Muitas pessoas não entendem a importância da Carta de Intenção (Ou Letter of Explanation) em um processo de solicitação de visto. Pensando nisso, criamos este post!
Fazendo uma comparação bem simples e direta, podemos dizer que a Carta de Intenção é como a entrevista realizada no processo do Visto Americano.
Diferente do trâmite dos EUA, o Visto Canadense é decido por meio do julgamento na análise dos documentos que o aplicante envia ao Consulado, ou seja, você não tem como explicar pessoalmente ao Oficial da Imigração quais são suas reais intenções no Canadá. É neste momento que a Carta de Intenção surge e irá “representar” tudo que você quer explicar ou “falar” para a Imigração Canadense.
Estrutura da carta
Inclua no cabeçalho a data e o seu endereço completo. Comece a carta se apresentando, colocando os seus dados pessoais, como NOME COMPLETO, ENDEREÇO, PROFISSÃO, NÚMERO DE IDENTIDADE e CPF. Informe o tipo de visto que você está solicitando também.
Feito isso, explique um pouco sobre a sua ocupação atual, qual a sua formação (caso tenha), fale um pouco também da sua experiência de trabalho, cargos já ocupados etc.
No próximo parágrafo é hora de falar do curso e/ou propósito da sua visita ao Canadá. No caso da realização de cursos, explicar o porque da escolha, o que ele proporcionará no futuro à você.
IMPORTANTE: Aplicando para um Visto de Turista e/ou Estudo, o mesmo é considerado de Residência Temporária, ou seja, eles terão Início e Fim, e a Imigração justamente irá querer ver e constatar se você voltará ao seu país de origem após o término da sua estadia.
Na parte final da carta, se coloque à disposição para qualquer esclarecimento , fornecendo seu E-mail de Contato e Telefone.
A Carta deverá ser assinada, não esqueça.
Junte toda demais documentação e boa sorte!
Você pode encontrar nosso texto da série anterior sobre Direito aqui.
Assim como ocorre com todas as profissões regulamentadas no Canadá, cada província possui uma série de requisitos que devem ser atendidos para que o profissional possa se qualificar para obter a licença. Nosso objetivo com essa nova série é informar alguns desses requisitos, para oferecer uma ideia geral sobre como se dá a prática profissional.
A Immi Canada aconselha você a buscar as informações completas a respeito do processo de registro na província onde pretende atuar diretamente com o órgão regulador, através dos links que sempre oferecemos ao final do post!
Neste texto iremos usar a palavra “advogado” como sinônimo de “profissional formado em Direito”, pela razão de que a designação em inglês utilizada pelas fontes que buscamos para escrever este texto é “lawyer”. No entanto, assim como no Brasil os advogados só podem atuar como tal se forem aprovados no exame da OAB, o profissional só pode atuar no Canadá se possuir uma licença provincial que o permita exercer a profissão.
De acordo com a Federation of Law Societies of Canada todos os advogados no Canadá devem ser membros de uma associação provincial cujo objetivo é regulamentar a profissão.
Existem mais de 100.000 advogados no Canadá, e 6.000 paralegals em Ontario, sendo que a FLSC é o órgão coordenador nacional de todos esses profissionais. Para quem não é familiarizado com o termo paralegal, trata-se de um profissional que oferece assistência jurídica acessível para seus empregadores e para o público em geral. Muitos paralegals trabalham em escritórios sob a supervisão de um advogado.
A FLSC recebe todos os anos cerca de 1.000 aplicações de profissionais formados fora do Canadá e que desejam praticar a profissão neste país. Essas aplicações devem ser realizadas através do portal NCA, ou National Committee on Accreditation, que também oferece uma série de serviços para os candidatos, incluindo orientação e assistência http://flsc.ca/national-committee-on-accreditation-nca/nca-resources/assistance-for-nca-candidates/ quanto à avaliação das credenciais com a finalidade de praticar a profissão no Canadá.
É possível aplicar junto ao NCA para ter suas credenciais avaliadas ainda no Brasil, sendo que esse serviço está disponível somente para profissionais já graduados. Em caso de o candidato enviar suas credenciais enquanto ainda estiver finalizando sua graduação, a aplicação ficará em aberto, pois será necessário fornecer o histórico acadêmico e o diploma.
O processo de avaliação fornecido pelo NCA tem a finalidade de determinar se o candidato possui um conhecimento satisfatório das leis canadenses, de forma equivalente a um candidato que obteve sua educação em Direito no Canadá. Os candidatos que são aprovados nesse processo recebem um Certificate of Qualification. Esse documento é fornecido com base em requisitos adicionais pedidos pelo NCA e aos quais o candidato deve se submeter. Existem três caminhos possíveis:
1) Ser aprovado em exames específicos do NCA
2) Fazer cursos designados pelo NCA em áreas específicas em uma escola de Direito canadense
3) Concluir um programa de graduação em Direito no Canadá.
É importante notar que, assim como para todas as profissões regulamentadas, todos os serviços de registro e obtenção da licença, assim como traduções juramentadas e avaliações e validações de credenciais, exigem que sejam pagas taxas correspondentes.
Colúmbia Britânica
Na Colúmbia Britânica, a Law Society of British Columbia regulamenta os mais de 11.000 advogados que atuam nessa província.
A LSBC oferece uma categoria de licença específica denominada Practitioners of Foreign Law, que compreende todos os profissionais que são qualificados para praticar Direito em um país que não seja o Canadá, e que possam fornecer orientações legais na província respeitando as leis do país específico onde possuem sua qualificação.
Para isso, é preciso que o candidato seja um profissional de Direito em uma ou mais jurisdições fora do Canadá, tenha praticado a profissão nessa jurisdição durante no mínimo 3 anos dentre os últimos 5 anos, e possua uma permissão fornecida pela Law Society of BC.
Para atuar com Direito na Colúmbia Britânica é preciso seguir os passos designados no início deste artigo, de caráter nacional, fornecidos pelo NCA.
Além disso, para ser admitido para a Law Society of British Columbia, o candidato deve passar por 9 meses de experiência de trabalho em profissões e atividades que tenham a ver com a área do Direito, deve realizar um curso de treinamento profissional, chamado de Professional Legal Training Course (PLTC), e deve também realizar duas provas de qualificação baseadas no material que será ministrado durante o curso de treinamento. Esses requisitos são comuns a todos os candidatos que desejam praticar a profissão nesta província.
A Universidade da Colúmbia Britânica, oferece para advogados estrangeiros um programa acadêmico chamado Distance Learning Program, especialmente desenvolvido para oferecer o treinamento necessário para que o candidato possa iniciar o processo de obtenção da licença de atuação nessa província. Esse curso pode ser realizado por estudantes fora do Canadá.
Alberta
The Law Society of Alberta é o órgão regulador desta província.
No caso de advogados formados fora do Canadá, o processo de admissão para a Law Society, e, consequentemente, de obtenção da licença profissional, pode ser dividido em três partes:
1) O processo de avaliação através do National Committee on Accreditation (NCA)
2) Obtenção do status de student-at-law, com o qual será possível obter experiência profissional sob a supervisão de um advogado atuante em Alberta. Esse processo deve ter duração de 1 ano. Além disso, é necessário completar um curso chamado CPLED Program, que é administrado através do Canadian Centre for Professional Legal Education (CPLED).
3) O processo de registro junto à Law Society.
O profissional que deseja atuar nesta província deve possuir um seguro de responsabilidade profissional .
A Universidade de Alberta oferece um programa específico para advogados formados fora do Canadá, chamado de Internationally Trained Lawyer Program. Esse programa foi projetado junto ao NCA (National Committee on Accreditation) com o objetivo de auxiliar os candidatos a demonstrarem seus conhecimentos em áreas em que geralmente é pedido treinamento adicional por parte da NCA para fins de permissão quanto à atuação no Canadá.
