Nós da Immi Canadá ficamos muito felizes com a interação que há entre os leitores, seja via site oficial, por intermédio das redes sociais ou email. Todos os dias recebemos muitas perguntas e por isso buscamos sempre respondê-las, inclusive a partir das matérias que preparamos. O tema “casamento” é bastante recorrente, por isso selecionamos algumas perguntas e respostas relativas a união realizada especificamente em Ontário, lembrando que cada província tem as suas regras… confira:
Quem pode se casar em Ontário?
Pessoas a partir de 16 anos de idade completos podem se casar nesta província, porém as que tiverem idade entre 16 e 17 anos devem ter autorização por escrito dos pais. Deve-se atentar para todas as regras e requisitos locais, mas de um modo geral, pode-se consolidar o casamento sob duas formas: o religioso realizado por um líder de religião reconhecida e oficialmente autorizada pela província, bem como o civil que é feito por um juiz de paz ou um secretário municipal. O registro de casamentos homoafetivos possuem exatamente os mesmos procedimentos, deveres e direitos, sem restrições, o que na verdade é uma realidade em todo o Canadá. E deve haver duas pessoas como testemunhas da cerimônia.
Quais os documentos deve-se apresentar?
O primeiro passo é fazer a solicitação de uma licença de casamento junto a cidade em que se reside (conheça a lista completa dos locais a serem procurados aqui). Acesse também o modelo do formulário oficial a ser preenchido para o pedido clicando aqui. Neste processo paga-se uma taxa que pode variar de acordo com a localidade.
Nesta etapa, é preciso apresentar dois documentos de identificação e pelo menos um deles com foto, como um passaporte válido, carteira de motorista do Canadá, ID de Ontário (Photo Card), cartão de cidadania canadense, entre outros. Lembrando que esta autorização após emitida vale por 90 dias, assim este é o período em que o casamento deve ser realizado. Para a união no religioso é preciso ainda que haja uma publicação formal do casamento feita pela instituição. É necessário verificar previamente quais as regras junto aos responsáveis do espaço escolhido para a cerimônia.
Sou divorciado... eu posso me casar novamente?
Sim, pode. Caso seja divorciado no Canadá, basta apresentar um documento que prove oficialmente o divórcio no momento em que for aplicar para a licença de casamento. Neste caso, apresenta-se um decreto ou julgamento final, ou ainda um certificado de divórcio.
Já se a documentação tiver origem em outro país, o processo é um pouco mais demorado e deverá ser feito por intermédio do Service Ontario, que irá exigir que seja enviado um formulário especifico, uma “Declaração de responsabilidade exclusiva”, um parecer jurídico de um advogado de Ontário e mais alguns documentos para que assim o governo local emita uma autorização prévia. Verifique mais detalhes aqui.
O casamento realizado no Canadá tem validade no Brasil?
Segundo o site oficial do Consulado-Geral do Brasil em Toronto, esta união de brasileiro(s) celebrada por uma autoridade estrangeira é válida sim no Brasil. Mas para efeitos jurídicos perante as autoridades do nosso país, deverá ser registrado no Consulado brasileiro e, posteriormente, transcrito em Cartório do 1º Ofício do Registro Civil do município de domicílio no Brasil ou ainda no Cartório do 1º Ofício do Distrito Federal.
De acordo com o Consulado local, essa transcrição deve ser realizada de preferência na primeira oportunidade em que um dos cônjuges for ao Brasil, ou ainda no prazo de 180 dias a contar da data do retorno definitivo ao país. Para o registro de casamento, é obrigatória a presença de ambos os cônjuges na retirada da certidão no Consulado para que sejam feitas as devidas assinaturas e formalizações.
Será necessário alterar o nome após o casamento?
Ao se casar, nenhum dos cônjuges tem a obrigatoriedade legal de alterar o nome, como por exemplo, incluir um sobrenome. Porém, as pessoas que optarem por isso podem fazer a solicitação por intermédio do Service Ontario.
Fique sabendo!
Aqueles que optarem por realizar o casamento civil na cidade de Toronto, podem escolher entre três lugares que estão especialmente destinados para este momento especial. O casal deverá se atentar as regras que existem quanto a capacidade de convidados permitida, e detalhes como o que pode ou não ser providenciado quanto a decoração, por exemplo.
É possível fazer o agendamento online dos locais clicando neste link. Confira agora essas opções e seus respectivos endereços:
Scarborough Civic Centre
Endereço: 150 Borough Drive (entre a McCowan Road e Ellesmere Road)
Este espaço tem capacidade para 22 pessoas.
North York Civic Centre
Endereço: 5100 Yonge Street (saída west da Yonge Street, a cinco quarteirões da Sheppard Avenue)
A capacidade e de receber até 40 pessoas
York Civic Centre
Endereço: 2700 Eglinton Avenue West (a uma quadra no sentido west da Keele Street)
Este espaço pode receber no máximo 25 pessoas
Fonte de pesquisa
Entenda mais detalhes sobre as regras relacionadas ao casamento na província de Ontário clicando aqui.
Mais de 300.000 novos imigrantes chegaram ao Canadá no ano passado. Desde 1971 o país não registrava um número tão alto.
Do ano passado ao mês de julho deste ano, exatos 320.932 imigrantes desembarcaram no país, o maior número anual desde, pelo menos, julho de 1971, quando começaram os registros comparativos do Statistics Canada em sua contagem anual da população. Isso é um aumento de 33,3% em relação ao ano anterior, quando 240.844 imigrantes vieram para o Canadá, o crescimento mais rápido em quase três décadas.
Fatores do crescimento populacional
Crescimento demográfico (total anual)
A chegada de refugiados sírios, que iniciou em novembro de 2015, em partes, explica o aumento. Na última contagem, o Canadá acolheu 30.862 refugiados, e ainda com outros milhares a serem processados (contagem de Statscan inclui refugiados sírios em sua categoria mais ampla de imigrantes).
