, essa modalidade permite escolher o valor da contribuição e a periodicidade em que ela será feita. É importante ressaltar que, obviamente, o valor que o contribuinte receberá quando quiser fazer uso da economia, é proporcional ao que contribuiu ao longo da vida.
Segundo Érico Rodrigues, especialista em planejamento financeiro, uma das características marcantes da previdência privada no Brasil é que a pessoa pode fazer o resgate do valor pago, com os rendimentos, se desistir dos pagamentos.
“É importantíssimo, antes de escolher o plano, compilar e analisar todas as informações, pois é preciso ficar atento à forma de cobrança de impostos”.
Ele explica que existe a opção por duas formas de cobrança de tarifas: a tabela regressiva, que favorece a retirada do dinheiro em uma única parcela. E a tabela progressiva de cobrança de impostos, mais vantajosa para quem quer resgatar o valor em montantes mensais.
Para ajudar a entender melhor, o exemplo abaixo, feito pela Brasilprev, dá uma boa ideia de valores resgatados, rendimento e contribuição, diferenciando as duas tabelas de impostos.
- Um jovem de 22 anos que vá se aposentar aos 52 anos e faz um investimento único na previdência privada de R$ 30 mil reais. O valor é calculado com base em 30 anos de rendimento (tempo que a pessoa levará para se aposentar, levando em consideração que o dinheiro seja investido aos 22 anos).
1 – Retirada única os 52 anos:
Valor bruto: R$ 285.632,61
Valor líquido com tributação progressiva: R$ 219.749,94
Valor líquido com tributação regressiva: R$ 258.953,95
2 – Retirada mensal por um período de 20 anos:
Valor bruto: R$ 1.266,86 por mês
Valor líquido com progressiva: R$ 1.266,86
Valor líquido com regressiva: R$ 1.152,62
Além disso, existem dois tipos de previdência privada no Brasil, segundo a Superintendência de Seguros Privados (Susep):
- Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL): É indicado para quem deseja contribuir com valores maiores e tenha uma renda mensal mais elevada, pois se o valor pago ao plano representar até 12% da sua renda bruta anual, ele pode ser abatido no Imposto de Renda (IR). Nesta modalidade, quando o contribuinte realiza o saque, as taxas pagas são calculadas de acordo com o valor que havia no fundo. Por exemplo, se o montante acumulado for de R$ 500 mil, os impostos serão pagos sobre o total.
- Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL): A diferença com relação a modalidade anterior é que no VGBL o valor não é abatido no IR. Porém, o imposto cobrado na hora do saque será calculado somente sobre o rendimento. Para exemplificar podemos ter os mesmos R$ 500 mil de valor total, mas destes somente R$ 200 mil são de rendimentos. As taxas serão pagas em cima deste último valor e não do total. Ainda como características da previdência privada no Brasil, é possível escolher se a renda recebida após a decisão de resgate será temporária ou vitalícia, se o valor pago é por meio de cobrança direta (débito em conta, boleto bancário, etc) ou se é descontado diretamente do holerite, e se os herdeiros continuam recebendo o valor caso o contribuinte morra. Outra opção é adicionar um seguro por morte ou invalidez ao valor da previdência.
Não há idade mínima e nem comprovação de renda para iniciar um plano de previdência privada, só é necessário ter o Cadastro de Pessoa Física (CPF). Marina Oliveira, jornalista e empresária residente no Brasil, conta que um dos grandes incentivos para começar a poupar para a aposentaria veio por meio de sua família.
“Minha mãe mantém um plano de previdência privada para meu irmão desde que ele era criança, como uma poupança. Hoje ele tem 18 anos, mas poderá usufruir dos benefícios lá na frente. É importante se preocupar com isso, pois o valor da previdência governamental, na maioria dos casos, não é suficiente quando ficamos mais velhos”, acredita.
Canadá
Assim como no Brasil, o Canadá também tem um plano governamental para a aposentadoria, o CPP (Canada Pension Plan). A renda, após os 65 anos (idade mínima para se aposentar no país, independentemente do gênero), varia de acordo com o valor e o tempo que o cidadão contribuiu com a taxa, descontada diretamente no salário mensal.