Ontário
O órgão regulador da província de Ontário se chama The Law Society of Upper Canada.
Assim como na Colúmbia Britânica, Ontário possui uma categoria especial chamada Foreign Legal Consultant Permit, que se trata de uma licença específica que pode ser concedida para profissionais que são autorizados a praticar o Direito em uma jurisdição estrangeira, para que possam oferecer orientação legal a pessoas residentes em Ontário, de acordo com as leis da jurisdição de origem. Dependendo da experiência do aplicante, pode ser necessário supervisão.
O primeiro passo para trabalhar como advogado em Ontário é se submeter ao processo de avaliação do NCA, como descrito no comecinho deste texto. Depois desse processo, pode ser pedido que o candidato realize cursos ou provas específicas, de acordo com sua experiência de trabalho e seus conhecimentos a respeito da profissão como é praticada no Canadá, e, mais especificamente, em Ontário.
Nesta província, alguns profissionais podem oferecer serviços jurídicos, mesmo que não se encaixem na categoria de advogados. São os casos dos paralegals, dos foreign legal consultants, como explicado anteriormente, de diretores ou gerentes de firmas jurídicas, que são considerados administradores, e de notários públicos.
O Ontario Immigration, um serviço específico para imigrantes para esta província, oferece um mapa detalhado dos passos para a obtenção da licença de atuação em direito. Através desse site você também pode encontrar links para instituições de ensino que oferecem programas de estudos em direito, nas mais diversas áreas. É importante notar que um dos passos é completar um período de treinamento ou prática profissional supervisionada junto a um membro da Law Society.
Assim como em Alberta, a província de Ontário oferece, através da Universidade de Toronto, um programa educacional específico para advogados formados fora do Canadá, conhecido como Internationally Trained Lawyers Program. Esse programa foi projetado junto ao NCA (National Committee on Accreditation) com o objetivo de auxiliar os candidatos a compreenderem todos os aspectos do exercício da profissão no país.
Manitoba
The Law Society of Manitoba é o órgão regulador da província.
Como para todas as outras províncias, os candidatos formado em Direito fora do Canadá devem passar por uma série de cursos, treinamentos e provas para poderem atuar dentro dessa profissão no país, independentemente da província.
A diferença em Manitoba é que a Law Society em si não possui requerimentos específicos quanto à proficiência em língua inglesa para fins de admissão, mas orienta que, para fins de prática, é sim necessário possuir um alto nível de proficiência.
Da mesma forma que para outras províncias, o primeiro passo para Manitoba é seguir com o que foi explicado no início deste texto, a respeito da avaliação das credenciais do candidado pelo National Committee on Accreditation (NCA).
Depois disso, e com o certificado de qualificação em mãos, o candidato pode iniciar o processo de admissão junto à Law Society, sendo que esse processo é composto por duas etapas:
1) O aplicante deve trabalhar sob a supervisão de um advogado já atuante na província por um período de 52 semanas.
2) É preciso completar um curso denominado CPLED Program, que é administrado através do Canadian Centre for Professional Legal Education (CPLED).
Para candidatos com experiência de trabalho fora do Canadá, será necessário apresentar uma série de documentos a fim de poder ser membro da Law Society em Manitoba. Esses documentos incluem cartas de referência de professores ou colegas, e documentos que comprovam o tempo de atuação que o candidato possui.
Manitoba oferece auxílio financeiro para candidatos de outros países que comprovarem a necessidade de assistência.
A seguir, na série Profissões Regulamentadas no Canadá: Assistência Social!
Órgãos reguladores e informações para contato:
Federation of Law Societies of Canada
World Exchange Plaza
45 O’Connor Street
Suite 1810
Ottawa, ON K1P 1A4
Phone: 613.236.7272
Email: info@flsc.ca
Website: http://flsc.ca/
The Law Society of British Columbia
845 Cambie Street
Vancouver, BC V6B 4Z9
Phone: 604.669.2533
Email: memberinfo@lsbc.org
Website: https://www.lawsociety.bc.ca
The Law Society of Alberta
Suite 500, 919 11th Avenue SW
Calgary, AB T2R 1P3
Phone: 403-229-4700
Website: http://www.lawsociety.ab.ca/
The Law Society of Upper Canada
Osgoode Hall, 130 Queen Street West
Toronto, ON M5H 2N6
Phone: 1-800-668-7380
Email: lawsociety@lsuc.on.ca
Website: www.lsuc.on.ca
The Law Society of Manitoba
219 Kennedy St
Winnipeg, MB R3C 1S8
Phone: 204-942-5571
Contact form http://www.lawsociety.mb.ca/contact-info
Website: http://www.lawsociety.mb.ca/
A economia canadense venceu a recessão e cresceu 2,3% no terceiro trimestre deste ano, segundo dados do Statistics Canada.
A agência federal diz que a economia teve um melhor desempenho nas taxas das exportações e do consumo das famílias.
No entanto, a economia teve uma queda de 0,5% em setembro - o último mês do trimestre – um declínio, em grande parte, ligado aos setores da indústria e recursos naturais.
Nos meses de Julho e Agosto, o crescimento do PIB foi de 0,3% e 01,%, respectivamente.
A economia caiu na definição técnica de recessão depois de dois trimestres consecutivos, uma vez que diminuiu um ritmo anual revisado de 0,7% nos primeiros três meses de 2015 e novamente em 0,3% no segundo trimestre.
Eu já falei no primeiro post que meu Projeto Canadá levou 5 longos anos para ser concluído, lembram? Nesse meio tempo, muita coisa aconteceu: Eu me formei na faculdade, casei, comprei um cachorro... e aí começou a vir a pergunta: “com quem você vai deixar seu cãozinho quando for pro Canadá?”. Como assim, cara pálida? Vou deixar comigo mesmo, ora essa!
Sim, desde o começo nosso querido Yoshi estava incluído nos planos. Quem é mãe e pai de bichinho de estimação sabe quão difícil é deixá-los para trás. E se tem como mantê-los por perto, por que não?
O fato do Yoshi ser de porte pequeno foi uma bela ajuda. Ele é da raça Schnauzer Miniatura, pesa uns 7Kg, e apesar de não ser baixinho como um Maltês ou Yorkshire, consegui vir com ele na cabine do avião, dentro da malinha de transporte, pela Air Canada.
O que também ajudou foi o fato de ele estar acostumado a ser transportado na bolsa. Ele já tinha feito pequenas viagens de carro e até ônibus dessa forma, além de frequentemente embarcar no metrô dentro da malinha. Por isso, apesar de achar que ele até fosse ficar desconfortável no avião devido ao pouco espaço, eu sabia que ele não teria um ataque de pânico e iria se comportar. O danado não deu um latido sequer e veio dormindo todo o trajeto Rio – Toronto. Ah, e nem precisou de remédio, calmante ou floral!
Para entrar no Canadá com ele foi super fácil também: bastou apresentar a documentação no setor correspondente e tudo certo. Não teve quarentena nem interrogatório. Estando com as vacinas em dia e a autorização do Ministério da Agricultura do Brasil (o famoso CZI - Certificado ZoossanitárioInternacional), não tem problema.
Ah, uma dica esperta: o Aeroporto de Toronto tem três “pet zones”, áreas cercadas com grama onde você pode tirar o cachorro da bolsa de transporte pra ele andar e fazer xixi! É uma mão na roda pra quem está fazendo conexão! Ficam na área externa e são sinalizadas. Não são muito grandes, mas já servem para ele(a) se aliviar e esticar as patinhas.
Se ele estranhou isso tudo? Claro, né. Tivemos que pegar dois voos pra vir do Rio pra Edmonton, um total de 14 horas no avião. O bicho sem entender nada, confinado naquela caixa. Ele chegou agitado e sem querer comer. E quando seu cachorro, que come até pedra, recusa petisco, é porque não está bem. Fiquei preocupada, mas foi apenas um estresse pós-viagem mesmo. Dois dias depois ele já estava normal, comendo tudo que via pela frente e super a vontade na casa onde estávamos hospedados. Ufa!
