Você é um profissional autônomo e tem vontade de imigrar para o Canadá? Dentre os mais de 50 programas de imigração existentes no país, há um destinado exclusivamente para autônomos, é o Self-employed Persons Program. No entanto, não basta ser um profissional liberal, é preciso preencher alguns requisitos, entre os quais a profissão exercida: o programa é disponibilizado apenas para áreas de atuação específicas.
Portanto, para ser elegível, de modo geral é necessário que você tenha experiência relevante e passível de comprovação em atividades culturais ou esportivas - e, é claro, tenha vontade de continuar atuando nessas áreas no Canadá. Além da experiência, o candidato precisará provar o tempo de atuação. Então, é preciso que o aplicante tenha, no mínimo, dois anos exercendo tais atividades no período de cinco anos anteriores à data de aplicação. Outra área que é aceita para aplicação no programa é o gerenciamento de fazendas. Se você tiver experiência neste ramo você pode se candidatar pelo Self-employed Persons Program.
Para ser elegível, o candidato precisa atingir uma pontuação em um score específico para o programa. No entanto, diferente do Express Entry (principal programa federal de imigração), não há um ranking. Basta que o candidato atinja a marca de 35 pontos (o máximo de pontos possível é 100).
A pontuação de cada candidato é determinada a partir de cinco critérios, que são:
O limite de pontos possíveis nesta categoria é de 25 pontos. A pontuação aumenta conforme o nível de ensino do aplicante. Se o candidato tiver doutorado ou Ph.D na profissão, pode atingir o score máximo.
Nesta categoria o máximo é de 35 pontos. Quanto mais experiência na área, melhor e mais pontos o candidato obtém. Para chegar aos 35 pontos o candidato precisa ter exercido atividade autônoma cultural ou esportiva durante todo os últimos cinco anos anteriores à data da sua aplicação.
O limite é de 10 pontos para este critério. A pontuação cresce conforme a idade, chegando ao pico de idade entre 21 e 49 anos, para obter a pontuação máxima. Acima dos 49 anos, a pontuação começa a diminuir conforme os anos aumentam.
Se o trabalhador autônomo tiver proficiência em inglês e francês, ele atinge o limite de 24 pontos deste critério. O número varia de acordo com a nota no teste de fluência em inglês (IELTS e CELPIP) e em francês (TEF).
Neste critério para o programa de profissionais autônomos, o limite é de seis pontos e depende da adaptabilidade e do nível de graduação do cônjuge. Outros fatores que também podem gerar pontuação são: se você ou seu cônjuge tem parentes vivendo legalmente no Canadá; e, também, se um dos dois já trabalhou ou estudou no país.
Outra questão importante é estar atento aos documentos necessários para comprovar as informações fornecidas ao departamento de imigração no momento da aplicação. Os profissionais autônomos deverão anexar provas de trabalho, tais como recibos, notas fiscais, alvarás ou até mesmo cartas de empresas ou de clientes para os quais prestou serviços.
Além disso, não esqueça: todos os documentos deverão ser traduzidos por tradutor juramentado. Por isso, quando for realizar a aplicação, é fundamental já estar com todos os documentos em mãos, organizados e prontos para envio.
A Immi Canada pode te ajudar no processo de aplicação para o Self Employed. Entre em contato com nossa equipe de especialistas através do email contact@immi-canada.com.
Maria Augusta Brandt
Quando se deseja imigrar é preciso considerar tudo que envolve a mudança definitiva para outro país. Não basta comprar passagem e fazer as malas, temos que pensar nos filhos, animais de estimação, cônjuge, casa e todo o resto. Uma dúvida comum dos casais que pretendem viver no Canadá é o funcionamento da união estável, chamada de “common law”, em inglês, como é feita a comprovação e se ela é aceita em solo canadense.
No Brasil, para fazer um termo de união estável, basta que o casal compareça a um cartório e faça a declaração de que vivem juntos desde a data retroativa que escolherem informar. Os cartórios brasileiros não exigem qualquer tipo de comprovação ou de prova para a afirmação.
Essa declaração de união estável é aceita no Canadá, no entanto, as coisas são um pouco diferentes e mais burocráticas. A primeira questão é que, para ser aceita pela imigração canadense, a declaração tem que ter sido feita há, pelo menos, 12 meses. Por isso, se o casal pretende ir ao Canadá e fez a declaração de união estável há menos de um ano, a melhor opção é fazer o casamento civil. Ao contrário da união, o casamento não tem exigência de tempo mínimo e, em relação à documentação, também é mais simples, pois basta apresentar a certidão de casamento - apenas se o casamento civil for muito recente, é indicado anexar provas de que a relação já existia.
*Entenda as diferenças entre casamento e união estável para a imigração clicando aqui.
Outra questão importante é que o casal seja capaz de comprovar que, de fato, vive em união estável. De acordo com o Immigration Refugees and Citizienship Canada (IRCC), os documentos aceitos como comprovação são:
- Extratos de contas bancárias e cartões de crédito conjuntos;
- Certidão de nascimento do(s) filho(s), contendo o nome de ambos;
- Declaração de Imposto de Renda, onde um declare o outro como dependente;
- Escritura de propriedade residencial no nome de ambos;
- Contrato de locação do imóvel onde ambos residem e no nome dos dois;
- Comprovantes de residência no nome de cada um dos cônjuges, mas com o mesmo endereço;
- Plano de saúde ou seguro de vida no qual um seja beneficiário do outro;
- Qualquer documento oficial que aponte o mesmo endereço para ambos.
É importante que todos os documentos tenham sido emitidos ou assinados (no caso de como contrato, por exemplo) há, pelo menos, 12 meses. E, no caso de comprovante de residência, tem que ser pelo menos 12 meses em nome de cada um do casal.
*Confira mais de 50 maneiras de imigrar para o Canadá neste link.
Caso o oficial de imigração tenha dúvida a respeito das comprovações, ele pode solicitar mais documentos para ter certeza de que o casal vive junto pelo período exigido. Por isso, quanto mais documentos que comprovem a união o casal puder apresentar, melhor.
Além da declaração feita no Brasil e dos documentos de comprovação, será necessário, também, assinar a Declaration of Common Law Union (clique aqui e imprima). O casal deverá preencher o formulário, descrever os documentos de apoio que serão enviados juntamente com a declaração, assinar o documento e reconhecer firma de ambos.
Ah, vale ressaltar que, no Canadá, não há qualquer distinção entre casais hetero ou homoafetivos. Portanto o que importa para a imigração é que os documentos estejam adequados às exigências e as comprovações sejam feitas conforme o que é solicitado pelo governo canadense.
Você e seu cônjuge querem aplicar para um programa de imigração juntos? Entre em contato com a gente, podemos te ajudar: acesse www.immi-canada.com.br ou mande um e-mail para contact@immi-canada.com.
Fontes:
http://www.cic.gc.ca/english/helpcentre/answer.asp?qnum=347&top=14;
Maria Augusta Brandt
Congresso "Mudando para o Canadá" - Cada vez mais brasileiros buscam oportunidades de estudo e trabalho em solo canadense. Não é para menos: o Canadá, além de ser um dos países com melhor qualidade de vida em todo mundo, é uma nação aberta à imigração e que acolhe imigrantes de diversas partes do globo.
Mas, para morar em outro país, não basta apenas ter muita vontade. É preciso se organizar, planejar e, principalmente, aplicar para o tipo de visto correto ou se candidatar ao programa de imigração adequado para o seu perfil – entre os mais de 50 programas oferecidos no True North. Explicar e tirar as dúvidas dos interessados em viver em terras canadenses é o principal objetivo do congresso “Mudando para o Canadá”, que vai acontecer em seis cidades brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Fortaleza, Recife e Belém.
