Você já leu o nosso texto Serviços para imigrantes no Canadá (Parte I)? Se a resposta for não, sugerimos começar por lá! Nesse primeiro texto nós falamos bastante sobre o Career Zone, que fica em Vancouver e é um centro facilitador especialmente destinado a quem procura por um emprego. Nesse texto você também pode encontrar a entrevista que fizemos com Hilary Steinberg, que é Case Manager, ou orientadora de carreira, para o Career Zone. O centro é oferecido pelo WorkBC Employment Services Centre, da YWCA Metro Vancouver, e auxilia job seekers em BC até 30 anos de idade. Mas não se engane: também existem serviços semelhantes para quem tem mais de 30 anos.
Sabemos que um dos maiores desafios para os novos imigrantes é exatamente a busca pelos primeiros empregos, ou “bridging jobs”, como são chamados os primeiros trabalhos que o novo imigrante encontra até que consiga a experiência e as qualificações necessárias para conseguir a recolocação em sua área profissional. Essas qualificações mudam muito de profissão para profissão, como é o caso das profissões regulamentadas, por exemplo, que exigem uma licença profissional para a atuação: o órgão regulador, específico para cada profissão e para cada província canadense, exige dos candidatos um certo número de critérios para que possam aplicar para uma licença.
Independentemente de a sua profissão ser regulamentada ou não, e independentemente de qual província você escolher para morar, você muito provavelmente irá passar pelos mesmos passos comuns à grande maioria das pessoas que procuram por um emprego: procura por vagas, redação de currículo, carta de apresentação, e entrevistas. Hoje vamos contar quais foram as dicas finais da Hilary em nossa entrevista, falando exatamente sobre esses itens comuns a todos os job seekers. Confira!
Immi Canada: O que faz com que um currículo e uma carta de apresentação saltem aos olhos de um possível empregador em BC?
Hilary Steinberg: As pessoas que são responsáveis pela contratação dedicam uma média de 6 segundos para cada currículo, então é imperativo que todas as competências e a experiência do candidato sejam apresentadas de uma maneira clara. A dica mais importante que eu posso dar é: adeque o seu currículo à vaga específica. Somente listar as suas habilidades e a sua experiência não é suficiente. Um bom ponto de partida é prestar atenção nas características descritas no anúncio do emprego. Tudo o que está contido no seu currículo deve ser relevante para essa vaga e para essa empresa. As habilidades listadas no anúncio vão fornecer dicas valiosas do que o empregador está buscando e do que você deve colocar no seu currículo. Isso é especialmente verdadeiro se a empresa para quem você está mandando o currículo faz uso de softwares que selecionam currículos através de palavras-chave. A formatação também é importante. O seu currículo deve estar bem legível e fácil de compreender. Negrito e sublinhado são ferramentas que você pode usar para destacar cada seção. Por último, é essencial fazer uso de “accomplishment statements”, ou frases que explicam as metas mais importantes que você alcançou em cada emprego anterior. Essas frases são compostas por um verbo forte, a tarefa pela qual você foi responsável, e o resultado. Essas frases são muito mais eficientes do que uma lista de funções, porque elas não simplesmente servem para identificar as suas habilidades, mas também demonstram como você utilizou cada habilidade para atingir uma meta favorável.
Immi: Existe alguma informação que deve ser deixada de fora de um currículo ou de uma carta de apresentação, e por quê? Por exemplo, no Brasil encontramos currículos que informam idade, estado civil, etc.
Hilary: Qualquer informação pessoal que um empregador possa usar como base para discriminação deve ser deixada de fora de um currículo e de uma carta de apresentação, e isso inclui idade, sexo, estado civil, nacionalidade e religião. Fotos também não devem ser colocadas nos currículos, a menos que a vaga seja na indústria do entretenimento [ex.: ator/atriz, modelo, etc.]. Qualquer informação que não seja relevante para a vaga ou para a empresa em questão deve ser deixada de fora. Na medida em que avançamos em nossas carreiras, os empregos que tivemos no passado (10 anos ou mais) se tornam menos importantes, e também podem ser deixados fora do currículo.
Immi: Você gostaria de oferecer algumas dicas ou recomendações gerais para os recém-chegados no Canadá?
Hilary: Antes de mais nada, eu acredito que é importante para os recém-chegados buscarem programas de empregabilidade logo que chegarem. Como eu mencionei anteriormente, o processo de busca por um emprego pode ser muito solitário. Dessa forma, é importante que a pessoa se envolva e se certifique de que a sua busca por emprego seja ativa ao invés de passiva, através de atividades de networking com profissionais da área, e também através de networking com outras pessoas que estão em busca de emprego. Em segundo lugar, eu acredito que é importante que os novos imigrantes tenham mais de um tipo de emprego como objetivo para sua busca original, para o caso de o plano original não dar certo logo de primeira. É muito comum que novos imigrantes aceitem um “bridging job” ou emprego intermediário enquanto continuam buscando por uma vaga em sua área de interesse. Um emprego intermediário é uma vaga que de alguma forma tem a ver com a área de experiência do candidato, permitindo que ele desenvolva uma rede de contatos profissionais e adquira experiência de trabalho canadense. Por último, eu considero importante que os novos imigrantes se envolvam em outras atividades disponíveis em suas comunidades, seja voluntariado, ou participar de um clube ou grupo de meet up, ou participar de um comitê. É importante que os candidatos se envolvam dessas outras formas para que se sintam conectados e apoiados por outras pessoas.
Nossa entrevista com a Hilary foi realizada em inglês e traduzida para os nossos leitores. Você pode conferir o relato original, em inglês, seguindo este link.
Outro tópico interessante que nos vêm à mente quando falamos de busca por emprego no Canadá é o tal do hidden job market, ou mercado de trabalho oculto. Trata-se de uma grande quantidade de vagas que acabam não sendo publicadas pelos meios tradicionais (jornais, sites de busca, etc.) por um simples motivo: a grande maioria dos empregadores está interessado em não correr riscos e em não gastar um grande valor com entrevistas para preencher uma vaga. Isso é especialmente verdadeiro quando a vaga em questão exige maior experiência do candidato, e quando o futuro profissional terá um cargo que exige altos níveis de responsabilidade. Por esse motivo, do ponto de vista do empregador, vale muito mais a pena entrevistar somente candidatos selecionados a dedo, que sejam conhecidos por ele ou por pessoas nas quais ele confia.
Mas se essas vagas ocultas não são divulgadas, como se faz para se ter uma chance de desbravar essa parte do mercado de trabalho? É exatamente nesse ponto que entra uma das dicas mais valiosas da Hilary em nossa entrevista: network! Fazer contatos com profissionais da área (possíveis empregadores) e com outras pessoas que buscam emprego (quem sabe eles sabem de uma vaga que não lhes interessa mas pode interessar a você?) é uma parte muito importante da busca por emprego, principalmente em cidades menores e cidades cuja cultura dá muito valor aos relacionamentos interpessoais, como Vancouver, por exemplo. É através da sua rede de contatos profissionais que você pode conseguir referrals, ou indicações. A expressão “QI - Quem Indica” soa meio boba, mas nem por isso deixa de ser verdadeira.
A sua rede de contatos profissonais também pode crescer através da participação em vários tipos de atividades, incluindo programas de empregabilidade. Se você tem interesse em participar dos programas oferecidos pelo Career Zone, por exemplo, é preciso observar alguns requerimentos: somente as pessoas que estão desempregadas ou “underemployed” (trabalhando menos do que 20 horas por semana) e que não estejam recebendo benefícios do governo podem participar desse programa.