Seis meses depois, o Yoshi está ótimo. Super adaptado e adorando os passeios. Edmonton é repleta de parques e áreas verdes, então não tem mesmo como não amar. Trocamos as ruas super movimentadas do Rio de Janeiro por um bairro super calmo em Edmonton, sem barulho e com a calçada quase toda só pra nós. Outra coisa bacana daqui são os dog parks, grandes áreas onde é permitido que seu cachorro ande sem guia. As áreas são demarcadas e geralmente ficam perto ou dentro de parques naturais, o que significa muita natureza, trilhas e diversão garantida. São dezenas de dog parks aqui na cidade! Ao menos em um você vai conseguir levar seu cãozinho.
E se tem uma coisa que eu admiro aqui é a preocupação do poder público com os animais domésticos. Além de punições de verdade para quem maltrata os bichinhos, é comum as cidades canadenses terem uma série de políticas públicas voltadas à eles. Por exemplo, em Edmonton você pode ter até três cachorros e seis gatos em casa, e todos devem ser registrados na prefeitura. Você paga uma taxa anual, que é mais barata no caso do animal ser castrado. Com isso, a cidade tenta manter um controle da população de animais domésticos, minimizando casos de abandono e canis clandestinos.
Nem tudo são flores, no entanto: tivemos certa dificuldade em achar algum lugar para morar por causa dele. Muitos locatários não aceitam bichos de estimação no imóvel, enquanto outros até aceitam, mas cobram mais caro por isso. Pagar a chamada “pet fee” é comum por aqui. Se trata de uma taxa – que pode ser mensal ou única – por cada animal que você colocar pra morar na casa. Essa taxa você paga ao dono do imóvel, e serve como uma garantia caso seu cachorro ou gato danifique alguma coisa. E não tem muito como fugir dela no fim das contas. Não é nada de outro mundo, mas é algo a mais para se colocar na ponta do lápis.
Fora isso, a vida aqui a três está sendo muito boa sim, obrigada. Valeu a pena gastar um pouco na viagem para ter nosso filhote por perto – e ele também está aproveitando.
Eu sei que esse tema é super extenso, mas não dá pra falar tantos detalhes em um post só. Se você está sofrendo de ansiedade por causa desse assunto, fique à vontade para entrar em contato comigo. Já passei por isso e te entendo perfeitamente!
Muita gente sonha em estudar, trabalhar e morar no Canadá. Muita gente também sonha em ter filhos um dia. O que acontece quando essas duas coisas se sobrepõem e o casal engravida no Canadá? Quais são os direitos do casal com relação a licença parental, planos de saúde, consultas pré-natais, e, mais importante, como funciona realizar todo o planejamento necessário para a chegada do bebê?
Nós já abordamos a questão da licença parental neste post, em que explicamos de forma detalhada a respeito de quem tem direito à licença e a respeito da duração da licença.
Nos últimos tempos também falamos sobre filhos aqui, aqui e aqui.
Desta vez, bolamos esta pequena série, com apenas dois textos, para falarmos um pouco dos assuntos que ainda não abordamos em nossos posts: a questão da gravidez, e a questão das consultas médicas.
Hoje vamos falar um pouco sobre a gravidez em si. Para isso, convidamos a querida Isana Santana, futura mamãe e completamente apaixonada pelo bebezinho que cresce a cada dia em sua barriga, para fazer uma entrevista conosco e falar um pouco sobre a experiência dela a respeito de sua gravidez aqui no Canadá. Residente temporária no Canadá e aplicante do Express Entry com o auxílio da Immi Canada, Isana faz parte do time de suporte da 3RA Intercâmbio, e veio para o Canadá com seu marido George Luiz em 2014.
Immi – Por que vocês escolheram vir morar no Canadá?
Isana – Meu marido George concluiu a high school em 1997 em Tacoma, uma pequena cidade pertinho de Seattle [nos EUA]. Voltou ao Brasil para estudar TI e sempre pensou em voltar para a América do Norte, até porque já tinha conhecidos por perto. Nosso planejamento de vir morar no Canadá, especificamente em Vancouver, começou em 2013, e em 2014 aqui estávamos. Como todo o começo para quem muda de país, a parte mais complicada foi administrar a saudade que sentimos dos nossos familiares e amigos. Com o passar dos meses fomos fazendo novas amizades, estudando e trabalhando, admirando esse lugar incrível, e hoje pensamos em criar nosso futuro bebê aqui, em Vancouver.
Immi – Você está grávida de quantos meses?
Isana – Estou grávida de 20 semanas, metade da gestação!
Immi – A gravidez mudou alguma coisa no seu planejamento inicial e de seu marido com relação à vida aqui no Canadá?
Isana – Já estávamos planejando um bebê, pois, como costumo brincar, mulher tem aquele reloginho biológico que quando diz “É hora de ser mamãe”, ninguém segura [risos]. Na verdade o que me preocupava era o fato de eu estar com 34 anos e o meu sonho de ser mãe já não poderia mais ser adiado. Claro que aguardamos um período, 1 ano e meio, desde que chegamos até eu de fato engravidar, pois gostaríamos de estar bem adaptados e estruturados para isso. Alugamos um apartamento de dois dormitórios e estamos preparando tudo com muito carinho. Em relação ao trabalho e estudos, vida que segue, tudo normal.
Immi – Como funcionam as consultas médicas do pré-natal aqui no Canadá?
Isana – O primeiro passo quando decidi engravidar foi fazer o pré-natal. Eu procurei uma médica de família do MSP [medical services plan] e desde a primeira consulta correu tudo bem. Ela me solicitou exames e logo me receitou o ácido fólico. Parei a pílula em abril e em julho já estava grávida! A partir desse momento as minhas consultas passaram a ser mensais com a médica de família, e somente agora, com 5 meses, é que fui orientada pela minha médica a fazer consultas com uma obstetra, que é quem fará o meu parto.
Immi – O que é diferente do Brasil no que diz respeito às consultas médicas?
Isana – A médica de família acompanha a paciente em todos os aspectos, e ela só vai recomendar um especialista se o procedimento a ser feito com a paciente for bem específico, necessitando mesmo de um especialista na área, como no caso de um parto. No consultório, todos os exames de rotina, toda a avaliação da paciente e todo o tratamento é oferecido de forma eficaz. Os resultados dos exames vão do laboratório direto para o médico, e isso de certa forma é excelente porque os pacientes não ficam “interpretando” resultados antecipadamente e tirando conclusões precipitadas, como já vi acontecer no Brasil.
Immi – O que mais chamou a sua atenção nas suas consultas com a médica de família?
Isana – Quando descobri a gravidez, a primeira pergunta da médica foi chocante. Ela disse: “Isana, quais são seus planos?”, eu não entendi a pergunta e indaguei: “Meus planos?”, e ela disse: “Você vai continuar a gravidez ou não?”. Eu, meio desconcertada, respondi que sim, que como ela mesma sabia era um sonho pra mim. Só então ela finalizou: “Esta pergunta é um procedimento padrão. Como o aborto no Canadá é legalizado, eu tenho o dever de te perguntar, mesmo sabendo que você estava planejando”. Então ela me abraçou e disse: “Felicidades!”.
Immi – Isso é muito interessante, e uma novidade para os brasileiros, com certeza. E sobre os exames de ultrassom? Você notou alguma diferença entre o Brasil e o Canadá?