Pela primeira vez neste formato no Brasil, o evento vai reunir instituições educacionais e especialistas de diferentes áreas e que vão trazer informações relevantes para que os participantes tomem as decisões corretas no Plano Canadá. O congresso vai reunir em único lugar tudo o que é preciso saber para atingir o objetivo de morar no Canadá. Durante o evento, os participantes também poderão conversar com os especialistas e tirar todas as dúvidas sobre o processo de imigração.
Entre os principais temas abordados nas palestras estão: planejamento financeiro, estudo no Canadá, programas de imigração, mercado imobiliário e mercado de trabalho.
*Quer saber mais sobre o mercado de trabalho no Canadá? Acesse este link.
Celina Hui, consultora de imigração regulamentada pelo Immigration Consultants of Canada Regulatory Council (ICCRC) e proprietária da Immi Canada, fará uma palestra sobre os programas de imigração para terras canadenses, além de explicar sobre a aplicação para o Express Entry (programa federal de imigração), processos provinciais, visto e permissões temporárias de estudo e trabalho e mitos e verdades sobre a imigração para o Canadá.
*Saiba mais informações a respeito do Express Entry clicando aqui.
O congresso também terá a participação de Nicholas Oliveira, consultor de intercâmbio e gerente comercial da 3RA Intercâmbio, que vai abordar o funcionamento do sistema educacional canadense, explicar as formas de ingresso às instituições de ensino do país, programas de estudo e trabalho, entre outras questões fundamentais para quem planeja estudar no Canadá.
Promovido pela Immi Canada e a 3RA Intercâmbio, o congresso contará ainda com a presença de escolas de inglês canadenses – ILSC Education Group, Ilac International Language Academy of Canada, Quest Language Studies e Inlingua Vancouver – além dos colleges Centennial, Humber, Seneca, Toronto School of Management, VGC International College, Niagara College Canada, George Brown e KPU. As empresas Get The Job e Bed 4 Student também são parceiras do evento.
O congresso “Mudando para o Canadá” acontece durante um dia em cada cidade participante, sempre das 13h às 22h30, entre os dias 25 de setembro e 09 de outubro. Há dois tipos de ingressos para o evento: o simples, que dará acesso à feira; e o ingresso completo, que permite ao participante assistir às palestras da Immi Canada, 3RA Intercâmbio e Mercado de Trabalho, além de ter acesso à feira e às palestras da tarde.
A programação completa e os ingressos estão disponíveis aqui: http://www.mudandoparaocanada.com/.
Cidades participantes:
- 25/09 | Rio de Janeiro
Novotel Botafogo | Condomínio do Edifício Praia de Botafogo | Praia de Botafogo, 330 – Botafogo
- 28/09 | São Paulo
À definir local.
- 01/10 | Belo Horizonte
Holiday Inn BH | Rua Professor Moraes, 600 – Savassi
- 05/10 | Recife
Hotel Atlante Plaza | Av. Boa Viagem, 5426 - Boa Viagem
- 07/10 | Fortaleza
Seara Praia Hotel | Av. Beira Mar, 3080 - Meireles
- 09/10 | Belém
Radisson Hotel Belém | Av. Cmte. Brás de Aguiar, 301-321 – Nazaré
Maria Augusta Brandt
Morar em outro país demanda organização, força de vontade e muito, muito planejamento – sobretudo financeiro. É preciso estar preparado para os diversos gastos que virão, além de ter fundos para a comprovação de renda solicitada pelo governo canadense.
É comum, quando resolvem que querem imigrar, as pessoas começarem a pesquisar o custo das passagens aéreas. Mas é importante lembrarmos que essa é apenas a ponta do iceberg no processo imigratório. Muitos gastos virão antes e muitos outros virão após a chegada ao True North. Por isso, é fundamental estar preparado para cada um deles, para que não hajam surpresas e para que o sonho não precise ser adiado devido à falta de fundos.
Abaixo, detalhamos os principais gastos que devem estar no planejamento financeiro de quem deseja imigrar – lembrando que os valores vão sempre variar conforme o programa de imigração escolhido, a quantidade de membros da família, a província escolhida no Canadá, o nível de inglês e/ou francês de quem está aplicando, grau de escolaridade, entre outros fatores.
*Está pensando em imigrar? Então confira nosso artigo sobre os primeiros passos para quem quer viver no Canadá: https://www.immi-canada.com/planejamento-canada-por-onde-comecar/.
1 – Inglês ou francês
Para imigrar é preciso comprovar proficiência em qualquer uma das línguas oficiais do país: inglês ou francês. Não é necessário saber falar as duas, mas é fundamental ter fluência em pelo menos uma delas. Se você está no Brasil, terá que incluir no planejamento o IELTS (International English Language Testing System), o teste de inglês aceito pela imigração canadense. Outro teste aceito é o Celpip, porém ele não é aplicado no Brasil – apenas no Canadá e em alguns outros países. Se você optar pelo francês, o teste que terá que fazer é o TEF (Test d’Évaluation de Français). O IELTS tem um custo de R$ 840,00 e o TEF de R$ 1.140,00 – e não esqueça: se o cônjuge for imigrar junto, este custo será dobrado e precisa entrar no planejamento financeiro.
Se você não fala inglês, precisará de planejamento e de fundos para realizar um bom curso de inglês antes de imigrar. Você também pode optar por estudar inglês no Canadá – e deverá estar preparado para os gastos com o estudo também.
2 – Reconhecendo o diploma
Boa parte dos programas de imigração do Canadá exige que o candidato comprove experiência educacional. Essa comprovação é feita através de um documento chamado Educational Credential Assessment (ECA). O aplicante deverá, portanto, reconhecer seus diplomas em uma instituição credenciada pelo governo canadense. A mais utilizada pelos brasileiros para a emissão do ECA Report é a Word Education Services (WES).
O preço gira em torno de de CAD$ 270 para um diploma e, caso seja necessário o reconhecimento de mais de um, é cobrado mais CAD$ 100 por unidade.
Saiba mais sobre o processo e sobre as outras instituições credenciadas: www.immi-canada.com/wes-canada-reconhecer-diploma/.
3 – Exames médicos
O aplicante deverá se submeter a um exame médico – não só no caso do Express Entry, mas, também, para pedidos de visto de estudo por tempo superior a seis meses. O exame deve ser feito apenas por médico credenciado pelo governo canadense – é possível encontrar profissionais em outros países, inclusive em diversas cidades brasileiras (acesse a lista aqui). Além da consulta médica, o candidato deve fazer os seguintes exames: raio-X do tórax, HIV, sífilis e exame de urina.
É importante lembrar que, normalmente, os médicos credenciados não fazem os procedimentos pelo convênio de saúde e os valores variam conforme cada profissional. Por isso, é necessário estar preparado para incluir mais estes gastos no planejamento financeiro.
4 – Biometria
É obrigatório – desde o dia 31 de dezembro de 2018 – aos brasileiros coletar dados biométricos para serem aprovados no processo de visto canadense. A coleta só não é obrigatória para quem já está no país ou possui eTA. A taxa da biometria é de CAD$ 85 por pessoa, limitada a CAD$ 170 por família.
No Brasil, a biometria é feita através dos Centros de Solicitação de Vistos (cVAC), localizados apenas em algumas cidades brasileiras. Você confere a lista das cidades aqui.
5 – Tradução juramentada
Todo e qualquer documento enviado para o Canadá deve estar traduzido para o inglês. E não basta uma tradução simples, é preciso que a tradução seja juramentada. Ou seja, apenas um tradutor público pode fazer a tradução, garantindo que os documentos reflitam, em inglês, exatamente o que está escrito em português. Diplomas, históricos escolares, certidões de casamento e nascimento, cartas de recomendação, entre outros: tudo deve estar traduzido corretamente. Este é um custo que, muitas vezes, as pessoas esquecem e que pesa no orçamento. Como os valores da tradução são definidos pelas juntas comerciais de cada estado brasileiro, o custo pode variar bastante por região. Em São Paulo, por exemplo, o valor divulgado pela junta comercial é de R$ R$ 53,06 para textos comuns (passaportes, certidões, etc.) e de R$ 74,28 para textos especiais (técnicos, diplomas escolares, certificados, etc.).