No Canadá, existem dois modelos possíveis de previdência privada amplamente utilizados para poupar até a “melhor idade”: a Tax-Free Savings Account (TFSA) e o Registered Retirement Saving Plan (RRSP). De acordo com o Statistcs Canada, cerca de 62% de toda a população maior de idade tem algum tipo de investimento pensando na velhice. Ao contrário do Brasil, para aderir a um dos planos de previdência privada, no Canadá o contribuinte precisa ter mais de 18 anos de idade.
- TFSA
A modalidade nada mais é que uma conta poupança isenta de impostos, com um valor limite para depósitos por ano que, segundo a Canada Revenue Agency (CRA) varia de acordo com a renda de cada um, com a quantidade de retiradas e saques feitos a cada ano na conta, e com os produtos que ele possui com o banco no qual a conta é aberta.
As vantagens são similares a de uma conta poupança no Brasil, sem taxas, o titular não precisa estar empregado para realizar a abertura da conta e ele pode fazer retiradas a qualquer momento.
- RRSP
Ricardo Fernandes Teixeira, brasileiro que vive em Manitoba, ex-gerente da Caixa Econômica Federal (CEF) e especialista em investimentos no Canadá, explica que o RRSP é uma conta previdenciária registrada junto ao governo federal.
“Nesta opção, as aplicações podem ser provenientes não somente de dinheiro, mas também de barra de ouro ou prata, outros fundos de investimento, títulos do governo ou até ações da bolsa de valores”, explana.
Ele também comenta a respeito das vantagens da RRSP. “A contribuição que você faz para a previdência privada é deduzida da base de cálculo do IR, ou seja, se sua renda anual foi de $40 mil CAD (dólares canadenses), e você investiu $5 mil CAD no RRSP, a sua base de cálculo para o IR será de $35 mil CAD”, declara. Além disso, os juros acumulados nesta modalidade de investimento não sofrem taxação de IR enquanto permanecerem no plano, só serão taxados quando forem retirados.
É importante ressaltar que existe um limite para se contribuir com o RRSP, assim como no TFSA. Geralmente ele é de 18% do seu ganho anual do ano anterior, com o limite máximo estabelecido em $25.370,00 CAD para o ano de 2016 (o valor máximo é reajustado anualmente). Teixeira destaca que caso o investidor não tenha aplicado todo o valor que tem direito no ano, ele pode acrescer a diferença no ano seguinte.
Diferentemente da previdência privada do Brasil, no Canadá os valores são colocados no RRSP anualmente. O contribuinte tem 60 dias, contando a partir de 31 de dezembro, para fazer o depósito relativo ao ano anterior. Por exemplo, os cidadãos terão até o dia 01 de março de 2017 para investir o valor referente ao ano de 2016. Para quem quer contribuir mais que o permitido, há uma multa cobrada de 1% ao mês.
Para os saques nesta modalidade, após os 65 anos, o contribuinte pode retirar o valor que achar necessário de acordo com as suas necessidades. Antes disso, há a possibilidade de saque caso a pessoa deseje comprar a primeira casa própria ou dentro de alguns programas específicos de educação, utilizando parte dos investimentos feitos no RRSP, para pagar estudos pós-secundários.
Para transferir os valores de previdência privada entre os dois países o contribuinte deve fazer o resgate no Brasil do dinheiro e aplicar, da forma como desejar, no Canadá. Não existe uma maneira de fazer isso diretamente, como é possível na previdência social.
Para obter mais informações, simulações e cálculos de tarifas canadenses basta acessar o site: http://www.cra-arc.gc.ca/ndvdls-fmls/menu-eng.html
É possível transferir do tempo de aposentadoria do INSS do Brasil para o Canadá? Sim, saiba mais sobre o assunto acessando o link: https://www.immi-canada.com/aposentadoria-no-canada-parte-i/
Fontes:
Brasilprev Seguros e Previdência S.A.