Isana – Uma questão bem diferente do Brasil é a questão de saber o sexo do bebê, e até mesmo a quantidade de ultrassons realizados é diferente. No Brasil, a mulher normalmente já pede para saber o sexo do bebê, por um exame de sangue, logo nos primeiros meses de gravidez. O número de ultrassons que as grávidas fazem é maior do que aqui no Canadá. Quando eu falei para a minha médica que eu gostaria que ela me desse um pedido para fazer o exame e saber o sexo do meu bebê, ela disse que não poderia fazê-lo. Ela explicou mais uma vez que, por conta de o aborto ser legalizado e de que pessoas de algumas culturas, ao saberem o sexo do bebê, pedirem para tirar, é somente entre a 20ª e a 22ª semana de gestação, ou no segundo ultrassom (morfológico) que o sexo do bebê é finalmente dito. Ah, e não é dito pela pessoa que realiza o exame, mas na sua consulta de retorno com o médico! Imagina a ansiedade!
Immi – Deve dar uma ansiedade muito grande mesmo! Ainda bem que no seu caso já está quase na hora de fazer esse segundo ultrassom! Existem outros serviços de saúde a que você tem direito durante a gravidez, tipo sessões de fisioterapia, psicologia, nutrição?
Isana – Tudo o que uma paciente necessita durante a gestação pode ser fornecido pelo governo. Desde que devidamente acompanhada por um médico do MSP, todo o suporte necessário será fornecido. Como sou mãe de primeira viagem, foi sugerido que eu participasse de grupos de gestantes e de nutrição, em que aprendo muitas coisas interessantes não somente para utilizar na gravidez mas também sobre como lidar com o bebê nos primeiros anos de vida. Eu soube de uma amiga que recebeu do governo uma máquina de tirar leite materno (pois ela estava com dificuldades para amamentar). Acredito que serviços de fisioterapia, psicologia, terapia ocupacional, dentre outros, seriam indicados se houvesse necessidade. O sistema de saúde no Canadá é mesmo um exemplo, na minha opinião.
Immi – Na nossa também [risos]! Você já fez algum planejamento para o nascimento, como escolher o pediatra e a maternidade? Se sim, como funciona esse planejamento aqui no Canadá?
Isana – A obstetra foi indicada por um amigo. Passei o nome dela para a minha médica de família, e foi ela quem me orientou a iniciar as consultas com a especialista. Serei atendida no hospital onde a minha obstetra é cadastrada: o BC Women’s Hospital. Quando o bebê nascer, ainda não sei se o atendimento será com a minha médica de família ou se um pediatra irá atendê-lo. Estou seguindo o sistema de saúde, conforme me orientam, e tem dado tudo certo!
Immi – Que bom! Poder confiar no sistema de saúde deve ser muito tranquilizador, ainda mais com um planejamento tão lindo como o seu! Isana, muitas pessoas que entram em contato conosco, seja de forma particular ou pelas mídias sociais, nos perguntam sobre a questão da cidadania do bebê, e se ter um bebê no Canadá “facilita” de alguma forma para os pais conseguirem a residência permanente ou a cidadania. O que você pode nos dizer sobre isso?
Isana – Meu bebê será canadense e terá todos os direitos de um cidadão canadense, mas isso não muda nada para os pais. Não é possível obter PR ou cidadania só por ter um bebê no Canadá. Eu e meu marido estamos estudando, trabalhando e dando continuidade ao nosso processo do EE, auxiliados pela equipe da Immi, e nunca pensamos no bebê como uma possível porta de entrada no Canadá. Estamos realizando um sonho pessoal, indepentemente do nosso status no país.
Immi – Isso é muito importante enfatizar. O nascimento de um bebê em solo canadense não muda em nada o status dos seus pais, não confere residência permanente nem cidadania. Independentemente de ter um bebê no Canadá, é preciso passar por um programa de imigração para adquirir o status de residente permanente no Canadá. Uma outra curiosidade que as pessoas têm é sobre a licença maternidade aqui no Canadá. Como funciona?
Isana – Nessa questão eu não tenho certeza [risos]. Acho que a licença é de 35 semanas, e pode ter uma diminuição no salário. Sei que o pai também tem direito a tirar uma licença quando nasce o bebê. Além da licença maternidade, o governo canadense pode oferecer uma ajuda financeira para a criança, que vai depender da renda da família.
A licença parental total no Canadá pode ser de até 50 semanas, sendo a licença maternidade de no máximo 15 semanas, que podem começar até 8 semanas antes da data prevista para o nascimento do bebê, e a licença parental de no máximo 35 semanas, da qual ambos os pais podem se beneficiar, em alternância, podendo dividir esse tempo entre si como desejarem.
Durante o período de licença, o salário pode sim ser reduzido, e caso seja reduzido em mais de 40%, a pessoa pode ser elegível para participar de benefícios do governo. Para saber mais, siga o link para o nosso post sobre a licença parental.
Se você quiser saber mais sobre como a gravidez pode influenciar o seu programa de estudos ou trabalho no Canadá, dê um olhada no nosso vídeo explicativo com a Celina Hui, publicado em maio deste ano.
A seguir, “Ser mamãe no Canadá: como funciona? [Parte II]”: consultas médicas durante a gravidez.
Aproximadamente 5 dias depois da nossa entrevista, Isana nos deu a notícia que tanto esperávamos: ela está esperando uma menininha! Parabéns Isana e George! A equipe Immi Canada deseja a vocês toda a felicidade do mundo!
Não! Não é um ponto turístico, nem tão pouco um bar ou restaurante badalado, mas eu posso te garantir uma coisa, se você mora ou está vindo morar em Vancouver, um dos lugares que você mais vai frequentar na sua vida será (ou já é): a Ikea!
Para os que ainda não chegaram por aqui, a Ikea nada mais é do que uma loja de móveis e utensílios para casa. E então por que eu estou fazendo disso uma grande coisa? Eu responderia a essa pergunta com outra: você já tentou mobiliar uma casa do zero? Bom, se você está prestes a fazer isso, anota a dica aí: a Ikea será uma das suas melhores amigas!
Como muitos outros casais, eu me mudei para Vancouver recém-casada pronta para iniciar a vida aqui, e no primeiro mês nós alugamos um basement pelo Airbnb (site de aluguel de quartos/casa) para posteriormente alugar um lugar nosso. Nesse período de um mês, visitamos diversos apartamentos até encontrar o nosso cantinho e então nos comprometer com um contrato de um ano de aluguel.
Nosso apartamento, com a maioria dos apartamentos por aqui, estava equipado com: armários da cozinha, fogão, geladeira, closet no quarto e o básico do banheiro. Isso significava que precisaríamos comprar imediatamente uma cama e utensílios de cozinha para que o lugar ficasse minimamente habitável. Foi nesse momento que meu relacionamento com a Ikea começou (e vem durando até hoje!).
A loja da Ikea muito se assemelha com a Tok&Stok ou Etna que temos no Brasil. O conceito é o mesmo: móveis, utensílios e decoração para casa, com um toque moderno, prático e por um preço mais acessível (no Brasil não sei se muitos consideram barato, mas por aqui certamente é!).
Assim como essas lojas no Brasil, a Ikea também é bem grande, daquelas lojas nas quais você vai passando por diferentes setores (quarto, cozinha, sala, etc) lindamente decorados para você sentir que sua vida seria “uma propaganda de margarina” se sua casa fosse daquele jeito. E você ali, segurando aquele impulso de querer comprar TU-DO, sabe? Agora imagina segurar esse sentimento sabendo que nem cama você tem na sua casa ainda? Se prepare para fortes emoções!
Bom, mas vamos ao que você precisa realmente saber antes de começar suas compras na Ikea: existem dois pequenos, mas importantíssimos detalhes que vão dar um nó na sua cabeça!