No site da Receita Federal você confere a lista de juntas comerciais – cada uma delas disponibiliza sua própria tabela de valores. Confira neste link.
6 – Taxas
Todo candidato deverá pagar duas taxas ao governo canadense. A primeira delas custa CAD$ 550 por pessoa e é paga para que os oficiais analisem os documentos. Uma vez aprovado, o aplicante terá que pagar a segunda taxa, no valor de CAD$ 490, que é referente à emissão do visto. Os valores são individuais, portanto, casais terão que pagar as duas taxas mais CAD$ 150 por filho dependente. Além disso, você terá que pagar também o envio do passaporte para receber o visto. Este valor varia conforme a região.
7 – Comprovação financeira e de vínculos
Ao decidir que quer ir morar no Canadá (ou em qualquer outro país), é muito comum o candidato se empolgar e pedir demissão do emprego, além de vender casa, carro e outros bens para realizar este sonho. No entanto, a maioria das pessoas esquece – ou desconhece – uma etapa importante do processo para aplicação ao visto canadense: comprovar vínculos com o Brasil.
Muitos vistos, como os de estudo, são temporários e eles têm data de início e data de término. Ou seja: mesmo que você esteja indo para estudar, planeje tentar um visto de trabalho após o estudo e não tenha a intenção de voltar ao Brasil, você precisa comprovar que tem vínculos com o país de origem. Sem isso você corre o risco de ter o visto negado.
Outra questão importante é a comprovação financeira. Você não vai pagar este dinheiro ao governo canadense, mas é necessário que você comprove ter o valor suficiente para viver no Canadá durante o período de vigência do seu visto, para os casos de visto temporário, ou para começar uma nova vida e se estabelecer no Canadá até conseguir uma oferta de emprego, por exemplo, nos casos de residência permanente.
De acordo com o site oficial da imigração canadense, hoje um casal precisa comprovar o valor de CAD$ 15.772, . Esta quantia aumenta conforme o número de membros da família. Para comprovação, o montante deve estar em conta bancária, aplicações, poupança, etc. E, para evitar fraudes, o aplicante deve ter este valor há, pelo menos, quatro meses. Caso a família tenha vendido algum bem para dispor da quantidade, é só anexar a cópia dos documentos que comprovem.
Porém, a Immi Canada sempre recomenda que o valor seja maior que o recomendado e que, antes de viajar, a família pesquise os custos de aluguel, alimentação e transporte na cidade em que vai viver, pois os preços podem variar bastante de região para região e é importante estar pronto financeiramente até que a família consiga se estabilizar.
Saiba mais: http://www.immi-canada.com/blog/visto-de-estudoturista-comprovacao-de-vinculos/.
8 – Estudos
Se você pretende estudar no Canadá, precisa prever o pagamento dos seus estudos E um detalhe: o valor pago à instituição de ensino é à parte do valor necessário para a comprovação de recursos para viver no Canadá. Ou seja: você vai precisar comprovar os dois valores, o mínimo necessário para se manter durante o período de estudos mais o valor total do curso que você vai fazer.
9 – Consulta de imigração
Fazer uma consulta de imigração é um fator importante a ser considerado por quem deseja ir viver no Canadá. Diante dos diversos programas de imigração – cada qual com as suas particularidades, dos diversos documentos e trâmites necessários para a tão sonhada residência permanente, a consulta de imigração deixa de ser um gasto e passa a ser um importante investimento.
O consultor de imigração, além de fazer a análise completa do seu perfil e da sua família, tem condições de indicar o melhor programa e a melhor localidade canadense para receber você e seus familiares, considerando suas características pessoais e os seus objetivos. A consulta e o acompanhamento acabam gerando economia de tempo e de dinheiro, uma vez que a expertise do consultor ajuda a minimizar e muito a ocorrência de trâmites, pagamentos e riscos desnecessários.
Quer imigrar? A Immi Canadá oferece consultoria e acompanhamento para todas as modalidades de imigração. Para mais informações acesse https://www.immi-canada.com ou mande um email para contact@immi-canada.com. ou mande um email para contact@immi-canada.com.
Fontes:
http://www.institucional.jucesp.sp.gov.br/;
https://www.canada.ca/en/immigration-refugees-citizenship/services/immigrate-canada.html.
Maria Augusta Brandt
Viver no Canadá é o sonho de muitos. Para começar um bom planejamento e imigrar como residente permanente, alguns pontos são indispensáveis, como pesquisa, persistência e organização. São diversas informações e o governo canadense oferece mais de 50 maneiras diferentes de imigração.
O que acontece com todos que embarcam na jornada e começam a traçar seu plano, invariavelmente, é que milhares de dúvidas começam a surgir: como posso imigrar? Qual é a melhor maneira? Consigo aplicar para o Express Entry? Sou elegível para um dos processos provinciais? Como faço para ir com toda a família? Que nota preciso ter nos testes de proficiência de inglês ou francês? Posso levar meus animais de estimação? Existe idade máxima? Qual é o critério que o IRCC usa para a pontuação? Como provo experiência profissional? Quanto preciso comprovar na parte de recursos financeiros? Quanto tempo demora?
E estes questionamentos são só o começo. Conforme o processo evolui, mais perguntas vão surgindo e, por vezes, as respostas não são tão simples de serem encontradas pois, embora existam regras e programas estabelecidos no país, cada candidato tem um perfil, família e características extremamente particulares. Nesta hora, com tantos detalhes, geralmente o futuro aplicante se pergunta: preciso contratar uma assessoria de imigração? A resposta é não, você não precisa. Em quase todos os processos de imigração, não há nenhuma obrigatoriedade de aplicação com um consultor de imigração regulamentado canadense. Porém, é altamente recomendável. Além dos fatores que explicamos acima, criamos esse artigo para responder a dúvida de muitos dos nossos seguidores e clientes: por que devo contratar uma consulta de imigração e como ela funciona?
*Saiba sobre as diversas formas de virar residente do país clicando aqui.
Como funciona a consulta de imigração
Primeiro, é importante saber que, antes da consulta, existe uma primeira avaliação inicial feita pela equipe da Immi Canada, que pode ser por telefone, por email ou pessoalmente em algum dos nossos escritórios: Vancouver, Toronto, Fortaleza ou Rio de Janeiro (para ver e-mails e telefones de cada uma das unidades, clique aqui). Esta avaliação não tem custo nenhum* e nela você pode esclarecer dúvidas iniciais, falar do seu objetivo e ainda saber valores e detalhes de todos os serviços prestados pela Immi.
*A avaliação inicial não é uma consulta de imigração com análise completa de perfil. Esta avaliação é realizada pela nossa equipe e nela, os profissionais direcionam o candidato para uma consulta ou um processo temporário, aconselhando e esclarecendo dúvidas da melhor maneira possível.
Geralmente, o próximo passo, quando falamos em imigrar, é a consulta de imigração. Ela é feita pela consultora regulamentada pelo governo canadense, Celina Hui. Aliás, esta é uma verificação que o candidato deve fazer antes de contratar um serviço de uma agência ou consultor: certificar-se que o mesmo é credenciado no Immigration Consultants of Canada Regulatory Council (ICCRC). Você pode fazer a sua busca clicando aqui.
“Nós não vendemos nenhum processo de imigração diretamente, sem a análise, a não ser que o cliente expresse por escrito que está ciente que, se ele não for elegível para a aplicação, não temos responsabilidade sobre isso”, explica Celina. O motivo, segundo ela, é simples: “não podemos disponibilizar a assessoria para o Express Entry, por exemplo, ou para qualquer outro processo de imigração, sem ter certeza que o candidato possui todas as características e exigências necessárias para a aplicação. É uma mudança de vida, um investimento e um sonho, então trabalhamos sempre com muita honestidade para que as possibilidades de negativas sejam reduzidas ao mínimo e o processo não tenha erros”.