O programa conta com vários workshops que ensinam como preparar um currículo e uma carta de apresentação no estilo canadense, além de ensinar sobre estratégias para a procura e a conquista de um emprego. Candidatos têm acesso a livros sobre profissões, computadores conectados à internet, wifi, impressora, scanner e copiadora, e também podem agendar sessões particulares de orientação com profissionais treinados na área de desenvolvimento de carreira, como a Hilary. Tudo de maneira gratuita, se você se qualificar para participar. Durante as sessões individuais, por exemplo, é possível treinar para entrevistas de emprego e também discutir sobre interesses, preferências, oportunidades educacionais e de trabalhos voluntários, além de tirar muitas dúvidas a respeito de como funcionam as coisas no Canadá com relação a estudos, desenvolvimento de carreira, ambientes de trabalho, e muito mais.
Como mencionamos amteriormente, programas de empregabilidade existem por todo o Canadá. O motivo para serem gratuitos? Para o país, vale a pena oferecer programas financiados pelo governo para auxiliar os cidadãos e residentes permanentes a conseguirem um emprego e, assim, contribuírem da melhor maneira possível com a economia da região. Sobre os programas oferecidos pelos governos provinciais, todos têm características em comum: auxiliam com orientação de carreira, busca por emprego, treinamento para entrevistas de emprego, auxílio na redação de currículo, cartas de apresentação, e tudo o que já mencionamos anteriormente.
Para saber um pouco mais sobre os serviços oferecidos nas outras províncias canadenses, basta seguir as informações abaixo:
Quer saber mais sobre programas de imigração para o Canadá? Entre em contato conosco!
Enquanto o centro das discussões na Europa e nos EUA é a chegada e permanência de Imigrantes em seus países, dados mostram que a economia do Canadá já se tornou totalmente dependente dos imigrantes, no que diz a respeito ao seu crescimento.
O número de imigrantes que desembarcaram no Canadá empregados aumentou em 261.200 este ano, até este último mês de Maio, 6,6% a mais que o mesmo período no ano passado, segundos os dados do Statistics Canada.
Empregos ocupados por cidadãos canadenses diminuíram 93.300 durante o período citado acima. Enquanto esses dados somente se referem de 2006 para cá, caso isso venha a se tornar uma tendência contínua, poderá considerar o início de uma recessão aos canadenses.
Isso se reflete em dois pontos: A queda dos preços dos produtos estão impulsionando a atividade econômica fora das regiões com pequena população de imigrantes, como Alberta, quando comparada aos grandes centros urbanos que possuem uma maior concentração de trabalhadores nascidos no exterior, como Toronto e Vancouver.
Os dados também mostram que a população (nascida no Canadá) está envelhecendo, o que reflete na força de trabalho local, inclusive nas cidades em expansão. Ou seja, sem os imigrantes, que possuem um perfil demográfico mais jovem, não haveria crescimento.
Em alguns aspectos, o Canadá é uma espécie de caso-teste para a Imigração, uma vez que a população está envelhecendo mais rápido do que a maioria das outras nações industrializadas, e país se baseia mais sobre o emprego de estrangeiros, que a maioria dos outros países ricos, tudo isso de acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (Organization for Economic Cooperation and Development).
Em Toronto, a participação dos imigrantes na força de trabalho da cidade tem sido superior a 50% durante os últimos oito meses.
Texto: Tradução e Adaptação – Immi Canada (Esta proibida a cópia e/ou reprodução deste conteúdo sem prévia autorização)
Já ouviu falar de orientação profissional? Também chamada de orientação vocacional, aconselhamento de carreira e vários outros nomes, o termo “orientação profissional” geralmente nos faz lembrar de alguns testes meio duvidosos que alguns de nós fizemos ainda na escola, um pouco antes do vestibular. Mas existem profissionais que trabalham exclusivamente com esse assunto: desenvolvimento de carreira. Isso inclui identificação de interesses, elaboração de currículo e carta de apresentação, e preparação para o mercado de trabalho.
O que isso tem a ver com imigrar para o Canadá? Existem muitos desafios que os novos imigrantes devem enfrentar para terem sucesso em sua jornada. Um desses desafios (um dos maiores) é a busca por emprego! Já abordamos esse assunto em nosso texto “Imigrando para o Canadá: Adaptação!”, e também em nosso texto “O mercado de trabalho em Vancouver”.
A verdade é que as coisas no Canadá podem funcionar de maneira muito diferente do que estamos acostumados no Brasil. E isso também é verdade sobre a busca por empregos, afinal não é sempre que se consegue um emprego dentro de nossa área de interesse ao chegarmos em um novo país: dependendo da profissão, talvez seja necessário fazer cursos a mais e conseguir uma licença para a atuação. Mas a boa notícia é que você não precisa passar por isso sozinho.
Por todo o Canadá existem serviços gratuitos de orientação de carreira e auxílio na busca por emprego. A nossa equipe de Vancouver foi conhecer um desses serviços, o Career Zone, oferecido pelo WorkBC Employment Services Centre, da YWCA Metro Vancouver, especialmente destinado aos job seekers até 30 anos de idade. Lá conhecemos Hilary Steinberg, que é Case Manager, ou orientadora de carreira. Ela concordou em fazer uma entrevista conosco para falar um pouco mais sobre os serviços oferecidos pelo Career Zone. Confira!
Immi Canada: O que é o WorkBC e o Career Zone?
Hilary Steinberg: O WorkBC é um programa financiado pelo Ministério do Desenvolvimento e Inovação Social (Ministry of Social Development and Social Innovation), e que foi lançado em abril de 2012 para oferecer serviços de empregabilidade gratuitos para residentes permanentes e cidadãos de British Columbia. O objetivo principal do WorkBC é auxiliar os residentes de BC a desenvolver as competências necessárias para encontrar trabalho. Cada localidade do WorkBC oferece serviços semelhantes, tais como centros de recursos, workshops com temas como busca por emprego, redação de currículo e de carta de apresentação, orientação de carreira (case management), desenvolvimento profissional e empregabilidade customizada. Nós temos orientadores trabalhando nos centros de recursos auxiliando clientes com seus currículos e cartas de apresentação e também encaminhando clientes para outros serviços disponíveis na comunidade. A orientação de carreira (case management) oferece um suporte mais personalizado. Com a orientação de carreira os clientes têm acesso a serviços mais especializados, como programas de empregabilidade financiados pelo governo e também desenvolvimento de carreira e empregabilidade customizada. Com desenvolvimento de carreira e empregabilidade customizada, os profissionais divulgam as características e habilidades do candidato e o conectam a possíveis empregadores. Centros de empregabilidade ao redor da província funcionam com o auxílio de diferentes organizações, tais como a YWCA, o Family Services, o Open Door Group e o Back in Motion. O Career Zone é operado pela YWCA, uma organização que também é responsável por três outros centros em Vancouver: o WorkBC Vancouver South, o WorkBC West Side e o WorkBC Northshore. O Career Zone está localizado na região central, e recebemos encaminhamentos de três diferentes centros: o Vancouver South, o Westside e o City Centre. Enquanto esses três centros trabalham com adultos, o Career Zone, fundado em 1999, é especializado em auxiliar jovens de 16 a 30 anos de idade a encontrar trabalho. O Career Zone é o maior de dois centros para jovens na cidade de Vancouver.
Immi: Quais são algumas das características das pessoas que o Career Zone auxilia?
