Temos visto em nossas redes sociais um grande interesse por parte de jovens famílias em imigrar para o Canadá. Uma das maiores preocupações dos pais de crianças pequenas é: como funciona o daycare no Canadá? Meu filho tem direito à educação gratuita? Existem subsídios governamentais para as crianças?
Em nosso primeiro texto começamos a falar a respeito das informações sobre daycare no Canadá, com foco nas províncias de Alberta e BC. Agora vamos falar também sobre as províncias de Manitoba e Ontário, abordando também a questão dos subsídios que são oferecidos pelos governos federal e provincial para famílias que são elegíveis.
Vamos lá!
Manitoba
A província de Manitoba oferece um serviço conhecido como Early Learning and Child Care, que tem como função licenciar e monitorar os serviços destinados a crianças de 12 semanas até 12 anos de idade.
O site oficial do governo da província oferece um guia com foco em educação infantil especialmente dedicado aos residentes, com informações gerais a respeito do desenvolvimento das crianças, e também com informações sobre tipos de daycare disponíveis e subsídios.
Quanto aos subsídios, para serem elegíveis os pais precisam passar por uma avaliação de renda e também precisam fornecer uma razão para a necessidade do subsídio. A razão pode ser simplesmente que ambos os pais trabalham e por isso precisam de um daycare. Em Manitoba, assim como na maioria das outras províncias, o subsídio paga parte dos gastos com childcare, mas não necessariamente cobre todos esses gastos. É possível utilizar esta ferramenta para calcular a quantia do subsídio que você poderia receber, de acordo com a sua realidade. A eligibilidade leva em consideração vários fatores, tais como a renda conjunta da família, o número de filhos, a razão pela qual existe a necessidade de aplicar para o subsídio, e o número de dias que a família precisaria contar com o daycare.
Um documento interessante que o governo de Manitoba oferece é um checklist para visitas aos daycares. O objetivo é que os pais, durante a visita aos daycares de interesse, não esqueçam de verificar detalhes importantes do ambiente que pode vir a ser aquele em que o filho irá passar uma boa parte do dia.
O governo de Manitoba oferece subsídio anual para o funcionamento de instituições de daycare sem fins lucrativos (non-profit child care facilities) que sejam licenciadas e elegíveis para receberem esse benefício. Para essas instituições em particular, o governo estabelece um limite máximo que a instituição pode cobrar de seus alunos, e é possível verificar aqui quais são essas taxas.
Ontário
O Ministério da Educação de Ontário oferece algumas informações a respeito de childcare na província.
Em agosto de 2015 entrou em vigor o Child Care and Early Years Act 2014, um conjunto de novas regulamentações a respeito da oferta de serviços de educação infantil. Vamos ver quais são essas regras:
Para cuidadores que trabalham em suas próprias casas (home-based childcare), se forem licenciados pela província, podem cuidar de até 6 crianças de até 13 anos de idade. Se não forem licenciados, podem cuidar de até 5 crianças de até 13 anos de idade, sendo que em ambos os casos os cuidadores devem contar seus próprios filhos menores de 6 anos no total de crianças que fazem parte do daycare. Além disso, em ambos os casos os cuidadores podem cuidar de somente 2 crianças (no máximo) que sejam menores do que 2 anos de idade. O número máximo de crianças permanece o mesmo, independentemente do número de adultos ou cuidadores presente na casa.
Para instituições, continuam valendo as regras anteriores que dizem respeito ao número de cuidadores versus o número de crianças por turma e à área do espaço disponível no daycare. Essas informações podem ser verificadas aqui.
O site do Ministério da Educação de Ontário oferece uma ferramenta de busca por daycares licenciados, em que é possível filtrar os resultados por cidade, código postal e idade da criança.
Além disso, o site do governo de Ontário oferece informações a respeito de subsídios a que as famílias podem ter direito. O Ontario Child Care Subsidy, por exemplo, está disponível para famílias com crianças menores de 13 anos de idade, dependendo da renda conjunta da família. Esse subsídio não necessariamente irá cobrir completamente o valor do daycare. O Ontario Child Benefit está disponível para famílias de baixa renda que estão com sua declaração de imposto de renda canadense em dia, e não há necessidade de se candidatar, desde que os pais tenham registrado os filhos para o programa nacional Canada Child Tax Benefit.
A cidade de Toronto oferece sua própria ferramenta de busca por daycares, assim como informações sobre subsídio a que a família pode ter direito.Esse programa de subsídio é oferecido pela cidade de Toronto, e conta com algumas regras para eligibilidade:
Independentemente da província do seu interesse, é de extrema importância verificar se o daycare escolhido possui licença para oferecer esses tipos de serviços. No Canadá, daycares sem licença são ilegais. De acordo com a província, pode ser permitida a oferta de cuidados por pessoas em sua própria casa, que não precisam de licença, desde que sejam obedecidas algumas regras, como um limite máximo de crianças e de faixa etária. Vale a pena verificar essas informações seguindo os links oferecidos ao longo do texto, caso essa opção pareça viável para você.
É também muito importante agendar uma visita e conhecer a instituição em primeira mão, para saber onde o seu filho vai ficar, quais atividades ele vai fazer, quais são as programações disponíveis por idade, se as necessidades individuais da criança serão respeitadas, etc. Para isso, não há outro jeito: é preciso pesquisar bastante e se informar o máximo possível!
Links úteis:
Quando assumiu o poder, em novembro de 2015, o primeiro ministro canadense Justin Trudeau propôs algumas mudanças e reformas no sistema de imigração do Canadá. Na época, logo após as eleições, a Immi Canada lançou este texto explicativo, comentando sobre algumas dessas propostas e eventuais previsões quanto ao impacto que elas teriam para as pessoas que desejam imigrar no futuro.
Nas últimas semanas, a mídia tem estado repleta de informações as mais diversas a respeito de um assunto polêmico que começou logo depois das eleições. Estamos falando dos refugiados sírios e das implicações que as políticas que dizem respeito a eles podem ou não exercer sobre o restante das políticas de imigração canadenses.
Refugiados: quem são?