Deborah Calazans, gerente de processos permanentes da Immi Canada, conta que muitas pessoas perguntam o motivo da consulta de imigração ser paga. A profissional explica que a consultoria, além de ser feita pela própria Celina, que tem toda a expertise no assunto e sabe a fundo a respeito de cada um dos processos, é traçar um plano de imigração com o candidato. “Fazemos uma análise minuciosa do perfil do aplicante e da sua família, a Celina faz diversas perguntas para conseguir verificar se a pessoa se enquadra em algum dos processos de imigração do Canadá e já é elegível para aplicar. Se isso acontece, ela indica todo o caminho ao candidato, além de esclarecer dúvidas. Caso a família ainda não possa aplicar, também mostramos os pontos que precisam ser melhorados e indicamos os próximos passos”, relata Deborah.
Ademais, para os que prosseguem com a assessoria, em qualquer um dos processos permanentes oferecidos pela Immi Canada, o valor da consulta é completamente abatido do preço total pago pelo acompanhamento completo (o aplicante tem um prazo de 12 meses após a consulta para contratar os serviços e ter o benefício). No caso de programas temporários, como visto de estudante, por exemplo, o cliente possui 10% de desconto no processo. É importante ressaltar aqui que, os valores para assessoria completa da Immi Canada incluem todo o trabalho de ajuda na coleta e confecção de todos os documentos necessários para a aplicação, preenchimento de formulários, esclarecimento de dúvidas, aplicação, acompanhamento do processo e contato com os órgãos canadenses responsáveis, até chegarmos ao alcance do seu objetivo, seja ele um visto de turismo ou estudo, com permissão de trabalho e para fazer um curso, ou um processo de imigração. Não cobramos taxas extras para produção ou ajuda com cartas e documentos. Os únicos valores não inclusos são as taxas governamentais, exames médicos, biometria, taxa de Correios e as traduções juramentadas.
Consultas
A Immi Canada oferece três opções de consultas de imigração, todas elas realizadas pela consultora Celina Hui, em português ou inglês, presenciais em Vancouver ou online se for para qualquer outro local:
Consulta Express: ela tem a duração de 20 minutos e é indicada para quem tem poucas dúvidas específicas e precisa da orientação de um consultor especializado. Não é aconselhável para um plano de imigração ou análise de perfil, mas sim é uma opção para quem já está mais avançado no processo de imigração e precisa esclarecer dúvidas pontuais, pois não inclui consulta bônus e suporte por email para esclarecimento de dúvidas após o atendimento do consultor.
A consulta express também é indicada quando existe um processo de residência temporária com complexidade. “Quando um candidato chega com um processo de visto de turismo ou permissão de estudo e trabalho, que já foi negado ou precisa de uma análise mais detalhada, aconselhamos, após a obtenção do Acess to Information and Privacy (ATIP), a consulta para que a Celina possa analisar a situação e indicar a melhor solução”, ressalta Deborah. Neste caso, o candidato seguindo com a Immi Canada no processo de residência temporária, também tem o valor da consulta inteiramente abatido no que o aplicante paga para a assessoria.
Consulta de imigração inicial: ela é indicada para quem já pesquisou bastante a respeito dos processos e quer um direcionamento, mas sem a consulta bônus de 20 minutos, que inclui a opção completa, ou suporte para dúvidas via email. Nesta modalidade a profissional regulamentada pelo governo canadense fará a análise do perfil do candidato e da família, traçando um plano de imigração, verificando possibilidades e informações, além de indicar a maneira mais viável para a realização do planejamento. Na ocasião o candidato também pode esclarecer dúvidas e questões.
Consulta de imigração inicial + suporte: esta é a opção mais indicada e completa para quem deseja traçar um plano sólido de imigração. Ela inclui uma consulta inicial com a profissional Celina Hui, que, da mesma forma que a opção anterior, vai analisar todo o histórico do candidato e especificidades. Porém esta modalidade possui suporte via email da nossa equipe após a consultoria e também uma consulta bônus de 20 minutos, que pode ser agendada em até nove meses depois da data do encontro inicial.
Veja valores e agende sua consulta neste link: https://www.immi-canada.com/consulta/.
*Para acessar os termos e condições dos serviços, clique aqui.
A Immi Canada está presente há sete anos no mercado, porém a CEO Celina Hui possui mais de 13 anos de experiência na área de imigração. Somos uma empresa séria e especializada em processos de residência temporária e permanente para o Canadá. Pautados na empatia e honestidade, queremos realizar o seu sonho de viver em terras canadenses. Acesse https://www.immi-canada.com/ ou mande um email para contact@immi-canada.com e conheça nosso trabalho.
Fabíola Cottet
O ministro da imigração canadense, Ahmed Hussen, anunciou um novo programa de imigração em março deste ano. A princípio o processo será piloto e durará cinco anos, com o nome de Rural and Northern Immigration Pilot. Ele requereu que as comunidades e cidades mais distantes enviassem um plano detalhado ao governo federal, identificando oportunidades de trabalho disponíveis e também desenvolvendo uma estrutura de apoio social para ajudar os recém-chegados a se estabelecerem em terras canadenses.
Basicamente, a novidade é que agora já temos uma época prevista para que o programa comece a aceitar inscrições: outono deste ano. Ou seja, a partir do final do mês de setembro as aplicações podem abrir a qualquer momento e o governo quer ter diversas pessoas instaladas nas regiões já em 2020. Além disso, foram divulgadas as 11 cidades escolhidas para o piloto. Abaixo descrevemos quais são elas e damos algumas de suas características.
O projeto partiu da cidade de Ottawa, capital do país, localizada na província de Ontario e sede do governo. Segundo Hussen, o piloto vem para preencher a escassez de mão de obra e alimentar o crescimento econômico em pequenas comunidades rurais, sendo destinado aos imigrantes que pretendem se estabelecer fora dos grandes centros urbanos do Canadá.
“Trinta por cento do Produto Interno Bruto (PIB) do país vem das áreas rurais. Estas comunidades estão experimentando uma migração de seus habitantes para cidades maiores, principalmente os mais jovens. O que gera uma dificuldade enorme de preencher vagas de emprego, sendo que 78% de todos os imigrantes que chegam ao nosso território se instalam em grandes centros urbanos”, declarou o ministro. Ele também acredita que este é um passo importante para que as cidades rurais e regiões mais afastadas possam expandir suas economias e aumentar a população através da imigração.
*No ano passado a província de Ontario lançou um projeto piloto semelhante, com o intuito de povoar a região afastada dos grandes centros. Confira mais informações clicando aqui.
O novo piloto irá funcionar como uma via de mão dupla, pois o empregador pode localizar o candidato e dar início ao processo de contratação e imigração, mas o interessado também pode encontrar uma vaga e entrar em contato com a empresa que a está ofertando, para firmarem um acordo e também começarem a parte burocrática junto ao governo canadense. Após a aprovação local da cidade, o candidato envia os documentos para o governo federal que tem a decisão da emissão ou não da residência permanente. É importante ressaltar que estas cidades menores terão programas para apoiar a transição do novo morador e sua família. A outra grande vantagem é que o recém-chegado já vai para a cidade com emprego e renda garantidos.
A iniciativa baseia-se no sucesso do Atlantic Immigration Pilot Program (AIP), lançado em 2017 para ajudar a impulsionar o crescimento nas regiões das províncias do Atlântico, atraindo mão de obra a New Brunswick, Nova Scotia, Prince Edward Island e Newfoundland and Labrador. Desde a sua criação, 1.562 imigrantes, incluindo 734 aplicantes principais, foram comtemplados com a residência permanente para viver em um dos quatro territórios.
O ministro também afirmou que o recém-criado programa adota as mesmas abordagens do AIP, onde os empregadores locais, governos provinciais e setores de serviço devem trabalhar juntos para conectar os novos moradores com oportunidades de trabalho, através de redes e orientação, além de ajuda-los a entender os sistemas de educação, habitação, transporte e saúde.
