Em todos os idiomas o “regionalismo” está presente, palavras que são comuns em alguns locais, em outros elas são totalmente desconhecidas. Não necessitamos ir tão longe, o português de nossos irmãos europeus tem palavras, gírias e afins, totalmente diferentes das nossas do lado de cá do oceano (Ora pois pois!).
Nos países que tem o inglês como primeira língua, não poderia ser diferente, não é mesmo?
Um Blogueiro resolveu fazer uma pesquisa entre canadenses, americanos, britânicos e afins, colocando à prova vários termos em inglês utilizados pelos cidadãos de cada país.
E o surpreendente foi o número de palavras “estranhas” que os canadenses falam, eh!?
Vamos conhecer algumas:
MICKEY
Não, não estamos falando do famoso personagem de Walt Disney! Esse é um termo utilizado por 88% dos canadenses para um garrafa de 375ml de bebida.
Já nos EUA, esse termo (gíria) é utilizado para “nomear” uma Rape Drug (Droga do Estupro). E de acordo com a pesquisa, 69% dos americanos entrevistados não sabiam de como os canadenses utilizavam essa palavra.
TOQUE
Esse termo é usado por 100% dos canadenses ( E a toquinha na cabeça também!)
É muito comum que o clima frio de alguns países force aos seus cidadãos utilizarem algum tipo de “proteção na cabeça”. Os afegãos, por exempo, tem o "pakol", a Guarda Costeira Americana tem o “watch caps” e já os canadenses, durante metade do ano, utilizam aquelas tocas, a maioria com aqueles pompons, as quais os canadenses chamam de “Toque”.
FREEZIES
Usado por 98% dos canadenses, o termo Freezies, que se remetem à uma espécie de picolés, só não no palito, mas sim em saquinhos, como o Sacolé e/ou Chupe-Chupe aqui no Brasil. Eles são sucesso no verão canadense.
Nos EUA, essa “iguaria” é conhecida entre muitos como Ice Tickles.
PABLUM
Usada por 71% dos canadenses, esta palavra muitas vezes surge em algum discurso político do país para descrever uma política sem fundamento. Recentemente um discurso Justin Trudeau foi taxado como "full of pities and pablum".
Esse termo surgiu no Canadá apos a chegada de um cereal para crianças (bem ruim por sinal), em 1931, o qual levava o nome de Pablum.
Apenas 11% dos americanos entrevistados disseram já terem usado esta palavra.
DONAIR
Usado por 71% dos canadenses, este prato turco foi inventado em Halifax, embora em outros lugares possa ser comparado com um “Gyro”, “Doner Kebab” ou “Shawarma”. Menos de um quinto dos não-canadenses conhecem este termo.
PARKADE
O termo é utilizado por 71% dos canadenses. Enquanto "parkade" (Como área de estacionamento) é muito utilizado em dezenas de shoppings e centros comerciais do Canadá, quase nenhum dos entrevistados (não-canadenses) identificaram este termo.
Nos EUA essas estruturas de estacionamento feitos de concreto com vários andares são conhecidos como "parking garages" ou "parking decks".
PENCIL CRAYON
Este termo é usado por 96% dos canadenses. Os americanos chamam de "coloured pencils" e os britânicos chamam de "colouring pencils".
Dizem que a palavra utilizada pelos canadenses para descrever Lápis de Cor seja uma mescla entre o termo em inglês “coloured pencils” e o francês “crayon de couleur”.
Dentre os americanos entrevistados, apenas 14% reconhecem este termo.
ROBERTSON SCREWDRIVER
Usado por 92% dos canadenses esse é um termo utilizado para um tipo de parafuso, o qual nos EUA é conhecido como “Square head”.
Apenas 16% dos demais entrevistados tinham noção do significado deste termo.
HOOPED
54% dos canadenses utilizam o termo “hooped”, que tem o significado de "quebrado" ou "inútil". Um exemplo em frase poderia ser: “This Volvo’s engine is seized; The car’s hooped”
A pesquisa revelou que este termo não é somente estranho para os americanos, mas também para muitos canadenses, muitos não sabiam do mesmo.
Texto: Adaptação/Tradução – Immi Canada (A cópia e/ou reprodução deste conteúdo está totalmente proibida sem prévia autorização).
Fonte: http://www.theprovince.com/news/9335234/story.html
E então já foi dada a largada para o seu projeto de fazer um curso de nível superior no Canadá? Parabéns! Principalmente para aqueles que possuem uma graduação acadêmica ou uma posição profissional consolidada, chegou o momento de decidir se haverá a transição de área ou não. Por isso neste cenário o recomendado é que se reflita a respeito do seu plano de carreira. Isso, claro, pode ser feito sozinho ou ainda com a ajuda de um profissional.
As dicas de hoje valem para todos que optaram por se matricular numa instituição canadense de ensino, independente de fatores como a idade, se é casado ou solteiro, se tem uma experiência no exterior ou é a primeira oportunidade. Diante desta realidade, sabemos que não é uma decisão das mais fáceis, não é mesmo? Seja qual for a sua opção, neste momento de escolhas é recomendado se fazer primeiro algumas perguntas do tipo “o que eu realmente gosto de fazer?”.
Ao escolher um programa de estudos, há pessoas que buscam não mudar a área de trabalho, focando em especializações que permitam ampliar as chances dentro de um conhecimento já adquirido. Mas existe outro grupo que opta por uma nova oportunidade de praticar algo que nunca experimentou profissionalmente. Eis então dois caminhos distintos, mas que ambos requerem um planejamento.
Fatores como empregabilidade, investimento mais acessível ou menos exigências na admissão podem ser considerados, mas vale rever mais outros aspectos. É necessário pensar sobre várias questões, sendo que algumas até parecem bem simples, mas dentro de uma carreira podem determinar um futuro de sucesso, por exemplo, direcionado para que atue em algo que realmente faça a diferença na sua vida. Chegou a hora de pensar nisso!
Perguntas e respostas
Existem milhares de estratégias ligadas ao um bom “plano de carreira” que auxiliam nesta jornada, avaliando conhecimentos e fazendo refletir sobre as inúmeras possibilidades a se explorar, no seu caso, em um novo país. A partir de considerações sobre o assunto feitas pela Michael Page Canadá, empresa de recrutamento e seleção de executivos, bem como outras dicas de especialistas, selecionamos alguns questionamentos que você pode se fazer. Nas respostas que dará estão pontos que devem facilitar a sua tomada de decisão.