Hilary: O Career Zone trabalha com uma população jovem bastante diversa. Nosso centro recebe cerca de 400 visitas de clientes por mês. Atualmente, a taxa de desemprego para jovens no Canadá está em 13%, quase o dobro da taxa para a população adulta. Muitos clientes do Career Zone estão passando por uma série de desafios que os impedem de encontrar trabalho, tais como saúde mental, drogadição, ficha criminal, situação financeira instável ou desalojamento/fato de não possuir uma moradia estável. Dessa forma, muito do nosso trabalho como orientadores do centro de recursos e orientadores de carreira é um serviço chamado de pré-empregabilidade, que significa indicar serviços disponíveis na comunidade, assim como programas destinados a auxiliar os clientes a desenvolver competências para a vida e superar as barreiras que os impedem de conseguir trabalho. Imigrantes recém-chegados são uma pequena porcentagem da nossa clientela. No entanto, nós recebemos muitos clientes de vários países que estão em Vancouver para um working holiday. Esses clientes não têm acesso à orientação de carreira, mas podem receber auxílio nos centros de recursos e também participar de workshops sobre como escrever currículos e cartas de apresentação, assim como aprender a respeito de estratégias de busca por emprego e de networking.
Immi: O WorkBC ou o Career Zone oferecem programas que são específicos para imigrantes?
Hilary: O Career Zone da YWCA não possui nenhum programa que seja específico para imigrantes. No entanto, nós indicamos várias organizações que são especializadas no trabalho com essa população, tais como MOSAIC, ISSofBC, S.U.C.C.E.S.S e o North Shore Multicultural Society. Essas organizações oferecem serviços que auxiliam novos imigrantes em seu estabelecimento na nova cidade (settlement services), oferecem aulas de idiomas e auxílio na busca por emprego. Como orientadora de carreira, eu já indiquei clientes para programas de idiomas (Language Instruction for Newcomers - LINC) oferecidos pelas três organizações, e para programas de tutoria (mentorship) oferecidos pela ISSofBC. O YWCA também possui um programa de mentorship que pode ser interessante para os recém-chegados, chamado de Next Step Mentorship, em que jovens recém-graduados são colocados sob a supervisão de um profissional da indústria por 6 meses para receber orientação em sua área profissional.
Immi: De que forma um recém-chegado no Canadá pode se beneficiar dos programas oferecidos?
Hilary: Um recém-cheado pode se beneficiar desses programas aprendendo sobre o mercado de trabalho no Canadá e também sobre como as suas habilidades, qualificações e experiência se encaixam nas oportunidades de emprego existentes no momento. Esses programas auxiliam os recém-chegados a desenvolver seu inglês e suas ferramentas de networking, além de ensinar a respeito da cultura canadense no local de trabalho e dos padrões canadenses para o currículo e a carta de apresentação. Os programas de mentorship colocam os recém-chegados em contato com profissionais em suas áreas de atuação para que recebam orientação e possam se beneficiar de oportunidades de networking.
Immi: Como orientadora de carreira, você já trabalhou com muitos recém-chegados? Quais são alguns dos desafios mais comuns com que os recém-chegados podem se deparar quanto à empregabilidade?
Hilary: Os recém-chegados se deparam com uma série de desafios tais como a falta de uma rede de network social e profissional, falta de experiência de trabalho canadense, e também falta de conhecimento sobre o mercado de trabalho em BC. Outro desafio significativo é não possuir suas credenciais reconhecidas no Canadá. Isso acaba sendo um problema para muitos profissionais que desejam começar ou recomeçar a sua carreira no Canadá. Outra consideração é que a própria busca por emprego acaba sendo uma experiência solitária. Já ouvi de muitos clientes e de pessoas que eu conheci em meu curso de Desenvolvimento de Carreira que às vezes pode ser muito desmotivante procurar por emprego quando você acabou de chegar no Canadá, devido aos motivos que mencionei anteriormente.
Nossa entrevista com a Hilary não acaba por aqui. Em nosso próximo texto desta pequena série vamos ver quais são as dicas dela a respeito da montagem do currículo e da famosa carta de apresentação! Fique atento ao nosso blog!
Quer saber mais sobre trabalhar no Canadá ou imigrar para o Canadá? Entre em contato conosco!
A província de Saskatchewan reabriu o Programa International Skilled Worker, voltado para as ocupações em demanda no local.
Serão mais 600 vagas, as quais já estão sendo aceitas as aplicações.
Aqui um breve resumo das qualificações necessárias e a lista das profissões em demanda:
Você pode se qualificar à este programa se:
Vive fora do Canadá ou possui um status legal no país e não seja um requerente de refúgio, e:
- Marcar um mínimo de 60 pontos em 100 no quadro de avaliação do SINP;
- Tem uma proficiência no idioma que atinja, pelo menos, (CLB) 4;
(Empregadores e órgãos reguladores podem pedir proficiência superior ao CLB 4).
-Ter concluído cursos de nível acima do Ensino Médio (Pós-Secundário), equivalente ao mesmo no sistema de ensino canadense com duração de, pelo menos, um ano. Deve ter sido concedido um Diploma e/ou Certificado;
- Ter experiência de trabalho, pelo menos um ano, dentro dos últimos 10 (dez):
Na sua área de formação e
Em uma área de High Skill, de acordo com o National Occupational Classification (NOC) "A", "B" ou "0" e que esteja em demanda em Saskatchewan (Lista abaixo).
No caso das profissões regulamentadas, comprovar que está elegível para exercer a mesma;
-Ter a comprovação financeira necessária e de acordo com as regras vigentes.
O Governo Federal é quem define a quantidade de aplicações por meio do SINP todos os anos e nenhum aplicação é garantida.
TENHA ACESSO AO GUIA COMPLETO DE APLICAÇÃO AQUI: http://publications.gov.sk.ca/documents/310/85140-ISW%20Application%20Guide%20(No%20Job)%20(06-May-16).pdf
Lista das Ocupações em demanda:
Texto: Immi Canada - Proibida cópia e/ou divulgação sem prévio aviso.
O Canada's Start-up Visa Program tem como alvo os empresários com habilidade e potencial para construir empresas inovadoras no Canadá, que poderá gerar emprego para os canadenses e competir em escala global.
Há muitas razões para que o Canadá possa ser o melhor lugar para você construir o seu negócio. Por exemplo:
Veja se você se enquadra no Start-up Visa Program
Para ser elegível ao programa é preciso:
Que você prove ter o apoio de uma organização designada. Se uma organização designada decidir apoiar o seu negócio, ela irá fornecer uma carta de apoio.
Veja AQUI a lista das instituições designadas.
Na sua solicitação você deve incluir a Carta de Apoio. Se você não incluir a carta ou não preencher algum dos requisitos de elegibilidade, o seu pedido será recusado.
Mostre que a sua empresa atende aos requisitos
Existe o limite de até cinco pessoas que podem aplicar para ao Start-up Visa Program como proprietários de um único negócio. No entanto, para atender os requisitos é necessário:
Requerimentos de proficiência no idioma
A capacidade de se comunicar e trabalhar em Inglês, Francês, ou em ambos os dias, irá ajudar a sua empresa ter sucesso no Canadá.
Você deverá realizar um dos testes de proficiência aceitos pela Imigração Canadense. Sendo eles:
Inglês – IELTS General Training e/ou CELPIP (Este apenas pode ser realizado dentro do Canadá);
Francês – TEF
É necessário que você atenda ao nível mínimo de Benchmark Canadian Language (CLB) 5 em Inglês ou Francês em todas esses quatro quesitos:
Use os resultados dos testes para encontrar o seu nível de CLB.