“Não se trata somente de atrair os imigrantes para a comunidade, mas fazer com que eles permaneçam”, ressaltou Hussen. As regiões distantes e cidades rurais do país têm lutado, ainda mais que os centros urbanos, contra o envelhecimento da população e o consequente declínio de pessoas em idade produtiva. Entre 2001 e 2016 a força de trabalho encolheu 23% nas regiões, enquanto a população em idade para se aposentar cresceu 40%. “É por isso que queremos atrair mais imigrantes para estas comunidades menores. Eles devem se sentir bem-vindos, para que possam trabalhar e morar no local. O foco deste piloto não é apenas obter as pessoas com as habilidades certas”, finalizou o ministro da imigração.
Cidades
As comunidades foram selecionadas a partir de um plano detalhado enviado ao governo federal, identificando oportunidades de trabalho disponíveis e também mostrando o planejamento de desenvolvimento de uma estrutura de apoio social para ajudar os recém-chegados a se estabelecerem na região. Foram escolhidas 11 cidades e você pode verificar algumas informações sobre elas abaixo:
Ontario
North Bay: de acordo com o último censo realizado em terras canadenses, em 2016, a população da cidade está em 51 mil habitantes. Suas áreas econômicas mais fortes incluem mineração, saúde, educação e TI. Ela fica a 360 quilômetros de Toronto e possui aeroporto com voos diretos para a cidade.
Estimativa de custo de vida: https://www.numbeo.com/cost-of-living/in/North-Bay.
Sudbury: com 88 mil habitantes na cidade e 155 mil no total se contarmos a região metropolitana, a economia de Sudbury é baseada em saúde, finanças, educação, pesquisa, tecnologia e mineração. A região conta com a Laurentian University e fica a 405 quilômetros de Toronto, possuindo também voos diretos para o destino.
Estimativa de custo de vida: https://www.numbeo.com/cost-of-living/in/Sudbury.
Timmins: 41 mil habitantes no total, com forte presença da comunidade francófona. Ela possui somente uma universidade que oferece cursos na área de humanas e a imensa maioria em francês. A região baseia sua economia em mineração, saúde e indústria aeroespacial. Fica a 706 quilômetros de Toronto e possui voos diretos para a cidade.
Estimativa de custo de vida: https://www.numbeo.com/cost-of-living/in/Timmins-ON-Canada
Thunder Bay: com 120 mil habitantes, possui voos diretos para Winnipeg e Toronto, ficando a cerca de 1,4 mil quilômetros de carro da cidade principal da província de Ontario. Seu centro educacional para ensino superior é a Lakehead University e a economia local possui bases na mineração, educação, extração de madeira, transportes e um destaque para o crescente número de vagas na área de TI.
Estimativa de custo de vida: https://www.numbeo.com/cost-of-living/in/Timmins-ON-Canada.
Sault Ste. Marie: a cidade ganha destaque na economia com a indústria metalúrgica, manutenção de aviões, reciclagem de pneus, pesquisa científica, energia eólica, produção de moedas e painéis fotovoltaicos. A região, segundo o censo de 2016, possui 80 mil habitantes e tem voos diretos para Winnipeg e Toronto, ficando a 700 quilômetros de carro da maior cidade de Ontario.
Estimativa de custo de vida: https://www.numbeo.com/cost-of-living/in/Sault-Ste-Marie.
British Columbia
Vernon: a localidade possui cerca de 40 mil habitantes, com a economia baseada em turismo e agricultura. Além disso, há uma unidade do Okanagan College na cidade e a 50 quilômetros de distância é possível estudar no campus da British Columbia University, em Kelowna. A cidade em si não possui aeroporto, mas o principal centro urbano próximo, Kelowna, tem voos diretos para Vancouver, Calgary, Edmonton, Seattle (EUA) e Toronto.
Estimativa de custo de vida: https://www.numbeo.com/cost-of-living/in/Vernon-BC-Canada.
West Kootenay: o detalhe do local é que ele não é propriamente uma cidade, mas uma região de montanhas do sudoeste de BC, que engloba 20 comunidades diferentes: Boswell, Balfour, Christina Lake, Castlegar, Creston, Crawford Bay, Gray Creek, Grand Forks, Greenwood, Kootenay Bay, Kaslo, Nakusp, Nelson, New Denver, Rosslnad, Riondel, Silverton, Salmo, Slocan e Trail. Nelson possui a maior concentração de habitantes da lista: cerca de 20 mil. Toda a localidade possui economia baseada no turismo e cultivo de frutas. Algumas das pequenas comunidades têm voos diretos para cidades maiores do Canadá e Nelson fica a cerca de 285 quilômetros de Calgary.
Estimativa de custo de vida: por ser uma região com várias pequenas comunidades, para pesquisar o custo de vida de cada uma delas é só acessar o site https://www.numbeo.com/cost-of-living/ e inserir a localidade desejada.
Alberta
Claresholm: com uma pequena população de 3,4 mil pessoas, a criação de gado é a principal atividade econômica. Além disso, eles possuem algumas empresas especializadas no processamento de alimentos e no setor de serviços. A instituição de ensino superior mais próxima fica em Lethbridge, a cerca de 80 quilômetros, onde também se localiza o aeroporto mais próximo, com voos diretos para Calgary, que fica a 125 km de carro da cidade.
Estimativa de custo de vida: inexistente.
Manitoba
Comunidades unificadas: o governo de Manitoba decretou, em 2013, que cidades vizinhas com menos de mil habitantes fossem unificadas, e é por isso que vemos aqui o nome de quatro pequenas comunidades: Rhineland, Plum Coulee, Altona e Gretna. Todas elas possuem cerca de seis mil habitantes, com a economia que gira em torno da agricultura. A região fica a 130 quilômetros de Winnipeg e faz fronteira com os EUA no estado de Dakota do Norte (EUA).
Estimativa de custo de vida: inexistente.
Brandon: esta é uma região que também atrai imigrantes de outras formas para Manitoba, pois é a segunda maior cidade da província, com cerca de 48 mil habitantes. Ela possui a economia baseada em agricultura e, principalmente, indústrias baseadas no cultivo de grãos. Com uma forte universidade, a Brandon University, a cidade oferece voos diários para Calgary e fica a 215 quilômetros de Winnipeg, capital de Manitoba.
Estimativa de custo de vida: https://www.numbeo.com/cost-of-living/in/Brandon.
Saskatchewan
Moose Jaw: abriga o principal centro de pilotos das Forças Aéreas canadenses e também o esquadrão acrobático do país, os “Snowbirds”. O processamento de agroprodutos aliado à produção de fertilizantes e outros itens para a agricultura, são o que movimentam a economia da região. A cidade possui 36 mil pessoas no censo de 2016 e não possui aeroporto, mas fica a uma hora de carro da capital da província, que é Regina.
Estimativa de custo de vida: https://www.numbeo.com/cost-of-living/in/Moose-Jaw-SK.
São dezenas de maneiras diferentes de imigrar para o Canadá. O novo processo anunciado de imigração vem somar a mais de 50 programas diferentes de morar em terras canadenses. Uma delas pode ser para você! A melhor forma de descobrir é a consulta de imigração oferecida pela Immi Canada, onde traçamos seu perfil e da sua família, para verificar se você já está apto a se candidatar. Caso não esteja, nós lhe mostramos o caminho, além de auxiliar e dar assessoria em todo o procedimento para vistos, residências e processos provinciais. Acesse www.immi-canada.com/consulta/ ou mande um email para contact@immi-canada.com e saiba mais informações.
