Nossos clientes e quem nos acompanha nas redes sociais sempre apresentam essa dúvida: quão importante é o inglês?
Essa pergunta tem várias formas. Às vezes a pessoa deseja saber se o nível de inglês que ela possui é suficiente para aplicar para um programa de imigração, outras vezes o objetivo é aplicar para um processo de Pathway. Às vezes a dúvida é se a pontuação no IELTS do cônjuge fará diferença na hora de aplicar para o Express Entry. E às vezes a dúvida é se o inglês é mesmo necessário se o objetivo é somente visitar o Canadá por um curto período de tempo.
Então vamos lá!
Inglês para turismo
Para viagens de turismo, fica mesmo a critério da pessoa definir se o inglês será importante ou não.
Nós particularmente achamos que existem muitas situações em uma viagem de turismo que podem ser muito melhor aproveitadas se a pessoa souber falar inglês, mesmo que não seja muito fluente.
Estamos falando do dia a dia mesmo. Claro que não precisamos necessariamente usar o inglês quando andamos pela cidade para tirar fotos. Mas e se formos a um restaurante? E se resolvermos participar de um tour guiado em um museu? Como faz para perguntar se aquela loja vende aquele produto específico? E como pedir informações na rua ou no hotel?
Saber inglês pode facilitar a vida em muitas ocasiões.
É também com um bom nível de inglês que conseguimos ter uma experiência completa quando viajamos para países que falam essa língua (estamos falando de 25 países cujo idioma principal é o inglês), pois podemos conversar com mais pessoas e apreender mais a cultura local, incluindo maneirismos da fala, sotaques, gírias, e toda a cultura relacionada com a linguagem.
Sabe aquela sensação de estarmos conhecendo gente completamente diferente da gente quando passeamos pelo Brasil, com seus diferentes sotaques que moldam as várias culturas brasileiras? Conseguimos aproveitar cada minuto da viagem pela própria facilidade de falarmos a mesma língua. Essa sensação também existe no inglês, e é completamente diferente ouvir um canadense, um texano, um britânico e um escocês falando, embora todos falem inglês.
Inglês para estudos e imigração
Quem planeja estudar em um país de língua inglesa, ou então imigrar para um país de língua inglesa, já deve saber da importância de ter um inglês fluente.
Para estudar, principalmente cursos de nível universitário, a maioria das universidades exigem um teste de proficiência de nível acadêmico, que é um pouco mais específico do que o teste que é pedido para fins de imigração.
Mas o ponto principal não é o teste em si, e sim a facilidade com que o aluno irá acompanhar as aulas. As notas do curso que irá fazer (e, em alguns casos, a permanência no curso) podem depender do inglês. Quanto mais facilidade e familiaridade o aluno tiver com o idioma, mais facilidade ele terá, tanto ao compreender 100% das aulas, seminários e palestras, quanto ao estudar livros técnicos. O conhecimento do idioma também irá facilitar muito na redação de reports e papers.
Já para a imigração, embora o teste de proficiência pedido seja de nível geral em vez de acadêmico, não significa que é uma boa ideia parar de estudar inglês no momento em que se conquistou notas interessantes no teste.
Como imigrante será preciso se adaptar ao seu novo país, e isso inclui conquistar um bom emprego. O inglês abre portas, e isso é especialmente verdadeiro quando se trata de empregos. É relativamente fácil conseguir um trabalho temporário como atendente em lojas ou em cafés, onde é aceitável que o inglês do candidato possa não ser tão avançado, mas quando falamos de empregos que exigem um maior nível de responsabilidade no contato com o público, em profissões como medicina, engenharia, ou secretaria e recursos humanos, ter um inglês fluente pode sim fazer a diferença para que você seja considerado um bom candidato para a vaga. Afinal, você estará competindo com outros imigrantes, sim, mas principalmente com canadenses com inglês nativo. E as empresas buscam sempre o candidato que melhor se adequa a todos os requisitos para a vaga disponível.
As coisas ficam mais claras quando usamos exemplos do nosso dia a dia. Imagine que uma pessoa imigrou para o Brasil, mas ela não fala um português muito bom. Ela certamente terá mais dificuldade para se adaptar, fazer amigos e conseguir um bom emprego do que se falasse um português com fluência, certo? Para o inglês funciona da mesma maneira
O famoso IELTS
Falamos muito sobre o IELTS, ou International English Language Testing System. É uma prova de proficiência na língua inglesa, que avalia tudo o que sabemos e o que não sabemos sobre a comunicação em inglês.
Um bom conhecimento da língua inglesa (e também um bom conhecimento da prova em si e de sistemas de avaliação em geral) pode fazer uma grande diferença nos resultados. Esses resultados não só contribuem para os processos de estudos e imigração: são de extrema importância. A pontuação no IELTS, tanto do aplicante principal quanto do cônjuge, se for o caso, pode fazer a diferença entre ter a aplicação aprovada ou não.
Se tiver mais dúvidas fale com a nossa equipe: contact@immi-canada.com
Pode até ser que meu lado nutricionista e “apaixonada por comida” tenha me levado a visitar (e hoje em dia, digamos até: frequentar) mais essa maravilha de Vancouver, mas o fato é que a Granville Island não é somente sobre comida e é capaz de agradar até os mais peculiares visitantes.
A Granville Island está localizada abaixo da Granville Street Bridge na parte Sul e apesar do nome, o local não é exatamente uma ilha e sim uma península (lembra da aula de geografia?). Então é possível chegar por lá de carro, ônibus ou bicicleta indo por False Creek ou mesmo de barco, com algumas empresas como a Aquabus ou False Creek Ferry que fazem o trajeto em um barquinho simpático, saindo de alguns pontos em Downtown até a Ganville Island por CAD$5,00 ida e volta. Eu particularmente adoro pegar os barquinhos para visitar o local, pois de onde eu moro é muito mais rápido do que o ônibus.
Eu diria que a atração principal da Granville Island é o Public Market; no entanto é inegável que algumas lojas e restaurantes acabam roubando a cena as vezes, como vou contar mais para frente. Mas vamos começar com o que realmente importa: comida!
O Public Market, para os que tem São Paulo como referência digamos que é algo como o Mercadão (em menor escala), onde você encontra frutas, verduras, legumes e temperos frescos e orgânicos; encontra-se também grande variedade de queijos, massas, carnes e frutos do mar, tudo de boa qualidade. E quando se fala em boa qualidade, já sabe...Sim! o preço dos alimentos por lá, é em boa parte, mais salgado do que normalmente se paga em vendas e supermercados. Mesmo sabendo disso, tenho que assumir que sempre que vou na Granville Island eu caio na tentação de comprar as suculentas porções de berries que parecem gritar meu nome. De qualquer forma, mesmo que você não compre nada, com certeza vale a visita! (e nesse caso, fique esperto nas degustações).
Como mencionei antes, o Public Market certamente não será o único, e para algumas pessoas, nem mesmo o principal motivo para se visitar a Granville Island. Já que estamos na linha dos “apaixonados” por aqui, você aí é apaixonado por cerveja? Se sim, talvez achamos aqui o SEU motivo! A Granville Island Brewing é uma produtora de cerveja artesanal e é o local perfeito para se conhecer a fábrica e perder uns bons minutos no bar fazendo sua degustação. A cervejaria oferece nove tipos de cervejas, das mais básicas até as mais exóticas, como a Raspberry Ale, uma cerveja de framboesa. O valor da degustação é até que amigável: saindo 4 tipos de cerveja, em copos de 150 ml/ cada, por CAD$7 no total.