Conheça então algumas perguntas úteis que podem auxiliar você a descobrir mais a respeito da sua fase profissional atual, em que você pretende colocar sua energia e como chegar até lá. Se quiser anotar ou pedir ajuda de alguém para um brainstorming (técnica para resolver problemas específicos pensando em aspectos diferentes; falando o que vem à cabeça) fique à vontade... no final você poderá obter respostas surpreendentes.
Faça primeiro uma avaliação de si mesmo
O que realmente me motiva e o que eu gosto de fazer?
Qual é o meu estilo de vida e quais são as minhas prioridades?
O que eu tanto procuro para me sentir bem em um ambiente de trabalho?
O que a minha família e os amigos já disseram que são os meus pontos fortes e fracos?
Analise agora todas as suas competências
Quais são as minhas qualificações e as experiências profissionais?
Quais são as minhas maiores conquistas profissionais até agora?
O que eu considero como os meus pontos fortes e as principais habilidades?
Quais são os meus pontos fracos e áreas que preciso melhorar?
Pense nas empresas e trabalhos que mais lhe agradam
Quais as empresas que realmente chamam a minha atenção no Canadá?
Quais os cargos que eu gostaria de ocupar?
Que tipo de trabalho realmente me deixa feliz?
Com quais segmentos do mercado de trabalho eu poderia contribuir mais?
Reflita sobre o que será preciso fazer para conseguir chegar lá!
O que eu quero alcançar nos próximos seis, doze e dezoito meses?
O que eu preciso estudar para alcançar os meus objetivos profissionais no Canadá?
Qual o caminho a percorrer para ganhar as habilidades adicionais e a experiência que eu preciso?
Como posso expandir minha rede de contatos relacionados à área de atuação escolhida?
E o seu resultado é...?
Respondeu a todos os questionamentos? Se sim, provavelmente agora você se conhece um pouco mais. Isso é super importante, principalmente se o objetivo é morar em outro país, quando naturalmente a rotina vai mudar, novos conhecimentos chegarão até você e terá que lidar com os diferentes fatores de transformação. Portanto, todas as perguntas são para estimular você a questionar, refletir e assim caminhar com mais segurança para a tomada de decisão.
Saiba que a rotina de estudos no Canadá é diferente não somente pelas disciplinas serem ministradas em outro idioma, mas também por aspectos estruturais e até quanto ao modo das práticas ou o “aqui se faz assim”, que refletem depois no momento de exercer a profissão. Por isso se fala tanto na importância da “experiência canadense”, que é um conjunto de conhecimentos que se adquire a partir da vivência.
O seu plano de carreira pode ser revisto, sem problemas!
Depois de responder perguntas, traçar metas e lá na frente até mesmo alcançar alguns objetivos, muitos aspectos vão ficar cada vez mais claros para você. Mesmo assim é recomendado monitorar os avanços de seu plano de carreira, fazer avaliações e se houver a necessidade, realizar os devidos ajustes com base na evolução das condições diversas, como as pessoais e econômicas.
Informação extra! Profissões regulamentadas
Se você fez um curso superior no Brasil e pretende saber como exercer a sua profissão no Canadá, é sempre importante pesquisar todos os passos a se cumprir para obter o registro profissional que regulamenta a sua categoria, o que varia de acordo com cada província. Isso significa ter os direitos, deveres e garantias próprias que devem ser respeitados. Nestes casos existe todo um processo que requer tempo, custos e às vezes até mesmo a obrigatoriedade de um período de experiência supervisionada.
Fizemos uma série especial sobre muitas das profissões regulamentadas a partir da realidade canadense, inclusive considerando os diferentes aspectos específicos de cada uma delas. Clique nos links abaixo e confira mais informações sobre algumas dessas áreas:
O Canadá é com certeza cada vez mais o destino escolhido por muitos estudantes do mundo inteiro. Todos os anos milhares de brasileiros também estão nesta lista dos que optam pelos cursos das universidades canadenses. Essa realidade faz com que aumente a demanda de programas e áreas acadêmicas, desde aqueles que são voltados para a graduação até os níveis mais altos educacionais, como as oportunidades de doutorado, por exemplo.
De acordo com uma classificação divulgada pelo “QS Higher Education System Strengh Rankings”, o país possui o quinto melhor sistema de educação superior do mundo (veja mais detalhes numa matéria especial clicando aqui). Lembrando que essa avaliação levou em conta fatores como a eficiência do sistema ensino e o contexto econômico.
Para os estudantes do Brasil, especialmente fatores como a qualidade de vida, o dólar canadense ter a cotação mais baixa do que o americano, bem como o multiculturalismo de muitas cidades do Canadá, são importantes na hora de escolher uma instituição entre as várias opções desta parte da América do Norte.
Universidades em diferentes províncias
Desta forma, trouxemos um pouco mais de informação e o link dos sites oficiais para facilitar a pesquisa dos dados de algumas das universidades do país, considerando uma instituição de cada uma das províncias de Ontário, Nova Scotia, Saskatchewan, British Columbia, New Brunswick, Alberta, Quebec, e ainda Newfoundland e Labrador. Trata-se de uma pequena seleção de possibilidades dentro do rico universo acadêmico do Canadá.
University of Toronto (província de Ontário)
A Universidade de Toronto (famosa pela sigla UofT) está entre as melhores do mundo e seus cursos são divididos entre diferentes campus, sendo eles o St. George, além do que está localizado em Scarborough e outro em Mississauga. Ela foi fundada no ano de 1827 e conta com mais de 80 mil alunos. Na área de saúde, por exemplo, a instituição possui parceria com diversos hospitais, tanto para pesquisa quanto para estágio dos estudantes, o que ocorre em outros campos de estudo, sendo assim reconhecidamente referência no mundo acadêmico.
Site oficial – www.utoronto.ca
McGill University (província de Quebec)
Era o ano de 1821 quando a Universidade McGill foi fundada e hoje é um dos destaques na categoria “Medical Doctoral”, principalmente no campo de neurociência, sendo parceira de diversas outras universidades. A instituição possui dois campus, um localizado em Montreal e o outro em Sainte-Anne-de-Bellevue. Atualmente cerca de 40 mil estudantes estão inscritos em programas que são ministrados em distintas temáticas de ensino.