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Fabíola Cottet
Você concluiu seus estudos no Canadá e está na hora de aplicar para o Post-graduation Work Permit (PGWP). Como fazer? Quais são as exigências? Meu cônjuge também tem direito a estender sua permissão? Qual é o tempo de aplicação? Quais são os documentos necessários? Essas e muitas outras dúvidas passam pela cabeça de quem precisa e vai enfrentar mais esta etapa. Pensando nisso fizemos este artigo, para esclarecer as dúvidas e também falar sobre a nossa promoção de PGWP que está acontecendo no mes de Abril. Confira as informações da promoção no final do post.
O Post-graduation Work Permit nada mais é do que uma permissão de trabalho que o aluno tem direito de pedir ao final de um curso pós- secundário, full-time, com duração mínima de oito meses em uma instituição elegível ao processo. Este direito é uma oportunidade de ficar mais um período em terras canadenses, desde que sejam cumpridas todas as regras vigentes, sendo algumas relativas à instituição de ensino e outras ao aluno. O cônjuge do estudante também pode ter direito a este benefício, porém, para isso, existem algumas restrições que vamos explicar ao longo do artigo.
Um estudante internacional, depois de formado em uma instituição de ensino pós-secundária e que estão na lista de Designated Learning Institutions (DLI) do governo federal (clique aqui para saber quais são elas), tem direito de aplicar ao PGWP, desde que aluno e instituição cumpram as normas estabelecidas na legislação vigente. Lembrando que, caso o estudante opte por cursar um degree em uma universidade privada, ele também terá direito a permissão de trabalho após a conclusão.
*Atenção: uma escola que deseja receber estudantes internacionais deve ser uma DLI. As instituições fora da lista não podem receber alunos do exterior, independentemente do curso: inglês, bacharelado, vocacionais, etc. Se o curso escolhido vai ou não dar o direito ao PGWP depende de outros requisitos que a escola, programa e aluno precisam cumprir.
O PGWP é um visto de trabalho aberto, dando a permissão ao portador de trabalhar por um período de oito meses a três anos, variando conforme o tempo do curso. Porém, ele deve ser full-time, com duração mínima de oito meses, em uma instituição de ensino pública (ou um programa de degree caso o curso seja realizado nas particulares). Portanto, após a conclusão dos estudos, esta é uma excelente oportunidade para buscar colocação na área, pois é permitido trabalhar em período integral, visto que durante os estudos o concedido é de, no máximo, 20 horas semanais, ou seja, part-time no período das aulas e full-time (a partir de 30 horas semanais) apenas durante os breaks oficiais previstos no programa de estudo.
*Para saber mais informações sobre como estudar e trabalhar no Canadá, clique aqui.
Isto vai depender do período de duração do seu curso. Segundo o site do Immigration, Refugees and Citizienship Canada (IRCC), que estabelece este tipo de norma. Para estudantes de línguas, independentemente do período, não é permitido o trabalho part-time durante o curso e o aluno não é elegível ao PGWP após o término, não importando o tempo de duração do programa. Também não é apto a aplicar quem fez um curso de menos de oito meses de duração, mesmo que seja uma pós-graduação em uma DLI.
Os que fazem um programa de oito meses ou um ano receberão um PGWP equivalente ao período de estudos. O IRCC dá o exemplo de que, se seu curso foi de oito meses, o visto de trabalho pós-término deve ser emitido com a validade de oito meses. Já para aqueles que escolhem um programa de dois anos ou mais, o PGWP será de até três anos de duração. O departamento de imigração do território ainda ressalta que o tempo máximo para o visto de trabalho aberto é de três anos, mesmo que o aluno tenha cursado mais anos de estudo no país.
Mas aqui cabe um detalhe: leve em consideração que este período não é 100% fechado. A partir da análise dos seus documentos, o oficial de imigração pode dar mais ou menos tempo, desde que não excedam os três anos máximos, baseado em análises pessoais e justificativas encontradas no processo.
*Importante destacar também, que nenhum visto ou permissão do Canadá é concedida com tempo superior à validade do seu passaporte. Portanto, tenha certeza que o seu passaporte cobre o tempo de permissão solicitado ou providenciar a renovação deste documento antes da sua aplicação.
Aqui vai uma informação importantíssima: a aplicação para o PGWP precisa, necessariamente, ser realizada em até 180 dias após o recebimento do documento oficial de conclusão do curso (que pode ser o diploma, o transcript ou a graduation letter emitida pela instituição). Cada pessoa pode solicitar o PGWP somente uma vez na vida. Por isso é importante pensar bem após o término do curso. Caso o aluno vá ao Canadá para um programa de um ano e, após o término, decidir aplicar para um outro curso, é aconselhável solicitar a permissão de trabalho somente ao final dos estudos do segundo curso e, para que o PGWP seja dado pelo tempo de duração dos estudos acumulando os dois programas cursados, o segundo programa deve ser realizado na sequência do primeiro. Ou seja, caso o término do primeiro college seja em maio, o próximo curso deve vir logo a seguir no período letivo. Neste caso, provavelmente será necessário pedir uma extensão do seu visto de estudo para cobrir o período do novo programa.
Além da carta de conclusão, fornecida pela escola, o candidato precisa de documentos básicos como passaporte e cópia da permissão de estudos. Como já dissemos, mas é sempre bom frisar que a decisão final, tanto quanto ao recebimento do documento como quanto a prazos de validade, é de inteira responsabilidade do oficial de imigração que irá avaliar a aplicação. O mesmo pode, inclusive, pedir documentos adicionais que achar necessário para avaliação.
O estudante pode continuar trabalhando part-time após ter concluído o curso, porém deve deixar o trabalho no momento em que recebe o documento oficial de conclusão, podendo retornar ao emprego, com permissão full-time, somente após solicitar o PGWP (para mais informações acesse este link).
Tem, mas para que seja possível o pedido de extensão da permissão de trabalho do cônjuge do aplicante principal, o recém-formado deve ter um contrato de trabalho firmado em uma empresa, para um emprego permanente, classificado na National Occupational Classification (NOC’s) como NOC 0, A ou B (clique aqui e veja quais são as profissões que se enquadram nesta lista), e também apresentar os três últimos paychecks (que são os “holerites” canadenses) que podem ser de uma outra posição de emprego que não a da job offer atual. Não é necessário ter uma empresa como sponsor e nem um processo envolvendo LMIA, somente a comprovação da oferta de trabalho para solicitar a extensão ao cônjuge.
Caso isto não ocorra, é possível sim pedir o visto de trabalho do parceiro(a) posteriormente, quando o estudante e aplicante tiver a oferta de emprego em mãos. Cada caso deve ser analisado individualmente, porém é importante que o acompanhante não permaneça ilegal (sem status) no país. Por isso, se o trabalho vier depois, uma atenção especial deve ser dada a solicitação de permissão de visitante para o cônjuge e, após ter a oferta de trabalho nos NOC’s especificados, aplicar para uma permissão de trabalho.
*Atenção: é importante frisar que cada caso deve ser analisado e que a concessão do visto depende da análise do oficial de imigração. Também é necessário verificar, em alguns casos, as observações descritas na permissão de trabalho vigente do cônjuge, dentre outros aspectos.
Segundo o site oficial do governo do Canadá (consulta realizada no mês julho de 2019), o prazo para esta permissão está, para aplicações online, em 95 dias corridos. Já para as enviadas em papel o estimado é de 118 dias. Para a aplicação, o estudante recém-formado deve pagar uma taxa de CAD$ 255. Com relação ao tempo de espera para qualquer período de processamento de vistos e permissões, o IRCC mantém um site atualizado que pode sempre responder, com mais precisão, quanto vai demorar para sair determinado visto. Para acessá-lo basta clicar aqui.
*Leia mais sobre as concessões e vistos para a família durante o PGWP clicando neste link
*A província de Quebec possui suas exceções e exigências para concessão de PGWP, que podem ser acessadas clicando aqui.