Eu fui surpreendida pelo primeiro pequeno detalhe na minha primeira vista à loja quando fui comprar uma cama. Estava lá, gastei uns bons longos minutos escolhendo a cama e colchão perfeitos, e quando decidido, chamei uma vendedora com o intuito de gerar o pedido e acertar detalhes entrega do produto, certo? Errado! Bem errado! Ela me mostrou que todos os móveis contêm um código indicando onde encontrá-lo no depósito da loja e me explicou que bastava eu seguir até o final da loja, pegar um carrinho e seguir as coordenadas do código para encontrar minha cama. Eu então, deveria pegá-la e levar até o caixa para pagar. Confesso que fiquei um pouco ansiosa com essa informação, afinal era uma cama queen size e um colchão, poxa! E mais que isso, quem me conhece sabe que minha estatura e estrutura física não são nem um pouco avantajadas. Bom, eu comecei a me sentir em um caça-tesouros com a impressão de que não conseguiria carregar meu prêmio final! (mais tarde fui descobrir que é possível pagar por esse serviço).
Superado o obstáculo de colocar tudo no carrinho, sigo eu lentamente para o caixa, com um colchão obstruindo minha visão e mais quatro grandes caixas onde supostamente minha cama estava dentro. Efetuo o pagamento e continuo seguindo com aquele carrinho lotado (e o medo de acertar alguém) até o local de entregas. Entrega agendada (de $59 à $129 dependendo do valor da compra) e Ufa! – Pensei eu - a pior parte já passou! Mas eu estava enganada....
E vem aí o segundo detalhe pelo qual fui surpreendida. Quando a cama chegou, daquele mesmo jeitinho que eu havia a deixado: quatro enormes caixas e o colchão, os entregadores colocaram tudo no quarto e....pronto! Na minha maior ingenuidade, perguntei se eles montariam a cama e eles disseram que não, que eu deveria ter acertado esse detalhe na loja (por mais $75). Não sei se foi uma falha do setor de entrega de não ter me avisado dessa opção ou falha minha mesmo, que por estar tão concentrada na missão de carregar a cama, acabei não perguntando sobre a montagem.
Estávamos nós, eu e meu esposo, encarando aquelas caixas por alguns segundos e tomando coragem para mergulhar no segundo desafio. Para alguns talvez isso não seja tanto um desafio, mas para nós que não temos nenhuma habilidade nessa área, certamente era um. 128 parafusos, 4 brigas, 2 horas e 1 dedão machucado depois, a cama estava pronta! Olha, se sua vida está muito tranquila e seu relacionamento com a pessoa amada uma maravilha, eu absolutamente não recomendo, em hipótese alguma, montarem os móveis da Ikea juntos. E não vai dizer que eu não avisei!
Mas, apesar desses pequenos e inconiventes detalhes, nós continuamos a brigar, ops!, quero dizer, a montar muitos outros móveis da Ikea, e juntamente com peças únicas que encontramos em outras ótimas lojas de Vancouver ou mesmo no craigslist, a nossa casa foi ficando aconchegante e com a nossa cara.
Para os recém-chegados aqui vai o link do site da Ikea http://www.ikea.com/ca/en/, encontre a mais próxima de você, vá preparado em relação os detalhes que citei, ou divirta-se nas compras online! E quanto aos brasileiros que já moram em Vancouver, por um acaso, a casa de vocês também parece que saiu de alguma página do catálogo da Ikea?
O Statistics Canada divulgou novos dados sobre as taxas de homicídio em todo o país e revelou que as atuais são as menores de todo Canadá desde 1966.
Dados referentes aos anos de 2013 e 2014 mostraram que a taxa de homicídios ficou estável em 1,45 por cada 100.000 habitantes. Cinco províncias conseguiram atingir um número inferior de homicídios em 2014: Ontário, Nova Scotia, Saskatchewan, Manitoba e Newfoundland and Labrador.
A queda em Nova Scotia foi tão grande que eles registraram os menores números já medidos pelo Statistics Canada’s Homicide desde 1961.
Um total de 516 assassinatos foram registrados em todo o Canadá em 2014, de acordo com os departamentos de polícia canadenses, o que representa quatro a mais que em 2013, um pequeno aumento que, estatisticamente, não afeta o quadro geral.
British Columbia, no entanto, teve 12 assassinatos a mais em 2014, comparando com o ano anterior. Alberta mostrou um aumento acentuado no número de homicídios - foram 22 a mais. Manitoba continua sendo a detentora da maior taxa de homicídios do país pelo oitavo ano consecutivo.
Assim como assassinatos cometidos contra aborígenes eram seis vezes maior do que aos não-aborígenes.
Quase um quarto de todas as mortes no Canadá foram de aborígenes, que representam apenas 5% da população. A taxa de assassinatos de mulheres aborígenes permanece inalterada desde 1980, enquanto isso declina para o resto da população.
Em BC, a taxa de assassinatos contra aborígenes é três vezes maior do que homicídios aos não-aborígenes.
Quando se trata de acusações de assassinatos mais de 30% eram povos aborígenes. Mulheres aborígines representam mais da metade de todas as acusações de assassinato do sexo feminino.
Apesar da baixa taxa nacional de homicídios, assassinatos cometidos com armas de fogo tiveram uma ascensão no ano passado, segundo relatos da polícia, 156 homicídios por armas de fogo foram registrados, 21 a mais que em 2013.
Fonte: http://www.vancitybuzz.com/2015/11/canada-murder-rate-lowest-since-1966/
Você pode encontrar o nosso texto da série anterior sobre Engenharia aqui.
Assim como ocorre com todas as profissões regulamentadas no Canadá, cada província possui uma série de requisitos que devem ser atendidos para que o profissional possa se qualificar para obter a licença. Nosso objetivo com essa nova série é informar alguns desses requisitos, para oferecer uma ideia geral sobre como se dá a prática profissional.
A Immi Canada aconselha você a buscar as informações completas a respeito do processo de registro na província onde pretende atuar diretamente com o órgão regulador, através dos links que sempre oferecemos ao final do post!
A organização nacional Engineers Canada compreende todas as associações provinciais que regulamentam a prática da profissão. Sendo uma profissão regulamentada, o candidato que deseja trabalhar como engenheiro no Canadá, independentemente de já ter experiência em seu país de origem, precisa obter uma licença específica da província onde tem interesse em atuar.
Embora cada província tenha seu próprio passo-a-passo para a regulamentação, e iremos falar disso logo em seguida, existem alguns passos gerais que devem ser observados:
1) Educação: o candidato deve possuir um bacharelado em engenharia, ou então qualificações que correspondam ao nível de instrução do bacharelado.
2) Experiência de trabalho: o número de horas pode variar de acordo com a província, mas esse fator da experiência é muito importante para a obtenção da licença.
3) Profissionalismo e ética: é preciso que o candidato seja aprovado em uma prova específica chamada de Professional Practice Examination (PPE), que serve para demonstrar os conhecimentos, as habilidades e a familiaridade do candidato com as leis que governam a profissão.
4) Bom caráter: Good Character, no original em inglês, significa que o candidato possui testemunhas que podem atestar quanto à sua boa prática profissional, através de cartas de referência.
5) Por último, a proficiência na língua inglesa, um requisito essencial.
Cursos chamados de bridging programs são oferecidos pelas principais universidades do Canadá para candidatos que obtiveram sua educação fora do país, com o intuito de que o candidato adquira conhecimentos específicos sobre como a profissão é praticada dentro do Canadá, além de ganhar valiosas oportunidades para fazer seu networking, incluindo possíveis estágios e períodos de prática profissional supervisionada.
Vamos agora para os requisitos para a regulamentação por província. Para quem tem interesse em saber mais sobre o assunto de forma geral, o Engineers Canada oferece em seu site um mapa de como praticar a engenharia no país.
Colúmbia Britânica
Na Colúmbia Britânica, a Association of Professional Engineers and Geoscientists é o órgão regulador das profissões de engenharia e geociências.
Em seu site, é possível encontrarmos várias informações a respeito da regulamentação da profissão de engenharia, assim como uma tabela com os valores das taxas que devem ser pagas durante o processo.