Infelizmente temos visto algumas pessoas nas redes sociais, elas mesmas com desejo de imigrar, culpando os refugiados pela burocracia do sistema, ou então fazendo comentários preconceituosos (e que revelam uma assustadora falta de informação) a respeito de os refugiados supostamente terem “benefícios” para imigrar.
Portanto, antes de fazermos qualquer comentário ou mesmo de expormos os fatos a respeito do polêmico assunto, é importante entendermos quem são os refugiados.
Antes de mais nada, de acordo com o governo do Canadá, um refugiado é uma pessoa que não pode retornar para o seu país de origem por um medo legítimo e fundamentado de perseguição por parte do governo local ou de determinados grupos por motivos relacionados a religião, opinião política, orientação sexual, dentre outros. Quando falamos em “medo legítimo”, queremos dizer que essas pessoas, caso voltem para seus países de origem, correm o risco de serem presas, torturadas e mortas. Fora isso, a violência e a guerra civil, juntamente com o risco de ser capturado por organizações terroristas e obrigado a trabalhar para essas organizações, também são motivos para que as pessoas busquem refúgio em outros países. Sim, o assunto é complicado.
É possível ter um insight das vidas dessas pessoas através de entrevistas publicadas em jornais e revistas ao redor do mundo, como esta, publicada no site do jornal National Post em janeiro. Ainda assim, para nós que vivemos em uma sociedade sem bombas e sem guerra, é muito difícil compreendermos como é a vida para os refugiados. A título de exemplo, trechos de uma matéria publicada no site americano Business Insider, em dezembro de 2015:
"Quando eu estava na segunda série, teve um ataque com bomba na escola. [...] é difícil descrever o som [...] mas era como se um prédio estivesse caindo”
"[..] quando passou um mês e a guerra não tinha acabado, eu pensei ‘Talvez dois meses’. Depois, ‘Talvez três meses’. Mas depois de três meses minha mãe me disse que nossa casa havia sido destruída. [...] Não tínhamos um lugar para onde voltar”
"Eu era o único médico da região, então quando a ISIS ocupou nossa cidade eu sabia que eles iriam querer que eu trabalhasse para eles. Deveríamos ter ido embora naquele momento”
Podemos perceber então que refugiados não são simplesmente pessoas que desejam ir morar em outros países, como é o caso de quem nos lê agora. Refugiados são pessoas que não têm outra escolha a não ser deixar tudo para trás em busca de salvar a própria vida e a vida de seus familiares.
A política de imigração canadense para os refugiados
De acordo com uma matéria publicada em 19 de fevereiro no jornal National Post, o governo de Justin Trudeau esperava receber 25.000 refugiados no final de 2015, mas esse prazo precisou ser estendido para 2 meses além da data final. Já as previsões para 2016, de acordo com o ministro da imigração John McCallum, são que até 50.000 refugiados podem chegar ao país até o final do ano. Esses números não são decididos arbitrariamente. Sendo parte de planos governamentais, levam em consideração uma estimativa da quantidade de pessoas que o Canadá dá conta de receber a cada ano, levando também em consideração a existência de moradia, empregos, saúde e educação para todas essas pessoas.
De acordo com o site oficial do governo do Canadá, existem 5 fases para o processo de refúgio em voga atualmente, sendo que segurança é a palavra-chave. O Canadá está trabalhando junto à agência de refugiados das Nações Unidas para identificar pessoas que precisam de asilo, dando prioridade para mulheres em risco e famílias inteiras.
Quanto à segurança, cada candidato ao refúgio no Canadá passará por uma série de passos cujo foco principal é manter um alto nível de controle quanto a quem são as pessoas que estão sendo admitidas no país: novos refugiados passam por um extenso processo de verificação de documentação, coleta de impressões digitais e fotos, assim como dados referentes ao histórico de cada pessoa, contando com atestados de antecedentes criminais. Além disso, candidatos ao refúgio também passam por entrevistas com oficiais de imigração, onde toda essa documentação é verificada. A partir disso será tomada a decisão a respeito da validade da aplicação de cada candidato. Os candidatos também passam por exames médicos antes de receberem o sinal verde para embarcar, e ainda mais exames médicos ao chegarem no Canadá.
De acordo com matéria publicada pelo jornal Huffington Post, é preciso esperar mais algum tempo para se ter uma ideia dos efeitos que irão surgir como consequência da política de imigração para os refugiados. No entanto, é importante ter em mente que o governo de Justin Trudeau pretende ainda fazer mais mudanças no sistema de imigração como um todo, sendo que a política referente aos refugiados é apenas uma parte desses planos. E planos governamentais levam algum tempo para poderem ser implementados, acompanhados e avaliados. Isso não quer dizer que haverá menos espaço, por assim dizer, para as outras classes de imigrantes, e também não quer dizer que imigrantes que já chegaram ao Canadá terão menos benefícios por conta do aumento do número de refugiados. Não temos dados suficientes sobre isso, já que se trata de um programa novo, e qualquer conclusão nesse momento pode ser considerada precipitada. Em suma, é preciso ainda esperar algum tempo para que o governo possa avaliar os resultados de seus planos e compartilhá-los com o público em geral.
Temos visto em nossas redes sociais um grande interesse por parte de jovens famílias em imigrar para o Canadá. Uma das maiores preocupações dos pais de crianças pequenas é: como funciona o daycare no Canadá? Meu filho tem direito à educação gratuita? Existem subsídios governamentais para as crianças?
A educação infantil no Canadá é oferecida de maneira gratuita para todos os cidadãos e residentes permanentes desde os 5 ou 6 anos de idade, dependendo da província ou do território. Para crianças mais novas cujos pais precisam trabalhar, no entanto, é preciso conhecer mais sobre as opções oferecidas em termos de daycare, que não necessariamente são gratuitas.
Segundo uma matéria publicada no jornal The Globe and Mail em dezembro de 2015, os serviços de childcare são muito procurados por todo o país, sendo que existem enormes listas de espera na grande maioria das instituições. Quanto às taxas, já que a educação antes dos 5 ou 6 anos de idade (dependendo da província) não é gratuita, elas variam de província para província, sendo que em Gatineau, Quebec, os custos são consideravelmente mais acessíveis ($174/mês) do que em Vancouver ($905/mês) ou Ottawa ($1.194/mês), por exemplo.