O PGWP é uma excelente oportunidade para você se qualificar para um futuro processo de residência permanente no Canadá. Por isso, fique atento a todas as regras do programa para não comprometer esta etapa decisiva do seu plano Canadá. A nossa promoção já começou e encerra no dia 30 de Abril de 2021, confira as condições exclusivas:
Envie um e-mail para contact@immi-canada.com ou entre em contato pelo nosso formulário. O atendimento inicial é gratuito, e falando com a nossa equipe durante o mes de Abril você garante o seu desconto,
O Statistics Canada divulgou seu relatório com o balanço da imigração anual e o número de 2018 representa um crescimento de 41% com relação aos imigrantes admitidos em 2017: 92 mil. O resultado foi publicado no documento em parceria com o Immigration, Refugees and Citizienship Canada, no início de julho deste ano e essa quantidade é somente dos que entraram no país pelo Express Entry (EE).
Segundo o governo canadense e o departamento de imigração, o crescimento está de acordo com a previsão do plano plurianual (para acessar o artigo completo que fizemos a respeito do tema, clique aqui), que quer admitir mais imigrantes a cada ano, principalmente pelo programa federal do Express Entry, que gerencia as três principais categorias de imigração econômica do país: Federal Skilled Worker, Federal Skilled Trades e Canadian Experience Class, além de muitos programas provinciais possuírem uma categoria que passa pelo pool do processo.
Embora 92 mil tenha sido o número total de admitidos, convites para aplicação por meio do processo foram 89,8 mil e a profissão mais comum entre eles foi a de engenheiro de software. Veja abaixo no gráfico a evolução do EE ao longo dos anos, desde 2015.
A meta de admissões no Canadá aumentou em 2018 no Express Entry e está programada para continuar a curva crescente também neste ano e até 2021. A expansão de convites também acontecerá nos Provincial Nominee Programs (PNP’s). Ela subiu para 55 mil em 2018 e deve continuar aumentando até 2021. Os 92 mil novos residentes permanentes são compostos pelos candidatos principais e seus familiares.
*Para saber mais informações sobre como imigrar pelo EE, acesse este link.
Convites por processo
O Express Entry gerencia as três principais categorias de imigração econômica do Canadá. Os interessados precisam se cadastrar para entrar no pool, onde são ranqueados com base em um sistema chamado de Comprehensive Ranking System (CRS), que atribui pontos por fatores como idade, educação, experiência profissional, nível de proficiência em inglês ou francês, dentre outros. Os mais bem qualificados, ou seja, com maior pontuação, recebem um Invitation to Apply (ITA), que é um convite da imigração canadense para aplicar para a residência permanente.
O relatório anual mostra que o EE recebeu cerca de 280 mil perfis no ano passado, sendo que 70% destes eram elegíveis para entrar no pool, o que não significa que seriam chamados. Os draws geralmente ocorrem quinzenalmente e convidam os que estão no topo do ranking. Os aplicantes da Federal Skilled Worker Class receberam a maioria dos ITA’s: 53%, ou 47.523 convites.
O resultado é uma consequência dos ajustes feitos pelo sistema de imigração ainda em 2016, que deu pontos a mais para estudantes que concluíram um programa no país e também baixou de 600 para até 200 a pontuação que quem tinha uma oferta de trabalho no Canadá e eram aptos ao processo da LMIA. A intenção do Canadá era exatamente esta, favorecer os candidatos com experiência de trabalho qualificada.
A Canadian Experience Class ficou em segundo lugar, recebendo cerca de 30,5 mil ITA’s em 2018, enquanto outros 904 convites foram destinados aos inscritos da Federal Skilled Trade Class.
Outro dado interessante é que, dos que foram convidados para aplicar, 71% não tinham nenhum fator de pontuação adicional. Dos 29% restantes apenas 5% possuíam oferta de emprego no Canadá.
Convites pelo PNP
Uma nomeação da província é o que, atualmente, mais conta pontos para o sistema federal: são 600 adicionais, além de prioridade na hora do draw. Isto praticamente garante um convite para aplicar para a residência permanente por meio do Express Entry. Em 2018 foram 10.802 aplicantes que tinham uma carta da província e receberam o ITA. Número que ficou acima dos 8.733 de chamados de 2017 na mesma situação.
O número equivale a 12% de todos os ITA’s enviados no ano passado. Um dos motivos foi que diversos programas provinciais criaram ou atualizaram seus fluxos alinhados com o programa federal no ano passado ou no final de 2017. Ontario, Nova Scotia, New Brunswick e British Columbia tiveram aumentos significativos nesta categoria.
O relatório do IRCC também observou que a província de Ontario, que abriga grandes cidades como Toronto e Ottawa, foi o destino de 64% dos imigrantes que entraram no país em 2018 por meio do EE. British Columbia ficou em segundo lugar, seguida por Alberta, Saskatchewan e Nova Scotia.
Profissões
Os engenheiros de software foram os que mais receberam ITA’s no ano passado, seguidos por analistas e consultores de sistemas de informação, programadores, auditores financeiros e assistentes administrativos. Veja abaixo a tabela com as 10 ocupações mais chamadas.
Nacionalidades e capital humano
A pesquisa com dados também revelou que os indianos foram os que mais imigraram em 2018 pelo EE, sendo que 46% de todos os convites foram enviados a eles (41.675), seguidos pela China e Nigéria.
Já os chamados fatores de capital humano, que incluem idade, experiência de trabalho e educação, entre outros, podem somar até 600 pontos. O relatório mostrou que 51% de todos os chamados em 2018 tinham entre 20 e 29 anos, que é a faixa etária onde se atinge a maior pontuação na categoria.
No que diz respeito à educação, 48% tinham mestrado ou alguma pós-graduação, enquanto 42% possuíam um curso superior. Ademais, a maioria dos candidatos não tinham experiência de trabalho no Canadá, somando 60% do total, destes, 39% aplicaram com cinco anos ou mais de experiência no exterior, em uma das profissões qualificadas.
Para imigrar, é necessário saber detalhes do sistema e em qual das mais de 50 maneiras de viver no país, você e sua família se enquadram. O ideal é fazer uma análise do seu perfil, traçando o melhor caminho ou planejando os próximos passos para alcançar o objetivo. Nós, da Immi Canada, com consultores de imigração especializados, oferecemos a consulta de imigração, que serve exatamente para isso: uma análise minuciosa do seu perfil com os olhos de alguém que entende de imigração. Acesse https://www.immi-canada.com/consultoria-de-imigracao-para-canada/ ou mande um email para contact@immi-canada.com e saiba mais.
Fonte e tabelas: https://www.canada.ca/content/dam/ircc/documents/pdf/english/pub/express-entry-year-end-report-2018.pdf
Fabíola Cottet
O ministro da imigração canadense, Ahmed Hussen, anunciou um novo programa de imigração. Segundo Hussen, o piloto vem para preencher a escassez de mão de obra e alimentar o crescimento econômico nas comunidades rurais, particularmente no processamento de carne e na produção de cogumelos, sendo destinado aos imigrantes que pretendem se estabelecer fora dos grandes centros urbanos do Canadá.
A princípio o processo será piloto e durará três anos, com o nome de Agri-Food Immigration Pilot. Ele vai ajudar o país a atingir suas ambiciosas metas de exportação. A agricultura e a indústria agroalimentar são importantes contribuintes para o crescimento econômico e a vitalidade das terras canadenses, sendo responsáveis por um em cada oito empregos no território. As exportações agrícolas atingiram um novo recorde em 2018, chegando aos US$ 66,2 bilhões.
O programa visa a retenção de trabalhadores, fazendo com que os mesmos se tornem residentes permanentes no país. Ele também complementa a estratégia de imigração econômica do Canadá, que inclui os processos: Atlantic Immigration Pilot, o Rural and Northern Immigration Pilot, a Global Skill Strategy, um revitalizado Express Entry e expansões nos Provincial Nominee Programs (PNP’s).
*Saiba mais informações a respeito do Rural and Northern Immigration Pilot clicando aqui.