Existe um forte lado artístico na Granville Island, começando que a Universidade de Arte e Design de Vancouver, a Emily Carr University, está localizada na península. Além disso, o local conta com uma série de galerias de artes, lojas de artesanato e uma imensa obra de arte para nosso orgulho brasileiro: a pintura de 20 metros de altura dos artistas brasileiros OSGEMEOS – e não precisa ser entendedor de arte para admirar o talento dos irmãos!
Por ser um local turístico, a Granville Island está rodeada de lojas, principalmente aquelas para atender a necessidade de “lembrancinhas” dos turistas. Mas em meio disso tudo você vai também achar algumas lojas de personalidade única, como por exemplo a “The Umbrella Shop” – uma loja só de guarda-chuvas dos mais variados tamanhos e modelos: coloridos, estampados, com gliter, de renda, estilo retrô, e até mesmo é possível encomendar o seu guarda-chuva customizado. Muitos deles são tão bonitos e cheios de detalhes que eu não consigo imaginar alguém que tivesse a audácia de usá-los de fato; acredito são destinados a colecionadores (se é que existe tal coisa como colecionar guarda-chuvas!). Outra loja imperdível de se visitar é a “Broom Co.” uma loja de vassouras de bruxa! Parece estranho ou assustador? É nada! As vassouras são fantásticas, puras obras de arte, que assim como aqueles guarda-chuvas, não é possível que alguém seria capaz de realmente usá-las, principalmente pelo preço que pode chegar até CAD$225 em uma vassoura.
Como uma frequentadora da Granville Island, eu posso dizer que esse é um local que vai surpreender a cada visita, como se houvessem lugares “escondidos” por lá. Quando eu achava que já havia visto de tudo na península, fui surpreendida pelas admiráveis fotos de um amigo com pequenas casas flutuantes e suas “garagens “de barco ao redor da Granville Island. “Onde você achou isso??? ” – foi minha reação frustrada ao encarar as fotos por alguns longos minutos – “ bom, terei que voltar mais uma vez para ver com meus próprios olhos”- E voltei mesmo!
Pela gastronomia, pela arte ou pelas compras...não importa qual seja o seu motivo, não deixe de visitar e revisitar a Granville Island!
Você pode encontrar o nosso texto da série anterior sobre Fisioterapia aqui!
Assim como ocorre com todas as profissões regulamentadas no Canadá, cada província possui uma série de requisitos que devem ser atendidos para que o profissional possa se qualificar para obter a licença. Nosso objetivo com essa nova série é informar alguns desses requisitos, para oferecer uma ideia geral sobre como se dá a prática profissional.
A Immi Canada aconselha você a buscar as informações completas a respeito do processo de registro na província onde pretende atuar diretamente com o órgão regulador, através dos links que sempre oferecemos ao final do post!
Segundo a Canadian Physiotherapy Association, existem mais de 20.000 fisioterapeutas registrados trabalhando no Canadá atualmente, seja em clínicas privadas, hospitais gerais e de reabilitação, centros de saúde comunitária e escolas, apenas para mencionar alguns dos locais onde esses profissionais podem atuar.
Para profissionais cuja educação e experiência de trabalho se deram fora do Canadá, a CPA oferece uma página em seu site com a descrição do que esperar em termos de estudo e de perspectivas de trabalho para poder atuar aqui no Canadá.
Para ser um fisioterapeuta licenciado, é importante começar com a avaliação das credenciais e realizar provas específicas, de caráter nacional, e tudo isso é oferecido pela Canadian Alliance of Physiotherapy Regulators.
De acordo com a Alliance, o nível educacional mínimo exigido para que o candidato seja elegível para o regsistro na profissão é o bacharelado (Bachelor’s Degree). Também é necessário que o candidato tenha em seu currículo 1025 horas de prática clínica supervisionada. Como ocorre para todas as profissões, o diploma brasileiro deve ser validado, lembrando que a validação do diploma e o registro profissional para atuar no Canadá não representam garantia de emprego. Além disso, algumas províncias possuem requisitos adicionais quanto à educação.
É possível dar início aos exames da Alliance antes de viajar para o Canadá, já que essas provas têm como objetivo avaliar se o candidato possui a educação e as qualificações equivalentes às de uma pessoa cuja experiência é canadense, além de avaliar a proficiência no idioma falado na província onde o candidato deseja atuar.
Como sempre acontece no caso das profissões regulamentadas, cada província tem suas próprias regulamentações adicionais, e é sobre isso que vamos falar a seguir.
Colúmbia Britânica
Para a Colúmbia Britânica, o nível educacional mínimo exigido para a prática da fisioterapia é o mestrado, ou Master of Physical Therapy.
O College of Physical Therapists of British Columbia é o órgão regulador para essa província. Existem 4 categorias diferentes quanto ao registro, e para cada uma delas é necessário um registro específico:
1) Registro completo (Full): o profissional que possui o registro completo está habilitado a atuar como fisioterapeuta na Colúmbia Britânica.
2) Registro intermediário (Interim): o profissional que possui o registro intermediário pode praticar a profissão desde que seja supervisionado por um profissional que possua o registro completo.
3) Registro de Cortesia (Courtesy): trata-se do profissional que está atualmente registrado em outra província e deseja participar, seja como aluno ou como professor, de um curso na Colúmbia Britânica que envolva tratamento de pessoas (incluindo os participantes do curso). O outro caso em que essa categoria especial de registro pode ser selecionada é se o profissional for aprovado em um programa de intercâmbio com duração inferior a um ano.
4) Estudante: um estudante registrado pode participar de estágios clínicos aprovados pela Universidade da Colúmbia Britânica.
Os candidatos devem reunir toda a documentação exigida pela categoria de escolha e submeter tal documentação ao CPTBC, que irá então verificar a aplicação antes de submetê-la ao Comitê de Registros para a aprovação. Não é demais lembrar que qualquer documento que não seja orginalmente na língua inglesa deve ser traduzido por um tradutor juramentado, e as traduções devem ser enviadas juntamente com os textos originais. Por fim, é só esperar o resultado do Comitê de Registros que, se for positivo, permite ao candidato atuar como fisioterapeuta nesta província.
Alberta
Na província de Alberta, o Physiotherapy Alberta College + Association oferece uma série de informações úteis para profissionais que vêm de fora do Canadá.
Para o registro nessa província, após ser aprovado na parte escrita do teste da Alliance, o candidato pode ou aplicar para um registro provisório na província, ou então partir diretamente para a parte clínica da prova, para então ser elegível para obter a licença geral.
As categorias de licença em Alberta são duas:
1) Licença provisória: permite que o profissional pratique a profissão sob supervisão de um fisioterapeuta licenciado;
2) Licença geral: permite que o profissional pratique a fisioterapia sem restrições.
O órgão regulador da província também oferece em seu site informações gerais quanto à prática profissional, oportunidades para educação complementar e também informações gerais, como legislação referente à prática profissional e demais recursos para auxiliar o profissional a praticar de acordo com o que é esperado em termos de ética, habilidades, competências, dentre outros.
Ontário
Segundo o College of Physiotherapists of Ontario, mais de 21% dos fisioterapeutas registrados para atuar na província são provenientes de outros países, com educação obtida fora do Canadá.
O College oferece um flowchart muito interessante para quem vem de fora. Lá, os passos são explicados de uma maneira muito simples de compreender.