Outra matéria sobre o assunto, publicada também em dezembro pelo site de notícias CBC News Toronto mostra que os custos médios com childcare nessa cidade são de cerca de $1.000 por mês, e compara esses custos com os oferecidos por algumas cidades da província de Quebec, que ficam na média de $174 ao mês.
Vamos falar sobre os sistemas de daycare em quarto províncias principais: Alberta, BC, Manitoba e Ontário.
Alberta
Em Alberta, de acordo com o Alberta Education, early childhood services são oferecidos para crianças de até 6 anos de idade (o ano letivo começa em setembro, então é preciso que a criança ainda não tenha feito 6 anos no dia 1 de setembro). No entanto, esses serviços não são obrigatoriamente gratuitos.
Através do Ministry of Human Services of Alberta você pode encontrar muitas informações a respeito de childcare. Vamos dar uma olhada:
Basicamente, existem 5 tipos de daycare em Alberta.
Quanto ao subsídio do governo, ele não é fixo. O auxílio está disponível para famílias de baixa renda, que devem passar por um processo de avaliação a fim de determinar se e quanto podem receber. Através desta ferramenta é possível calcular uma média do subsídio a que você terá direito, se você se encaixar no grupo de pessoas que está apto a receber o subsídio.
Além disso, famílias de baixa renda em Alberta (com renda de até CAD$ 41.220 por ano) serão elegíveis para receber Child Benefit a partir de agosto de 2016.
Através deste link e também deste link você pode pesquisar daycares por região ou por programa.
Colúmbia Britânica
Em BC, as crianças começam o ensino fundamental (elementary school) aos 5 anos de idade. Antes disso, o governo da província oferece recursos gratuitos para a educação de pais e crianças em conjunto, programas que basicamente facilitam o desenvolvimento natural da tarefa de cuidar e ensinar.
Quanto ao daycare propriamente dito, no entanto, as opções nem sempre são baratas. De acordo com o site do governo da província, existe uma série de serviços que podem auxiliar os pais que procuram por boas opções de daycare para seus filhos. A busca por uma instituição pode ser feita através deste link, que permite que você selecione apenas os itens que se aplicam ao seu caso. Também é possível filtrar opções por cidade, ou então buscar instituições na província como um todo.
BC oferece uma série de subsídios a que as famílias de baixa renda podem se enquadrar.
O BC early childhood tax benefit, por exemplo, é destinado a famílias com crianças menores de 6 anos de idade, e é calculado com base no número de filhos que a família possui, assim como na renda total da família.
Já o BC family bonus é um auxílio para famílias de baixa renda com filhos de até 18 anos de idade. Assim como o programa anterior, este também é calculado com base na renda total da família e no número de filhos.
A província também oferece um serviço chamado Child Care Resource and Referral, através de centros que oferecem apoio para famílias que buscam daycares de qualidade. Os serviços oferecidos incluem referências e informações sobre daycares na província, workshops para pais, informações sobre subsídios, dentre outros.
A província também oferece um guia para pais, que contém informações diversas a respeito de desenvolvimento e educação infantis.
Uma vez que você tenha encontrado uma escola ou uma residência que lhe pareça interessante, o passo seguinte é entrar em contato com a instituição para saber mais detalhes a respeito do número de vagas, da experiência dos profissionais (cursos, certificações, capacitação em primeiros socorros, etc), dos custos, dos materiais e brinquedos disponíveis, dentre outras muitas informações que podem fazer a diferença.
Links úteis:
Quem nunca pensou em ter uma experiência internacional para colocar no currículo? Um intercâmbio, quer seja através de um simples curso de idiomas, quer seja como um período de estudos em outro país por meio de uma graduação sanduíche, ou mesmo como um extenso período dedicado a uma universidade ou a um mestrado, é muito bem visto por empregadores brasileiros, além de poder abrir algumas portas e oportunidades de trabalho para quem deseja realmente embarcar numa aventura a longo prazo e está pensando em imigrar para o Canadá.
Então como fazer para estudar e trabalhar no Canadá?
O que pode e o que não pode
Quem deseja embarcar nessa rica experiência precisa observar algumas regras importantes.
Em primeiro lugar, é preciso aplicar para um visto de estudos, a menos que você deseje estudar por menos de 24 semanas, o que pode ser feito com um simples visto de turismo. No entanto, com um visto de turismo não é possível trabalhar, ok? Caso o curso desejado tenha duração maior do que 24 semanas, é preciso pedir um visto de estudos logo de cara.
Outro detalhe muito importante é que já há alguns anos não é mais possível trabalhar enquanto se faz um curso de idiomas no Canadá. O motivo é que essa prática estava abrindo as portas para a imigração ilegal, quando pessoas vinham para o Canadá para estudar inglês e acabavam abandonando o curso e permanecendo no Canadá como imigrantes ilegais. Por isso as regras agora ficaram um pouco mais restritas. Mas isso não significa que não existam muitas opções!
Para poder trabalhar, o aluno precisa estar matriculado em um curso de carreiras (vocational program), tal como Hospitality Management, Business Management, etc, em um career college ou então em um curso de desenvolvimento profissional, bacharelado, etc., em uma universidade. Cursos mais longos, tais como um bacharelado ou um mestrado, também dão direito a trabalhar. O que não pode mesmo são cursos de idiomas. Quem pode falar bastante sobre instituições de ensino e opções de cursos é a 3RA, nossa empresa parceira especialista em intercâmbio!
Quando o aluno trabalha durante o curso, existem também regras adicionais. Uma das principais é que só será possível trabalhar durante 20 horas na semana. Isso é bastante razoável, levando em consideração que você também terá aulas, provas e trabalhos para fazer no seu tempo livre. Quem procura trabalhar mais do que 20 horas na semana corre o risco de ter sua permissão de trabalho anulada e também corre o risco de ser expulso do programa de estudos, precisando então retornar ao país de origem. Isso pode gerar complicações mais tarde caso a pessoa decida estudar novamente fora do Brasil, ou então caso decida imigrar. Por isso, sempre recomendamos que as regras da imigração canadense sejam seguidas à risca!