Site oficial - www.mcgill.ca
University of Alberta (província de Alberta)
Com mais de um século de história (foi fundada no ano de 1908), a Universidade de Alberta está localizada na cidade de Edmonton, mas existem campus adicionais em Camrose e Calgary também no mesmo território. Os números oficiais dizem que há 36 mil estudantes matriculados, sendo que a estrutura ao todo é composta por 69 departamentos e mais cerca de 100 centros de estudos e institutos.
Site oficial - ualberta.ca
University of New Brunswick (província de New Brunswick)
Com uma história de mais de 200 anos, a Universidade de New Brunswick possui cerca de 80 programas de ensino voltado para as áreas de Administração, Ciência da Computação, Educação, Engenharia, Direito, Enfermagem, Ciências, entre outras. As aulas ocorrem em dois campus diferentes, sendo um o denominado UNB de Fredericton e o outro UNB de Saint John.
Site oficial - www.unb.ca
Simon Fraser University (província de British Columbia)
Oficialmente inaugurada no dia 9 de setembro de 1965, a Universidade Simon Fraser hoje conta com aproximadamente 30 mil alunos matriculados em seus cursos. Há uma equipe formada por 6.500 profissionais, entre professores e funcionários. Existem unidades desta instituição nas cidades de Burnaby, Surrey e ainda em Vancouver.
Site oficial - www.sfu.ca
University of Regina (província de Saskatchewan)
A Universidade de Regina teve sua origem no Regina College, que foi fundado pela igreja Metodista no ano de 1911. A instituição cresceu tanto que em 1974 passou a ter cursos universitários. Atualmente, conta com um campus em Regina e outro na cidade de Saskatoo. Desta forma consegue oferecer um total de 120 programas de graduação e mais 78 de pós-graduação.
Site oficial - www.uregina.ca/
Saint Mary´s University (província de Nova Scotia)
A Universidade Saint Mary´s está localizada na cidade de Halifax e se orgulha de ser muito tradicional, pois afinal já comemora mais de 200 anos de história. Contabiliza 7.250 estudantes divididos entre os períodos integral e parcial, sendo que 25% destes alunos são de países diferentes do Canadá.
Site oficial - www.smu.ca/
Memorial University (província de Newfoundland e Labrador)
Os mais de 18 mil estudantes da Universidade Memorial estão distribuídos nos cursos realizados em dois campus, sendo um na capital da província que é em St. John’s, e mais um em Corner Brook. São mais de 100 programas de graduação, inclusive na versão online, englobando as áreas de Humanas, Artes, Ciências, entre outras.
Site oficial - www.mun.ca
Fique sabendo!
- Nas Universidades é possível fazer cursos mais voltados para o universo acadêmico, com programações extensas (de quatro anos em média) e obtendo títulos como de bacharel, mestrado e também de doutorado. Já nos Colleges o foco dos programas é mais voltado para a prática, geralmente com menor duração e características mais técnica, inclusive com uma vasta opção de programas de pós-graduação.
- As instituições de ensino públicas do Canadá são pagas e os estudantes canadenses precisam desembolsar em média 30% do valor que os alunos internacionais custeiam. Esta diferença é subsidiada pelo governo.
- No Canadá, o estudante internacional de curso pós-secundário em Universidade ou College públicos podem ter o direito de receber uma autorização de trabalho (work permit) de até 20 horas por semana. Nesta situação, se o aluno tiver um cônjuge ou companheiro (casado ou comprovadamente vivendo em “União Estável”) poderá solicitar para o seu parceiro um visto de trabalho “aberto”, assim não haverá restrição de horas semanais para aquele que não irá estudar. Saiba mais sobre o tema neste link.
- Você acaba de se formar em uma Universidade ou em um College público no Canadá? Parabéns! Confira agora todas as regras, os prazos e os documentos que são necessários para solicitar o seu “Post Graduation Work Permit”, o famoso "PGWP". Obtenha mais detalhes a respeito deste importante assunto nesta matéria especial.
Boa sorte!
O Dia do Canadá um feriado estatutário federal, comemorando o aniversário do 01 de julho de 1867, dia da união de três colônias em um único país chamado Canadá dentro do Império Britânico.
Em 1 de Julho de 1867 foi celebrado com o toque dos sinos na Igreja Catedral de St. James em Toronto, bem como fogueiras, fogos de artifício, exposições militares e música - isso não mudou muito, não!
Uma vez que estamos em um feriado prolongado em todo país (e como sabe fazer um feriado excelente, um canadense), reunimos aqui algumas coisas divertidas sobre o Canadá e trivialidades para que você possa conhecer melhor o Canadá e aproveitar pra valer esse país lindo, alegre e afetuoso.
Vamos a nossa lista:
1- Começando por ela que o Canadense tanto adora - A cerveja! 80% de todo o álcool consumido no Canadá é… aaa... Cerveja!
2- Canadá day é celebrado por toda parte com pintura no rosto, fogos de artifício e muita festa. Em Quebec existe uma tradição de comemorar também o dia com mudança de apartamento, de casa, o Moving day, isso acontece porque muitos contratos são marcados para encerrar no dia 1º de julho.
3- Os castores, animais símbolo do Canadá são tão doces, bonitinhos, engraçados, carinhosos, opss.. peraí, alguns castores têm sido conhecidos por atacar os seres humanos em determinadas ocasiões. Nada de abraçar castores.
4- Corrida de banheira, isso mesmo.. os Canadenses transformam banheiras em lanchas e percorrem 58km por Nanaimo em Vancouver.
5- Muitas iguarias Canadenses podem ser encontrados em todo o mundo.
6- Nome do Canadá provém de um pequeno mal-entendido.
7- O Narcisse Snake Dens em Manitoba têm mais serpentes por área concentrada do que em qualquer outro lugar do mundo. Por outro lado, não há cobras na ilha de Newfoundland.
8- O Canadá tem oficialmente a sua própria bandeira nacional em 15 de Fevereiro de 1965 - quase cem anos depois que ela se tornou um país (em 1867).
9- O Canadá possui dois idiomas oficiais, o inglês e o francês, porém os gansos canadenses têm a sua própria língua: cientistas acreditam que no Canadá gansos têm até 13 chamadas diferentes, chamados para saudações, avisos e até para a felicidade.