O ministro da Imigração, John McCallum, disse recentemente que quer aumentar os níveis de imigração nos próximos anos para ajudar a aliviar os desafios demográficos de uma população que está em pleno envelhecimento.
Embora os dados anteriores não são estritamente comparáveis, o aumento do número de imigrantes parece ser o maior em mais de um século. "O país não tinha recebido um número tão grande de imigrantes em um único período anual desde o início da década de 1910 durante a liquidação da região oeste do Canadá", expôs o Statscan.
No total, a população do país cresceu 1,2% no ano, para 36,3 milhões de pessoas, de acordo com as estimativas preliminares. Isso equivale em um aumento de 437.815 pessoas - o maior ganho, em números absolutos, desde 1988-1989.
Antes deste ano, o recorde anterior para novos imigrantes foi em 2009-2010, quando 270.581 pessoas chegaram ao Canadá.
Todas as províncias receberam um grande número de recém-chegados no ano passado, e seis províncias obtiveram um número recorde: Newfoundland, Nova Scotia, New Brunswick, Manitoba, Saskatchewan e Alberta.
A crescente participação de novos imigrantes está se instalando nas pradarias. No ano passado, 27,9% deles se estabeleceram em uma das três províncias da pradaria, a porcentagem mais elevada desde, pelo menos, 1971. Ontário ainda recebeu a maior parte dos recém-chegados, 37,3%.
Canadá recebeu um grande número de imigrantes em 1911, 1912 e 1913, o relatório do Statscan diz que, embora esses números "não são totalmente comparáveis com as estimativas de hoje", conforme dados da década de 1910, não foram utilizadas as mesmas metodologias.
O plano de imigração do governo canadense para 2016 tinha uma meta de cerca de 300.000 imigrantes, sendo a mesma ultrapassada.
Sr. McCallum disse que quer "aumentar substancialmente" o número de novos imigrantes, e que os canadenses suportam níveis mais elevados. No entanto, a própria pesquisa interna do governo federal mostrou que a maioria dos canadenses estão satisfeitos com os níveis atuais (que, no momento da pesquisa, eram cerca de 250.000).
O governo federal deverá divulgar as suas novas metas de Imigração para 2017 em novembro deste ano.
Mudança acentuada na demografia canadenses
O Statistics Canada está relatando uma série de mudanças recordes na população, incluindo os mais altos níveis de imigração na história recente, bem como mais sinais de envelhecimento da população. Embora a agência ressalte que os seus métodos de contagem populacional mudaram ao longo do tempo, aqui estão alguns destaques:
Texto: Tradução e Adaptação – Immi Canada (A Cópia ou reprodução, sem prévia autorização, está totalmente proibida)
E eis que o sonho de morar em outro país bateu à sua porta. Isso pode ocorrer em qualquer momento da vida, em distintas faixas etárias, classes sociais ou profissões. A boa notícia é que o Canadá é um dos lugares em que isso pode se tornar realidade sim, independente se a decisão foi tomada aos 20, 30, 40, 50 anos ou mais. Para tanto é preciso se preparar (leia “Preparação para imigrar: passo a passo”) e se atentar para todas as regras e as possibilidades existentes para atingir o objetivo com sucesso.
Por exemplo, no atual modelo de gerenciamento das aplicações para Residente Permanente no âmbito federal, o Express Entry, o perfil do aplicante vale pontos. Desta maneira, cada pessoa que aplicar passa a ter mais ou menos chances de imigrar a partir da soma de números ligados as várias competências, incluindo acúmulo de experiência professional dentro e/ou fora do Canadá.
Ainda neste formato, o fato de ser casado ou solteiro, impacta nos pontos adquiridos com relação a quantos anos o candidato tem no momento da aplicação. Neste item, quem tem 18 anos e for casado recebe 90 pontos e os solteiros 99 pontos; aos 30 anos, soma-se 95 e 105, respectivamente; aos 40 anos tem-se 45 pontos e 50 pontos. Somente a partir de 45 anos completos não se pontua mais neste quesito, porém existem os outros aspectos que contribuem para o processo de imigrar, como o nível de escolaridade e a proficiência no idioma inglês ou francês.
Vale lembrar que não é somente esta a forma de morar legalmente no Canadá, principalmente pelo fato de que as diferentes províncias têm autonomia para realizar processos próprios, nos chamados “Provincial Nominee Programs”. Nestes casos, as regras são distintas, portanto tem que se pesquisar bem o destino pretendido e os caminhos disponíveis, considerando a real intenção de residir e trabalhar de acordo com a localidade canadense escolhida.
Voltando para a sala de aula
Quando você pensa em um estudante internacional no Canadá esqueça a cena de um jovenzinho com mochila nas costas que pela primeira vez se vê longe dos pais. Claro, que eles vem para o exterior, claro, mas também tem um movimento grande desses pais vindo estudar, sabia? É comum encontrar nas escolas de inglês famílias buscando melhorar o idioma juntas, ou aposentados que querem aprender outra língua ou outra área de atuação, bem como pessoas cujos filhos moram no país e resolveram mudar de vida desembarcando em novas terras por intermédio do “Super Visa”. Há infinitas histórias!
Assim, seja para fazer um curso de idiomas, um College ou até mesmo uma universidade, mais uma vez a idade não é barreira. O traço forte da multicultural idade e o respeito com as diferenças, fazem com que todos convivam e aprendam entre si, desta maneira, basta estar aberto para a troca de conhecimento e aproveitar as oportunidades de interagir com pessoas de diferentes partes do mundo.
Os desafios
Podemos afirmar que em linhas gerais, os desafios enfrentados por quem quer imigrar são os mesmos independente da maturidade. Aquele frio na barriga, as dúvidas sobre o local de moradia e todo o processo de adaptação a realidade de um novo país acontecem da mesma forma, e para isso é preciso estar preparado, pesquisar bastante, e mais uma vez considerar as características pessoais.