Como conseguir um visto de estudos?
O passo a passo funciona da seguinte forma:
1. Identificar um curso que seja da sua área de interesse. Isso é importante porque você irá permanecer nesse curso por alguns meses, então é interessante que o assunto seja importante para você, e além disso você provavelmente também irá trabalhar nessa área, se o seu programa for co-op (se tiver um período de “estágio remunerado” no final).
2. Fazer a matrícula na escola de interesse. Dependendo da escola, pode ser necessário enviar uma série de documentos e também uma prova de proficiência em inglês ou francês, como o IELTS ou o TEF, por exemplo. Outras escolas, como é o caso de alguns career colleges, aceitam que o aluno realize um teste mais simples, oferecido pela própria escola.
3. Em seguida à matrícula (que deve ser feita com alguns meses de antecedência do início das aulas), a escola irá fornecer uma carta de aceitação, ou Letter of Acceptance (LOA), em que irá informar o nome e o código do aluno e detalhes sobre o curso, tais como a duração total, a data prevista para o início do curso e também a data prevista para o final do curso. Outra coisa que a carta irá informar será o valor do curso, chamado de tuition.
4. Com a Letter of Acceptance em mãos, é hora de dar entrada no seu visto de estudos. Nós podemos ajudar com isso, desde o checklist da documentação até a chegada do seu visto!
5. Com o visto colado no passaporte, é hora de embarcar! Detalhe: é importante prestar atenção às datas de validade do seu visto e também ao início do seu curso. Chegar no Canadá muito tempo antes do início do curso pode criar problemas, mas chegar com 1 mês de antecedência pode ser tranquilo, afinal você precisa cuidar de algumas coisas, como encontrar um apartamento para alugar.
Visto é diferente de permit!
O visto é aquele adesivo que vai no seu passaporte. Ele pode ou não conter a sua foto, e contém informações sobre o tipo de atividade que você pretende fazer (visitar, estudar, trabalhar ou imigrar). Ele também terá data de emissão e data de expiração.
Ao desembarcar no Canadá, você passa por uma entrevista com um oficial da imigração, que irá verificar as suas intenções no país. Mesmo que você esteja com o visto em mãos, é esse oficial que irá, nesse momento, decidir se você irá ou não entrar no país. Ao ser aceito como residente temporário (no caso, estudante com permissão de trabalho), você irá receber desse oficial dois documentos, duas folhas timbradas do governo do Canadá, que são chamados de permits. Esses permits são as suas permissões de estudo e de trabalho, que não poderão ter validade superior à do seu visto.
Em suma, um visto é a permissão para entrar no Canadá com a intenção de estudar/trabalhar, e um permit é a permissão para permanecer no Canadá por um certo período de tempo, estudando/trabalhando.
Posso renovar o meu visto de estudos?
Sim. Quando você recebe o seu permit, logo no momento da entrevista com o oficial da imigração, você vai poder verificar 2 datas no documento: a data de emissão e a data de expiração. É muito importante prestar atenção à data de expiração, pois ela não necessariamente irá corresponder ao final do seu curso, especialmente se o seu curso for longo.
Nesse caso, é preciso pedir uma extensão do seu visto de estudos, e isso deverá ser feito com pelo menos 30 dias de antecedência à data de expiração do seu permit. Nós podemos ajudar com essa fase também!
Quais documentos preciso reunir?
Como sempre, fazer um visto para um outro país exige uma série de documentos, e essa documentação precisa ser o mais completa possível para que o processo tenha as maiores chances possíveis de sucesso. No final, quem será responsável por processar a sua aplicação e dar a palavra final sobre se você pode ou não estudar e trabalhar no Canadá é o Governo Canadense. Nós da Immi fazemos todo o possível para que a avaliação do governo seja positiva!
Para quem aplica para o visto de estudos a partir do Brasil, o tempo de processamento está em aproximadamente 8 a 10 semanas. Esse tempo é só uma estimativa, e pode ser maior ou menor dependendo do número de aplicações que os oficiais têm para processar junto com a sua. Você pode verificar aqui a previsão do tempo de processamento.
Quanto aos documentos necessários, além do passaporte e dos formulários para preencher, você também irá precisar da carta de aceitação da escola (LOA), como falamos acima, de documentação que comprove que você possui os meios financeiros para estudar no Canadá, e também de uma carta de intenção. Ah, também será preciso fazer um exame médico, com um médico credenciado. Esse exame serve para comprovar que você não tem nenhuma doença transmissível que possa ser um risco para a população canadense, como tuberculose, por exemplo.
A carta de intenção é um jeito que o Canadá encontrou para conhecer melhor o candidato, já que o processo não envolve nenhum tipo de entrevista antes da chegada ao Canadá. Nessa carta, você irá se apresentar, falar um pouco sobre a sua educação e o seu trabalho, e irá contar ao oficial da imigração o motivo pelo qual você quer estudar no Canadá, o que você pretende ganhar com essa experiência, como essa oportunidade se encaixa no seu planejamento de carreira e, claro, fechando com a informação de que você pretende voltar para o Brasil depois do seu curso. E mesmo que você tenha planos de aplicar para o Post Graduation Work Permit no futuro, não precisa mencionar isso agora. Um passo de cada vez.
Sobre a comprovação financeira, o site do governo do Canadá informa que o mínimo necessário é o equivalente ao total do valor do curso (tuition), mais 10.000 dólares para cada ano que você pretender ficar no país. 12 meses = tuition + $10.000. 24 meses = tuition + $20.000, e assim por diante. Os valores precisam sempre ser em dólares canadenses. Você pode usar um site de conversão de moedas para ter uma ideia de quanto será necessário ter em sua conta, de acordo com a cotação do momento. Caso você pretenda vir para o Canadá com o seu cônjuge, será preciso ter mais 4.000 dólares canadenses disponíveis para cada período de 12 meses que vocês forem ficar (12 meses = tuition + $10.000 + $4.000; 24 meses = tuition + $20.000 + $8.000).