10-Alberta experimentou a mais rápida, a maior alteração de temperatura já registrada no Canadá , a temperatura subiu de -19 a 22 graus em apenas 1 hora. Wow..
11- O Canadá tem a sua própria criatura misteriosa do lago, Ogopogo, que declaradamente vive no Lago Okanagan, British Columbia.
12- O basquetebol foi inventado no Canadá - Que Estados Unidos, que nada!
12- The Bay of Fundi, na parte leste do Canadá, tem a mais alta das marés em todo o mundo. As ondas são mais de treze metros de altura.
14- O Canadá tem mais lojas de donut do que em qualquer outro lugar.
15- O Canadá tem a única cidade do mundo com dois pontos de exclamação no seu nome: Saint-Louis-du-ha-ha!!* (não estamos a brincando - é verdade!)
Vamos comemorar o Canadá day!
E Viva o Canadá!
Depois de uma viagem de muitas horas, a mala já está desarrumada, o banho foi tomado, enfim, agora chegou o momento de viver no Canadá. Para aqueles que optam por morar em homestay, por exemplo, a partir daí começam os primeiros diálogos com a família e os demais moradores. Em outras situações, geralmente é fora de casa que irá acontecer os contatos pessoais. Portanto, é fato que para facilitar a vida na nova cidade, quanto mais amigos fizer melhor fica para se adaptar. Por isso este é mesmo um papo sério!
Essas redes de conexões ganham força e podem aumentar de acordo com os lugares frequentados, os grupos selecionados por afinidades, aquela história de conhecer o “amigo do amigo”, e por aí vai. E para muitos não é uma tarefa fácil. Mas especialmente em um país multicultural, essas interações possibilitam um enriquecimento pessoal gigante com a troca de experiências, conhecimentos e hábitos, e é preciso estar aberto para todo esse movimento.
Pessoas que desembarcam sozinhas, que são um pouco mais tímidas ou possuem alguma dificuldade com a língua local, podem sim levar um tempo um pouco maior para ampliar esses contatos. Se este é o seu caso, ou esta é uma questão que faz parte das suas dúvidas durante a estadia futura no Canadá, não se preocupe, pois podemos ajudar nisso.
Assim, trouxemos algumas dicas com o objetivo de colaborar neste processo. Claro que tudo é feito prezando pela naturalidade, sem forçar a barra e sendo autêntico. Com certeza pouco a pouco você irá se conectar com pessoas que farão os seus dias mais felizes nesta aventura longe de sua terra natal.
Internet e redes sociais
Nas redes sociais, como o Facebook, é bem fácil encontrar grupos para obter dicas de passeios na cidade de destino, bem como tirar dúvidas diversas em páginas que formam um verdadeiro “bate-papo” colaborativo. Nestes espaços podem surgir inclusive amizades que ultrapassam a tela do computador. Há moderadores que até organizam encontros para que os integrantes se conheçam pessoalmente. Vale a pena participar ativamente e fazer mais conexões.
Na verdade, as pesquisas na internet de uma maneira geral são fortes aliadas em todos os sentidos: é possível conhecer mais sobre tudo, como moradia, alimentação, as experiências compartilhadas por quem já passou pela mesma situação que você, enfim, todos os assuntos de seu interesse ligados ao Canadá. A dica é que vale ficar sempre atento a fonte da informação, ou seja, verificar quem está falando e não correr o risco de obter dados errados que podem atrapalhar de alguma forma.
Profissionalmente falando, ferramentas online como o Linkedin, a rede social que tem como foco o mercado de trabalho, é importante para ampliar os contatos preferencialmente na sua área de atuação ou aquela que almeja. Seguir site, blogs e fazer comentários em páginas de discussões sobre o novo país, podem promover também oportunidades e proximidades inesperadas.
Trabalho voluntário
O trabalho como voluntário em benefício de uma comunidade ou uma causa, além de fazer bem para o coração, conecta de forma positiva muitas pessoas e permite a imersão no idioma e na cultura local. Os canadenses, em especial, valorizam essas ações, atuam ativamente e são estimulados desde crianças a ter responsabilidade em ajudar ao próximo.
Em todas as cidades é fácil encontrar instituições estruturadas para receber voluntários, tanto que para várias posições há exigências iguais às feitas para uma vaga remunerada, com diversos critérios e alta concorrência. Desta forma, é possível cooperar desde auxiliando em uma horta do bairro ou até se tornando um assistente em um hospital ou na rotina de um advogado, somente como simples exemplos, pois a lista de posições é enorme.
Ficou interessado? Então não deixe de ler também a matéria de nosso blog com o título “Trabalho voluntário: quando é necessária uma permissão de Trabalho?”. Este tema é bem levado a sério! Confira os links de algumas instituições com programa de voluntariado em quatro cidades do Canadá:
Toronto (Ontário): www.volunteertoronto.ca/
Vancouver (British Columbia): vancouver.ca/people-programs/volunteering.aspx
Edmonton (Alberta): volunteeredmonton.com/
Montreal (Quebec): cabm.net/en
Atividade depois da aula, palestra e “job fair”
Para aqueles que serão estudantes no Canadá, a escola de idiomas, o College ou a universidade são os espaços perfeitos para as novas amizades. Mesmo dentro deste universo, além do tempo passado com os colegas de classe e professores, é preciso estar atento e se integrar às atividades fora da sala de aula, como passeios, encontros, festas e programas em horário diferente das aulas. Quanto mais chance de se comunicar você tiver, melhor... claro!
Há também instituições canadenses que promovem palestras e workshops até mesmo gratuitos para estudantes internacionais ou imigrantes. Pesquise as opções na cidade em que você está e faça um contato, pergunte sobre a programação em que pode se inscrever e marque presença. Com certeza a rica diversidade encontrada em outros participantes vai render boas experiências e mais conexões.
E se estiver interessado em conseguir um emprego, saiba que a indicação por aqui também é levada em consideração, inclusive há empresas que remuneram funcionários que apresentam um amigo e este preenche a vaga. Mais um motivo para fazer contatos! Invista também na “job fair” ou feira de emprego, e tenha o foco principalmente naqueles eventos realizados pelos locais de seu segmento de interesse, pois é uma excelente oportunidade de falar diretamente com os responsáveis pelas vagas.