Assim como para as outras províncias, o primeiro passo para a obtenção da licença é realizar a prova da Canadian Alliance of Physiotherapy Regulators, que é o órgão que engloba todas as associações provinciais. Sendo aprovado na parte escrita do teste, o candidato pode tanto realizar a parte clínica do mesmo teste, quanto receber por parte do College of Physiotherapists of Ontario um certificado provisório, com o qual é possível adquirir experiência de trabalho como um fisioterapeuta residente, mas isso é opcional. O que é obrigatório, no entanto, é completar a parte clínica da prova oferecida pela Alliance, pois será somente a partir daí que será possível obter a licença para a atuação na província.
Quanto às categorias de registro, existem duas principais:
1) Provisional practice, ou prática provisória: permite ao profissional trabalhar como fisioterapeuta residente enquanto ainda está em processo de finalizar o componente clínico da prova da Alliance. Com essa licença, o profissional deverá ser supervisionado por um fisioterapeuta que seja registrado.
2) Independent practice, ou prática independente: trata-se do objetivo final, pois dentro desta categoria o profissional poderá trabalhar como fisioterapeuta de forma independente.
Em Ontário, a Ontario Physiotherapy Association oferece um pacote especial para profissionais formados no exterior que desejam obter a licença para atuar na província. É necessário entrar em contato com a OPA através de um formulário para receber por email o kit com todas as informações sobre o registro e também sobre dicas para redigir o currículo, expectativas quanto a salário, e também informações sobre o sistema público de saúde da província.
Manitoba
Quem deseja atuar como fisioterapeuta em Manitoba deve possuir um mestrado, e deve ser aprovado no PCE, ou Physiotherapy Competency Examination, para poder estar apto a obter o registro profissional.
O College of Physiotherapists of Manitoba detalha uma série de passos referentes ao registro profissional.
Antes de mais nada, e assim como para todas as províncias, é preciso que os documentos a serem submetidos para análise sejam traduzidos por um tradutor juramentado. Em Manitoba, esse serviço pode ser mais barato para residentes permanentes, através do Immigrant Centre, que oferece serviços diversos para imigrantes, em Winnipeg.
Após a análise das credenciais e da prova de competências feitas através da Alliance, é preciso conseguir um emprego. Isso mesmo. Diferentemente das outras províncias, um dos requisitos para o registro profissional em Manitoba é já ter uma garantia de emprego. O candidato irá precisar de uma carta do empregador detalhando a oferta, e também será necessário ter um seguro de responsabilidade profissional (professional liability insurance).
O próximo passo é se registrar como candidato ao exame (Exam Candidate) da Alliance e trabalhar sob supervisão, para então poder fazer a segunda parte do exame, de competências clínicas. Sendo aprovado nessa prova, é possível obter o registro para trabalhar ativamente na província, sem supervisão. Por fim, é preciso reunir todos os documentos necessários, incluindo resultados de provas e documentos pessoais, e submetê-los ao College para obter a licença e poder, enfim, atuar sob o título de fisioterapeuta na província.
Para saber mais sobre como atuar como fisioterapeuta no Canadá, dê uma olhada no vídeo que publicamos no ano passado, em que a fisioterapeuta brasileira Paula Portnoi faz comentários muito bacanas sobre como foi a experiência dela para conseguir exercer a profissão aqui no Canadá!
A seguir, na série Profissões Regulamentadas no Canadá: Psicologia!
Órgãos reguladores e informações para contato:
Canadian Alliance of Physiotherapy Regulators
1243 Islington Avenue, Suite 501
Toronto, ON, M8X 1Y9
Phone: 416-234-8800
Fax: 416-234-8820
Email: email@alliancept.org
Website: www.alliancept.org
Canadian Physiotherapy Association
955 Green Valley Crescent, Suite 270
Ottawa, ON, K2C 3V4
Phone: 613-564-5454
Toll free: 1-800-387-8679
Fax: 613-564-1577
Email: information@physiotherapy.ca
Website: www.physiotherapy.ca
College of Physical Therapists of British Columbia
Suite 1420, 1200 West 73rd Avenue
Vancouver, BC, V6P 6G5
Phone: 604-730-9193
Toll-free (Canada): 877-576-6744
Fax: 604-730-9273
Email: info@cptbc.org
Website: http://cptbc.org/
Physiotherapy Alberta College + Association
Suite 300 Dorchester Building
10357 109 Street
Edmonton, AB, T5J 1N3
Phone: 780-438-0338
Fax: 780-436-1908
Toll-free (North America): 1-800-291-2782
Email: info@physiotherapyalberta.ca
Website: www.physiotherapyalberta.ca
College of Physiotherapists of Ontario
375 University Avenue, Suite 901
Toronto, Ontario, M5G 2J5
Phone: 416-591-3828
Toll-free: 800-583-5885
Fax: 416-591-3834
Email: info@collegept.org
Website: www.collegept.org
College of Physiotherapists of Manitoba
211-675 Pembina Hwy
Winnipeg, MB, R3M 2L6
Phone: 204-287-8502
Fax: 204-474-2506
Email: info@manitobaphysio.com
Website: www.manitobaphysio.com
Trânsito é trânsito, certo? O que pode haver de diferente? Todas as cidades têm carros, pessoas, ônibus... algumas não têm metrô, mas fora isso...
Errado. O trânsito pode sim ter diferentes facetas, algumas das quais nem sequer imaginamos, em diferentes lugares do mundo. E não estamos falando apenas de diferenças como o fato de os britânicos dirigem do lado “errado”. Estamos falando de costumes, de etiqueta e de cultura.
Apenas lembrando, nossa maior referência nesse texto é Vancouver, BC, mas pode valer também, claro, para outras cidades no Canadá =)
Carros
Quem já dirigiu nos Estados Unidos ou no Canadá com certeza notou algumas diferenças muito significativas em relação ao Brasil. Selecionamos duas como sendo as principais: a curva à direita e a preferência do pedestre:
Se você pretende virar à direita, a menos que haja uma placa especificando o contrário, não é preciso parar no sinal vermelho, desde, é claro, que não haja pedestres atravessando a rua, nem carros vindo à sua esquerda, que têm preferência, já que o sinal está verde para eles. Se estiver tudo calmo, você pode “furar o sinal” e virar à direita no vermelho. Isso é uma prática comum, e é parte do funcionamento do trânsito. Quem espera no sinal vermelho para virar à direita leva uma buzinada do carro de trás.
Além disso, é preciso parar para os pedestres (e também para os ciclistas!). Claro que em ruas movimentadas e no centro das cidades os pedestres têm seu próprio semáforo (que é respeitado, vamos falar disso mais adiante), mas em ruas mais tranquilas e quando não há semáforo para pedestres, é preciso dar a preferência caso um deles decida atravessar a rua. Mesmo que isso signifique perder a sua vez na rotatória.
Ah, é possível sim dirigir no Canadá com a CNH brasileira. No entanto, se você pretende ficar no país por um período maior de tempo, é importante se informar com o departamento de trânsito da cidade onde você está sobre a obtenção de uma carteira de habilitação canadense.
Ônibus
Todo mundo sabe como pegar um ônibus no Brasil. Você anda até o ponto, espera o ônibus chegar e... estende o braço, certo? No Canadá isso pode ser uma gafe, embora não seja nada grave. É que os canadenses não têm o costume de sinalizar para os ônibus pararem, já que os motoristas sempre param nos pontos se houver pessoas lá – ou se alguém de dentro do ônibus pressionar o botão sinalizando que deseja descer no próximo ponto.