Para candidatos que estão aplicando pela primeira vez no Canadá para a obtenção de uma licença para atuação na Colúmbia Britânica, é preciso observar uma série de passos. É importante notar que candidatos que não são cidadãos canadenses ou residentes permanentes irão receber apenas uma licença de não-residente, cuja sigla é NRL P.Eng.
O primeiro passo é realizar uma autoavaliação através da ferramenta que a APEG oferece, A partir daí é possível ter uma melhor ideia a respeito do que é esperado, e cada candidato pode verificar se possui ou não os requisitos necessários.
Em linhas gerais, é preciso possuir um bacharelado em Ciências Aplicadas, Engenharia, Geociências, Ciências ou Tecnologia. Caso o bacharelado que o candidato possua não esteja dentro dessas categorias, será pedido que faça algumas provas e também entrevistas a fim de avaliar seus conhecimentos.
Quanto à experiência, é preciso que o candidato possua no mínimo 4 anos de experiência de trabalho, sendo que ao menos um desses anos deve ter sido em um ambiente canadense. Isso não significa que é possível atuar sem uma licença! Significa, sim, que é possível atuar sob outras categorias, por exemplo, como estudante. A APEG oferece em seu site um documento com guidelines a respeito do que é esperado para o quesito de experiência profissional.
Para quem tem interesse em aplicar para as áreas de Engenharia da Computação, Engenharia Ambiental, Engenharia Florestal, Engenharia Integrada, Engenharia Marítima, Engenharia e Arquitetura Naval, Engenharia de Software ou Engenharia Estrutural, existem requerimentos extras, e você pode encontrar mais informações no mesmo site.
Todo o sistema de avaliação da experiência de trabalho do aplicante é online, e se chama Competency Experience Reporting System, sendo válido para aplicações feitas após janeiro de 2015. Esse sistema também conta com indicadores para avaliar as áreas de Engenharia Estrutural, Civil, Elétrica, Industrial, de Materiais, Metalúrgica e de Processos Minerais.
Outros passos necessários são os descritos no início deste artigo, e têm a ver com cartas de referência de professores ou colegas, prova de proficiência na língua inglesa, e demais documentos que provam a educação e a experiência de trabalho.
Para quem tem interesse em saber como está o mercado de trabalho na província, a APEG oferece em seu site uma seção específica para a postagem de vagas profissionais. Lembramos apenas que sem um visto de trabalho não é possível trabalhar no Canadá.
Alberta
Em Alberta, a Association of Professional Engineers and Geoscientists of Alberta oferece um manual do aplicante para quem deseja saber maiores informações sobre a obtenção da licença de atuação nesta província.
Segundo o material, o primeiro passo para a aplicação é a revisão de um checklist de documentos que está disponível no próprio manual. Um ponto importante aqui é que será necessário submeter nomes de profissionais como referência, que possam atestar quando ao profissionalismo do candidato, sendo que um desses profissionais deve ser membro da APEGA. É nesse primeiro passo que deve ser feito o exame de proficiência na língua inglesa, e também todo o procedimento de equivalência e validação do seu diploma brasileiro.
Todo o processo de aplicação é realizado online, e portanto os documentos necessários devem ser escaneados. Quanto aos documentos acadêmicos, como diploma, histórico acadêmico e suas respectivas traduções juramentadas, estes devem ser enviados por correio para a APEGA, conforme instruções detalhadas no manual.
Um quesito importante do registro em Alberta é a necessidade do preenchimento de um documento chamado Work Experience Record, em que devem ser inseridas descrições do cargo que o candidato ocupou, e também atividades de competência da engenharia que o candidato realizou. É necessário fornecer referências, ou nomes de profissionais que serão contatados pela APEGA, e que possam atestar quanto ao seu trabalho, fornecendo documentos caso necessário.
Uma vez completa a aplicação, o candidato recerá a decisão final por correio.
Ontário
O Professional Engineers Ontario é o órgão regulador da profissão para esta província. Como para a maioria das províncias, é possível iniciar o processo de aplicação antes mesmo de chegar no Canadá, através do envio da documentação necessária para avaliação, e do pagamento das taxas designadas pelo órgão regulador.
Falando em documentação, o PEO oferece em seu site uma página com links para formulários e guias que descrevem todos os detalhes necessários para os processos de aplicação nas mais diferentes áreas.
Uma vez que a PEO tenha avaliado a documentação, os profissionais responsáveis pelo registro irão entrar em contato com o candidato a fim de determinar quais provas serão necessárias, no caso de as qualificações acadêmicas não estarem de acordo com o que é esperado dentro do território canadense, ou então para confirmar que a educação apresentada pelo candidato é mesmo equivalente aos padrões canadenses.
Uma vez em Ontário, o aplicante deve obedecer aos requerimentos quanto à experiência de trabalho, demonstrando pelo menos 48 meses de experiência em engenharia, que deve ser comprovada, sendo que 12 desses 48 meses devem ser reservados à experiência de trabalho no Canadá. Essa experiência de trabalho deve ter sido supervisionada por um engenheiro licenciado para trabalhar no Canadá.
A Professional Practice Examination é uma prova ministrada pelo PEO para avaliar quesitos como ética, prática profissional, engenharia e lei, e responsabilidade profissional.
Todos os aplicantes em Ontário devem conhecer seus direitos e responsabilidades como candidatos, de acordo com o PEO.
Manitoba
Em Manitoba, quem tem interesse em atuar como engenheiro deve primeiro realizar uma avaliação simples a fim de determinar qual seria o tipo de aplicação a ser feita.
No caso de aplicantes que obtiveram sua educação fora do Canadá, é preciso enviar à APEGM uma série de documentos, incluindo diploma, histórico acadêmico, documentos de identificação, respectivas traduções juramentadas, resultados da prova de proficiência na língua inglesa. É importante notar que o histórico acadêmico original deve ser enviado diretamente pela universidade.
O preenchimento de um application form é necessário, e é aqui que o candidato seleciona a área de atuação em que deseja praticar a profissão. É preciso escolher dentre 21 áreas diferentes, e também há espaço para escrever a sua área, caso não tenha sido contemplada na lista.
Por fim, é preciso pagar as taxas necessárias, que são descritas numa tabela fornecida pela APEGM. Dentro de 2 a 3 meses, o resultado da sua avaliação será enviado por correio, juntamente com a descrição de quais serão os próximos passos a seguir.
Para quem tem interesse em saber como está o mercado de trabalho na província, a APEGM oferece em seu site uma seção específica para a postagem de vagas profissionais. Lembramos apenas que sem um visto de trabalho não é possível trabalhar no Canadá.
A seguir, na série Profissões Regulamentadas no Canadá: Medicina!
Órgãos reguladores e informações para contato:
Engineers Canada
55 Metcalfe Street, Suite 300, Ottawa, ON K1P 6L5
Phone: 613-232-2474 or toll-free at 1-877-408-9273
Fax: 613-230-5759
Email: info@engineerscanada.ca
Website: www.engineerscanada.ca
Professional Engineers and Geoscientists of BC
200-4010 Regent Street
Burnaby BC V5C 6N2
Phone 604.430.8035
Toll-Free 1.888.430.8035
Email apeginfo@apeg.bc.ca
Website: www.apeg.bc.ca
Association of Professional Engineers and Geoscientists of Alberta
1500 Scotia One
10060 Jasper Ave. NW
Edmonton AB T5J 4A2
Tel: 780-426-3990 / 1-800-661-7020 (within North America)
E-mail: email@apega.ca
Website: http://www.apega.ca/
Professional Engineers Ontario
40 Sheppard Avenue West, Suite 101
Toronto, ON M2N 6K9
Phone: 416-224-1100 Toll free: 1-800-339-3716
Contact us form http://peo.on.ca/index.php/ci_id/1830/la_id/1.htm
Website: http://peo.on.ca/
Engineers Geoscientists Manitoba
870 Pembina Highway
Winnipeg, MB R3M 2M7
Phone: 204.474.2736
Email: apegm@apegm.mb.ca
Website: www.apegm.mb.ca
Lista completa dos órgãos reguladores por província
Assim como ocorre com todas as profissões regulamentadas no Canadá, cada província possui uma série de requisitos que devem ser atendidos para que o profissional possa se qualificar para obter a licença. Nosso objetivo com essa nova série é informar alguns desses requisitos, para oferecer uma ideia geral sobre como se dá a prática profissional.