Mais conexões, sempre!
- Ainda pensando no ambiente da procura por um emprego, quando estiver esperando para fazer uma entrevista de trabalho, por exemplo, tente iniciar uma conversa com outros candidatos e assim conhecer os seus concorrentes, que podem virar colegas de trabalho, não é mesmo?
- Se você tem uma religião ou gostaria de saber mais sobre uma doutrina específica, verifique se há esta igreja, templo ou espaço religioso na cidade em que você está, pois com certeza será bem recebido
- Compartilhe as suas experiências (ou até dúvidas) em sites, blogs, por intermédio de vídeos ou até mesmo nos comentários de matérias que tratam de assuntos relevantes para você, desta forma poderá interagir com pessoas que irão saber mais sobre a sua opinião e gerar interação
Conecte-se!
Muitos atletas tem o sonho de atuarem por equipes internacionais, o que não seria diferente com o Canadá. Alguns profissionais do esporte, principalmente jogadores de futebol, tem a chance de realizarem testes em clubes/equipes canadenses e ficam na dúvida com relação ao tipo de visto a ser aplicado neste primeiro momento.
O primeiro passo é ter em mãos a carta-convite do Clube/Equipe, onde estará exposto, em detalhes, o propósito da ida ao Canadá, por exemplo:
- Em qual período os testes serão realizados;
- O Clube/Equipe ficará responsável por algum apoio financeiro do atleta;
- Quaisquer outros detalhes que sejam importantes o Clube/Equipe destacarem.
A carta-convite neste caso deverá ser um documento oficial, ou seja, em papel timbrado, assinada pelo responsável e contendo todos os dados, tanto do convidado, quanto do Clube/Equipe que o está convidando.
O tipo de Visto
Neste caso o Visto seria o de Turista, porém com as devidas comprovações para um propósito em específico (O teste).
O que será importante o aplicante apresentar:
- Documentos Pessoais: Como passaportes; Carteira Nacional de Identidade e Afins;
- Documentos que comprovem a experiência na área a qual serão feitos os testes: Por exemplo: Cartas de Clubes anteriores; Fotos; Contratos com clubes atuais e/ou anteriores e Afins;
- Comprovação financeira: Mesmo que o clube arque com qualquer tipo de auxílio, é importante que o aplicante demonstre que possui condições para a ida e estadia no Canadá durante o período informado, o que inclui os valores para compras das passagem de ida e volta.
Veja mais sobre a comprovação financeira para Visto de Turista: https://www.immi-canada.com/visto-de-turista-comprovacao-financeira-qual-a-quantia-ideal/
- Comprovação de Vínculos: Mesmo que o aplicante esteja indo ao Canadá para realizar testes, é necessário que se comprove os vínculos com o país de origem, o que motivará o mesmo a retornar ao Brasil (por exemplo), caso não seja aprovado nos exames do Clube/Equipe, além de comprovar fortemente que não pretende fazer nada além do combinado no Canadá.
Por exemplo: Se o aplicante estiver atuando por algum Clube/Equipe atualmente, enviar uma comprovação deste fato, seja uma declaração e/ou cópia do contrato em vigência. Se está estudando e devidamente matriculado em uma instituição de ensino, anexar uma declaração da mesma.
Este ou qualquer outro tipo de Visto não possui garantias e ficará à cargo do oficial da imigração canadense a decisão final.
Quer auxílio na sua solicitação? Entre em contato conosco!
Deborah Calazans
Texto: Immi Canada (Está proibida a cópia e/ou reprodução do conteúdo sem prévia autorização)
Você já leu o nosso texto Serviços para imigrantes no Canadá (Parte I)? Se a resposta for não, sugerimos começar por lá! Nesse primeiro texto nós falamos bastante sobre o Career Zone, que fica em Vancouver e é um centro facilitador especialmente destinado a quem procura por um emprego. Nesse texto você também pode encontrar a entrevista que fizemos com Hilary Steinberg, que é Case Manager, ou orientadora de carreira, para o Career Zone. O centro é oferecido pelo WorkBC Employment Services Centre, da YWCA Metro Vancouver, e auxilia job seekers em BC até 30 anos de idade. Mas não se engane: também existem serviços semelhantes para quem tem mais de 30 anos.
Sabemos que um dos maiores desafios para os novos imigrantes é exatamente a busca pelos primeiros empregos, ou “bridging jobs”, como são chamados os primeiros trabalhos que o novo imigrante encontra até que consiga a experiência e as qualificações necessárias para conseguir a recolocação em sua área profissional. Essas qualificações mudam muito de profissão para profissão, como é o caso das profissões regulamentadas, por exemplo, que exigem uma licença profissional para a atuação: o órgão regulador, específico para cada profissão e para cada província canadense, exige dos candidatos um certo número de critérios para que possam aplicar para uma licença.
Independentemente de a sua profissão ser regulamentada ou não, e independentemente de qual província você escolher para morar, você muito provavelmente irá passar pelos mesmos passos comuns à grande maioria das pessoas que procuram por um emprego: procura por vagas, redação de currículo, carta de apresentação, e entrevistas. Hoje vamos contar quais foram as dicas finais da Hilary em nossa entrevista, falando exatamente sobre esses itens comuns a todos os job seekers. Confira!
Immi Canada: O que faz com que um currículo e uma carta de apresentação saltem aos olhos de um possível empregador em BC?
Hilary Steinberg: As pessoas que são responsáveis pela contratação dedicam uma média de 6 segundos para cada currículo, então é imperativo que todas as competências e a experiência do candidato sejam apresentadas de uma maneira clara. A dica mais importante que eu posso dar é: adeque o seu currículo à vaga específica. Somente listar as suas habilidades e a sua experiência não é suficiente. Um bom ponto de partida é prestar atenção nas características descritas no anúncio do emprego. Tudo o que está contido no seu currículo deve ser relevante para essa vaga e para essa empresa. As habilidades listadas no anúncio vão fornecer dicas valiosas do que o empregador está buscando e do que você deve colocar no seu currículo. Isso é especialmente verdadeiro se a empresa para quem você está mandando o currículo faz uso de softwares que selecionam currículos através de palavras-chave. A formatação também é importante. O seu currículo deve estar bem legível e fácil de compreender. Negrito e sublinhado são ferramentas que você pode usar para destacar cada seção. Por último, é essencial fazer uso de “accomplishment statements”, ou frases que explicam as metas mais importantes que você alcançou em cada emprego anterior. Essas frases são compostas por um verbo forte, a tarefa pela qual você foi responsável, e o resultado. Essas frases são muito mais eficientes do que uma lista de funções, porque elas não simplesmente servem para identificar as suas habilidades, mas também demonstram como você utilizou cada habilidade para atingir uma meta favorável.