O cobrador... não existe. Para pagar a sua passagem existem diferentes maneiras, mas, caso você não tenha já comprado um passe anteriormente, em algumas cidades os motoristas não dão troco. Isso é porque esses motoristas não têm acesso ao dinheiro, que é depositado diretamente pelo passageiro em uma espécie de cofre, que calcula o valor que aquela pessoa depositou e emite um bilhete, que então pode ser usado como “transfer”, ou seja, para pegar outro ônibus ou metrô, desde que se respeite o intervalo de tempo indicado no bilhete. Na dúvida, é só perguntar para o motorista como funciona. Eles estão acostumados a receber turistas e podem tirar as suas dúvidas.
Uma coisa muito interessante por aqui é a questão do respeito com o espaço alheio. Um ônibus canadense lotado é muito diferente de um ônibus brasileiro lotado. No Brasil, como nosso sistema de transporte público às vezes deixa a desejar, as pessoas tendem a aproveitar ao máximo o espaço disponível dentro de um ônibus, o que acaba gerando uma situação um pouco desconfortável. No Canadá não tem disso. Embora possa sim acontecer de os ônibus atrasarem (mesmo que isso seja raro), não há motivo para pânico, e o “lotado” daqui é um conceito que, para quem já andou de ônibus no Brasil, nem se compara. Além disso, é o motorista quem tem a palavra final. É comum, nos horários de pico, ouvir o motorista pedir as pessoas irem mais para o fundo do ônibus, a fim de abrir espaço para que mais pessoas possam entrar. No entanto, chega um momento em que o motorista decide que o ônibus está cheio, e aí não há conversa. É preciso esperar pelo próximo.
Para descer do ônibus, quem abre a porta é o passageiro. Sim, você puxa a cordinha (ou pressiona o botão) para sinalizar que você pretende descer no próximo ponto, e, assim que o ônibus parar no ponto, uma luz verde será acesa logo acima da porta, mas a porta não irá abrir. Isso acontece pelo fator segurança, para que a porta não abra à toa, a menos que alguém de fato deseje sair. Em algumas cidades, é preciso descer um degrau para que o sensor localizado sob o chão permita que a porta abra; em outras, é necessário dar um leve empurrão no centro da porta onde normalmente ficaria a maçaneta.
Metrô
As linhas de metrô no Canadá são bastante amplas, e as estações sempre estão perto de pontos de ônibus para que a viagem do passageiro seja facilitada ao máximo.
As estações de metrô, diferentemente dos pontos de ônibus, têm caixas automáticos específicos para a venda de passagens (e também é comum encontrar caixas automáticos tradicionais, ATMs, onde você pode sacar dinheiro), que normalmente aceitam dinheiro, cartão de débito e cartão de crédito. Mas é preciso saber utilizar.
Em Vancouver, por exemplo, existem 3 zonas para as quais você pode ir de metrô, cada uma com um preço diferente para a passagem. Cada zona corresponde às cidades vizinhas que fazem parte da Metro Vancouver. Se você vai, digamos, do centro para Richmond, mesmo que pretenda descer na primeira estação de Richmond, não importa: é preciso comprar a passagem para a zona 2.
Além disso, cada cidade oferece a sua versão econômica para as passagens: passe mensal, passe diário, passe semanal. Todas essas informações estão disponíveis nos sites das operadoras de trânsito das diferentes cidades, e é uma boa ideia dar uma olhada antes de sair de casa – ou do hotel.
Para o transporte público, independentemente de ser ônibus ou metrô, é uma questão de educação deixar a mochila no chão, entre os pés, mesmo que o vagão ou o ônibus não esteja lotado. Além de liberar espaço para mais uma pessoa, essa prática facilita a entrada e a saída das pessoas, que não precisam ficar desviando de mochilas ou perder sua estação porque alguém estava bloqueando a porta.
Ah, mulheres grávidas, com bebê, idosos, pessoas com deficiência, sempre têm a preferência. Quem já veio para cá com certeza já viu a cena em que dois ou mais canadenses saem de seus assentos para oferecer o lugar quando chega um idoso.
Pedestres
Pedestres são muito comuns no Canadá, talvez mais do que no Brasil, onde, em algumas cidades e bairros, evitamos andar na rua por questão de segurança. Por aqui ser pedestre é a norma, principalmente para quem mora ou trabalha em regiões próximas ao centro das cidades.
Pedestres devem sempre andar do lado direito, seguindo a regra dos carros. Embora isso nem sempre seja respeitado nas calçadas, é uma regra de ouro para as escadas e escadas rolantes, assim como para calçadas e corredores mais estreitos. Essa regra simples todo mundo respeita, e faz com que o caos dos horários de pico seja muito menor em comparação ao que estamos acostumados a ver no Brasil.
Para escadas rolantes, a sacada é que quem está com pressa pode descer ou subir mais rápido pelo lado esquerdo, já que quem não está com pressa fica do lado direito.
Nas grandes cidades, especialmente nas regiões centrais, os pedestres têm seu próprio semáforo, que é respeitado, e, claro, a faixa de pedestres. A maioria das cidades brasileiras também têm isso, mas nem sempre é respeitado, já que no Brasil é comum atravessarmos a rua assim que seja possível, e nem sempre ligamos para o sinal verde dos pedestres, já que prestamos mais atenção aos carros. No Canadá é diferente. Mesmo que não esteja vindo carro de nenhuma direção, se o semáforo dos pedestres estiver fechado ninguém atravessa. Atravessar no sinal vermelho ou no meio da rua gera multa, e ninguém está disposto a levar uma multa por ser um mau pedestre.
Ciclistas
As ciclovias no Canadá são muito populares, e a bicicleta por aqui é considerada um meio de transporte, além de ser um artigo esportivo e uma brincadeira para as crianças. A coisa é levada a sério, e tem infraestrutura para isso.
Assim como os pedestres, os ciclistas devem respeitar o seu próprio semáforo. Além disso, é preciso dar sinal para tudo o que for fazer, como se fosse um carro. Com o braço esquerdo estendido, ele sinaliza que vai virar à esquerda na próxima rua; com o braço esquerdo dobrado, ele irá virar à direita. O braço para baixo significa que ele irá parar. Luzes são obrigatórias para dias escuros, chuvosos ou para o período da noite. Roupas de material reflexivo são recomendadas. Para algumas cidades, capacete.
Quando não há ciclovia, o ciclista tem direito a usar uma das pistas normais da rua, ficando sempre mais próximo do lado direito (ou esquerdo, caso deseje virar à esquerda) mas ainda assim distante da calçada o suficiente para que os motoristas possam vê-lo. Falando nisso, em algumas cidades é ilegal andar de bicicleta nas calçadas.
Embora os ciclistas precisem estar sempre atentos à sinalização (tanto própria quanto dos carros ao seu redor), eles devem ser respeitados. Isso significa que têm preferência sobre os carros (mas devem dar preferência aos pedestres), e motoristas correm o risco de serem multados caso não respeitem essa regra. Isso também vale para quando o motorista estaciona próximo a uma ciclovia: ele deve olhar para os lados antes de abrir a porta do carro.
A IMMI QUER SABER
Você já veio para o Canadá ou está por aqui? O que mais chamou a sua atenção sobre o trânsito?
Links úteis:
Translink (Vancouver) http://www.translink.ca/
TTC (Toronto) https://www.ttc.ca/
Calgary Transit http://www.calgarytransit.com/
Winnipeg Transit http://winnipegtransit.com/en
Saskatoon Transit https://transit.saskatoon.ca/
Eu sei que carro é uma mão na roda na vida das pessoas e que quem está acostumado à ter certa independência para se locomover pode até estranhar abrir mão do seu veículo pessoal. Porém, todo mundo sabe também que carro = gasto. Não é só a despesa da compra, mas há também a manutenção (alôu, inverno vem aí e você precisa de pneus adaptados), gasolina e, principalmente, o seguro, item obrigatório por estas bandas.