Federação Nacional de Previdência e Vida (Fenaprevi)
Superintendência de Seguros Privados (Susep)
Financial Consumer Agency of Canada (FCAC)
Canada Revenue Agency (CRA)
Caso uma das suas preocupações com a mudança para o Canadá seja que você não vai conseguir acompanhar os campeonatos de futebol e corre o risco de ficar sedentário devido ao frio, você está enganado. Além de existir milhares de alternativas para isso (TV a cabo, internet, etc.), você vai aprender e se apaixonar por algum dos diversos esportes praticados no país: hockey, baseball, basquete, o próprio futebol, curly, patinação no gelo, natação, esqui, tênis, golf, passeios ecológicos e escaladas, dentre muitos outros. A prática de esportes no Canadá é uma paixão nacional.
Além da variedade, é importante falar da qualidade. Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, a população canadense tem a prática esportiva como uma prioridade e, por vezes, está ligada ao seu estilo de vida. Um dos aspectos imensamente positivo deste país é que o governo trata a prática de esportes como uma questão de saúde pública, então não é raro você ver centros públicos de recreação com quadras de várias modalidades, piscinas, canchas, vestiários e enfim, toda a infraestrutura que a população precisa para sair do sedentarismo.
Hockey
Assim como o futebol está para o Brasil, o hockey (hóquei, em português) está para o Canadá. O esporte não é só o preferido e mais praticado nesta área do globo, mas também nasceu aqui. Segundo a NHL (National Hockey League), a prática foi criada em 1834, nas províncias de Ontário e Nova Escócia, como uma alternativa ao hockey praticado no campo e os primeiros atletas da modalidade foram os soldados.
São seis integrantes em cada equipe, munidos de roupa especial, patins, taco, capacete e tudo o que precisam para disputar três tempos de 20 minutos em uma pista semelhante à de patinação no gelo.
Os ingressos para ver uma partida variam de preço de acordo com o jogo, assento e adversário, mas podem custar, cada um, de 50 a 500 dólares. A temporada acontece anualmente de outubro à junho e os jogos são quase que diários. A NHL conta, hoje, com sete times canadenses e a noite de sábado é conhecida por aqui como a “Hockey Night”, com bares e reuniões de amigos para assistir às competições. Além da NHL, existem muitas ligas menores espalhadas pelo país e também a prática amadora do esporte, que é muito expressiva.
Baseball
Embora bastante praticado e popular no Canadá, o país só tem um time na MLB (Major League Baseball), o Toronto Blue Jays. Ao contrário do hockey, o baseball é jogado no verão, em um campo próprio que forma o desenho de um diamante, sendo um jogo bastante estratégico.
Com 30 times, a temporada regular da MLB é anual e começa em abril, chegando ao fim em outubro. Caso você já goste desta modalidade ou se apaixone pelo esporte assim que chegar aqui, não se preocupe, de abril a outubro você terá vários jogos, diariamente, para assistir pela televisão. Caso queira comprar um ingresso para a liga principal, você terá que estar em Toronto. O valor dos tíquetes mudam de acordo com o assento e jogo, mas custam entre cerca de 20 a 300 dólares cada um. Para praticar o esporte, você precisa de roupas adequadas e acessórios de proteção, tacos, tênis e bolas apropriadas.
Basquete
O esporte foi inventado por um canadense que vivia nos Estados Unidos (EUA). Embora hoje ele seja muito mais praticado nos EUA, a NBA (National Basketball Association) tem um time canadense, também de Ontário, o Toronto Raptors. O telespectador pode ver os jogos da NBA pela televisão de outubro à junho. Para assistir às partidas, você também vai precisar ir à Toronto e comprar um ingresso no Air Canada Center. O valor pode mudar de acordo com time, assento e jogo, mas costuma variar de 35 à 470 dólares canadenses.
O esporte também tem ligas menores e times amadores. Não é incomum ver cestas de basquete em frente à garagem das casas e também quadras sazonais, que são adaptadas para o jogo do dia: basquete ou hockey.