Immi: Existe alguma informação que deve ser deixada de fora de um currículo ou de uma carta de apresentação, e por quê? Por exemplo, no Brasil encontramos currículos que informam idade, estado civil, etc.
Hilary: Qualquer informação pessoal que um empregador possa usar como base para discriminação deve ser deixada de fora de um currículo e de uma carta de apresentação, e isso inclui idade, sexo, estado civil, nacionalidade e religião. Fotos também não devem ser colocadas nos currículos, a menos que a vaga seja na indústria do entretenimento [ex.: ator/atriz, modelo, etc.]. Qualquer informação que não seja relevante para a vaga ou para a empresa em questão deve ser deixada de fora. Na medida em que avançamos em nossas carreiras, os empregos que tivemos no passado (10 anos ou mais) se tornam menos importantes, e também podem ser deixados fora do currículo.
Immi: Você gostaria de oferecer algumas dicas ou recomendações gerais para os recém-chegados no Canadá?
Hilary: Antes de mais nada, eu acredito que é importante para os recém-chegados buscarem programas de empregabilidade logo que chegarem. Como eu mencionei anteriormente, o processo de busca por um emprego pode ser muito solitário. Dessa forma, é importante que a pessoa se envolva e se certifique de que a sua busca por emprego seja ativa ao invés de passiva, através de atividades de networking com profissionais da área, e também através de networking com outras pessoas que estão em busca de emprego. Em segundo lugar, eu acredito que é importante que os novos imigrantes tenham mais de um tipo de emprego como objetivo para sua busca original, para o caso de o plano original não dar certo logo de primeira. É muito comum que novos imigrantes aceitem um “bridging job” ou emprego intermediário enquanto continuam buscando por uma vaga em sua área de interesse. Um emprego intermediário é uma vaga que de alguma forma tem a ver com a área de experiência do candidato, permitindo que ele desenvolva uma rede de contatos profissionais e adquira experiência de trabalho canadense. Por último, eu considero importante que os novos imigrantes se envolvam em outras atividades disponíveis em suas comunidades, seja voluntariado, ou participar de um clube ou grupo de meet up, ou participar de um comitê. É importante que os candidatos se envolvam dessas outras formas para que se sintam conectados e apoiados por outras pessoas.
Nossa entrevista com a Hilary foi realizada em inglês e traduzida para os nossos leitores. Você pode conferir o relato original, em inglês, seguindo este link.
Outro tópico interessante que nos vêm à mente quando falamos de busca por emprego no Canadá é o tal do hidden job market, ou mercado de trabalho oculto. Trata-se de uma grande quantidade de vagas que acabam não sendo publicadas pelos meios tradicionais (jornais, sites de busca, etc.) por um simples motivo: a grande maioria dos empregadores está interessado em não correr riscos e em não gastar um grande valor com entrevistas para preencher uma vaga. Isso é especialmente verdadeiro quando a vaga em questão exige maior experiência do candidato, e quando o futuro profissional terá um cargo que exige altos níveis de responsabilidade. Por esse motivo, do ponto de vista do empregador, vale muito mais a pena entrevistar somente candidatos selecionados a dedo, que sejam conhecidos por ele ou por pessoas nas quais ele confia.
Mas se essas vagas ocultas não são divulgadas, como se faz para se ter uma chance de desbravar essa parte do mercado de trabalho? É exatamente nesse ponto que entra uma das dicas mais valiosas da Hilary em nossa entrevista: network! Fazer contatos com profissionais da área (possíveis empregadores) e com outras pessoas que buscam emprego (quem sabe eles sabem de uma vaga que não lhes interessa mas pode interessar a você?) é uma parte muito importante da busca por emprego, principalmente em cidades menores e cidades cuja cultura dá muito valor aos relacionamentos interpessoais, como Vancouver, por exemplo. É através da sua rede de contatos profissionais que você pode conseguir referrals, ou indicações. A expressão “QI - Quem Indica” soa meio boba, mas nem por isso deixa de ser verdadeira.
A sua rede de contatos profissonais também pode crescer através da participação em vários tipos de atividades, incluindo programas de empregabilidade. Se você tem interesse em participar dos programas oferecidos pelo Career Zone, por exemplo, é preciso observar alguns requerimentos: somente as pessoas que estão desempregadas ou “underemployed” (trabalhando menos do que 20 horas por semana) e que não estejam recebendo benefícios do governo podem participar desse programa.
O programa conta com vários workshops que ensinam como preparar um currículo e uma carta de apresentação no estilo canadense, além de ensinar sobre estratégias para a procura e a conquista de um emprego. Candidatos têm acesso a livros sobre profissões, computadores conectados à internet, wifi, impressora, scanner e copiadora, e também podem agendar sessões particulares de orientação com profissionais treinados na área de desenvolvimento de carreira, como a Hilary. Tudo de maneira gratuita, se você se qualificar para participar. Durante as sessões individuais, por exemplo, é possível treinar para entrevistas de emprego e também discutir sobre interesses, preferências, oportunidades educacionais e de trabalhos voluntários, além de tirar muitas dúvidas a respeito de como funcionam as coisas no Canadá com relação a estudos, desenvolvimento de carreira, ambientes de trabalho, e muito mais.
Como mencionamos amteriormente, programas de empregabilidade existem por todo o Canadá. O motivo para serem gratuitos? Para o país, vale a pena oferecer programas financiados pelo governo para auxiliar os cidadãos e residentes permanentes a conseguirem um emprego e, assim, contribuírem da melhor maneira possível com a economia da região. Sobre os programas oferecidos pelos governos provinciais, todos têm características em comum: auxiliam com orientação de carreira, busca por emprego, treinamento para entrevistas de emprego, auxílio na redação de currículo, cartas de apresentação, e tudo o que já mencionamos anteriormente.