Por isso, senhoras e senhores, abrir mão do carrinho ao chegar do lado de cá não é nada de outro mundo. Você só precisa se adaptar e avaliar suas opções.
Felizmente, transporte público por aqui é um item muito mais bem resolvido do que em muitas cidades do nosso querido Brasil. Apesar de Edmonton não ser uma cidade grande (eu diria que é de porte médio), já conta com metrô e com um sistema de ônibus bem eficiente. E o melhor: são integrados.
A linha do metrô (aqui chamado de LRT – Light Rail Transit) não é muito grande, realmente (se poupem do trabalho de comparar o metrô de Edmonton com o de Toronto, por exemplo), mas é útil para muita gente. Além de várias estações estarem conectadas à terminais de ônibus espalhados pela cidade (o que facilita a locomoção), os bilhetes também são unificados. O que serve para ônibus também serve para metrô e vice-versa. O preço é o mesmo, aliás, e com um só tíquete você pode pegar um segundo ônibus (ou metrô) dentro do prazo de 90 minutos.
Outro fator que facilita e barateia a vida por aqui é o tal do passe mensal. Com ele, você pega ônibus e metrô quantas vezes quiser dentro de um determinado mês. Basta apresentar ao motorista ao embarcar no ônibus ou ao fiscal do LRT caso seja abordado. E só. Aqui não tem catraca e nem cobrador: se você tem o passe, mostra para o motorista ao entrar e pronto (claro, precisa ser o passe do mês corrente). O número de viagens possíveis é ilimitado (pois basta ter o passe para embarcar) e isso acaba sendo uma benção para quem precisa andar muito de transporte público (como nas primeiras semanas do recém-chegado, que terá que sair por aí procurando apartamento, comprando coisas pra casa e resolvendo burocracias).
E como as pessoas que não tem passe mensal fazem, já que não há cobrador? Elementar meu caro. Basta inserir suas moedinhas (ou tíquete unitário, caso você tenha comprado – sim, também existe essa opção) numa caixinha do lado do motorista (valor exato, pois eles não dão troco) e seguir viagem feliz. No metrô, você compra o bilhete numa máquina automática, valida na maquininha e entra normalmente. Sim, é só isso mesmo. Pra quê complicar a vida das pessoas se você pode facilitar?
Ainda não se convenceu que viver de transporte público pode ser prático? Eu sei, aqui é frio e ficar esperando no ponto de ônibus no inverno não parece convidativo. Muitos pontos não são fechados e nem todos possuem proteção contra neve ou vento. Porém nem tudo está perdido. Aqui existe uma coisa chamada pontualidade. Todos os ônibus possuem uma hora certa para passar em cada ponto da cidade. Um aplicativo da prefeitura mostra o horário exato que cada ônibus vai passar em cada parada (e o Google Maps mostra também, baseado nas informações do sistema de transporte local). Por isso, se seu ônibus está marcado para passar às 8h53, basta ir para o ponto alguns minutos antes e se poupar de ter que ficar horas mofando na rua torcendo para o bendito passar logo. Raramente os ônibus se atrasam mais do que 5 minutos ou estão com o horário desatualizado no aplicativo. Claro, problemas sempre podem acontecer, mas na grande maioria das vezes, você não terá surpresas.
Transporte alternativo – é viável?
Tem gente (tipo eu, cof cof) que pode preferir um transporte ainda mais alternativo que o ônibus ou o LRT. Sim, leitores, estou falando da bicicleta. Barata, prática e ecológica, nossa querida magrela é um quebra galho e tanto.
Se você mora em bairros relativamente próximos ao centro (ou seja, longe do subúrbio) pode aproveitar para comprar uma bicicleta e se locomover pela cidade. Apesar daqui não ter muitas ciclovias (mas conta com algumas ciclofaixas aqui e ali), andar de bike é tranquilo e muito prazeroso. O trânsito não é pesado e as calçadas, muitas vezes vazias, o que facilita um bocado a vida do ciclista. Sim, eles ainda são minoria na cidade, mas é possível ver alguns adpetos desse meio de transporte circulando por aí. Bicicletários são comuns principalmente perto de centros comerciais, shoppings, prédios públicos, instituições de ensino e supermercados. E se por algum acaso não houver essa opção, pode prender a bicicleta na árvore ou poste mais próximo que está tudo certo.
Disclaimer: Por aqui já ouvi muitos casos de furto de bicicleta, então, tenha o bom senso de comprar um cadeado bem resistente (se possível, até um U-Lock). Pois é, não tá fácil pra ninguém....
Se no inverno dá para pedalar? Bueno, yo no creo en brujas, pero que las hay, hay... nunca pedalei na neve e não sei se arriscaria, mas já vi gente dizendo que é possível e nada demais. Basta ter um bom pneu e, lógico, bons agasalhos. Não sei. Só sei que depois que o verão passou, tive a impressão de que o número de ciclistas pelo bairro deu uma leve caída. Como o inverno canadense ainda é uma incógnita para mim assim como é para a maioria de vocês, prefiro não palpitar ainda. Mas em breve isso mudará! 😉
Fotos: The City of Edmonton
Um dia desses, caminhando pela orla da English Bay, como costumo fazer aos finais de semana, segui até a Second Beach e resolvi me aventurar em uma das trilhas que exploram o Stanley Park em diversas direções. Naqueles trinta minutos de caminhada não se ouvia nada além do vento batendo nos galhos das árvores, uma distante conversa entre pássaros e o barulho dos meus próprios passos deixando rastros na terra seca. Por alguns minutos parecia que aquela floresta tinha me envolvido em um abraço e eu cheguei a até esquecer que estava no meio da urbanizada Vancouver.
O Stanley Park é um dos maiores parques urbanos da América do Norte, e é certamente um dos meus lugares favoritos em Vancouver. Não importa quantas vezes você o visite, sempre há novos lugares a serem descobertos e explorados. O Stanley (como eu carinhosamente o chamo), me parece uma fonte renovável de beleza e atrações.
Vou selecionar aqui alguns dos meus pontos favoritos para se visitar no parque para compartilhar com vocês. Vamos começar por um dos passeios que absolutamente estaria em alguma das primeiras posições naquelas listas “must do” em Vancouver: pedalar pela orla do Stanley Park!
São quase 9 km pedalados em uma paisagem incrível, de um lado aquela parede natural construída de árvores e do outro o imenso azul do mar. Para sua conveniência é possível alugar bicicletas pertinho do parque, como por exemplo, você encontra uma grande loja de aluguel de bikes e patins na Denman Str. com a Georgia St. E para os que preferem acessar o parque pela English Bay, tem também uma loja de aluguel de bicicletas na Davie St.
O tempo para completar a volta toda na orla do Staney Park vai depender bastante não somente do seu nível atlético, mas também de o quanto apaixonado por fotos você é, pois nesse caso, as paradas serão muitas! Além da maravilhosa paisagem natural, vale a pena parar e conhecer monumentos como os Totens – a arte dos indígenas do Canadá - ou dar uma paradinha no Farol para admirar a vista para a ponte Lions Gate, e claro, parar também para uma sessão de fotos da Siwash Rock. Então, minha dica seria para reservar nunca menos de uma hora e meia nesse passeio.