Tem jovens que não gostam da experiência de morar em locais compartilhados e pessoas mais velhas que adoram a agitação de um homestay que esteja repleto de estudantes. Enfim, nesta hora que os gostos pessoais (e a verba disponível) vão orientando como será a vida longe da terra natal.
Aliás, há aspectos que precisam ter uma atenção especial, como as reservas financeiras, como será o acesso ao sistema de saúde e as despesas envolvidas antes, durante e depois da chegada ao novo endereço. Mais podemos novamente afirmar que esses são desafios comuns a qualquer pessoa que queira ir para o exterior, não é mesmo?
O mercado de trabalho
A regra no Canadá é que ao elaborar um currículo não se coloque determinadas informações, como por exemplo, a idade. Desta maneira, vale dar ênfase nas competências e experiências vividas. Isso faz com que um bom profissional possa ser admitido independente de quantos anos ele tem, e sim considerando como poderá contribuir com a empresa.
Lembre-se que assim como no Brasil, quanto mais exigência tem um cargo, mais ele requer que se esteja qualificado, portanto consegue a vaga quem estiver mais preparado. O mercado é dinâmico, então há sempre novas contratações e transição de carreira mesmo entre pessoas com muitos anos de experiência, sem nenhuma restrição.
Ser voluntário no Canadá também é algo bastante valorizado, e algumas instituições inclusive realizam rigorosos processos seletivos para determinadas posições. Além da possibilidade de fazer o bem, esta é uma excelente porta de entrada para obter conhecimento do mercado canadense independentemente da idade, sendo um caminho que recebe de braços abertos desde adolescentes até pessoas que já aposentaram.
Quer saber mais? Nós estamos aqui para te ajudar!
Assim, respondendo a pergunta “Posso imigrar depois dos 50 anos?” que foi feita lá no título desta matéria, a resposta é SIM. E se precisar de ajuda pode contar com a equipe da Immi Canadá!
As províncias e cidades canadenses possuem diferentes riquezas naturais e culturais. Cada uma delas tem suas características e vocações, uma diversidade que atrai cada vez mais pessoas. De acordo com o site especializado em viagens, o “Trip Advisor”, os destinos preferidos de quem opta por este país são:
Vancouver (província de British Columbia)
Quebec City (Quebec)
Montreal (Quebec)
Toronto (Ontário)
Victoria (British Columbia)
Niágara Falls (Ontario)
Whistler (British Columbia)
Ottawa (Ontario)
Calgary (Alberta)
Halifax (Nova Scotia)
Mas você sabe qual atração é a preferida em cada uma dessas localidades? O “Trip Advisor” fez também um ranking dos principais pontos turísticos a partir da opinião dos visitantes. Então, saiba agora quais lugares estão em primeiro lugar em cada uma delas:
Vancouver (província de British Columbia) – Stanley Park
O Stanley Park é considerado o maior parque urbano do Canadá, está na parte da floresta tropical da Costa Oeste do país e conta com mais 4 km2 de área. Em 2014 o próprio site “Trip Advisor” o destacou como o melhor parque do mundo! Além das famosas trilhas, este destino inclui atrações como grandes jardins, praias, piscinas e monumentos.
Aqueles que gostam de arte, não podem deixar de conhecer o “Brockton Point – Totem Pole”, que são totens esculpidos na madeira pelos aborígenes canadenses, e que retrata um pouco da parte histórica local. No roteiro deve constar ainda um passeio no trenzinho que permite que os visitantes aproveitem um belo tour.
Quebec City (Quebec) – Old Quebec
Considerada como patrimônio cultural pela Unesco (Organização das Nações Unidas) passear pela Old Quebec é estar diante da trajetória militar e também religiosa do país, pois afinal são 400 anos de história. Entre as atrações está o “Parliament Hill” que na entrada possui a famosa fonte “Fontaine de Tourny”. É possível conferir a construção centenária “Chateau Frontenac”, um grande hotel que está localizado aonde já foi a antiga sede do governo de Quebec, isso apenas para citar uma pequena porção das opções disponíveis.
Montreal (Quebec) - Basílica de Notre-dame
https://www.youtube.com/watch?v=alGhnqV1YzE
A construção da Basílica de Notre-dame se deu em 1647, foi inicialmente feita de pedra e batizada como “Notre-Dame de la Paix”. O local ganhou a atual denominação somente por volta de 1874. A igreja católica romana foi erguida com base na arte neogótica, é formada por duas gigantescas torres e recebeu a visita do Papa Joao Paulo II em 1984. Seus vitrais trazem a história de Montreal e nela está a “Porta Santa do Vaticano”, que é a sétima no mundo, porém a primeira que está fora da Europa.
Toronto (Ontário) – Toronto Island Park
Caminhar, andar de bicicleta ou conferir uma das mais belas vistas da cidade que pode ser captada são possibilidades possíveis ao visitar a “Toronto Island Park”. Trata-se da área das ilhas no Lago de Ontário, que podem ser acessadas de barco ou Ferry Boat. Entre as atrações estão o “Centre Island” que tem um parque de diversões, o “Farol de Gibraltar” e inclusive uma das ilhas possui até um aeroporto: o Toronto City Billy Bishop (YTZ), muito conhecido como Aeroporto da Toronto Island.
Victoria (British Columbia) – Royal BC Museum
Conforme destacamos na matéria intitulada “Top 10: Museus em Canadá”, o Royal BC Museum Corporation foi fundado em 1886 e no ano de 1894 houve a criação do chamado “Archives” (Arquivos), até que em 2003 estas duas organizações se juntaram formando o Museu e os Arquivos oficiais da província de British Columbia. É possível ter acesso a documentos, objetos e exemplares da história natural e humana, além do espaço trazer a memória da província de British Columbia.
Niágara Falls (Ontário) – Cataratas
A queda d´água (são 60 metros!) é apenas uma das atrações de Niágara Falls, que é um ponto que divide o Canadá e os Estados Unidos, que estão interligados por duas pontes. No entorno da principal atração é possível conferir cassinos, restaurantes, lojas e uma rua que alguns conhecem como a “Mini Las Vegas” por ter diferentes espaços de diversões como um parque, o Museu do Guinness que traz os records de todo o mundo e até uma unidade do museu de personalidades reproduzidas de cera, o “Louis Tussauds Waxworks”.