Para saber um pouco mais sobre os serviços oferecidos nas outras províncias canadenses, basta seguir as informações abaixo:
Quer saber mais sobre programas de imigração para o Canadá? Entre em contato conosco!
Enquanto o centro das discussões na Europa e nos EUA é a chegada e permanência de Imigrantes em seus países, dados mostram que a economia do Canadá já se tornou totalmente dependente dos imigrantes, no que diz a respeito ao seu crescimento.
O número de imigrantes que desembarcaram no Canadá empregados aumentou em 261.200 este ano, até este último mês de Maio, 6,6% a mais que o mesmo período no ano passado, segundos os dados do Statistics Canada.
Empregos ocupados por cidadãos canadenses diminuíram 93.300 durante o período citado acima. Enquanto esses dados somente se referem de 2006 para cá, caso isso venha a se tornar uma tendência contínua, poderá considerar o início de uma recessão aos canadenses.
Isso se reflete em dois pontos: A queda dos preços dos produtos estão impulsionando a atividade econômica fora das regiões com pequena população de imigrantes, como Alberta, quando comparada aos grandes centros urbanos que possuem uma maior concentração de trabalhadores nascidos no exterior, como Toronto e Vancouver.
Os dados também mostram que a população (nascida no Canadá) está envelhecendo, o que reflete na força de trabalho local, inclusive nas cidades em expansão. Ou seja, sem os imigrantes, que possuem um perfil demográfico mais jovem, não haveria crescimento.
Em alguns aspectos, o Canadá é uma espécie de caso-teste para a Imigração, uma vez que a população está envelhecendo mais rápido do que a maioria das outras nações industrializadas, e país se baseia mais sobre o emprego de estrangeiros, que a maioria dos outros países ricos, tudo isso de acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (Organization for Economic Cooperation and Development).
Em Toronto, a participação dos imigrantes na força de trabalho da cidade tem sido superior a 50% durante os últimos oito meses.
Texto: Tradução e Adaptação – Immi Canada (Esta proibida a cópia e/ou reprodução deste conteúdo sem prévia autorização)
A paixão pela cozinha tem transformado a vida de muita gente. No Canadá, além da possibilidade de experimentar a arte da culinária de todo o mundo, muitas vezes a oportunidade de obter a experiência canadense pode começar em um restaurante: hoje é uma indústria que emprega cerca de 1,2 milhões de pessoas no país. Trouxemos um pouco mais sobre o tema e também os cinco melhores estabelecimentos de cada uma das províncias de Quebec, Ontário e British Columbia, com base no ranking “Canada´s 100 best”.
Portanto, estamos falando do segmento que tem atraído inclusive estudantes brasileiros que buscam aperfeiçoar suas técnicas ou ingressar numa nova profissão, nos cursos dos variados setores de alimentação. Por aqui os programas de formação são dinâmicos, bem estruturados e há opções que incluem até o período de estágio. Desta forma, é possível literalmente colocar em prática todo o conhecimento aprendido em sala de aula e laboratórios.
Curiosidade: “Made In Brazil”
Você sabia que o programa Masterchef, aquela famosa competição culinária, também faz sucesso no Canadá? Sim! E falando em reality show, dois brasileiros participaram em 2014 da competição em Toronto chamada "Food Truck Face Off" e venceram! A dupla formada pelos amigos Felipe Faccioli e Túlio Lessa foi premiada com um caminhão que leva o nome de “Made In Brazil”, todo personalizado e super equipado. Desde então passaram a circular pela cidade de Toronto e oferecer o cardápio variado de pratos com inspiração brasileira.
Os dois também fazem parte do grupo de sócios que comandam o “Mata Bar”, também em Toronto, um restaurante em que pode-se encontrar pratos feitos com picanha, além coxinha, açaí, caipirinha, mandioca, entre outros, cujo cardápio vem da culinária da América do Sul. Em uma entrevista na época para o site de notícias Uol, os participantes contaram um pouco da trajetória no Canadá, citaram o curso de gastronomia em um College local e a história de sucesso. Este é um exemplo realmente inspirador: confira a matéria sobre essa vitória neste link aqui.
O ranking dos 100+
O projeto “Canada´s 100 best” da empresa KPMG que atua no segmento de auditoria e consultoria de empresas, fez o ranking 2016 dos 100 melhores restaurantes do Canadá. A lista dos profissionais que julgam os estabelecimentos é formada por chefs, jornalistas, gourmets e outros formadores de opinião desta indústria culinária e de vinhos (confira todos os nomes e profissão aqui).
Cada uma desses juízes apresentou uma lista de seus locais favoritos no país. Segundo os responsáveis por este trabalho, em resumo o objetivo é “reconhecer aqueles que levam com sua habilidade e paixão, e que estabeleceu padrões mais elevados (...) e os a ajudar a construir um cenário ainda mais dinâmico no Canadá”. São destaques ainda aspectos como o chef e o design da unidade.
Os restaurantes que ficaram entre os dez primeiros lugares da edição de 2016 foram: Toque! (Montreal), Buca Yorkville (Toronto), Hawksworth Restaurant (Vancouver), Joe Beef (Montreal), Le Vin Papillon (Montreal), Dandylion (Toronto), Alo (Toronto), Edulis (Toronto), Bar Raval (Toronto) e Bar Isabel (Toronto). Assim, levando em consideração este resultado, selecionamos os considerados cinco melhores deste ano que estão localizados em cada uma das províncias de Quebec, Ontário e British Columbia.
Confira os nomes, os endereços, os links dos sites oficiais, bem como as devidas posições que cada um desses estabelecimentos ficou entre os considerados 100 destaques do país, na sequência.