Outra atração imperdível dentro do Stanley Park é o Aquário de Vancouver. E aí vai uma dica de ouro: pegar um mapa na entrada pode ser fundamental para garantir que sua visita seja completa, que você não vai deixar escapar nenhuma área do local!
Cada área do Aquário recebe o nome de acordo com o habitat no qual as espécies ali pertencem: tem o Pacific Canada, a Tropic Zone, Wild Coast, entre outras, e até uma área chamada Amazon Rainforest - destinada à nossa floresta tropical – que te fazem sentir realmente dentro da floresta. Com um clima abafado, leve chuva artificial, e lindas araras-azuis e bichos-preguiça soltos pelo local; a Amazon Rainforest é uma agradável surpresa no Aquário de Vancouver.
Mas o que mais me encanta mesmo é a dedicação e respeito pelos animais que a empresa presta. O local é mantido por uma associação sem fins lucrativos, dedicada à conservação e pesquisa da vida marinha. Os animais que ali se encontram, como golfinhos e baleias brancas, foram todos resgatados e por algum motivo não puderam ser reintroduzidos na natureza. Visitando o aquário, existem horários específicos em que os cuidadores explicam mais sobre o trabalho e rotina com os animais, e então você consegue vê-los de pertinho.
Para os que, assim como eu, adoram esse contato com a natureza e os animais, o Stanley é definitivamente o seu lugar! E então o Lost Lagoon será outra parada obrigatória pelo parque. Basta dar uma voltinha pelo lago para se deparar com os nem um pouco tímidos guaxinins, típicos Great Blue Herons e um maravilhoso casal de cisne branco.
Para os fotógrafos de plantão e admiradores de paisagens, não se preocupem, tem um prato cheio (transbordando até) para vocês também! Além dos floridos jardins na entrada do parque, o Prospect Point é uma das vistas dignas de cartão postal no Stanley; o mar, as montanhas de fundo e a Lions Gate compõem a imagem do perfeito balanço entre cidade e natureza.
Por fim, não poderia faltar aqui uma dica envolvendo um bom restaurante. O The Teahouse é um dos restaurantes favoritos em Vancouver e sem dúvidas um dos mais românticos também. Localizado no Stanley Park em uma das privilegiadas vistas para o mar, é uma ótima pedida para um delicioso brunch ou jantar, principalmente em comemorações de datas especiais.
Se você já está em Vancouver e ainda não visitou o Stanley Park; o que você está esperando? E se você está vindo para Vancouver; se prepare para se apaixonar mais ainda por esse lugar!
Você pode encontrar o nosso texto da série anterior sobre Veterinária aqui.
Assim como ocorre com todas as profissões regulamentadas no Canadá, cada província possui uma série de requisitos que devem ser atendidos para que o profissional possa se qualificar para obter a licença. Nosso objetivo com essa nova série é informar alguns desses requisitos, para oferecer uma ideia geral sobre como se dá a prática profissional.
A Immi Canada aconselha você a buscar as informações completas a respeito do processo de registro na província onde pretende atuar diretamente com o órgão regulador, através dos links que sempre oferecemos ao final do post!
Mentorship
Assim como comentamos no post sobre Odontologia (inserir link aqui), para Medicina Veterinária também existe a possibilidade de mentorship, ou seja, de trabalhar junto a um tutor, um profissional com mais experiência na profissão e também no mercado de trabalho canadense.
A Canadian Veterinary Medical Association fornece uma ferramenta chamada Mentor Roster para facilitar o processo de aplicação para mentorships. O serviço é destinado a membros da associação e a estudantes de veterinária.
Colúmbia Britânica
O College of Veterinarians of British Columbia fornece uma série de passos que devem ser seguidos para se obter o registro a fim de atuar nesta província.
O primeiro passo é obter um certificado de qualificação a partir da banca examinadora nacional (National Examining Board – NEB), que serve como um caminho alternativo no caso de o candidato ter se formado em uma escola de veterinária não acreditada.
Na Colúmbia Britânica existem três categorias mais prevalentes nas quais os médicos veterinários se encaixam, de acordo com sua prática:
1) Prática privada geral: essa categoria, mais generalista, permite que o profissional atue sem restrições quanto a atividades.
2) Prática privada de acordo com a especialidade: a prática dos profissionais nessa categoria é restrita à especialidade que praticam.
3) Prática pública: os candidatos que desejam aplicar para essa categoria de licença devem estar trabalhando junto ao governo do Canadá.
O órgão regulador da Colúmbia Britânica informa que, além de documentos que comprovam educação e experiência, status imigratório no país e proficiência em inglês, é necessário fornecer letters of good standing, ou cartas de referência quanto à boa prática profissional, escritas por cada jurisdição em que o profissional já atuou. Além disso, também é necessário obter no mínimo 2 cartas de referência de empregadores, professores e/ou colegas, atestando sobre quesitos tais como o tempo de experiência profissional, o caráter profissional, a conduta com clientes, e um resumo das atividades praticadas.
Por último, o CVBC oferece um checklist com os itens que devem ser submetidos ao órgão regulador para se obter a licença para a prática profissional. Esse documento também fornece informações adicionais sobre o processo do registro, incluindo os requerimentos para a prova de proficiência em inglês.
Alberta
De acordo com a Alberta Veterinary Medical Association (ABVMA), é possível esperar um crescimento na demanda por médicos veterinários na província. Isso porque os donos de animais de estimação demandam cada vez mais cuidados sofisticados para os seus bichinhos, e, do lado dos animais de grande porte, as fazendas estão expandindo suas produções, o que também gera uma maior demanda por serviços veterinários.
Para o registro nessa província é possível escolher uma entre três categorias para a prática profissional:
1) Licença para a prática geral: sem restrições quanto a atividades a serem praticadas;
2) Licença restrita (temporária ou de curto prazo): condicionada à supervisão de um profissional licenciado;
3) Licença limitada: a prática aqui estaria sujeita a limites quanto a atividades a serem exercidas.
O certificado de qualificação fornecido pela National Examining Board da Canadian Veterinary Medical Association é um requisito comum a todas as provínicas para o registro, e cartas de referência de empregadores, colegas ou professores são importantes para a comprovação da boa prática profissional.
Comum a todas as provínicas, é preciso pagar as taxas de aplicação, assim como valores específicos para a realização de provas e demais cursos complementares que forem necessários para cada caso.
Ontário
A província de Ontário disponibiliza um serviço de avaliação e auxílio para pessoas cuja educação e experiência profissionais se deram fora do Canadá. Através do Global Experience Ontario, o candidato pode obter informações sobre regulamentação, educação e trabalho.
Para praticar a medicina veterinária em Ontário é preciso ser licenciado pelo CVO, ou College of Veterinarians of Ontario. É necessário ter um diploma em medicina veterinária e ser aprovado nas provas específicas exigidas para a regulamentação.
Existem cerca de 4500 veterinários licenciados em Ontário, e existem 7 categorias nas quais é possível obter uma licença:
1) Licença geral: o candidato recebe autorização para praticar a profissão sem restrições quanto a atividades ou local da prática;
2) Licença restrita: parecida com a licença geral, mas aqui um comitê pode colocar restrições a respeito da prática;
3) Licença educacional: é preciso que o candidato esteja matriculado em um curso de pós-graduação em medicina veterinária no Ontario Veterinary College;
4) Licença para pós-graduação/residência: o candidato deve ser aceito como estagiário, residente ou estudante (Doctor of Veterinary Science) no Ontario Veterinary College;
5) Licença acadêmica: o candidato deve estar trabalhando em período integral como professor ou pesquisador no Ontario Veterinary College;
6) Licença para serviço público: o candidato deve estar trabalhando como veterinário junto ao governo do Canadá;
7) Licença de curto prazo: uma licença restrita com a duração de 30 dias, essa categoria requer supervisão e uma indicação ou convite.