Futebol
O Canadá tem três times principais de futebol: Toronto Football Club (Toronto FC), Montreal Impact e Whitecaps (time da cidade de Vancouver). Embora bem menos popular no Canadá se compararmos ao Brasil, os canadenses são bastante patriotas também no esporte. Eles acompanham e prestigiam bastante os jogos de todas as modalidades dos times nacionais. Não é incomum ver estádios lotados, mesmo que a equipe não esteja tendo um bom rendimento durante a temporada.
A Major League Soccer (MLS) ocorre de março à novembro e para assistir a um dos jogos no Canadá você vai precisar estar em uma das três cidades: Toronto, Montreal ou Vancouver. Os preços também podem variar de 20 a 200 dólares canadenses, de acordo com o assento.
Caso você não consiga ficar sem o futebol da semana, não se preocupe. Embora existam menos campos de futebol públicos, eles não são difíceis de encontrar e você ainda pode montar um time somente com brasileiros para a prática.
Curling
Menos popular e praticado que as outras modalidades já citadas, mas também com muito público e vários locais para a prática, o curling exige mais estratégia. Basicamente é jogado entre duas equipes de quatro competidores cada, em uma pista de gelo, onde o objetivo é atingir o alvo no final da pista com o lançamento de pedras de granito.
Para assistir aos jogos, que ocorrem em várias cidades do país de outubro a abril de cada ano, os ingressos variam de acordo com o tempo, para um dia de competições ele custa cerca de 30 dólares canadenses, podendo chegar a 150 para todo o final de semana. O esporte também é praticado de maneira amadora em várias quadras espalhadas pelo país e também nos rios congelados no inverno.
Patinação no gelo
Por aqui a patinação no gelo não é só esporte. Os patins também viram um meio de locomoção saudável e divertido no inverno, quando as temperaturas ficam negativas a ponto de congelar os rios. Para aproveitar, você só precisa de patins. As pistas, tanto construídas quanto as provenientes do congelamento de lagos e rios, são públicas. Caso você não queira comprar um patins, não se preocupe, você pode alugar por cerca de 5 dólares e usar quanto tempo quiser durante um dia.
O Canadá possui algumas das maiores pistas de patinação naturais do mundo. O Canal Rideau, por exemplo, liga as cidades de Kingston e Ottawa, em Ontário, e no inverno a extensão utilizada para patinação chega a ser de oito quilômetros. Na cidade de Winnipeg, localizada na província de Manitoba, o Red River (rio que atravessa a cidade), temos a maior pista de patinação do mundo, segundo o Guiness Book, com cerca de 10 quilômetros livres para a prática.
Esqui
Depois da patinação, é esporte mais popular no inverno rigoroso do Canadá de maneira amadora. O país possui uma das melhores e maiores estruturas do mundo para esquiar. Com opções em todas as províncias, circuitos não faltam.
Em British Columbia, por exemplo, a cidade de Whistler Blackcomb tem 200 circuitos demarcados com cerca de 3.200 hectares disponíveis para a prática. Na província de Alberta existem três grandes resorts na região de Banff que viram morada dos esquiadores no inverno: Mt. Norquay, Sunshine Village e Lake Louise Mountain Resort. Já em Ontário o Blue Mountain Resort é a estação de esqui mais popular da província, com 36 circuitos de descida e 36 pistas de freestyle.
Tênis e Golf
Ao contrário do que se vê no Brasil, onde tênis e golf são esportes elitistas, aqui a prática de ambos é bastante comum e bem difundida entre a população em geral. No verão é comum ver muita gente nos campos públicos e privados de golf, e nas quadras de tênis da região.
Além da prática amadora, o Canadá tem o tenista Milos Raonic, classificado como quarto lugar no ranking de melhores do esporte.
Com todas estas modalidades esportivas à disposição, é difícil ficar parado por aqui. Vale frisar que além do acesso facilitado a todas estas variedades, os equipamentos necessários para praticar qualquer esporte que você escolha, podem ser facilmente encontrados em lojas de departamento, lojas de esportes e arenas com lojas customizadas de cada time.