Saiba mais AQUI!
Se você não cumprir com as exigências aqui expostas, seu pedido será recusado.
Comprovação de fundos financeiros
O Governo do Canadá não fornece apoio financeiro aos novos imigrantes aplicantes ao Start-up Visa Program. Com isso, é necessário que você deve mostrar que possui condições financeiras suficientes para sustentar a si e seus dependentes após a chegada ao Canadá. Esta quantia deverá ser própria do aplicante e não proveniente de um empréstimo. É necessário comprovar a quantia em seu nome no momento oportuno.
Os valores a serem comprovados irão variar de acordo com o número de membros da família, e os mesmos são atualizados anualmente:
Valores em vigor em 2016
Prazo de Processamento
Atualmente o prazo de processamento do CIC para finalizar a aplicação ao Start-up Visa Program é de 96 meses.
Informações completas e oficiais para a solicitação ao Start-up Visa Program acesse: http://www.cic.gc.ca/english/immigrate/business/start-up/apply.asp
Texto: Immi Canada - A cópia e/ou reprodução, sem prévia autorização, está expressamente proibida.
O Governo do Canadá finalmente tomou medidas para atender um dos problemas da imigração que mais há gerado debates nos últimos anos, o Spousal Sponsorship Program.
Em uma notificação publicada pelo Ministério da Imigração Canadense, foi informado que está em andamento um novo plano para reduzir a lista de espera no caso de cônjuges que querem reunir-se aos seus cônjuges no Canadá. Ottawa aumentou o número de liberações em 2016 para este tipo de programa, a qual este ano será de 62.000.
Isso significa 14.000 a mais, quando comparado ao que estava planejado anteriormente. Segundo o Ministério, isso se aplicará tanto aos casos processando fora do Canadá (Outside) e dentro do país (Inside). O objetivo é liberar um pouco a carga do sistema e diminuir o tempo de espera.
Em março deste ano existiam 78.181 solicitações ao Spousal Sponsorship Program à espera de uma decisão, o que representa 16% mais das 67.187 que havia neste mesmo período de 2015. De todos os casos em espera, 49.774 são solicitações feitas fora do país.
A boa notícia para o Ministério de Imigração e para as milhares de famílias, é que o tempo de espera, apesar de ainda ser muito alto, reduziu em 5%. Atualmente o mesmo demora, em média, 20 meses para ser finalizado.
O maior progresso dentro desse processo, pode-se ser constatados nos trâmites feito Inside Canada, o qual passou de uma média de 29 meses em 2015, para 26 meses atualmente.
Já nos casos processamento Outside Canada, o tempo de espera passou se 18 meses em 2015, para 17 meses em 2016.
Para alcançar os objetivos, no último orçamento federal foi incluído CAD$25 milhões que irão ajudar na melhoria da administração do programa, desde contratar mais pessoas, até melhorar os processos e poder assim tomar a decisão final de cada caso mais rápido.
Dados extras:
Texto - Adaptação e Tradução: Immi Canada (A cópia e/ou reprodução, sem prévia autorização, é totalmente proibida)
Fonte: http://nmnoticias.ca/169563/reunificacion-familiar-parejas-nuevas-medidas-2016-inmigracion-canada/
Muitas pessoas desejam imigrar para o Canadá, mas infelizmente é bastante comum que não pesquisem a fundo sobre a cultura do país e sobre o dia a dia da futura vida como residentes permanentes e, futuramente, cidadãos canadenses. Por essa razão, embora a sua preparação esteja afiada no quesito documentação e legislação de imigração, ela deixa a desejar no quesito preparação psicológica e de adaptação.
No nosso texto anterior, Morar no Canadá é mesmo para você? (Parte I) nós falamos a respeito de alguns dos vários desafios que os novos imigrantes encontram ao chegar em um novo país, particularmente no Canadá. Falamos sobre a necessidade de abandonar o jeitinho brasileiro, falamos também sobre o idioma e sobre o básico da cultura canadense.
No texto de hoje vamos continuar falando a respeito de mais alguns dos desafios muito comuns aos novos imigrantes, e aconselhamos você a continuar a leitura e avaliar se morar no Canadá é mesmo para você!
Já leu a primeira parte do texto?
Então vamos lá!
Desafio #4: Nova família, novos amigos
Brasileiros são um povo para quem a família tem um papel central. É muito frequente morarmos com nossos pais até o final da faculdade ou mesmo além disso. Para algumas pessoas o quesito família tem um peso ainda mais importante, e geralmente essas pessoas não conseguem se ver longe dos familiares por muito tempo.
Para quem imigra, no entanto, a realidade é diferente, e o relacionamento com a família muda, em certos casos, drasticamente. No Brasil era fácil pegar o carro e visitar os parentes, fazer churrasco no final de semana, participar do crescimento e das conquistas dos sobrinhos, planejar a ceia de Natal e as férias na praia. No Canadá, tudo isso fica bem mais distante. É claro que os familiares podem vir visitar e você também pode voltar ao Brasil de quando em quando para visitá-los também. Mas vamos combinar: as passagens são caras, e não dá para viajar a toda hora.
A convivência diária não será mais a mesma. E mesmo as viagens e o tempo em que todos ficarão juntos será diferente e limitado, já que uma hora as pessoas precisam voltar para suas casas, e aí o contato já fica mais distante novamente. Não existem mais churrascos de última hora, macarronada na casa da avó todo domingo, ou então mergulhos na piscina do prédio com a família no verão. Com o tempo, cada parte da família seguirá a sua própria rotina, o seu próprio caminho, e embora continuem se comunicando com relativa frequência, é fato que algo será drasticamente diferente no relacionamento entre vocês.
Com os amigos acontece uma mudança semelhante. Eles continuam morando no Brasil, vivendo a mesma rotina, vivendo na pele os assuntos polêmicos da vez (seja política, segurança, educação, etc.). Para você, vivendo como imigrante no Canadá, tudo isso já está lentamente ficando para trás, e você tem outras histórias para contar. Você passa a se preocupar com a lei do uso do capacete para os ciclistas. E vamos combinar: os seus amigos nem sempre se interessam pelos capacetes dos ciclistas. O ponto aqui é que aquelas experiências que faziam de vocês um grupo unido e cheio de histórias para contar acabam ficando no passado como boas memórias. O grupo de amigos continua por lá, fazendo novas reuniões e gerando novas boas memórias, e você já não faz mais parte disso com tanta intensidade como era antes. Você, por sua vez, invariavelmente acaba encontrando um novo grupo de amigos para fazer parte. E com isso você irá participar de boas experiêncas que irão se tornar boas memórias, das quais o seu grupo de amigos lá do Brasil não irá fazer parte.
Desafio #5: A agilidade
Quem já veio para o Canadá, seja como turista ou estudante, ou mesmo quem veio para trabalhar, com certeza notou uma característica muito curiosa do povo canadense: eles andam muito rápido! Canadenses andam bastante a pé e usam bastante o transporte público, principalmente pelo fato de que nem sempre se encontra estacionamento com preços razoáveis nos centros das cidades, onde a maioria das grandes empresas estão localizadas. Além disso, muita gente anda a pé por aqui, seja para ir do ponto de ônibus/metrô até o trabalho, seja para ir de casa até o trabalho.