Saiba mais sobre os nossos serviços de assessoria para Visto de Turismo e sobre a nossa Consulta Express!
Quem já pesquisou lugares para alugar durante uma temporada de férias em uma cidade diferente muito provavelmente já ouviu falar do Airbnb.
O Airbnb é uma iniciativa relativamente nova em termos de hospedagem, em que você pode oferecer a sua própria casa para hóspedes que têm interesse tanto em pagar mais barato do que um hotel quanto em apreender um pouco mais a respeito da cultura local através da convivência direta com pessoas que realmente moram naquela região.
A empresa Airbnb Inc. foi lançada originalmente em 2008. Com sede em San Francisco, na Califórnia, hoje conta com o site que hoje é conhecido por milhares de pessoas em 34.000 cidades em 190 países ao redor do mundo. A iniciativa já existe também no Brasil, e está ficando cada vez mais popular entre turistas e viajantes de todo o mundo por ser uma alternativa mais barata e que desafia a tradicionalidade dos hotéis.
Funciona assim: quem tem interesse em ofecer a sua casa para hóspedes em viagem pode utilizar o site para mostrar o espaço disponível. Quanto mais detalhes, mais atraente o espaço vai ser para possíveis hóspedes, que vão poder saber quais amenidades terão, quais são as regras da casa, assim como poderão também se informar a respeito de distâncias de pontos turísticos e opções de transporte. O anfitrião deve fornecer fotos (que podem ser tiradas por um fotógrafo profissional como um serviço disponível através da própria empresa Airbnb) e deve deixar claros os dias que estão disponíveis para o recebimento de hóspedes.
A grande sacada do empreendimento é que fica a cargo do anfitrião aceitar ou não o hóspede interessado, podendo conversar com ele através de um sistema de mensagens privadas, assim como definir o preço a cobrar por noite, podendo fazer modificações de preço nos finais de semana e nas altas temporadas da região onde mora. E não é obrigatório deixar a casa disponível por nenhum período mínimo nem máximo, sendo que tudo isso fica a cargo do anfitrião.
Através do site, também é possível escrever comentários e reviews a respeito do espaço, do anfitrião, e, no caso do anfitrião, também é possível escrever reviews sobre os hóspedes. Assim, futuros anfitriões e também futuros hóspedes podem saber o que esperar daquele espaço que lhes interessa ou daquela pessoa que está interessada em se hospedar.
Quanto à segurança, a Airbnb oferece um seguro e também recomenda que o anfitrião tome providências adicionais para que o período de estadia seja o mais agradável possível.
Embora a prática de ganhar um dinheiro extra através do Airbnb esteja se tornando cada vez mais popular por ser aberta para todos, é preciso notar, no entanto, que alguns contratos de aluguel não permitem sublocação através desse sistema. Como falamos em um texto de outubro aqui no nosso blog, existem regras específicas para strata buildings, que também podem ser um empecilho para fazer negócios através do Airbnb. Isso não significa, no entanto, que você não possa utilizar os serviços como um hóspede, quando decidir ir conhecer outras cidades no Canadá ou fora dele.
De acordo com uma matéria publicada em fevereiro no site de notícias CBC News Ottawa, a prática do Airbnb está modificando o modelo tradicional da indústria de hospitalidade, e os hotéis estão perdendo clientes para os novos anfitriões. A província de Ontário, que já permite a prática do serviço de car sharing Uber, quer “abraçar essas mudanças”, segunndo o ministro das finanças Charles Sousa. Ele ainda diz que a nova economia que se abre com serviços como Uber e Airbnb representa um "potencial significativo para a criação de empregos e para acelerar o crescimento, a produtividade e a inovação”.
Segundo matéria publicada também em fevereiro no jornal Huffington Post, o governo de Nova Scotia também está estudando a possibilidade de aproveitar melhor essas mudanças, de acordo com Martha Stevens, CEO em exercício do Tourism Nova Scotia. “Isso [inovações como Airbnb e Uber] veio para ficar, e queremos entender e melhorar algumas dessas novas tecnologias porque é isso que os consumidores estão pedindo”.
Como resultado, a economia está mudando através da tecnologia e da inovação. Os consumidores, principalmente os mais jovens, não estão mais interessados em serviços tradicionais que oferecem relativamente poucos benefícios por um preço alto, como é o caso de alguns hotéis (também aqui entra a dificuldade de encontrar hotéis disponíveis em alta temporada em certos destinos), de agências de turismo ou mesmo de companhias de táxi. No final da história, é o consumidor que decide pelos serviços que quer utilizar, e, como consequência, as empresas e também os governos precisam abraçar essas mudanças, como já acontece (ao menos em teoria) em Ontário e Nova Scotia.
Seja em busca de novas oportunidades, seja para melhorar a qualidade de vida ou então para seguir um sonho, muitas pessoas desejam imigrar para o Canadá. Os motivos? Bem, o Canadá é o segundo melhor país do mundo em matéria de qualidade de vida, sustentabilidade, segurança, empreendedorismo, dentre outros tantos fatores. Também está entre os 10 países menos corruptos do mundo, possui uma rica cultura formada por imigrantes de todo o mundo, sua natureza é maravilhosa… então como fazer para imigrar para o Canadá?
Antes de mais nada, é importante levar em conta que imigração é uma aventura que pode ser bastante demorada e exigir muita paciência. O governo canadense leva em média de 6 a 15 meses para processar a aplicação, sem contar o prazo que é preciso dar para a reunião e tradução dos vários documentos necessários antes de enviar de fato a aplicação para o Canadá. São vários os passos envolvidos num processo de imigração, e, no final, você vai ter reunido uma pilha enorme de documentos que você nem sabia que podiam ser importantes, como, por exemplo, os carimbos dos seus passaportes que já nem estão mais válidos.
Mas vamos por partes.