Extra! Clique e confira uma matéria especial sobre “Como ir de Toronto até Niágara Falls”
Whistler (British Columbia) – Peak 2 Peak Gondola
Passear no bondinho “Peak 2 Peak Gondola” é desfrutar da bela paisagem que fica entre as montanhas Whistler e Blackcomb Mountain. O cenário pode ser visto em qualquer das estações do ano, mudando assim somente a vista dos alpes, florestas e lagos, num trajeto que dura aproximadamente 11 minutos.
Ottawa (Ontário) – Canadian War Museum
O Canadian War Museum ou o Museu da Guerra Canadense é dedicado à história militar do país. O acervo com os primeiros artefatos teve início no ano de 1880, mas o prédio atual foi inaugurado somente 2005. Entre outros itens, é possível conferir veículos raros, uniformes, medalhas, obras de artes, gravações... num total de 3 milhões de unidades!
Calgary (Alberta) – Heritage Park Historical Village
O parque “Heritage Park Historical Village” é um espaço histórico que reproduz uma aldeia de Alberta típica dos finais do século XIX e começo do XX, inclusive com prédios reais. São mais de 180 atrações e exposições. Os visitantes podem conhecer o espaço a partir de um passeio em uma locomotiva a vapor.
Halifax (Nova Scotia) – Halifax Public Gardens
A inauguração do belo jardim “Halifax Public Gardens” ocorreu em 1867 e ele foi considerado como um local histórico nacional do Canadá no ano de 1984. Fontes ornamentais, coretos e estatuas compõem o espaço, que inclui mais 140 espécies de árvores.
Diversos cruzeiros fazem uma parada em New Brunswick, que é a maior das três províncias marítimas do Canadá, incluindo Prince Edward Island e Nova Scotia. Esta região é famosa por possuir atrações em todas as estações do ano e tem como destaque desde belas praias até exuberantes colinas e vales, numa mistura de cidades, vilas e aldeias, com edifícios históricos contrastando com espaços modernos.
Localizada na costa leste canadense e bem pertinho dos Estados Unidos, a história de New Brunswick começou por volta de 1600 com a chegada de europeus. Posteriormente, passou por confrontos em seu território entre franceses e britânicos, e depois de várias disputas territoriais, em 1867 tornou-se independente do Reino Unido no movimento da “Confederação do Canadá”.
Ainda no século passado, por lá desembarcaram irlandeses, dinamarqueses, italianos, gregos, indianos, e diversos outros povos, garantindo assim o perfil multicultural que é observado nos dias de hoje. Saiba mais sobre esta província a partir das informações que selecionamos especialmente para esta série!
A província e suas cidades
Além da capital Fredericton, entre as principais cidades estão Saint John, Bathurst, Campbellton, Moncton, Dieppe, Edmundston e Miramichi. Seu território possui ao todo mais de 73.400 quilômetros de extensão, sendo cortada pelo rio St. John, e habitada por uma população de 751.171 pessoas (dados do censo de 2011). Mais de 30% de quem mora nesta província tem o francês como idioma, sendo assim considerada bilíngue.
Trata-se de uma região que se destaca pelo fornecimento de madeira, bem como a mineração, pesca, manufatura e turismo também movimentam a economia local. Em geral, janeiro é o mais frio em New Brunswick enquanto em julho registra-se o período mais quente, podendo variar de -25 graus a mais de 30 graus.
Além de Colleges e escolas de idiomas, a província conta com quatro universidades públicas que recebem estudantes de vários países, sendo elas:
University of New Brunswick - a maior universidade da província e também considerada como a mais antiga de língua inglesa no Canadá. O principal campus está localizado na capital, em Fredericton, e há outra unidade na cidade de Saint John.
St. Thomas University – embora trata-se de uma instituição de menor porte em Fredericton, mantém vários programas nas áreas de artes, educação e serviço social.
Mount Allison University - localizada na cidade de Sackville, esta universidade recebe estudantes que tem como foco o universo das artes, ciências, comércio e música.
Université de Moncton – esta é a maior instituição de língua francesa do Canadá que está localizada fora da província de Quebec, mantendo diferentes unidades nas cidades de Moncton, Edmundston e também em Shippagan.
As maiores cidades e os principais pontos turísticos
A capital Fredericton tem cerca de 57 mil habitantes, porém a maior cidade da província é Saint John com uma população que ultrapassa os 70 mil. Saint John é também o local de importantes acontecimentos que marcaram a trajetória desta região, como por exemplo quando houve um grande incêndio no local (1877), comprometendo a economia que na época era baseada na indústria naval.
A natureza foi bastante generosa com a capital de New Brunswick, que conta uma ampla estrutura para atividades ao ar livre, que inclui 88 quilômetros de trilhas. Em Fredericton é possível passear na ponte “Bill Thorpe”, levar a família para conhecer o parque florestal urbano "Odell Park" ou ainda caminhar durante horas no "Mactaquac Provincial Park". Há muitos festivais e eventos que atraem turistas durante todo o ano, entre eles a famosa programação musical de “Jazz e Blues”.
Já o porto de Saint John é um movimentado ponto de embarque e desembarque (o maior da parte leste do país), com conexão para mais de 300 outros portos espalhados pelo mundo. Através dele é facilitado o acesso para o sistema rodoviário e ferroviário, o que faz com que muitos produtos circulem por esta parte do Canadá.
https://www.youtube.com/watch?v=iir4ocgNgh8
Um conhecido ponto turístico na província é o "Hopewell Rocks", um parque com praias, trilhas e diversas atividades recreativas. Já a considerada como sendo uma das maravilhas do mundo natural, a “Bay of Fundy” é uma baía com as marés mais altas do planeta! Nesta área que fica entre New Brunswick e Nova Scotia, é possível avistar baleias raras, além disso, em todo o complexo existem atrações da natureza, como por exemplo, os registros de fósseis de dinossauros e uma abundância de minérios.