O centro de Vancouver, por exemplo, é relativamente pequeno. Se você mora em West End ou então em Yaletown e trabalha em Downtown ou em Waterfront, você consegue caminhar até o seu trabalho em menos de 30 minutos.
Essa rotina de caminhar bastante é nova para o brasileiro, mas a agilidade canadense não para por aí. Canadenses tomam decisões com muita rapidez. É muito comum ouvir um colega de trabalho comentar que está pensando em se mudar e na semana seguinte já estar comentando sobre as tarefas de reforma na casa nova.
Já o brasileiro tem uma rotina um pouco diferente, porque no Brasil as coisas funcionam de forma diferente. No Brasil, não temos o costume de andar muito na rua, por exemplo, então quando chegamos no Canadá precisamos nos acostumar com a nova realidade. No Brasil as decisões sobre aluguel, compra de carro, etc. tomam muito tempo, e aqui também é preciso sair da zona de conforto e se adaptar à nova realidade.
Um fato curioso a respeito da agilidade canadense na tomada de decisão é quando vamos a um restaurante por aqui. A garçonete/garçom leva você até a sua mesa e entrega os cardápios. Depois do que parecem apenas 5 segundos, ela/ele volta e pergunta se você já decidiu o que irá beber. Mais 5 segundos e ela/ele volta, dessa vez perguntando se você já decidiu o que irá comer. No começo essa rapidez nos deixa um pouco tontos. Mas com o passar do tempo percebemos que é assim mesmo que as coisas funcionam por aqui. Lembra lá no primeiro texto quando falamos sobre a observação dos locais? Ela também se aplica aqui.
Desafio #6: Planejando o futuro
Um dos maiores desafios para o novo imigrante é planejar o futuro. Porque as coisas não acabam quando você põe os pés no Canadá: nesse momento, elas acabam de começar! Quem chega no Canadá já com a intenção de construir uma família e ter o primeiro bebê em pouco tempo passa por esse desafio de uma forma mais intensa do que quem prefere dar tempo ao tempo.
O motivo é simples: tudo é diferente por aqui, como falamos lá no Desafio #1. Quando chegamos, precisamos descobrir como faz para conseguirmos um SIN number, que é como se fosse o CPF daqui. Precisamos também de uma carteira de motorista e de uma conta em banco. Ah, os bancos funcionam de forma diferente, geralmente não tem toda aquela papelada e todas aquelas filas que vemos no Brasil. Os investimentos também são diferentes, e você irá precisar se acostumar com novas siglas. Esqueça o CDB e o LCI e preste atenção no TFSA e no RRSP. Mortgage, aluguel, seguro do locatário, tuition, leasing. A realidade é outra, bastante diferente.
Com o nascimento do primeiro filho em solo canadense, outras coisas vêm à tona: licença maternidade e licença parental, daycare, escolinha. Consultas médicas no período pré-natal, e como funciona a educação dos pequenos canadenses dentro de casa?
Pensando mais para a frente, como funciona a questão da aposentadoria? Quanto é preciso economizar por mês? É preciso fazer um plano particular ou somente o plano do governo é suficiente?
Desafio #7: Um filho canadense
Se você planeja ter filhos no Canadá, ou então se planeja imigrar com seus filhos ainda pequenos, temos uma notícia para você: o seu filho provavelmente será muito mais canadense do que brasileiro. Ele irá conhecer os avós pelo Skype, irá visitar a família 1 vez por ano ou de acordo com a rotina de visitas dos pais, conforme o bolso permitir. Seus amiguinhos serão canadenses, sejam First Generation Canadians (filhos de imigrantes) ou Second Generation Canadians (netos de imigrantes), vindos de várias culturas, e sua língua materna será o inglês. Ele será bilíngue, evidentemente, mas não se espante se a preferência dele for o inglês, afinal, é o que ele mais irá vivenciar em seu dia a dia.
Se o seu filho será canadense, você também irá precisar se adaptar à nova realidade. Vamos novamente lembrar da observação e da importância de aprender com os locais. Bons pais irão observar quais são as normas culturais e irão educar seus filhos para seguirem essas normas. Crianças canadenses aprendem responsabilidade desde cedo, ajudando nas tarefas da casa e tomando decisões. Pais canadenses pedem por favor e dizem obrigado aos seus filhos, tratando-os como pequenos adultos para que aprendam que não devem se comportar somente na frente de desconhecidos, e as crianças são encorajadas a buscarem autonomia e independência desde cedo. Pais canadenses podem também ser vistos com maus olhos se encherem a lancheira dos filhos com chocolates, bolachas, salgadinhos e todinho, à la brasileira. As lancheiras das crianças canadenses são repletas de frutas, verduras e legumes, que os pequenos adorem e frequentemente comem com dips, ou molhos mais espessos.
Desafio #8: Decidir se o Canadá é mesmo para você!
Como se não bastassem todos esses desafios, existem muitos outros, que somente o dia a dia irá mostrar. É claro que esses desafios nem sempre serão iguais para todos os imigrantes, nem terão a mesma intensidade para todo mundo. O motivo para isso? Cada um de nós é uma pessoa completamente diferente da outra, com valores diferentes, crenças diferentes, hábitos diferentes, planos diferentes. Não existe o lado certo e o lado errado. Existe apenas o que funciona melhor para você.
Decidir se o Canadá é mesmo para você é um passo extremamente importante no seu processo de preparação para a imigração. Você pode analisar o seu perfil, ter um inglês afiadíssimo, ser aceito no melhor college, e ainda assim ter uma experiência mais ou menos por conta de não ter se preparado para a mudança de vida que é a imigração.
Imigrar, ao contrário do que muita gente pensa, não é uma decisão simples de “ir para um país melhor”. É claro que esse é o motivo mais comum utilizado por imigrantes ao redor do mundo, mas nada mais é do que isso: um motivo. A imigração em si se trata de uma mudança gigantesca: mudança de estilo de vida, mudança dos hábitos mais básicos, aqueles que você já tomava por garantidos. É começar tudo de novo, engatinhando e tropeçando mesmo nas pequenas coisas, nas tarefas simples do dia a dia. É chegar em casa exausto depois de um dia inteiro fora da zona de conforto, seja com o idioma, seja com a rotina. É não se deixar abalar e seguir em frente, superando obstáculos diariamente, empacando no inglês de vez em quando, demorando para fazer amigos, morrendo de saudades da família.
No final das contas, a matemática é simples: se para você a busca por melhor qualidade de vida, por participar de uma cultura diferente, por poder oferecer aos seus filhos um melhor futuro, ou seja qual for o motivo mais importante para você; se esse motivo for mais importante do que a sua zona de conforto atual, então sim, a imigração é para você. Se não, não há meias palavras para adoçar a verdade: talvez esteja na hora de pensar em um novo caminho.
Se você ainda tem dúvidas, que tal passar uma temporada no Canadá, antes de decidir imigrar de vez? Entre em contato conosco, e descubra como aproveitar a experiência canadense da melhor forma possível, estudando e trabalhando, antes de decidir pela imigração.
Se você já se mudou para outra cidade ou outro estado dentro do Brasil, com certeza notou algumas diferenças, seja nos maneirismos das pessoas, nos sotaques, ou mesmo nas comidas populares. No começo você pode até ter se batido um pouco até aprender quais eram os melhores restaurantes, onde ficavam os melhores supermercados, e quais eram as melhores regiões da nova cidade para morar, passear e fazer compras. Mas os desafios param por aí. Mesmo morando em uma outra cidade, você continua no mesmo país, falando a mesma língua e compartilhando da mesma cultura geral. Você sabe quais palavras usar para se virar em sua nova cidade, você sabe como funciona para abrir uma conta em banco, e sabe também como procurar emprego e como conversar com outras pessoas no dia a dia.