Uma das principais informações que os futuros imigrantes precisam saber é que existem muitos programas diferentes e muitas opções para quem deseja começar uma vida nova no Canadá. A mídia fala bastante a respeito do Express Entry, um programa de imigração bastante popular que entrou em vigor no ano passado, e, como consequência, muitas pessoas pensam que essa é a única porta de entrada para o país. Na verdade, existem programas federais, programas provinciais, imigração através de estudos, imigração através de experiência de trabalho, sponsorships… as oportunidades são muitas.
Com o Express Entry (EE) você pode ser elegível para um de três programas de imigração que, a partir de janeiro de 2015, foram englobados pelo EE: Federal Skilled Worker, Federal Skilled Trades e Canadian Experience Class.
O Federal Skilled Worker Program é um programa que busca atrair profissionais qualificados que desejam fazer sua vida no Canadá. Para isso, é preciso que essas pessoas tenham pelo menos um ano de experiência de trabalho remunerada, em tempo integral, em uma profissão que se encaixe nas categorias NOC 0, A ou B. NOC é a sigla para National Occupational Classification, em que as profissões recebem um código de acordo com o nível de treinamento e experiência que exigem dos profissionais. Assim, NOC 0 seriam cargos de management (ex. gerente de hospitalidade), NOC A seriam cargos profissionais que exigem um grau universitário (ex. arquiteto), e NOC B seriam cargos técnicos e tecnólogos (ex. chef de cuisine). O sistema NOC também oferece a descrição de cada tipo de cargo, e essa descrição é utilizada no momento da avaliação da sua aplicação para confirmar que você tem experiência dentro daquelas atividades que estão apontadas ali.
O Federal Skilled Trades Program funciona de maneira similar ao anterior, mas é focado em cargos técnicos e tecnólogos, portanto cargos NOC B. Aqui, será preciso possuir pelo menos 2 anos de experiência de trabalho remunerada, em tempo integral, e possuir uma oferta de emprego ou certificação de qualificação para aquela profissão, desde que concedida por uma província ou território canadense.
O Canadian Experience Class Program é focado em pessoas que já têm experiência de trabalho no Canadá, de no mínimo 12 meses em tempo integral, sendo que o programa só irá considerar candidatos que trabalharam dentro do que era permitido de acordo com o seu visto de trabalho. Trabalho autônomo e trabalho realizado enquanto o candidato também era estudante em tempo integral não irão contar. Aqui também valem as categorias NOC 0, A e B somente.
Com o Express Entry, no entanto, o processo funciona da seguinte forma: primeiro, o candidato preenche um perfil junto ao site da imigração. Através desse perfil é preciso informar experiência de trabalho, idade, nível educacional, nível de proficiência no idioma, dentre outros dados. O perfil pode ser modificado a qualquer momento pelo candidato, isto é, até que ele seja convidado a participar de um dos três programas de imigração descritos acima. Quem decide qual será o programa adequado é a imigração canadense, de acordo com as informações do perfil do candidato. Sendo aceito para participar do EE, o candidato entra para o que é chamado de Express Entry pool of candidates. Aqui, os pontos começarão a fazer a diferença, e os candidatos também são encorajados a buscar empregos no Canadá, pois uma oferta de emprego pode contar valiosos pontos para o EE. A próxima fase diz respeito ao ITA, ou Invitation to Apply. Aqui é o momento de apresentar toda a documentação.
Quais documentos são necessários para imigrar?
A grande maioria dos documentos necessários são aqueles que você já imagina: certidão de nascimento e/ou casamento, certidões federais, estaduais e municipais de antecedentes criminais, fotos, passaportes (atual e antigos, se houver), prova de proficiência em inglês ou francês, diplomas, cartas de referência de empregadores, documentos de comprovação financeira, dentre outros documentos que podem ser diferentes de acordo com o processo de imigração escolhido.
Mas a lista não acaba por aí. Quem irá analisar a sua aplicação dentro do Canadá será um oficial de imigração do governo canadense. Por conta disso, todos os documentos precisam ser em uma das duas línguas oficiais do Canadá (inglês ou francês) traduzidas com o auxílio de um tradutor juramentado, que é uma forma segura de comprovar que aquele documento foi traduzido sem omissão ou adição de nenhuma informação. Além disso, para que o oficial possa compreender com exatidão o seu histórico escolar, será também necessário fazer uma equivalência de diploma, que basicamente é usada para comparar o seu nível educacional ao que seria equivalente no Canadá. Com isso é possível saber se o seu bacharelado do Brasil é equivalente a um bacharelado no Canadá, por exemplo.
Cada programa de imigração possui uma série de formulários que precisam ser preenchidos corretamente, onde o candidato irá informar datas, instituições de ensino, empregos, nomes e endereços de familiares, etc.
Por último, mas não menos importante, vem a prova de proficiência em inglês ou francês. Geralmente não é necessário saber as duas línguas, embora falar vários idiomas possa ser uma vantagem competitiva para um mercado de trabalho globalizado. Mas para fins de imigração, a proficiência na segunda língua oficial do país pode ser uma vantagem para alguns programas, mas para outros não fará diferença.
Quais são os outros jeitos de imigrar?
Além do Express Entry que falamos acima, existem várias outras maneiras de imigrar para o Canadá. Vamos dar uma olhada em algumas das mais conhecidas:
Family Sponsorship: para esse tipo de programa é necessário que o sponsor, ou patrocinador, já seja um cidadão canadense ou residente permanente, e também é necessário comprovar que possui os meios financeiros necessários para manter a pessoa (ou as pessoas) que irá patrocinar, para que elas não necessitem de nenhum auxílio financeiro do governo. Existem alguns tipos diferentes de sponsorship. Os dois principais são o sponsorship para a família direta, ou seja, cônjuge e/ou filhos, e o sponsorship para pais e avós.
Imigração através de estudos: o Post Graduation Work Permit é um programa para o qual o candidato pode aplicar somente uma vez na vida. Tendo estudado em tempo integral no Canadá em uma instituição pós-secundária por no mínimo 8 meses, o candidato pode receber permissão para continuar no Canadá, com um work permit, por um tempo determinado. Se estudou por 8 meses, poderá receber um PGWP de 8 meses de duração; se estudou 2 anos ou mais, poderá receber um PGWP de até 3 anos de duração. Isso pode, no futuro, ser considerado para a imigração através do Canadian Experience Class, por sua vez através do Express Entry.