Para o registro de candidatos cuja formação e experiência não é canadense, o CVO oferece uma série de passos muito bem explicados sobre o que é necessário fazer:
O primeiro passo é a aplicação para as provas da banca examinadora nacional (National Examining Board). Esse processo pode levar de 3 a 5 anos, pois pode ser necessária educação adicional. Também é necessário pagar taxas, como para todas as profissões. As taxas são diferentes para a aplicação em si, para cada prova necessária e para cada curso necessário. Além de uma série de testes e cursos preparatórios, também é necessário passar em um exame de jurisprudência, para comprovar o conhecimento do candidato quanto à legislação e às regras pertinentes à província.
Se você escolher praticar a profissão nesta província, existe um programa de estudos que pode ser muito útil, embora não seja obrigatório. Trata-se do Veterinary Skills Training and Enhancement Program, criado por ação conjunta do CVO, da Ontario Veterinary Medical Association e do Ontario Veterinary College da Universidade de Guelph. O programa é dirigido a candidatos que vêm de outros países.
Manitoba
Segundo a Manitoba Veterinary Medical Association, candidatos proveninentes de instituições não acreditadas devem aplicar para o registro profissional através da obtenção de uma licença temporária, condicionada à aprovação do candidato nos exames nacionais. Uma vez obedecidos os requisitos e aceita a aplicação, o candidato poderá praticar a profissão sob a supervisão de um membro licenciado da MVMA, até a conclusão do exame de proficiência clínica, que deve ser completado em um período de 2 anos. Após esse exame, será permitido que o candidato passe a praticar a profissão sob uma licença temporária restrita, que impõe certas condições quanto às atividades a serem praticadas.
Após percorrer esse caminho, será enfim possível aplicar para a licença completa na categoria de candidatos domésticos, ou graduados de uma instituição de ensino acreditada. Assim como para o registro nas demais provínicas, aqui também será necessário submeter uma série de documentos, pagar taxas e também verificar a necessidade de fazer cursos de extensão (de acordo com cada caso). Cartas de referência das jurisdições onde atuou, assim como cartas de referência escritas por professores e colegas são muito importantes para o sucesso da aplicação.
Para quem gosta de ter uma ideia real sobre o que pode ser esperado em termos de profissões e mercado de trabalho, a MVMA oferece uma página em seu site que contém publicações a respeito de vagas disponíveis.
Veterinário Assistente ou Técnico em Veterinária
Sem possuir uma licença não é possível atuar como médico veterinário no Canadá, mas existem outros caminhos. Estamos falando do trabalho junto a um médico veterinário licenciado, na posição de assistente ou técnico em veterinária.
É preciso deixar claro que mesmo para essas profissões é preciso obter licença, mas os procedimentos podem não ser tão complicados ou demorados quanto para a obtenção de uma licença para atuar como médico veterinário.
Na província de Alberta, por exemplo, no caso de candidatos de fora do Canadá, é necessário apenas passar por uma avaliação própria do órgão regulador daquela província, além de ser aprovado no exame VTNE, ou Veterinary Technician National Exam. Também é necessário submeter cartas de referência de jurisdições onde atuou como técnico em veterinária ou equivalente, e cartas de colegas ou professores atestando quanto à boa prática profissional.
A seguir, na série Profissões Regulamentadas no Canadá: Fisioterapia!
Órgãos reguladores e informações para contato:
Canadian Veterinary Medical Association
339 Booth Street
Ottawa, ON K1R 7K1
Tel: (613) 236-1162
Fax: (613) 236-9681
Email: admin@cvma-acmv.org
Website: https://www.canadianveterinarians.net/
College of Veterinarians of British Columbia
#107 - 828 Harbourside Drive
North Vancouver, BC V7P 3R9
Tel: 1-604-929-7090
Toll Free in BC: 1-800-463-5399
Fax: 1-604-929-7095
Email: reception@cvbc.ca
Website: https://www.cvbc.ca
Alberta Veterinary Medical Association
Building #3, Elm Business Park
Suite 104, 9452 - 51 Avenue
Edmonton, Alberta, T6E 5A6
Tel: (780) 489-5007, Toll-Free: 1-800-404-2862
Fax: (780) 484-8311
Email: margaret.massey@abvma.ca
Website: http://www.abvma.ca/index.asp
College of Veterinarians of Ontario
2106 Gordon Street Guelph, Ontario N1L 1G6
Tel: (519) 824-5600 / 1 (800) 424-2856
Fax: (519) 824-6497 1 (888) 662-9479
Email: inquiries@cvo.org
Website: http://cvo.org/Home.aspx
Manitoba Veterinary Medical Association
1590 Inkster Blvd.
Winnipeg, MB, R2X 2W4
Tel (toll free): 1 866 338 MVMA (6862)
Tel: (204) 832 1276
Fax: (204) 832 1382
Website: http://www.mvma.ca
[Vídeo] Recebemos muitas perguntas sobre IELTS e convidamos a especialista Katia Jucá para respondê-las junto com a Celina Hui e ajudar quem está se preparando para o teste. (mais…)
Além de todas as despedidas de amigos e familiares, tivemos que encarar também a despedida da escolinha no Brasil. Foram quase 3 anos em uma escola excelente, com ótimos professores e amiguinhos fantásticos. A escola preparou um livro de despedida com as fotos de todos para que minha filha pudesse guardar como lembrança. Mas, como se prepara a mudança de escola de uma criança de 3 anos? Qual será a melhor forma? O que será que ela entende dessa mudança toda? Difícil responder. Mas, uma coisa eu teria feito diferente: teria investido mais no inglês dela enquanto estávamos no Brasil.
Desde o Brasil comecei a pesquisar todas as opções de daycare e escola pública. Descobri que aqui em Ontário as crianças só tem direito a escola pública à partir dos 4 anos completos durante o ano letivo. Portanto, se seu filho completa 4 anos até 31 de dezembro, ele poderá iniciar o ano letivo em setembro mesmo sem ter os 4 anos completos. Ele entrará no Junior Kindergarten de uma Elementary School. No nosso caso, a Letícia tem 3 anos e a única opção era mesmo o daycare.
Comecei a pesquisa sobre daycare e descobri que existem diferentes tipos:
Pedi referências de algumas pessoas que conhecia aqui e optei por testar um daycare que fosse dentro de uma escola. Dessa forma, eu não teria que fazer duas adaptações. Algumas escolas aqui possuem daycare e possuem também os programas chamados before e after school. Como as escolas tem um horário aproximado de estudo das 9am às 3pm, os pais que trabalham acabam optando pelos programas before e/ou after para seus filhos (que funcionam à partir das 7am até as 6pm). Nesse caso, a escola é pública e você paga pelo tempo adicional que seu filho passa lá.
Para escolher a escola, você tem as opções de católica, laica, algumas com ensino em francês e existem também as escolas privadas mas, pelo preço, não daria para encarar. O ano letivo da escola católica vai do início de setembro ao final de junho. A matrícula oficialmente é feita em janeiro para garantir a vaga mas pode ser feita em qualquer outro momento, caso necessário. As férias são julho e agosto e eles seguem todos os feriados católicos. Além disso, há um recesso antes do Natal com retorno após o réveillon e outro de uma semana em março. O ideal é pesquisar o ranking das escolas. No caso da Letícia, estamos optando por uma escola católica que, no ranking de 2013/2014 ficou em 5o lugar. É importante analisar se a escola já esteve no topo por alguns anos, mesmo que não tenha sido eleita como uma das melhores no ano anterior. Consistência!