A Immi Canada aconselha você a buscar as informações completas a respeito do processo de registro na província onde pretende atuar diretamente com o órgão regulador, através dos links que sempre oferecemos ao final do post!
O Medical Council of Canada tem um papel muito importante na avaliação dos médicos que praticam a profissão no Canadá. No entanto, da mesma forma que funciona para todas as profissões regulamentadas, quem é responsável por conferir aos profissionais a licença para praticar são os órgãos provinciais.
Para quem deseja atuar no Canadá, o primeiro passo é obter uma qualificação junto ao MCC conhecida como Licenciate of the Medical Council of Canada. Para isso, é preciso fazer um credenciamento junto ao Physicians Apply, que funciona como um ponto de partida para os candidatos internacionais. Essa organização orienta que é preciso observar os seguintes critérios:
1) Ser aprovado nas partes I e II do exame de qualificação do MCC (é possível fazer uma autoavaliação para verificar se você está pronto para essas provas);
2) Criar um portfolio profissional confidencial junto ao MCC, sendo que os órgãos regulatórios provinciais também podem ter acesso a esse portfolio, se o candidato desejar;
3) Completar de maneira satisfatória no mínimo 12 meses de treinamento em nível de pós-graduação. É possível aplicar para um período de residência através de um serviço conhecido como Canadian Resident Matching Service.
Canadian Standard
O MCC oferece uma lista de requisitos conhecida como Canadian Standard, ou padrão canadense, que se trata de itens aos quais devem se adequar todos os profissionais que desejam trabalhar na área da medicina no Canadá. Esses primeiros passos são compostos por 4 itens:
1) Possuir um diploma em medicina, que deve ser de uma instituição de ensino reconhecida pelo IMED (FAIMER’s International Medical Education Directory) ou pelo World Directory of Medical Schools (WDMS) da OMS. Para isso, basta entrar no site da FAIMER (Foundation for Advancement of International Medical Education and Research) e verificar se a sua instituição de ensino, o nome do seu curso e o ano da sua graduação constam no IMED;
2) Possuir um certificado de Licenciate do Medical Council of Canada;
3) Ser aprovado em um programa de treinamento em nível de pós-graduação em medicina alopática e passar por uma avaliação ministrada por autoridade reconhecida;
4) Possuir certificação por parte do College of Family Physicians of Canada, ou do Royal College of Physicians and Surgeons of Canada, ou do Collège des médecins du Québec.
Colúmbia Britânica
Na Colúmbia Britânica, médicos que obtiveram sua educação fora do Canadá geralmente iniciam sua atuação no país dentro de uma categoria conhecida como Provisional Class, ou classe provisória. É um registro temporário até que o candidato consiga percorrer o caminho necessário em termos de experiência supervisionada num ambiente canadense, para que então possa adquirir a licença completa.
A classe Assessment, ou de avaliação, se trata de um tipo de licença especial para médicos de família qualificados e selecionados para participar de um programa chamado Practice Ready Assessment, como um requisito para a obtenção da licença provisória descrita acima.
Por último, a classe Clinical Trainees é oferecida para candidatos cujo histórico acadêmico e de experiência de trabalho não se adequa aos padrões canadenses, e, como consequência, esse candidato é orientado a iniciar um programa de treinamento em nível de pós-graduação. Essa licença permite que o candidato obtenha experiência acadêmica na Colúmbia Britânica.
O College of Physicians and Surgeons of British Columbia orienta a respeito das 5 fases para a obtenção da licença de atuação na província:
1) Contato inicial e avaliação das qualificações: se todas as credenciais estiverem em ordem, o órgão responsável pela avaliação do candidato envia por correio um pacote de aplicação para que o candidato possa dar continuidade aos próximos passos.
2) Avaliação dos documentos: nessa fase são pedidos documentos adicionais ao aplicante.
3) Processamento da aplicação: caso necessário, o órgão responsável irá entrar em contato com o candidato para um follow-up. Uma entrevista com o candidato pode também ocorrer nessa fase.
4) Verificação e registro: se todos os processos das fases anteriores estiverem em ordem, o candidato deve submeter cópias de suas credenciais através do site physiciansapply.ca para verificação, dividindo essa informação também com o College. Se o college decidir favoravelmente sobre a emissão de um registro, o candidato receberá uma licença, e deverá participar de uma sessão de orientação.
5) A última fase diz respeito ao monitoramento, ou seja, alguns processos de follow-up que são padrões para médicos licenciados, que dizem respeito à verificação da boa prática profissional.
Alberta
Em Alberta, o College of Physicians and Surgeons of Alberta orienta que o candidato que possui educação e experiência obtidas fora do Canadá pode ser elegível para obtenção da licença de atuação em uma dentre 4 categorias:
1) Prática independente: essa categoria diz respeito aos médicos que não necessitam de supervisão para atuar. Além dos requisitos nacionais mencionados no início deste texto, o candidato deve atender a requisitos adicionais, incluindo tempo de residência e treinamento adicional, tanto para a obtenção do registro completo quanto do registro provisório (nos casos em que o candidato não é elegível para o registro completo). Também há diferenças nos requisitos para a prática da medicina de família e para a prática dentro de uma especialidade.
2) Prática supervisionada, através do Alberta Clinical and Surgical Program: trata-se de um caminho alternativo oferecido aos médicos graduados fora do Canadá para que conquistem o título de Clinical ou Clinical/Surgical Assistants. O programa oferece um valioso período de experiência para os candidatos em ambientes de tratamento intensivo, mas não tem como objetivo levar o candidato à prática independente.
3) Medical Practice Observation and Experience: embora não seja obrigatório possuir uma licença para essa categoria, é necessário observar alguns itens de boa conduta profissional, pois o candidato poderá observar o médico supervisor em sua prática, entrevistar pacientes ou familiares, realizar exames físicos, com limitações, nos pacientes, desde que na presença do médico supervisor, e auxiliar o médico supervisor na realização de procedimentos médicos em geral. Esse trabalho tem caráter voluntário, no entanto.
4) Residency Training, através dos programas Canadian Resident Matching Service ou Alberta International Medical Graduates (AIMG) Program, que oferece colocação diretamente em programas de residência das universidades de Alberta e Calgary.
Ontário
Em Ontário, segundo o órgão regulador da província, o College of Physicians and Surgeons of Ontario, todos os candidatos que desejam obter uma licença profissional para a atuação nessa província devem demonstrar que sua conduta prévia e atual na profissão indica que irão praticar medicina observando competências morais, éticas e intelectuais, que possuem boa habilidade em comunicação, e que possuem uma conduta profissional apropriada.
Quanto ao limite da licença a ser obtida pelo profissional, a província de Ontário não designa um limite específico, mas mesmo assim é necessário que o profissional respeite a sua área de especialidade, na qual recebeu sua educação e na qual possui sua experiência de trabalho.
De acordo com o CPSO, após completar os passos descritos no início deste artigo, que são de caráter nacional, o candidato deve realizar um programa de residência através do Canadian Resident Matching Service, que também tem caráter nacional. Para isso, no entanto, é preciso obter junto ao CPSO uma licença específica para pós-graduação.
O CPSO esclarece que é necessário um compromisso pessoal e financeiro significativo para a obtenção da licença médica, no caso de aplicantes de outros países. Uma vez iniciado o processo, não há garantia de que o candidato irá obter a licença, já que a decisão final do College irá depender do que for demonstrado pelo candidato em termos de educação e experiência.