Fique sabendo!
- A cidade de Saint John, em New Brunswick, tem o mercado municipal mais antigo do país em operação. Segundo os registros históricos, a abertura deste espaço se deu no ano de 1876.
- O “Rockwood Park” é conhecido como o maior parque urbano do Canadá, e em seu complexo há trilhas, cavernas, cachoeiras e é possível ter acesso a várias atividades de recreação.
- A cidade de St. Andrews tem luxuosos hotéis e locais de turismo, passeios de barcos, roteiros de mergulho, galerias e museus. Em meio a esta diversidade, uma das atrações mais procuradas está em “St. Andrews by-the-Sea”: um balneário em que é possível avistar diferentes espécies de baleias.
- É possível acessar todas as informações sobre os programas de imigração da província de New Brunswick clicando aqui. E se você quiser saber mais sobre algumas das atuais oportunidades de trabalho que existem nesta parte do Canadá, basta clicar aqui.
Gostou de New Brunswick? Se ainda não conferiu, veja agora as duas primeiras províncias que apresentamos nesta série:
“Newfoundland & Labrador” e “Prince Edward Island”.
A experiência no mercado de trabalho canadense é bastante benéfica aos que desejam alcançar a Residência Permanente no país. Porém existem algumas regras para que este período ajude efetivamente no processo em vigor, o Express Entry.
Canadian Experience Class (CEC)
Anteriormente o Canadian Experience Class (CEC) era um dos Programas de Imigração “Direta” do Canadá, ou seja, o aplicante que se enquadrasse nas regras, aplicava à Residência Permanente diretamente por meio do CEC.
Mas isso mudou desde que em 2015 quando o Express Entry entrou em vigor, sendo ele o sistema atual de gerenciamento das aplicações à Residência Permanente do Canadá, para certos programas de imigração econômica incluindo o Federal Skilled Worker Program,Federal Skilled Trades Program e o Canadian Experience Class.
Trabalho Full-Time
Para que o tempo de trabalho tenha “real” validade para os pontos extras no Express Entry, o mesmo deverá ser Full-Time.
Full-Time (Tempo Integral) significa ter uma carga horária semanal, mínima, de 30 horas ou 2 (dois) anos de experiência part-time, o qual será contabilizado como 1 (Um) ano Full-time.
Leia mais sobre AQUI.
Qualquer rotina de trabalho que não atenda aos requisitos acima, não será considerada como “experiência de trabalho canadense”.
Experiência de Trabalho durante a vigência do Work Permit, Open Work Permit e/ou Post-Graduation Work Permit
Toda a experiência de trabalho a ser adquirida dentro do Canadá, para que a mesma possa te possibilitar em alcançar mais, em média, 50 pontos (OBS. Com a junção do Canadian Experience e Fatores de Transferability), na aplicação via Express Entry, terá de ser no período sob vigência de um Work Permit, Open Work Permit ou Post-Graduation Work Permit.
Experiência Profissional adquirida por Estudantes enquanto estão no Canadá sob uma Permissão de Estudo, NÃO será contabilizada, mesmo que a permissão de estudo o possibilite trabalhar as 20h semanais durante as aulas ou até mesmo as 40h durante o período de ferias.
Da mesma forma, experiência adquiridas como "self-employed" (autônomo) no Canadá, não são consideradas como Experiência Canadense.
NOC 0, A ou B
Primeiramente: O que é NOC?
NOC, sigla para o National Occupational Classification, é um sistema utilizado pelo Governo do Canadá para classificar as ocupações. As ocupações são agrupadas de acordo com o tipo de trabalho e funções exercidas por um ocupante daquele cargo.
O NOC é um dos mais importantes critérios de avaliação da experiência profissional dos candidato a imigração através dos programa econômicos. Por exemplo, se uma pessoa quer aplicar como um trabalhador qualificado por meio do programa Canadian Experience Class deverá verificar o NOC das funções exercidas para ter a certeza que o mesmo é considerado "qualificado" (NOC nível 0, A ou B).
É importante a função exercida dentro do Canadá se enquadre em um dos NOCs 0, A ou B:
NOC 0 – Funções de Gestão.
Exemplos: gerentes de restaurante, gerentes de minas, capitães (pesca) etc.
NOC A – Ocupações de Nível Profissional
As pessoas que exercem estas funções, geralmente, precisam de um diploma de uma universidade para se qualificarem.
Exemplos: médicos, dentistas, arquitetos etc.
NOC B - Trabalhos técnicos/especializados.
As pessoas que exercem estas funções, geralmente, precisam de um diploma universitário ou um conhecimento técnico relacionado.
Exemplos: cozinheiros, eletricistas, encanadores etc
Tempo mínimo necessário
O tempo mínimo de experiência dentro do Canadá, atendendo aos requisitos até aqui explicados é de 12 meses (1 ano) como empregado por tempo integram (mínimo 30h semanais) ou equivalente como part-time.
O profissional deve ter sido sempre devidamente registrado no quadro de funcionários da empresa, não sendo válido serviços Freelancers ou Subcontactor, devendo sempre manter a relação Empregado x Empregador.
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Prosseguindo a série “Immi apresenta”, em que trouxemos na primeira matéria informações sobre Newfoundland & Labrador, agora o destaque é a província de Prince Edward Island (PEI)! Esta bela ilha fica na costa leste do Canadá, tem como capital a cidade de Charlottetown e está localizada numa região de floresta bem próxima às províncias de Nova Scotia e de New Brunswick.
As praias, os diferentes movimentos culturais e também os edifícios históricos são apenas alguns dos pontos que atraem turistas e novos moradores para esta parte do território canadense. Conheça então um pouco mais sobre esta província que conta com aproximadamente 147 mil habitantes (dados de 2014) e que faz parte das chamadas “províncias marítimas”.