Fonte: Fraser Institute
Uma informação muito relevante é que, aqui em Ontário as escolas possuem as vagas para as crianças que moram perto da escola. Também conhecido como “boundary”. No nosso caso, pela região que moramos a Letícia tem direito à uma vaga na escola St. Andrew Catholic Elementary School . Ou seja, se você quer que o seu filho estude na escola “X”, você precisará morar dentro do boundary estabelecido para aquela escola. Caso contrário, você poderá solicitar um boundary review e tentar uma vaga em uma escola que não esteja dentro do perímetro da sua casa. Nesse caso, é preciso preencher um formulário com a justificativa e enviar para o centro responsável (no nosso caso, o centro responsável é o Halton Catholic District School Board .
Existem também aqueles ônibus amarelos para levar as crianças para a escola (iguais aos filmes mesmo). Mas, existe uma regra para utilização desses ônibus:
Já com todas essas informações, começamos a buscar o daycare e uma casa pra morar. No caso da casa, o mercado em Oakville é muito rápido. Não adianta você escolher a casa dos seus sonhos pela internet pois provavelmente ela não estará disponível quando você chegar aqui. Fui então atrás do daycare para depois resolver onde morar.
Uma amiga enviou um e-mail para a diretora da escola onde a filha dela estuda explicando a minha situação e ela deixou a vaga da Leticia reservada. Quando chegamos, fui até a escola para entender como tudo funcionava e fizemos um teste de 3 dias. Cada dia a Leticia passava mais tempo no daycare. Ao final do 3o dia fiz a matrícula. Eu pensei que, com o passar dos dias ela se acostumaria com aquele mundo novo, com a língua nova. Mas, não foi assim. Ela chorava desde o minuto que acordava para não ter que ir para a escola. Foi péssimo. Cada dia que eu a deixava na escola era uma tortura para nós duas. Eu, como mãe, tinha que incentivá-la e me mostrar forte e confiante mas, cada vez que eu saía da escola, desabava. Mas, o que fazer? Será que o problema era a escola? O inglês? A saudade das pessoas que ficaram no Brasil?
Resolvi insistir mais um pouco, dar tempo ao tempo e foi piorando ao invés de melhorar. Cada vez que ela chegava na escola vomitava de tão nervosa que se sentia. Decidi então procurar outro daycare que tivesse alguém que entendesse pelo menos a língua dela. Visitei um que tinha uma professora portuguesa mas era muito longe. Com a ajuda de outra amiga, encontrei um daycare próximo de casa que tinha um menino brasileiro, da mesma idade da Letícia. Consegui o contato da mãe dele e arranjamos um encontro. Os dois se deram muito bem e resolvi fazer um novo teste. Dessa vez, fizemos a adaptação com mais calma. Nos primeiros dias ela ainda ficava muito nervosa mas, com a presença do novo amigo foi se sentindo mais confiante. Foi recebida também com muito carinho pelas professoras. Aos poucos ela foi se soltando e, após 2 meses de escola, já conseguia se expressar e tentar algumas palavras em inglês. Com 3 meses já corrigi as palavras que a mãe pronuncia errado. Imagine como será em 10 anos?
Justin Trudeau, novo primeiro-ministro canadense, procurou equilibrar a experiência com a mudança na formação do seu novo gabinete e no caso do Ministério da Imigração, um dos pontos mais importantes para o Canadá, Justin optou por um político com bastante experiência.
John McCallum será o novo Ministro de Imigração, Refugiados e Cidadania. Este departamento federal terá um enfoque diferente que anteriormente, o qual terá como primeira meta solucionar vários temas referentes ao sistema de refúgio.
O que saber sobre o novo Ministro de Imigração?
John McCallum é deputado desde 2000 pelo Partido Liberal, representando a região de Markham, em Ontário. John é nascido em Montreal, em 9 de abril de 1950 e possui uma longa carreira acadêmica, profissional e política.
O Ministro possui formação pelo Queen’s College de Cambridge e pela Universidade de Paris, assim como um doutorado em economia na Univerdade McGill. Trabalhou no setor privado, especialmente como economista no Royal Bank of Canada (RBC). Além disso, McCallum conta com uma grande experiência em cargos chaves do governo. Foi Ministro da Defesa nos últimos anos do governo de Jean Chretien, entre 2002 e 2003, onde teve que enfrentar temas polêmicos, como o conflito do Iraque.
Durante o governo de Paul Martin, ficou responsável pelo Ministério dos Assuntos dos Veteranos e nunca deixou seu posto como deputado, apesar dos duros golpes sofridos pelo Partido Liberal durante os anos do governo conservador de Stepher Harper. Entre os pontos de maior destaque entre os feitos, foi a sua iniciativa em outorgar a Cidadania Honorária a Nelson Mandela. Da mesma forma, tem sido um dos maiores defensores dos direitos dos casais homoafetivos.
O que esperar do novo ministro?
MacCallum volta ao gabinete como uma das “figuras” de maior experiência e será o responsável sobre todo o tema referente à imigração e cidadania.
Seguindo as promessas feitas pelos liberais durante a sua campanha, o novo ministro terá que lidar com vários temas:
*Implementação de um sistema para 25.000 refugiados sírios ao Canadá até o final de 2015. O Ministro também terá de apresentar uma proposta para o Canadá para manter um fluxo significativo de refugiados provenientes de grandes conflitos.
*Terá que apresentar a proposta de abolir os vários elementos da reforma da lei de cidadania. Os liberais desde o início se demonstraram contra a lei que cria "duas classes de cidadãos”.
*Espera-se também que o novo ministro restabeleça os serviços médicos para os refugiados, muitos dos quais foram eliminados pelos conservadores. Os liberais argumentam que tais ações devem mostrar solidariedade.
*A questão da isenção de visto para alguns países, além da questão dos trabalhadores temporários, situação que atinge vários países latino-americanos.
*No Sistema de Imigração grandes mudanças são esperadas, pelo menos nos primeiros anos do governo liberal. O número de 250.000 à 280.000 imigrantes por ano parece permanecer. Da mesma forma, o novo ministro analisará os resultados do Express Entry, embora que o sistema não deva ser modificado.
*Uma das principais medidas é também plataforma liberal de reunião familiar. O novo ministro McCallum irá propor um sistema para que os parceiros de canadenses ou residentes permanentes possam vir imediatamente ao país, mesmo que ainda estejam à espera do resultado do processo de sponsorship.
*O novo primeiro-ministro também prometeu dobrar o número de aplicações ao programa de patrocínio de pais e avós, podendo chegar à 10.000 por ano.
*Muitas dessas reformas podem ser implementadas por decretos ministeriais, enquanto outros devem passar pelo processo legislativo, através da Câmara dos Comuns e do Senado. Da mesma forma, é possível que muitas das mudanças propostas na área de imigração sejam introduzidas na lei do orçamento, o que geralmente acontece na primavera.
*Justin Trudeau planeja que o Parlamento número 42 da história do Canadá inicie os seus trabalhos no início de dezembro. A partir disso se conhecerá o calendário legislativo dos liberais e quais serão as prioridades do novo governo em matéria de imigração.
Fonte de pesquisa: http://noticiasmontreal.com/157787/perfil-john-mccallum-ministro-inmigracion-canada-2015-liberales/