O Health Force Ontario é uma organização que oferece ferramentas úteis para profissionais da saúde que obtiveram sua educação e experiência fora do Canadá, incluindo orientações sobre os processos de obtenção de licença e orientações a respeito de carreiras alternativas.
Manitoba
Em Manitoba, de acordo com o College of Physicians and Surgeons of Manitoba, existem três principais categorias possíveis para o registro profissional:
1) Full: o registro completo permite que o profissional pratique a profissão de forma independente, de acordo com a sua educação e experiência profissional.
2) Monthly Term: essa categoria é reservada para quem pretende praticar na província durante 5 meses ou menos do período de 12 meses correspondente ao pagamento da anuidade referente à licença (1 de setembro a 31 de agosto).
3) Programas para residentes em treinamento: graduados que se encaixam nos requerimentos da categoria de registro completo podem solicitar uma licença específica que será válida somente para programas de residência da Universidade de Manitoba. Essa licença pode ser estendida posteriormente para uma licença completa.
No caso dos médicos que receberam sua educação e experiência fora do Canadá, os requisitos para a obtenção da licença são diferentes para a prática da medicina de família e de uma especialidade. O CPSM oferece manuais com informações detalhadas a respeito dos procedimentos de regsistro, que você pode verificar através dos seguintes links:
A província de Manitoba encoraja os aplicantes a entrarem em contato com o Manitoba Health Workforce Secretariat (HWS), que oferece o serviço de conectar candidatos a possíveis empregadores.
A seguir, na série Profissões Regulamentadas no Canadá: Direito!
Órgãos reguladores e informações para contato:
Medical Council of Canada
2283 St. Laurent Blvd., Suite 100
Ottawa, ON Canada, K1G 5A2
Phone: 613-521-6012
Email: service@mcc.ca
Website: http://mcc.ca/
The College of Family Physicians Canada
2630 Skymark Avenue
Mississauga, ON L4W 5A4
Phone: (905) 629-0900
Email: info@cfpc.ca
Website: http://www.cfpc.ca/
The Royal College of Physicians and Surgeons of Canada
774 Echo Drive
Ottawa ON K1S 5N8
Phone: 613-730-8177; toll free 1-800-668-3740
Email: feedback@royalcollege.ca
Website: http://www.royalcollege.ca/
College of Physicians and Surgeons of British Columbia
300–669 Howe Street
Vancouver BC V6C 0B4
Phone 604-733-7758
Contact us form
Website: www.cpsbc.ca
College of Physicians and Surgeons of Alberta
2700 - 10020 100 Street NW
Edmonton, AB T5J 0N3 Canada
Phone: 780-423-4764
Email: publicinquiries@cpsa.ab.ca
Website: http://www.cpsa.ca/
College of Physicians and Surgeons of Ontario
80 College Street
Toronto, ON M5G 2E2
Phone: 416-967-2617
Email: inquiries@cpso.on.ca
Website: http://www.cpso.on.ca/
The College of Physicians & Surgeons of Manitoba
1000 – 1661 Portage Ave
Winnipeg MB R3J 3T7
Phone: (204) 774-4344
Email: cpsm@cpsm.mb.ca
Website: http://cpsm.mb.ca/
Lista completa dos órgãos reguladores por província
Pense rápido: qual o ponto turístico mais famoso de Toronto? É bem provável que muitos respondam imediatamente que é a famosa torre! Pois é, realmente passar pela cidade sem visitar a CN Tower com todos os seus 553,33 metros de altura, é quase como ir de férias para o Egito e não conhecer as pirâmides.
Antes de desembarcar por estas terras eu já havia notado que praticamente todas as revistas e guias de turismo, matérias online, publicidade e cartões postais de Toronto destacavam essa atração. Vale lembrar que a imensa estrutura de concreto chegou até a ser considerada uma das sete maravilhas do mundo moderno pela Sociedade Americana de Engenheiros Civis.
Em outubro de 1976 a obra foi entregue pela Canadian National Railways, que anos mais tarde se tornou uma empresa pública e hoje é gerida pela Canada Federal Lands Company. A torre nasceu com o objetivo de facilitar a transmissão de sinais para as TV´s e rádios canadenses (e agora wireless). O foco principal era a questão da telecomunicação e ao mesmo tempo demonstrar o poder da indústria local.
Portanto, há quase quarenta anos a Canada´s National Tower atrai olhares e pode ser admirada de diversos pontos da cidade. Aliás, um imóvel com vista para a CN Tower é muito valorizado por aqui. Vale lembrar que ela está cercada por dois outros gigantes que fazem sucesso que são o estádio Roger Centre (a casa oficial do time de beisebol Toronto Blue Jays) e o Aquário Ripley´s.
Pode até parecer uma loucura olhar para a CN Tower e se imaginar pendurado nela, mas não é. Isso se torna realidade para quem não tiver medo de encarar o Edge Walk. Trata-se de uma plataforma que mede cerca de um metro e meio de largura e é possível dar uma volta na torre caminhando.
É isso mesmo! E para não estragar esta aventura de tirar o fôlego basta acreditar na proteção da corda de segurança que fica presa ao corpo. O curioso é que a maior parte do passeio é feito em círculo e com as mãos livres. E no interior da torre tem televisores transmitindo a reação dos participantes para aqueles que preferem não se arriscar.
Outro momento de adrenalina (confesso que não fiquei nada à vontade!) é o Glass floor, o chão de vidro que tem 256 m2, espaço sempre muito disputado entre os visitantes. Mesmo sabendo que o lugar suporta o peso equivalente a 14 hipopótamos grandes, é comum ver pessoas deixando de viver a sensação de ver o que está embaixo dos pés, a 342 metros de altura.
Você já se imaginou jantar num local a 351 metros de altura e que gira? É isso o que acontece no Restaurante 360º da CN Tower. Dá para impressionar qualquer parceiro e ainda unir o útil e o agradável, pois quem fizer a reserva para degustar os pratos da casa (inclusive pode ser no almoço, também), claro, vai subir na torre sem custo adicional.
A adega de vinhos é bastante elogiada por quem entende (o que infelizmente não é o meu caso!), mas os pratos não muito baratos. Porém, existe a opção de uma refeição completa com preço fixo e assim não é preciso levar um susto quando chegar a conta. Embora o ambiente esteja girando, o movimento não atrapalha em nada.
Mirante: é possível observar a cidade a 346 metros de altura
SkyPod: a torre tem três níveis diferentes e esta é a parte mais alta com 446 metros de altura e dá para aproveitar uma vista panorâmica de 360 graus.
Red Rocket: filme que proporciona ao público uma viagem de 14 minutos de bonde elétrico na região metropolitana de Toronto
Conveniências: quem quiser comprar “lembrancinhas” tem uma grande loja que possui até a réplica da torre feita de LEGO. Tem um espaço para quem quer descansar do passeio, inclusive há um ambiente de diversão para as criança. Durante o trajeto entre os níveis da CN Tower há também instalações que contam fatos da história da obra.
A construção da torre custou 63 milhões de dólares, levou 40 meses para ficar pronta e possui números ainda mais surpreendentes:
- Ao todo foram necessários 1.537 trabalhadores, se revezando durante cinco dias por semana, 24 horas por dia.
- A CN Tower pesa 130 mil toneladas, com o volume de 53 mil metros cúbicos de concreto.
- Foram utilizadas 5.000 toneladas de aço de reforço e 600 toneladas de aço estrutural.
- O acesso aos andares se dá através de seis elevadores (que chegam a 22 km por hora) e até existe a possibilidade de visualizar a subida pelo vidro vertical e pelo vidro horizontal.
- Além do Restaurante 360º há ainda mais duas opções para quem quer aproveitar o passeio e experimentar uma comidinha diferente: tem o Le Cafe e o Horizons Restaurant.
Os preços das atrações, direções e informações adicionais estão no site oficial da CN Tower escolha a sua programação e divirta-se!