Uma ilha cheia de encantos
Prince Edward Island (PEI) é a menor província do Canadá, e segundo os visitantes tem uma população multicultural e hospitaleira. A sua trajetória histórica teve início já no ano de 1534 quando foi descoberta pelo francês Jacques Cartier. Depois passou a pertencer aos britânicos, quando finalmente ganhou este nome para homenagear o Príncipe Eduardo Augusto, o pai da Rainha Vitória. Lembrando que nesta trajetória outros povos chegaram ao local com suas culturas e influências.
O turismo, a pesca e a agricultura formam a base da economia local. A parte de floresta cobre pouco mais de 40% de sua área (segundo dados de 2010) e uma das curiosidades naturais é que o seu solo é vermelho. As áreas verdes são atrações, sendo que somente o Parque Nacional Prince Edward Island possui 60 quilômetros de extensão e fica na parte norte da ilha.
Quanto a temperatura, no verão tem média de 23 graus e no inverno -3 graus, não sendo assim um local de frio rigoroso ou verão extremamente quente. Portanto, é possível curtir nas diferentes estações do ano as várias atividades dos 1.600 quilômetros de costa. Os visitantes movimentam as cidades da província e por lá encontram ainda colinas, espaços para a prática de golfe e andar de bicicleta, além de uma agenda cultural agitada que inclui diversos festivais.
Se o assunto é a culinária, as opções são imensas, principalmente os cardápios cuja a base são os pratos feitos com os pescados da ilha, sempre frescos e de muita qualidade. E vale lembrar que embora citamos que é mais uma província considerada multicultural, o idioma inglês é a língua oficial.
A capital Charlottetown
Charlottetown é a capital e maior cidade da província, possui pouco mais de 34 mil habitantes e está localizada na costa sul de Prince Edward Island. O local também contribuiu para que a área seja conhecida como o berço da Confederação, pois no ano de 1864 seu território recebeu a primeira reunião dos governantes das províncias de New Brunswick, Nova Escócia, Ontário e Québec para discutir questões voltadas a “formar a nova nação”.
O Charlottetown City Hall foi construído no ano de 1888 e é um dos famosos pontos de turismo, dentre outros prédios históricos. Há diferentes festivais que ocorrem ao longo do ano, entre eles o que destaca os diversos sabores (Fall Flavours Culinary Festival) e o tradicional evento dedicado à cerveja (Beer Festival). Estes são apenas alguns exemplos que fazem parte da agenda oficial e que garantem diversão para pessoas de todas as idades.
Ainda dentro das opções turísticas estão as praias, sendo um dos destaques a “Tea Hill Beach”, que tem a areia vermelha e a sua água é morna. Outros pontos de visitação da cidade são a Basílica de St. Dunstan, Farmer’s Market (Mercado do Agricultor) que fica bem pertinho do centro da cidade, "West Point Lighthouse" e os espaços de programações musicais que reúnem diversos artistas, como no evento “Jazz & Blues”.
Mais curiosidades
- Em maio de 1997 houve um acontecimento muito importante nesta parte canadense: a abertura oficial da Ponte Confederation (Bridge Pont de la Confédération). A obra que possui 12,9 km2 está sobre a passagem do Estreito de Northumberland, oferecendo assim o acesso da parte continental (Nova Brunswick) e a ilha.
- O livro “Anne of Green Gables”, um clássico escrito pela canadense L. M. Montgomery, que também virou filme, retrata a história de uma garota órfã que é enviada para uma fazenda em Prince Edward Island. A saga foi publicada em 1908 e desde então tem inspirado pessoas no mundo inteiro, bem como levado muitas delas a tomarem a decisão de ir conhecer esta parte do Canadá. Em Charlottetown há o espaço “Confederation Centre of The Arts” em que ocorre o musical em que esta obra é a temática.
- Todos os anos ocorre o “Festival de Charlottetown” que é uma celebração das artes do espetáculo do Canadá, e reúne atores, dançarinos e músicos de diversas partes do país, de junho a outubro. Existem quatro espaços para a realização das performances, sendo eles: “Homburg Theatre” (que comporta 1100 expectadores), "The Mack" (com 200 lugares), "The Studio Theatre" (100 lugares) e mais um anfiteatro que fica ao ar livre e é palco de belas apresentações principalmente no verão.
Extra!
Conferiu as informações e os vídeos? Agora se tiver interesse em conhecer a página oficial da província de Prince Edward Island em que constam as informações sobre os processos de imigração basta clicar aqui. E estamos à disposição para tirar todas as suas dúvidas, basta mandar um e-mail para contact@immi-canada.com.
Fontes - Gov PEI official, Prince Edward Island official e Tourism PEI.
Quem é o Residente Permanente?
Um residente permanente é alguém que tenha recebido o status de “Permanente” por imigrar ao Canadá, mas ainda não sendo considerado cidadão. Os residentes permanentes são cidadãos de outros países.
Uma pessoa que esteja no Canadá com um status temporário, que é o caso de um estudante, trabalhador temporário ou visitante, não são considerados Residentes Permanentes.
No caso dos refugiados, primeiramente eles chegam ao Canadá por meio do Government-Assisted Refugee Program ou Private Sponsorship of Refugees Program.
O aplicante ao refúgio não se torna um residente permanente naquele momento. Para que ele chegue à Residência Permanente, o Conselho de Imigração e Refugiados deve primeiro aprovar o seu pedido. Em seguida, solicitará para receber tal status.
Residence Permanent Card (PR Card) – Cartão de Residência Permanente
Se o Residente Permanente for realizar uma viagem para fora do Canadá, o cartão de residente (PR Card) é a prova que ele é um residente permanente do país. Sendo assim, no retorno da viagem será necessário apresentar o PR Card para re-entrar no país, seja por meios aéreos, terrestres ou marítimos.