Por hora, as informações passadas pelo governo canadense são que os empregadores que pretendem ser parte do programa piloto serão elegíveis para aplicar aos empregados uma Labour Market Impact Assessment (LMIA) de até dois anos. Além disso, os trabalhadores estrangeiros que cumprirem as qualificações e quiserem se candidatar poderão aplicar ao programa no começo de 2020, sendo que serão aceitos um número máximo de 2.750 candidatos principais por ano, além de suas famílias. Com isso espera-se um total de até 16,5 mil novos residentes durante os três anos de programa.
*Veja mais sobre as diversas maneiras de imigrar para o Canadá neste link.
Ontario anuncia política pública para trabalhadores na área da construção
A província de Ontario anunciou recentemente uma nova política pública para conferir o status de residente permanente aos trabalhadores da construção civil de Toronto e GTA, que entraram no país legalmente e acabaram permanecendo de forma ilegal. Serão 500 aplicações no total, divididas em dois grupos, dos quais falaremos abaixo.
Serão elegíveis aqueles que:
Os NOC’s que podem ser elegíveis são os do grupo 72 e 73, que correspondem a área de manutenção de equipamentos, indústria metalúrgica, carpinteiros, instaladores, eletricistas e pintores. Além desses, temos também o NOC 7441 de serviços de manutenção comercial e residencial, 7521 para operadores de equipamentos pesados e 7611, que corresponde a trabalhadores da construção e ajudantes.
Serão 500 vagas no total. A maior parte, 400 delas, serão destinadas aos trabalhadores que receberam autorização para exercer as atividades na construção anteriormente e 100 para os que entraram no país legalmente como residentes temporários de alguma maneira. As aplicações devem iniciar no dia 2 de janeiro de 2020 e o programa deve durar dois anos, ou até acabarem as 500 aplicações.
A consultora de imigração Celina Hui realizou uma live para falar a respeito das novidades da imigração de Ontario. Ela abordou a nova política pública que irá conferir o status de residente permanente para trabalhadores da construção civil de Toronto e GTA e a profissional também falou a respeito do programa Tech Pilot do Ontario Immigration Nominee Program.
Para quem não conseguiu ver, o vídeo já está publicado no nosso canal do YouTube, confira:
Os profissionais da Immi Canada estão capacitados para lhe auxiliar neste processo, seja para os pilotos rurais ou aplicando para a nova política do governo de Ontario. Para isso, é necessário que você marque a sua consulta de imigração para saber se é elegível a um dos programas e, após isso, podemos lhe auxiliar em todo o caminho. Não esqueça que, contratando a assessoria da Immi Canada, o valor da consulta é descontado do seu processo. Acesse https://www.immi-canada.com/consultoria-de-imigracao-para-canada/ ou mande um email para contact@immi-canada.com.
Fabíola Cottet
O Statistics Canada divulgou seu estudo trimestral de vagas de emprego no Canadá e trabalhadores para os três primeiros meses do ano. Não só o número de vagas subiu novamente este ano, se comparado a 2018, como mais de 500 mil postos de trabalho não foram preenchidos em todo o país, sendo que 80% dessas vagas eram para cargos permanentes e full time, segundo o órgão.
O crescimento de número de vagas foi percebido em seis províncias e também no território de Nunavut. O número de novas posições no primeiro trimestre de 2019 atingiu o recorde de 507 mil, um aumento de 45 mil postos quando comparamos 2019 com o ano passado. Isto fez com que o período de três meses fosse o décimo consecutivo a registrar um crescimento de vagas e também de postos vagos.
A justificativa para essa grande quantidade de posições sem ter trabalhadores para ocupa-las é um problema que o país enfrenta há vários anos: escassez de mão de obra ligada ao envelhecimento da população e ao crescente número de canadenses que estão atingindo a idade de aposentadoria.
Para Celina Hui, CEO da Immi Canada e consultora de imigração, o dado é um sinal de que o número de imigrantes no país vai aumentar cada vez mais. “O Canadá precisa de imigrantes. Prova disso é o plano plurianual divulgado pelo governo federal, que pretende trazer mais de um milhão de novos habitantes ao território até 2021. Analisando o estudo repassado pelo governo, as categorias de imigração econômica são as que mais vão aceitar novos imigrantes nos próximos anos. O que é uma ótima notícia para todos que querem aplicar ao Express Entry e também para os processos provinciais relacionados às categorias econômicas”, conta a profissional.
O objetivo de 2019 são 191,6 mil novos imigrantes (não incluindo as admissões de Quebec), sendo que este número pode chegar a cerca de 209 mil. Para o ano seguinte, 2020, o país pretende receber 195,8 mil sob as classes econômicas de imigração e, por fim, em 2021, a meta é de 202,3 mil recém-chegados para suprir a falta de mão de obra qualificada e ocupar as posições de emprego no Canadá, porém esta quantidade pode aumentar para cerca de 212 mil.
*Para saber todos os detalhes do plano de imigração do Canadá acesse o artigo completo que fizemos a respeito do tema clicando neste link.
Regiões com mais posições de trabalho
A província de Quebec registrou o maior aumento ano a ano nas vagas de emprego no Canadá, nos primeiros três meses de 2019, com crescimento de 23%, criando 21,4 mil novos empregos. Segundo o relatório do Statistics Canada, quase metade das posições estão distribuídas em três principais setores: saúde e assistência social, manufatura e logísitica e, por fim, serviços de alimentação.
Duas regiões de Quebec ocuparam o topo do ranking: La Mauricie e Laurentides, ficando em primeiro e terceiro lugar, respectivamente, na geração de novos empregos. A primeira, La Mauricie, teve um aumento de 89,4% em job offers, abrindo 1,6 mil novos empregos. A segunda viu um crescimento de 57,1%, abrindo 2,1 mil vagas para trabalhadores.
Ontario ficou com o segundo lugar da lista quando falamos de províncias, registrando o segundo maior aumento anual da história, com 12,4 mil ofertas de trabalho a mais que em 2018 nos primeiros três meses do ano. Os setores que mais necessitam de mão de obra são o de assistência social, varejo, serviços científicos e técnicos, setor hoteleiro e alimentício.
British Columbia também não desapontou e teve um crescimento ano a ano de 9,3 mil vagas, com destaque para as áreas de transporte e armazenagem, serviços profissionais científicos e técnicos. Além disso, a região teve uma média de vagas sem preenchimento mais alta do que a do país: 4,4% no primeiro semestre de 2019. A federal ficou, em média, nos 3,1%.
Novamente, 80% dos trabalhos vagos eram permanentes e full time, semelhante ao que foi registrado em 2018. O emprego não temporário se caracteriza por um contrato de trabalho sem prazo para terminar. Além disso, o Statistics Canada afirma que estes empregos estão frequentemente associados a salários mais altos, mais benefícios, uma maior possibilidade de sindicalização e mais treinamentos oferecidos pelos empregadores do que nas posições temporárias.
Setores industriais
Comparadas com os três primeiros meses de 2018, as posições de trabalho aumentaram em sete dos 10 setores industriais. A pesquisa revela que o crescimento foi impulsionado por demanda na assistência médica, social e profissionais qualificados para o ramo científico e técnico.
Na área de serviços de saúde a assistência social, as vagas aumentaram 9,9 mil, quando comparamos com o ano anterior. Essas novas posições foram mais notadas ainda por enfermeiros e cuidadores residenciais, tanto de idosos quanto de crianças.
As vagas de emprego de profissionais qualificados, na área científica e técnica registraram um aumento de 28%, ou 9,1 mil posições a mais que em 2018, com o crescimento da economia observado na maioria das províncias canadenses. Estes setores também tiveram um aumento de salários no período. Por fim, as áreas de manufatura, comércio varejista, hotelaria, serviços de alimentação e educação também experimentaram um boom de vagas no período do levantamento.
Fonte: https://www150.statcan.gc.ca/n1/daily-quotidien/190618/dq190618b-eng.htm.
Fabíola Cottet