Provincial Nominee Programs (PNP): aqui estamos falando de imigração em nível provincial, e não mais em nível federal. No Canadá, cada província tem liberdade para criar seus próprios programas de imigração para fortalecer sua economia. Existem programas que funcionam através de “braços” (streams) do Express Entry, e existem programas para os quais se aplica diretamente. É preciso pesquisar junto à província de interesse quais são os programas existentes e os requerimentos, mas um componente importante desse tipo de processo é a expressão da vontade de morar e trabalhar naquela província específica.
Além desses programas existem outros mais, como o self-employed, o investor, e o caregiver, por exemplo.
Com tantas opções, como saber qual é a melhor?
A grande verdade é que não existe uma resposta certa que funcione para todo mundo. É fato que muitos dos nossos clientes aplicam para os seus processos de imigração através do Express Entry, mas também temos muitos outros clientes cujo perfil se encaixa melhor para os programas provinciais, ou então cuja melhor forma de imigrar seria mesmo através de estudos.
Tudo começa com a avaliação do seu perfil e um conhecimento avançado dos diversos programas de imigração. Informações importantes que devem ser levadas em consideração são: seu histórico educacional, sua experiência profissional, sua idade, seus objetivos, se deseja imigrar em breve ou daqui a 1, 2, 3 anos, se é solteiro ou casado, se tem filhos, se quer imigrar somente com os filhos (caso seja divorciado, por exemplo, porque precisa de autorização do outro pai), se possui oferta de emprego no Canadá, se possui oportunidade de ser transferido para o Canadá através da empresa onde trabalha, e, claro, se fala fluentemente inglês ou francês.
A pontuação que você terá com base em cada uma dessas frentes irá variar bastante de acordo com o programa escolhido. Por exemplo, para o Express Entry, a idade pode fazer a diferença entre conseguir somar os pontos necessários ou não (o ideal é imigrar até os 29 anos de idade; após isso perde-se pontos a cada aniversário), enquanto que para alguns programas provinciais, por exemplo, a idade pode não fazer diferença nenhuma. Da mesma forma, geralmente os casais que aplicam juntos para o Express Entry têm menos pontos do que uma pessoa que aplica sozinha como solteira, mas para programas de sponsorship, ser casado e ter uma história juntos que possa ser comprovada através de fotos, testemunhos de amigos e parentes, etc., é essencial.
Aqui você também tem a oportunidade de consultar um profissional para te ajudar com todo esse processo. Isso porque, além de toda a documentação necessária e de todos os formulários exigidos, um profissional poderá orientar você sobre o tempo necessário, sobre detalhes a respeito da vida no Canadá, além de fornecer informações mais pontuais, por exemplo, o que falar na hora da entrevista com o oficial da imigração assim que desembarcar no Canadá.
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Não é nenhum segredo que o Canadá oferece planos de saúde governamentais para seus cidadãos e residentes permanentes. O que muitas vezes não fica claro é a cobertura desses planos: que tipos de serviços estão inclusos? Quem tem direito? O que é preciso fazer para se inscrever?
No texto de hoje vamos falar um pouco sobre todos esses aspectos.
De acordo com o site oficial do governo canadense, o país conta com um plano de saúde universal, o qual os cidadãos e residentes permanentes não precisam pagar, já que os custos do sistema são cobertos pelos impostos que a população paga no dia a dia.
Como o Canadá possui um sistema de governo em que cada província possui autonomia relativa às suas próprias decisões, e sendo os planos de saúde administrados por cada província para seus cidadãos e residentes permanentes, cada província pode oferecer uma cobertura ligeiramente diferente da outra, o que faz com que seja necessário pesquisar a fundo cada tipo de plano. Além disso, se cidadãos ou residentes de uma província buscam tratamento médico em outra província, pode ser cobrada uma taxa.
Em BC, o Medical Services Plan cobre serviços médicos necessários confome recomendados pelo médico ou outro profissional da saúde que realiza o atendimento do paciente. Em BC, residentes devem contribuir com uma quantia mensal para terem acesso ao plano, sendo que essa quantia é calculada com base na quantidade de pessoas por família e na renda familiar, de acordo com esta tabela.
Para residentes da província, de acordo com o Medicare Protection Act, a participação no plano é obrigatória, tanto para o residente em si quanto para seus dependentes. Um residente é uma pessoa que mora em BC, sendo cidadão ou residente permanente, e que está fisicamente presente na província durante 6 meses no ano. São considerados dependentes: cônjuge e filhos.
O cônjuge deve também ser cidadão canadense ou residente permanente, devendo morar junto com o aplicante principal. Filhos devem ser economicamente dependentes dos pais, com idade de 18 anos ou menos, ou então com idade entre 19 e 24 anos, desde que estejam estudando em tempo integral.
Por fim, se o cônjuge ou os filhos ainda não forem residentes permanentes, desde que tenham aplicado para residência permanente (e desde que o processo esteja ativo junto ao órgão do governo canadense), serão considerados elegíveis para serem dependentes e receberem os benefícios do MSP juntamente com o aplicante principal.
No caso de pessoas que possuam visto de estudos ou de trabalho e que não se encaixam na categoria de residentes permanentes, podem ser elegíveis em circunstâncias especiais, ou seja, caso seus permits sejam válidos por 6 meses ou mais.
Visitantes (turistas) não têm direito a cobertura pelo MSP. É recomendado, no entanto, que possuam um seguro de viagem, que pode cobrir eventuais emergências médicas, como acidentes, por exemplo.
Cobertura
Os serviços que são cobertos pelo MSP incluem atendimentos médicos que são considerados necessários, fornecidos por médicos ou parteiras (midwives), cirurgias odontológicas realizadas em hospital, exames oftalmológicos, se necessários, e alguns serviços de ortodontia. Além disso, o MSP também cobre exames diagnósticos, incluindo raios X.