Os que já são residentes permanentes, porém ainda não possuem seu PR Card ou por algum motivo não estejam com ele no retorno ao Canadá, deverão obter um documento de viagem à residentes permanentes antes de voltar para o país por via AÉREA, a fim de cumprir com os requisitos do eTA.
Se o seu PR Card expirar, isso não significa que você tenha perdido o seu status de residente permanente, você terá que solicitar um novo documento.
Quais são os direitos de um Residente Permanente?
Como residente permanente, você tem o direito de:
Como residente permanente você deverá pagar impostos e respeitar todas as leis canadenses à níveis federal, estadual e municipal.
O que os Residentes Permanentes não tem direito?
Como residente permanente, você NÃO está autorizado:
Tempo de permanência no Canadá
Quando você é um residente permanente, você pode optar por viver, durante um tempo fora do país, mas deve se respeitar o prazo de viver no Canadá por, pelo menos, dois anos em um período de cinco anos. Se você morar fora do Canadá por mais tempo que o indicado, ocorrerá a perda da sua residência permanente.
Para mais informações acesse AQUI.
A perda do status de Residente Permanente
A perda da residência permanente não é algo automático. Ou seja, se você não cumpriu, por exemplo, o requisito do tempo de permanência dentro do Canadá, você primeiro passará por um processo oficial. Sendo considerável inelegível para retornar ao Canadá como Residente Permanente, consequentemente o seu status será perdido.
O status de residente permanente pode ser perdido se:
Você pode perder seu status de residente permanente em uma das maneiras descritas acima se:
Renúncia à Residência Permanente
Em alguns casos, alguns residentes permanentes não mais querem viver no Canadá e optam por renunciar ao status. Se assim for, terá de ser aplicado um voluntarily give up.
Se você sabe que:
OU
Você terá apenas duas opções, solicitar e receber um permanent resident travel document, já que você será autorizado a entrar no Canadá até que seu status de residente permanente seja resolvido ou voluntariamente desistir de seu status de residente.
Fonte Oficial: http://www.cic.gc.ca/english/newcomers/about-pr.asp
Texto: Tradução e Adaptação – Immi Canada (A reprodução ou cópia deste conteúdo, sem prévia autorização, está proibida).
Não é nenhum segredo que Vancouver é uma das cidades mais caras do Canadá para se comprar uma casa ou um apartamento. Também pudera: a cidade é considerada perfeita por muitos moradores e turistas, já que seus invernos não são tão rigorosos, com temperaturas apenas um pouco abaixo de zero, sendo que neve mesmo só nas montanhas! Praias, montanhas, trilhas, o lugar ideal para os amantes da natureza, com vários pontos turísticos e de lazer a apenas poucos quilômetros de distância. Não é à toa que muitos canadenses e recém-chegados residentes permanentes desejem morar em Vancouver. A realidade do mercado imobiliário, no entanto, não é tão boa assim.
Antes de mais nada, o que é preciso saber sobre comprar uma casa no Canadá?
Mortgage e Asking Price: o que é?
Ao contrário do Brasil, em que os valores de venda de imóveis seguem um único preço, no Canadá existe o que eles chamam de “asking price”, ou seja, o preco inicial. Também ao contrário do Brasil, em que em certas ocasiões é possível negociar o valor de um imóvel diretamente com o vendedor para que fique um pouco mais em conta, no Canadá isso funciona ao contrário: o asking price é apenas o preço inicial do imóvel, ou seja, é dali para cima. Quanto mais pessoas interessadas houver, maior deverá ser a sua oferta acima do asking price para que você possa garantir a casa para você.
Você pode ler mais sobre isso seguindo este link para o site do governo do Canadá, onde você pode encontrar o passo a passo do que é preciso fazer antes de comprar uma casa no país.
Comprar uma casa, ainda mais em um outro país, não é uma tarefa simples. É por isso mesmo que você pode contar com a ajuda de real estate agents, que seriam os agentes imobiliários brasileiros. Eles trabalham com uma série de propriedades ao redor da cidade de interesse, e podem indicar para você quais são as casas ou apartamentos que podem ser as melhores escolhas para você.
Quanto a mortgage, o conceito não é muito amplamente utilizado no Brasil. Trata-se de uma hipoteca, mas no sentido de um empréstimo, ou loan, em inglês. O que é: Quando você compra uma casa ou apartamento no Canadá, geralmente é preciso fazer um pagamento inicial, chamado de down payment, que corresponde a uma porcentagem do valor total do imóvel. O restante é pago por mês, ou financiado, durante alguns anos. Porém, a diferença aqui é que esses pagamentos mensais não vão diretamente para a imobiliária ou para o vendedor do imóvel, mas sim para um banco, o mesmo banco que irá conceder a você o loan, ou empréstimo, para que você possa comprar a sua casa. A hipoteca, portanto, significa que a casa, em teoria, pertence ao banco: o banco “compra” a casa para você e você realiza pagamentos mensais para que, daqui a alguns anos, a casa passe a pertencer então a você. O conceito é um pouco diferente do que estamos acostumados, mas não é difícil entender a lógica dos canadenses.
Para conseguir um loan de um banco, é preciso que você possua um bom histórico de crédito, que será analisado desde o momento em que você chegou ao Canadá. O que os bancos buscam nesse momento é saber se você é uma pessoa que paga suas contas em dia, e não somente as contas do cartão de crédito. Os bancos também irão procurar saber a respeito do seu salário e das suas economias, afinal um empréstimo é um negócio que irá perdurar por bastante tempo, e é do interesse do banco saber se o candidato poderá arcar com a responsabilidade de efetuar os pagamentos mensais.
O mercado imobiliário em Vancouver
Em 29 de julho, o jornal Financial Post publicou uma matéria a respeito da implementação de uma nova taxa, em 2 de agosto, de 15% sobre a transferência de propriedades para investidores estrangeiros.