Quando moramos em um novo país, no entanto, tudo é novo. Precisamos desaprender tudo o que sabíamos sobre como as coisas funcionavam no Brasil, para que possamos aprender como as coisas funcionam no Canadá. E tudo é diferente. No texto de hoje e também no próximo vamos falar um pouco sobre os desafios que esperam por quem chega no Canadá para morar (independentemente da cidade), e que, se não nos prepararmos adequadamente, podem fazer com que o novo imigrante fique desiludido com o novo país e volte para o Brasil.
Morar no Canadá é mesmo para você?
Desafio #1: Tudo é diferente!
Sim, tudo é diferente no Canadá. Desde a língua, é claro, passando pelo comportamento das pessoas, até o que é considerado normal ou aceitável em termos de normas sociais e também de maneirismos. Quem vem do Brasil com a mentalidade brasileira intacta, certo de que o mundo inteiro se comporta da mesma forma e se adequa às mesmas normas sociais, terá muitos desafios pela frente.
Um dos desafios que é visivelmente mais marcante para muitos brasileiros é largar o “jeitinho”. Canadenses são extremamente rigorosos (no bom sentido) quando o assunto é regras e normas sociais. Por exemplo, se tem fila para passar pelo segurança em um jogo de hockey, o canadense fica na fila e não reclama. Se acontecer se encontrar um amigo que esteja numa posição mais à frente na fila, o canadense não vai tentar furar a fila para ficar perto de seu amigo. Se tentar, os outros canadenses irão chamar sua atenção. Ainda falando sobre o jeitinho, regras são regras. Se não pode ter animal de estimação no prédio, então ninguém tem animal de estimação no prédio. Se não pode atravessar a rua se o sinal não estiver verde para o pedestre, então ninguém atravessa a rua.
Desafio #2: O idioma!
Centenas de novos imigrantes caem em uma armadilha muito comum: não praticam a língua do novo país. A questão da prática da nova linguagem não se limita ao dia a dia da escola e/ou do trabalho. Ela envole também a convivência direta com canadenses e pessoas de outras nacionalidades.
Um exemplo: é muito comum encontrar no Canadá imigrantes que trabalham como taxistas. Em determinadas situações, é difícil compreender a fala do profissional devido ao forte sotaque que ele possui. Conversa vai, conversa vem, invariavelmente ele elogia o seu inglês, pergunta de onde você é e há quanto tempo está no Canadá. E você acaba perguntando o mesmo para ele. E não é incomum que ele responda que está no Canadá já há mais de 10 anos.
O que acontece é que muitos imigrantes acabam encontrando uma comunidade de pessoas que vieram de um mesmo país ou de uma mesma região, e como consequência mantêm a mesma língua-mãe. A rotina de trabalho no Canadá geralmente é de 40 horas por semana, mas mesmo assim as pessoas não necessariamente precisam se comunicar durante todas as 40 horas. E, no momento em que chegam em casa, retornam à língua-mãe. E também a usam nos finais de semana e nas férias. O domínio do inglês/ francês, como resultado, continua no básico/intermediário. Mesmo que a pessoa já esteja morando no novo país há mais de uma década.
Isso também acontece com muitos brasileiros. Por uma questão de conforto e também de ter amigos que compartilhem de uma mesma origem, muitos brasileiros acabam se fechando em comunidades exclusivamente brasileiras, e falam em português o tempo todo, deixando a língua de lado. Em alguns casos, principalmente quando existem outros brasileiros no ambiente de trabalho, a tendência é falar em português o tempo todo ali também (o que é considerado falta de educação quanto tem pessoas que não falam o português, por motivos óbvios), e o resultado é uma alienação ao mundo canadense à sua volta. Quanto menos as pessoas praticam o inglês, menos abertas ficam para novas experiências e também para aprender mais sobre o novo país e a nova cultura. E muitos brasileiros têm bastante dificuldade com isso. A realidade, no entanto, é simples: se você não quer abrir mão do português nem da sua zona de conforto, talvez a imigração não seja uma boa aventura para você.
Ainda falando a respeito da linguagem, vamos nos voltar agora para o ambiente de trabalho: canadenses são pacientes com novos imigrantes, principalmente na questão da linguagem. Dito isso, é fácil perceber quando uma pessoa comete erros em sua fala mas está realmente se esforçando para aprender, o que é encorajado, mas também é fácil perceber quando uma pessoa não se esforça para ser fluente no idioma e permanece apenas com o básico para se fazer entender, o que é mal visto. E é aí que mora o perigo. Mesmo sendo um imigrante, no Canadá você irá concorrer com outros imigrantes e também com canadenses em sua busca por emprego. E você irá precisar se expressar e deixar uma boa impressão, é claro, principalmente se o trabalho em questão for voltado para o atendimento a clientes. É fácil encontrar emprego em um café, por exemplo, com inglês intermediário, porque as interações com os clientes são rápidas. Mas já é bem mais difícil ter sucesso como garçom ou garçonete em um restaurante bem frequentado, onde a interação com os clientes significa muitos pontos tanto na experiência do cliente quanto na reputação do restaurante - e também nas suas gorjetas.
Quanto dar de gorjeta? Varia de acordo com a sua experiência. O recomendado é sempre em torno de 15% do valor da conta. Se o serviço foi excelente, a gorjeta é maior, 20% ou mais. Se o serviço foi apenas satisfatório, 10%. Se foi péssimo, o que é muito raro 0%. A gorjeta faz parte da cultura, e é um incentivo grande para o garçom, que conta com essa quantia para fechar suas próprias contas do mês. Pessoas que não dão gorjeta porque querem economizar são extremamente mal vistas.
Falar e praticar o inglês/francês diariamente, mesmo em casa, é cansativo, porque exige muito mais concentração do que estamos acostumados quando falamos o nosso português. Mas já sabemos que para termos sucesso no Canadá é preciso sair da nossa zona de conforto, não é mesmo? E às vezes é preciso fazer uma pesquisa antes de sair de casa, para saber quais palavras usar para se referir a determinado objeto ou alimento que se pretende comprar. Dois sites que podem ser muito úteis para praticar vocabulário são linguee.com e translate.google.com.
Desafio #3: No Canadá, faça como os canadenses!
Em Roma, faça como os romanos. No Canadá, faça como os canadenses. Aqui, observação é a palavra-chave, para todos os aspectos do dia a dia. Muitos novos imigrantes não levam em conta (ou não conhecem) a importância de observar os donos do lugar. Como consequência, podem ficar perdidos, ou então, por não saberem perguntar e tirar suas dúvidas, ficam sem saber o que precisavam saber.
A observação pode ser usada em vários aspectos da nova rotina: observando os nativos, podemos aprender como devemos nos comportar em situações sociais, que tipo de assuntos são trazidos à tona no trabalho, que tipo de comentários são feitos, como se comportar em parques ou em lugares públicos. Cantada, por exemplo, é assédio em qualquer situação, e não é uma coisa tolerada por aqui como infelizmente é no Brasil.
Falando em parques, ciclovia é para bicicletas somente, e os canadenses respeitam isso. Lembra quando falamos sobre as regras e sobre a necessidade de abandonar o jeitinho brasileiro? Por aqui ninguém caminha na ciclovia, por mais que a pista de caminhada esteja muito concorrida.