Texto e imagens: Fabíola Cottet
As portas da loja “Honest Ed’s” se abriram em 1948 e irão fechar no último dia do ano de 2016. O gigantesco espaço que fica bem na esquina da Bloor Street West e a Bathurst, se tornou um tradicional ponto da cidade de Toronto nas últimas décadas. Ed Mirvish era o seu antigo proprietário, o famoso “Ed Honesto” traduzindo literalmente o nome comercial. Embora ele tenha falecido há algum tempo (em 2007), a sua trajetória, fotos e frases foram sempre presentes em várias partes da agitada loja de barganhas.
Este comércio bastante popular se destacou por diversos motivos, entre eles por seu visual: uma imponente fachada com um letreiro super iluminado, cartazes coloridos feitos à mão para anunciar as promoções nas vitrines, além da presença de senso de humor por todos os lados. Ao entrar na “Honest Ed’s” o consumidor se surpreende com um labirinto de corredores e escadas, que tem aspecto antigo e bagunçado, cheio dos mais diversos produtos à venda, desde canecas com os símbolos do Canadá, roupas, sapatos, brinquedos, alimentos e chegando a ter até um caixão!
Portanto, principalmente quem se arrisca a ir pela primeira vez não consegue simplesmente “dar uma passadinha” na loja, pois a mistura de prateleiras e cabideiros, em meio a um cenário decorado com imagens relacionadas a filmes antigos em preto e branco, deixa a sensação de uma volta ao passado. Assim, ir até o local é sinônimo de gostar de explorar o ambiente e estar disposto a caminhar bastante para tentar conferir tudo. Afinal, são dois prédios cheios de itens (vários deles vendidos por $1,99), com a possibilidade de passar de um para o outro por intermédio de uma ponte.
Fatos curiosos
- Antigamente, a “Honest Ed’s” conseguia reunir uma verdadeira multidão em datas especiais como o Natal, por exemplo. Nesta época era preparada uma animada festa, havia a distribuição de brindes e durante um bom tempo o antigo dono deu até mesmo perus para as ceias de seus consumidores. Essas estratégias de marketing aumentaram rapidamente a popularidade do local.
- Muitas homenagens foram feitas ao longo deste último ano de funcionamento do comércio, entre elas, o TTC (Toronto Transit Commission, responsável pelo transporte público de Toronto), utilizou o formato dos cartazes tradicionais da loja nas sinalizações da estação de metrô Bathurst.
- Diversos colecionadores compraram este ano os cartazes de divulgação originais da loja, bem como guardaram os folders tradicionalmente distribuídos com as ofertas vigentes. Especialmente o último deles, que foi uma edição histórica bastante procurada para ficar como recordação.
- Segundo uma entrevista recente feita por David Mirvish, filho de Ed, para o seu pai as empresas deveriam atender às necessidades das pessoas e se passasse a não fazer isso, não mereceriam sobreviver. Além da atuação no mercado do varejo, em 1963 o famoso Ed comprou e restaurou o teatro Royal Alexandra, em Toronto, e hoje a sua família é dona de um total de quatro teatros na cidade.
E depois que fechar, como será o local no futuro?
Na verdade a venda desta área nobre foi feita em 2013, porém a loja funcionou ainda estes últimos anos mantendo suas principais características. Segundo o “BlogTO”, depois de encerradas oficialmente as atividades haverá a demolição do espaço e está em discussão a construção de um bairro residencial formado por edifícios em torno de um novo mercado público, que será denominado Mirvish Village. Este projeto inclui unidades comerciais, estúdios de artistas, local para eventos, entre outros, conforme matéria “Honest Ed's to become public market & rental housing”.
Ainda de acordo com este importante site de Toronto, no mês de fevereiro de 2017 será realizada uma programação especial para marcar o encerramento das atividades deste ponto comercial tradicional, incluindo uma grande festa e diversas ações culturais com diferentes artistas. E assim se encerra um capítulo da história da cidade…