Antes de mais nada, vamos falar brevemente sobre os investidores estrangeiros de Vancouver: um artigo do site de notícias CBC News explica o drama: compradores estrangeiros já há algum tempo estão inundando o mercado imobiliário de Vancouver, comprando imóveis a preços bastante altos, fazendo com que os preços dos imóveis também subam para acompanhar o ritmo da demanda. Tudo isso faz com que os cidadãos comuns canadenses passem a não mais poder arcar com os preços dos imóveis na região de Vancouver, gerando um descontentamento geral por parte da população em relação aos compradores estrangeiros, que muitas vezes são investidores especulativos. Isso significa que nem sempre os compradores estrangeiros estão realmente em busca de comprar casas para si mesmos, mas sim como uma tentativa de obter ganhos com uma possível mudança no futuro do mercado imobiliário: para muitos dos compradores estrangeiros, o mercado imobiliário é apenas um investimento.
Em 2 de agosto, quando a nova taxa sobre os valores dos imóveis para os compradores estrangeiros entra em vigor, a ideia é “esfriar” um pouco o mercado imobiliário da região de Vancouver, numa tentativa de deixar os preços mais acessíveis também para os cidadãos e residentes permanentes.
No entanto, de acordo com o side de notícias CBC News, a nova taxa pode estar gerando confusão e pânico entre os moradores da província de British Columbia. Na prática, a taxa de 15% significa um adicional de $300.000 sobre um imóvel de 2 milhões de dólares canadenses, um valor que, surpreendentemente, não é considerado fora do normal para uma propriedade na região de Vancouver. Para os compradores estrangeiros que já assinaram seus contratos de compra e venda, existe uma corrida para que a venda seja concluída antes do prazo de 2 de agosto.
Existe o receio de que os residentes da província possam ser impactados com a taxa caso os compradores estrangeiros decidam cancelar seus contratos por causa da taxa adicional de 15% sobre o valor dos imóveis. A ideia por trás disso é que os compradores estrangeiros que já assinaram seus contratos possam desistir da compra ao se depararem com a nova taxa, o que, por sua vez, poderia causar um pesadelo para os compradores residentes na província.
Os preços dos imóveis pelo Canadá
A Immi foi um pouco além de Vancouver para pesquisar os preços de imóveis em algumas das cidades mais importantes do Canadá. Para fins de comparação, utilizamos um valor próximo a $500.000 dólares canadenses, e vamos agora ver o que seria possível comprar por esse valor (em termos de asking price, é claro), nas maiores cidades. Utilizando as ferramentas fornecidas pelo site Realtor.ca, vamos ver a comparação:
Vancouver: Por $508.000, é possível comprar um apartamento de 56 metros quadrados próximo ao centro da cidade, na avenida West Broadway. O apartamento possui 1 quarto, 1 banheiro, 1 den (um pequeno espaço geralmente utilizado como home office ou então como despensa).
Toronto: Por $500.000, é possível comprar próximo ao centro de Toronto uma townhouse de 2 andares, com 3 quartos, 2 banheiros, 2 sacadas e 1 vaga na garagem, em um condomínio fechado.
Calgary: Por $509.900 em Calgary, é possível comprar uma townhouse próxima ao centro da cidade, com 3 andares, 3 quartos, 4 banheiros e garagem, com 155 metros quadrados no total.
Winnipeg: Por $504.000 é possível comprar um apartamento de 113 metros quadrados a apenas alguns minutos do centro da cidade. 2 quartos, 2 banheiros e garagem.
Quer saber mais sobre programas de imigração para o Canadá? Entre em contato conosco!
Se o Ministro de Imigração John McCallum segue o caminho previsto, o Canadá irá aumentar significativamente a imigração acima do seu atual nível recorde, como forma de preencher as necessidades de trabalho do país.
Apontando para uma população envelhecida e a iminente escassez de trabalho, McCallum fez um discurso na Câmara de Comércio do Canadá, nas Filipinas, na última sexta-feira.
"Então por que não aumentar substancialmente o número de imigrantes que vêm para o Canadá? Isso é o que eu penso, espero e o que estamos prestes a fazer", disse McCallum, de acordo com o CBC News.
No início da semana, McCallum estava em Pequim, na esperança de atrair mais trabalhadores chineses altamente qualificados.
O governo Trudeau está em busca de admitir entre 280.000 e 305.000 novos residentes permanentes em 2016 - um aumento recorde, quando comparado aos 260.000 a 285.000 recém-chegados que o governo conservador anterior tinha planejado para acolher até o final de 2015.
O plano-chave do governo Liberal para promover a inovação e fazer crescer a economia é o McCallum's three-year immigration plan, o qual ele planeja lançar neste outono.
McCallum disse que até o momento nenhuma decisão final sobre o plano de imigração foi tomada, que é algo ainda a ser discutido internamente, além de convencer os canadenses que é a coisa certa a fazer.
"Mas a direção em que eu gostaria de tomar é para aumentar substancialmente o número de imigrantes", disse McCallum.
Reduzir "barreiras" à imigração
O sistema do Express Entry lançado pelo governo conservador (anterior) prometeu mudanças transformadoras para a política de imigração econômica do Canadá.
McCallum pretende em deixar “mais leve” algumas regras para que os estudantes internacionais que chegam ao Canadá tornem-se residentes permanentes mais “facilmente”.
Ele também está analisando em terminar com a exigência em alguns casos com o que é conhecido como Labour Market Impact Assessment (LMIA) – processo o qual os empregadores que pretendem contratar trabalhadores estrangeiros deve passar.
"Nós estamos na tentativa de tornar mais fácil para os estudantes internacionais, reduzindo algumas das barreiras em nosso sistema de imigração ... Acreditamos que nem todos os trabalhadores estrangeiros necessita passar pelo LMIA, estamos pensando em alguma forma que pode ser simplificada. Achamos que existem algumas regras já não são mais necessárias ", disse McCallum.
"É necessário convencer os canadenses sobre essas possíveis mudanças, mas eu acho que é uma boa ideia", finalizou.
Texto: Tradução e Adaptação – Immi Canada (A cópia e/ou reprodução deste conteúdo, sem prévia autorização, está devidamente proibida).