Quanto às regras sociais e de comportamento, os canadenses costumam ter mais paciência com imigrantes que ainda não sabem ao certo o que é considerado socialmente aceitável ou não no Canadá. Mesmo assim, os canadenses irão tentar ensinar o novo imigrante a respeito das normas sociais, mesmo que seja através de indiretas, afinal, eles continuam sendo um povo muito educado e respeitoso.
Uma dessas regras tem a ver com higiene ao tossir e espirrar. No Brasil, quando tossimos e espirramos cobrimos a boca com a mão. E essa mesma mão depois irá tocar objetos como trincos de porta, e até mesmo cumprimentar outras pessoas. Isso é muito mal visto aqui no Canadá, e, para os canadenses, trata-se de uma regra de higiene básica. Ao tossir ou espirrar, sempre cubra o nariz e a boca com a dobra do cotovelo. Parece esquisito no início, mas fazendo isso a sua mão continua limpa e não irá disseminar germes por aí. Outra coisa muito comum no Brasil e que não é aceita por aqui é puxar o nariz. No Brasil, assoar o nariz em público é falta de educação. No Canadá, por outro lado, não assoar o nariz é que é falta de educação. Portanto, se você estiver no Canadá e estiver com sintomas de gripe ou de alergia, sempre tenha um lenço de papel consigo, e assoe o nariz sempre que precisar.
Outra curiosidade sobre o comportamento do canadense: canadenses são espontâneos. Se eles querem saber alguma coisa, perguntam. Isso inclui também perguntas que, para os brasileiros, podem parecer sinônimo de falta de educação, mas que por aqui é considerado normal, como, por exemplo, quando um taxista pergunta quanto você paga de aluguel, ou quando o seu novo amigo da faculdade quer saber as datas da sua viagem de visita para o Brasil.
Quer saber mais desafios sobre morar no Canadá? Fique atento ao nosso próximo texto dessa pequena série!
Quem acompanha as notícias sobre imigração sabe que cada vez mais brasileiros estão buscando sair do país. E vamos combinar: as últimas notícias sobre o nosso país não são das mais animadoras, principalmente no que diz respeito à segurança e à política.
No texto de hoje vamos falar sobre os motivos mais comuns que fazem os brasileiros buscarem sair do país através da imigração, buscando uma vida nova em um outro país.
Quais são os motivos mais comuns que levam as pessoas a sair do Brasil?
1. Qualidade de vida
Qualidade de vida é um tema que vêm à mente de todas as pessoas que pensam em imigrar para um novo país. Uma das frases mais utilizadas pelos imigrantes quando comentam sobre a sua decisão de deixar seu país de origem é “vim em busca de uma melhor qualidade de vida”.
Mas o que é, afinal, qualidade de vida, e como ela é medida?
Quando falamos em qualidade de vida estamos nos referindo ao bem-estar geral de uma população ou uma sociedade, sendo que seu dia a dia é composto por vários fatores que podem ser negativos ou posivitos. Estamos falando de assuntos como segurança, saúde, educação, oportunidades de trabalho, liberdade de expressão, etc.
De acordo com o OECD Better Life Index, o Brasil é um país que tem uma boa pontuação no quesito “bem-estar subjetivo”, porém está abaixo da média em questões como renda, empregos e salários, moradia, qualidade do meio-ambiente, saúde e educação. E é dessa forma que a qualidade de vida de uma região é medida. Quanto ao Canadá, está acima da média em todos esses aspectos.
2. Segurança
Quem acompanha as últimas notícias do Brasil com certeza ficou chocado com a história publicada alguns dias atrás a respeito da adolescente carioca vítima de estupro coletivo. O SUS recebe 147.691 registros por ano de atendimentos a mulheres vítimas de violência sexual, física ou psicológica, o que equivale a um registro a cada 4 minutos. A violência, é claro, não ocorre apenas contra mulheres. Todos os brasileiros, independentemente de idade, gênero, orientação sexual, opção religiosa, etc., estão todos os dias sujeitos a assaltos, roubos, sequestros. Infelizmente não precisamos procurar por uma notícia específica em jornais ou sites: basta olharmos para as nossas casas: temos grades, portões, cercas elétricas, cadeados, câmeras de segurança, guaritas… Para quem tem filhos, a sensação de medo constante é dobrada. Para completar o quadro, Rivaldo, ex-craque da seleção brasileira, foi o centro das atenções quando ofereceu seu conselho aos gringos. O site de notícias CNN resume: “Não venha para as olimpíadas do Rio”.
Uma das coisas que mais chama a atenção quando se chega no Canadá é a falta de grades e portões ao redor das casas e prédios. Guaritas, cercas elétricas, arame farpado: isso não existe por aqui na mesma proporção que existe no Brasil. De acordo com o Legatum Prosperity Index, o Canadá está entre os 10 países mais seguros do mundo, ocupando o 9o lugar. O Brazil ocupa o 85o lugar.
3. Educação
Do ponto de vista dos professores, a remuneração em si é uma das piores do mundo. Não é à toa que vemos tantas greves, sendo que as universidades públicas podem ficar fechadas por semanas a fio enquanto os professores e demais funcionários lutam por salários mais justos.
Em números, de acordo com o OECD Better Life Index, o Brasil possui apenas 46% dos adultos entre 25 e 64 anos com educação de nível secundário, considerada essencial para a aquisição de um bom emprego. A média proposta pela OECD é de 76%. No Canadá, por sua vez, 90% dos adultos na mesma faixa etária possui educação de nível secundário.
De acordo com o Legatum Prosperity Index, o Canadá está qualificado em 2o lugar no quesito educação, enquanto o Brasil está em 84o lugar.
4. Estabilidade econômica
Se formos pensar em termos de salários mínimos e poder de compra, o Brasil hoje conta com um salário mínimo que, mesmo com reajuste, equivalente a pouco mais do que 320 dólares canadenses. O reajuste proposto para 2016 é de apenas R$ 92, o que faz com que o salário mínimo brasileiro seja de R$ 880,00. Menos os impostos retidos na fonte. E o brasileiro precisa se virar para conseguir fechar as contas do mês com esse valor. É possível? Nem sempre. Mesmo quando se ganha mais do que um salário mínimo é preciso muitas vezes fazer sacrifícios e economizar bastante. Afinal, sabemos que o poder de compra do nosso real não é muito bom, e para chegarmos a essa conclusão basta ficarmos de olho nos preços praticados no mercado, e um exemplo disso é o preço dos carros. Um Civic Sedan 0km no Brasil não sai por menos de R$ 70.000. Em um país cujo salário mínimo é de R$ 880,00. No Canadá, o mesmo carro sai por menos de C$ 20.000, em um país cujo salário mínimo mensal é cerca de C$ 1.760.
Além disso, como escrevemos em nosso texto sobre as 30 razões para imigrar para o Canadá, a inflação no país não passa dos 2%. Isso porque o Canadá adotou um sistema chamado de inflation targeting, uma medida ativa para controlar os níveis de inflação.
5. A corrupção
É fato que todos os países do mundo estão sujeitos à corrupção, mas não precisamos ir muito longe para sabermos que no Brasil a realidade é única nesse quesito. Mas o processo de impeachment de Dilma Rousseff é apenas a ponta do iceberg. A corrupção no Brasil não se trata somente de algo que acontece entre os governantes. É parte da cultura do povo. Se a corrupção é tolerada no dia a dia, mesmo com as pequenas coisas, sob o pretexto de que não há nada que se possa fazer para combatê-la, ou então de que é necessário dar um “jeitinho” de vez em quando, é muito fácil percebermos que o problema não está apenas entre os grandes líderes. A diferença é que esses líderes têm acesso a uma quantidade muito maior de bens e valores do que o cidadão comum. Mas corrupção é corrupção, não importa a dimensão.