Província de Quebec
Está em Montreal, na província de Quebec, o restaurante Toqué! O número 1 deste ranking, e que assim foi considerado o melhor do Canadá, com Culinária tradicional de Quebec. Na sequência, a região ficou com o 4º e 5º lugares, e depois aparece a partir da 19º posição. Veja a lista:
Restaurante Toqué! (1º lugar)
Local: 900 Place Jean-Paul-Riopelle - Montreal
Site oficial: restaurant-toque.com
Joe Beef (4º lugar)
Local: 2491 Rue Notre-Dame West - Montreal
Site oficial: www.joebeef.ca
Le Vin Papillon (5º lugar)
Local: 2519 Rue Notre-Dame West - Montreal
Site oficial: www.vinpapillon.com
Park (19º lugar)
Local: 378 Avenue Victoria - Westmount
Site oficial: www.parkresto.com
Bouillon Bilk (20º lugar)
Local: 1595 Boulevard Saint-Laurent - Montreal
Site oficial: www.bouillonbilk.com
Província de Ontário
Os cinco primeiros restaurantes da província de Ontário estão localizados em Toronto, e também aparecem entre os 10 primeiros do ranking. Confiram quais são os destaques:
Restaurante Buca (2º lugar)
Local: 53 Scollard Street - Toronto
Site oficial: www.buca.ca/yorkville
Dandylion (6º lugar)
Local: 1198 Queen Street West - Toronto
Site oficial: www.restaurantdandylion.com
Alo (7º lugar)
Local: 163 Spadina Avenue, 3rd floor - Toronto
Site oficial: www.alorestaurant.com
Edulis (8º lugar)
Local: 169 Niagara Street - Toronto
Site oficial: www.edulisrestaurant.com
Bar Raval (9º lugar)
Local: 505 College Street - Toronto
Site oficial: thisisbarraval.com
Província de British Columbia
Aqueles que visitarem a cidade de Vancouver, em British Columbia, podem conhecer o restaurante Hawksworth Restaurant que ficou em terceiro lugar no ranking e é o melhor avaliado na província, conforme lista abaixo:
Restaurante Hawksworth Restaurant (3º lugar)
Local: 801 West Georgia Street - Vancouver
(Rosewood Hotel Georgia)
Site oficial: www.hawksworthrestaurant.com
L’Abattoir (13º lugar)
Local: 217 Carrall Street - Vancouver
Site oficial: www.labattoir.ca
Vij’s (27º lugar)
Local: 3106 Cambie Street - Vancouver
Site oficial: www.vijsrestaurant.ca
Cioppino’s (30º lugar)
Local: 1133 Hamilton Street - Vancouver
Site oficial: www.cioppinos.wordpress.com
The Farmer’s Apprentice (33º lugar)
Local: 1535 West 6th - Vancouver
Site oficial: www.farmersapprentice.ca
Você já visitou algum destes restaurantes? Sinta-se à vontade para comentar abaixo a sua experiência. Se ainda não conheceu nenhum, mas ficou curioso, inclua aí na sua agenda! E para quem está procurando uma oportunidade de trabalho, alguns dos sites oficiais tem uma área específica de “carreiras”, assim basta enviar os seus dados profissionais e cruzar os dedos.
Você pode conferir a lista completa dos 100 melhores restaurantes do Canadá separados de acordo com a província em que estão localizados, inclusive com os destaques de Manitoba, Alberta, Saskatchewan, Newfoundland & Labrador, Nova Scotia e New Brunswick, clicando aqui.
Muita gente quer vir para o Canadá com o intuito de fazer um curso, seja uma faculdade, uma pós ou até mesmo um college, com um conteúdo voltado para o lado técnico e prático, para ganhar mais conhecimento e agregar valor ao currículo. Com a informação de que estudantes de ensino superior em cursos de tempo integral podem trabalhar desde o início das aulas, fica a pergunta: como que faz para trabalhar, se o curso é integral?
Elementar, caros padawans. O curso integral nem sempre significa que você terá que ficar nas salas de aula de manhã até de noite. Cada universidade (ou college) tem sua própria definição de “integral”, e, em muitos casos, os cursos permitem que o aluno tenha algum tempo livre durante a semana. E é esse tempo livre que muitos estudantes (canadenses e estrangeiros) aproveitam para fazer alguma graninha.
O único problema, muitas vezes, são os horários complicados dos cursos. Pode ter semestre em que você fará aulas de manhã em um dia, e de tarde no outro. E aí pode parecer impossível arranjar algum emprego que aceite essa carga horária maluca. Ainda assim, nem tudo está perdido.
Por aqui, é muito comum que estudantes universitários arrumem emprego de meio período em lugares como fast-food, cafeterias e restaurantes. A vantagem de tais lugares é justamente trabalhar com o esquema de “turnos”, permitindo maior flexibilidade. Ou seja, se seu horário de estudos é bem variado, basta explicar sua disponibilidade ao empregador, que ele montará sua agenda de trabalho de acordo com ela (se estiver disposto, pode até mesmo trabalhar aos fins de semana). Acredite, muitas empresas do ramo estão acostumadas a receber alunos com horários complicados e, por causa disso, já sabem como se adaptar. No final das contas, tudo dá certo, tanto para o empregador, quanto para o estudante.
E se você por acaso está torcendo o nariz para esse tipo de emprego, pode parar por aí! Aqui não tem preconceito com nenhum tipo de trabalho, e não é porque você é universitário que só deve arranjar estágio na sua área de estudos. Muito pelo contrário: lojas, cafés e restaurantes estão cheias de alunos de curso superior, que tentam juntar um dinheiro durante seu tempo livre. E quando chega o verão, muitos ainda alteram sua disponibilidade para tempo integral, para poder aumentar ainda mais os seus rendimentos.
Naturalmente que, ao trabalhar em meio período, você não vai conseguir juntar dinheiro o suficiente para pagar todas as contas da casa. Tais empregos pagam o funcionário por hora trabalhada, ou seja, quanto mais horas você pegar na semana, maior será seu salário (lembrando que o limite é de 20 horas durante as aulas). E o valor por hora, claro, varia de província para província, e de emprego para emprego. Para ter uma noção, em Alberta o salário mínimo é de CAD $11.20/hora. Se estiver a cata de algum trabalho como os mencionados neste texto, espere ganhar pelo menos isso (ou mais um pouco, dependendo da empresa).
E mesmo que o dinheiro não seja suficiente, ainda assim é uma boa ajuda no bolso. Sem falar na experiência adquirida. Isso mesmo, experiência profissional e pessoal. Lidar com o público, estar empregado em uma empresa canadense, aprimorar o inglês, conhecer pessoas... dá para fazer uma lista enorme com tudo de bom que um emprego de meio período pode proporcionar!
Então, se vir estudar no Canadá está nos seus planos, considere a opção de arrumar um emprego part-time. Com certeza você aprenderá muito mais do que pensa.