6. Cultura
Calor, carnaval, futebol, samba, praia, e geralmente - infelizmente - partindo para a cultura do machismo e do desrespeito, das cantadas e do abuso físico e psicológico. Se pudéssemos dividir a cultura de um país e ficarmos apenas com as partes de que mais gostamos, não há dúvida de que muitas pessoas fariam exatamente isso. Muitas pessoas não se sentem em casa no Brasil, mesmo tendo nascido e crescido no país. E isso é verdadeiro para muitas pessoas que escolhem imigrar.
A cultura, na verdade, é a soma de várias características de um determinado povo em uma determinada região. E é fato que o Brasil não é um só em termos de cultura, mas também é verdade que existe uma coisa chamada de “cultura brasileira”, composta por certos aspectos que são comuns a todas as regiões do país. A cultura brasileira pode ser extremamente rica se soubermos escolher os pontos positivos.
Não existe uma fórmula que funcione para todo mundo: existem muitos brasileiros que amam o Brasil e não desejariam se distanciar do país. Mas existem outros que precisam sair. Para os que saem, será preciso se adaptar a uma nova cultura.
Falando sobre a cultura do povo, uma curiosidade: lá em 2014 aconteceu um incidente em Toronto que ficou na memória de bastante gente. Uma das catracas de uma estação de metrô da cidade estava trancada. Os canadenses, no entanto, nem por isso deixaram de pagar sua passagem, deixando seus tickets e suas moedas empilhados sobre a catraca.
7. A liberdade
Buscar novas aventuras, novos horizontes, ter liberdade para se mudar de cidade e província sabendo que não é preciso ter anos de experiência de trabalho para conseguir um emprego com um salário digno e que possibilite pagar todas as contas do mês.
A liberdade que vem com o poder de compra do dinheiro que se ganha é uma das várias liberdades que os novos imigrantes que vivem no Canadá podem sentir. Liberdade de expressão e o respeito às várias diferenças e orientações que cada pessoa pode ter: mais alguns aspectos que fazem com o que Brasil fique para trás nessa corrida.
A Immi quer saber:
Quais são os motivos que levaram você a pensar em sair do Brasil?
Quer saber mais sobre vistos e imigração para o Canadá? Entre em contato conosco!
As opções de imigração para trabalhadores qualificados francófonos e bilíngues fora de Quebec existem, porém nada é tão fácil como as vezes é divulgado.
O Immigration, Refugees and Citizenship Canada (IRCC) oferece opções para os empregadores que queiram contratar trabalhadores francófonos ou bilíngues qualificados para comunidades fora de Quebec (Parte Francesa do Canadá). Isso ajudará a contribuir para a vitalidade, desenvolvimento e prosperidade das comunidades francófonas minoritárias no Canadá.
A contratação de um francófono ou um candidato bilíngue poderá beneficiar a empresa com uma série de vantagens. Por exemplo, ser capaz de servir os clientes em ambas as línguas oficiais e entrar em novos mercados. Você pode também beneficiar de novas redes internacionais ou adotar novas formas de fazer negócios.
Desde 01 de junho de 2016, Trabalhadores Qualificados Francófonos ou Bilíngues que pretendem trabalhar em um comunidades fora Quebec podem ser isentos de uma Labour Market Impact Assessment (LMIA).
No caso dos Francófonos, a isenção é se:
Com isso o Governo Federal quer equilibrar a situação atual dos trabalhadores francófonos e bilíngues qualificados, além de beneficiar a comunidade de língua francesa que existe fora da região de Quebec.
O objetivo desta mudança anunciada no último dia 1º, é que até 2023 4,4% dos imigrantes com conhecimentos de francês se estabeleçam fora de Quebec.
As comunidades francófonas fora de Quebec
Enquanto a maioria dos canadenses francófonos vivem em Quebec, outra grande parte escolheu como moradia outras províncias ou territórios do Canadá.
Todas as províncias e territórios do Canadá possuem uma população francófona. O tamanho das comunidades francófonas em cidades fora do Quebec varia. Saiba mais aqui: http://profils.fcfa.ca/en
O idioma falado nestas comunidades, quando se trata de mercado de trabalho, é geralmente Inglês.
O serviços de educação e de saúde são geridos pelas províncias e territórios. A sua disponibilidade em francês depende da região.
Aqui estão algumas opções para contratar um candidato francófono:
Em contato com o Departamento Canadense de Vistos para recrutar um candidato que é estrangeiro ou já se encontra no Canadá
Se a Empresa tem uma oportunidade de trabalho e quer recrutar um trabalhador estrangeiro temporário ou permanente de um país francófono, deverá ser enviada a sua oferta de emprego para o escritório de visto em Paris. Incluindo informações detalhadas, como o título do trabalho, funções, datas de início e final esperado, salário e benefícios.
Muitos países tem serviços públicos de emprego que se especializam em recrutamento internacional para ajudar os seus cidadãos a encontrar trabalho no exterior. A equipe do escritório de visto pode encaminhar as oportunidades que melhor atendam às necessidades e fornecer assistência para o processo de recrutamento da empresa de forma gratuita.
Estes serviços são oferecidos pelo nosso escritório de vistos durante todo o ano a todos os empregadores canadenses com ofertas de emprego fora de Quebec.
Participar da Destination Canada Job Fairs
Destination Canada é uma feira de trabalho anual organizada pelo Governo do Canadá em Paris, Bruxelas e Tunis. A feira conecta empregadores canadenses com os candidatos francófonos qualificados em uma variedade de campos, tais como hotelaria, tradução, tecnologia da informação, multimídia, engenharia, educação, saúde, agricultura, transporte, etc. Para participar, os empregadores devem ter ofertas de emprego fora de Quebec.
Fazer uma oferta de emprego à um candidato ao Expresso Entry
O Express Entry é o Sistema de Imigração atual do Canadá, o qual gerencia os programas econômicos de imigração:
Como empregador canadense, a empresa pode considerar fazer uma oferta de emprego à um candidato ao Express Entry (que se encontre na Pool do EE), caso a empresa não tenha conseguido preencher suas necessidades do mercado de trabalho contratando um residente permanente ou cidadão canadense.
Os candidatos que tem uma oferta de trabalho válida com suporte de um LMIA, serão concedidos pontos adicionais (600 pontos) ao Comprehensive Ranking System do Express Entry. Estes pontos adicionais irão garantir que seu candidato receberá um convite (ITA) para solicitar a residência permanente no próximo Draw “sorteio” do Express Entry.
Por meio do Express Entry, a maioria das solicitações de residência permanente serão processadas em seis meses ou menos, uma vez que a aplicação seja enviada de maneira completa (ou seja, enviados todos os documentos necessários após o ITA) para a residência permanente é recebido pela CIC.
O Sistema do Job Bank (O banco de oportunidades do Governo) também auxilia aos empregadores encontrarem candidatos francófonos e bilíngues.
Quer mais informações? Entre em contato conosco!
Fonte Oficial: http://www.cic.gc.ca/english/hire/francophone.asp
Tradução e Adaptação: Immi Canada – A reprodução e/ou cópia, sem prévia autorização, é extremamente proibida.