Em suma, existem dois tipos diferentes de serviços de saúde cobertos pelo MSP: os serviços médicos e os serviços de saúde adicionais. Vamos ver mais a fundo:
Os serviços médicos incluem:
Alguns serviços de saúde adicionais, tais como acupuntura, quiropraxia, massoterapia, naturopatia, fisioterapia e podologia não cirúrgica, podem ser cobertos pelo MSP em condições especiais, para pacientes que se encaixam em pelo menos uma condição pré-estabelecida, por exemplo, residentes de instituições que fornecem cuidados de longa duração (long-term care facilities). É possível verificar aqui as categorias de pacientes que têm direito a esses benefícios adicionais, para os quais o plano de saúde irá cobrir CAD$23 por consulta, sendo permitido um total de 10 visitas ao ano.
Exames oftalmológicos são cobertos, desde que sejam medicamente necessários (como no caso de acidentes ou doenças que possam causar dano à saúde dos olhos, como diabetes). Para pacientes de até 18 anos de idade, e também para pacientes acima dos 65 anos de idade, exames de rotina são permitidos.
Você pode checar no link a seguir os serviços que não são cobertos pelo MSP.
Para ambulâncias, embora o serviço não seja coberto inteiramente pelo MSP, o valor total do serviço pode ser reduzido para quem possui o plano da província, de acordo com o BC Emergency Health Services.
O PharmaCare é um conjunto de planos especiais que cobrem vários medicamentos e aparelhos médicos que sejam prescritos por um profissional da saúde como medicamente necessários. Esses planos são recomendados (mas não obrigatórios) para os residentes de BC, sendo que o mais popular dentre eles é o Fair PharmaCare, baseado na renda familiar.
Em BC, alguns empregadores oferecem aos funcionários planos de saúde particulares, que fazem parte dos benefícios oferecidos pela empresa. Não é uma regra, no entanto, e cada empregador é livre para escolher o plano e a cobertura que deseja oferecer. Esses planos de saúde empresariais não excluem a necessidade do MSP, que é obrigatório para todos os residentes de BC. São, no entanto, considerados um benefício adicional que a pessoa pode ter. É muito importante checar com a empresa a respeito da cobertura do plano em questão, pois alguns podem cobrir vários serviços adicionais (incluindo medicamentos prescritos pelo médico) que o MSP não necessariamente cobre.
Cobertura do MSP fora de BC
Para residentes de BC que estão fora do Canadá (ou em Québec), desde que sejam considerados elegíveis, o MSP pode reembolsar gastos médicos (com apresentação de documentos comprobatórios), desde que sejam referentes a atendimentos medicamente necessários realizados por médicos licenciados, e que normalmente seriam cobertos pelo MSP caso o paciente estivesse em BC. No entanto, o MSP cobrirá somente o valor que for compatível com o que os mesmos serviços médicos custariam em BC, sendo que qualquer valor acima disso que for cobrado em outra província ou outro país deverá ser pago pelo próprio paciente.
Caso o paciente precise de cuidados médicos de emergência enquanto visita outra província no Canadá, a maioria dos médicos em todas as províncias (exceto Québec) tem como prática contatar as autoridades de saúde da província onde praticam, desde que o paciente apresente o seu BC Services Card. As províncias então se responsabilizam por realizar a troca dos fundos referentes ao tratamento em questão.
Mesmo com esses potenciais benefícios, é fortemente recomendado pelas autoridades de BC que viajantes que pretendam visitar outras províncias ou países façam um seguro de saúde para cobrir eventuais gastos que não estejam presentes em acordos interprovinciais.
No final de 2015 a Immi Canada recebeu o contato da Erika Piatto, que faz atividades de voluntariado na biblioteca pública de Vancouver. Ela é brasileira, tendo chegado em Vancouver há relativamente pouco tempo, e suas atividades são focadas em um projeto chamado Library Champions Project, que tem como objetivo principal fornecer informações e serviços a recém-chegados e novos imigrantes.
O texto de hoje, escrito a quatro mãos com o auxílio da Erika, vem apresentar essa parceria entre o Library Champions Project e a Immi Canada.
Vamos falar um pouco a respeito do projeto e, claro, da experiência dela também, como voluntária, aqui no Canadá.
A importância do voluntariado no Canadá
Por Erika Piatto
Ações de voluntariado são sempre muito valorizadas, principalmente em países economicamente bem desenvolvidos, como o Canadá, em especial, onde o voluntariado tem um peso extra tanto para o bem-estar da sociedade quanto para o currículo do voluntário. Aqui, as pessoas valorizam o quanto cada indivíduo colabora para a construção de sua comunidade. São as pessoas da própria comunidade que a constroem, com o objetivo conjunto de contribuir para uma sociedade cada vez melhor para todos.
Foi com esse conceito admirável e com o intuito de poder ajudar a comunidade da qual eu hoje faço parte que fui em busca de opções de voluntariado em Vancouver, cidade onde vivo (e confesso que adoro!).
Existem centenas de milhares de vagas abertas, em diversos tipos de órgãos e empresas, para os mais diversos segmentos e nas mais diversas funções. A grande maioria das vagas está publicada em um site chamado govolunteer.ca. O meu caso de voluntariado foi aliado a algo de que gosto bastante: biblioteca! Através da Vancouver Public Library, conheci um projeto de ações de voluntariado e identifiquei uma incrível oportunidade: o Library Champions Project.
Esse é um projeto que foi desenvolvido especialmente para imigrantes recém-chegados na Colúmbia Britânica, e tem como objetivo levar ao conhecimento de toda a população (principalmente esses recém-chegados) os mais diversos recursos disponíveis gratuitamente nas bibliotecas da grande Vancouver. E foi assim que eu conheci esse projeto da New to BC e me candidatei, sendo então selecionada para participar.
O projeto de que faço parte tem como foco promover as bibliotecas como um todo, especialmente a Vancouver Public Library, que é a biblioteca central, embora sejam 22 unidades espalhadas pela cidade. A VPL conta com 9 andares, sendo 7 deles abertos ao público, e o prédio da VPL tem uma cobertura verde, com um jardim sustentável composto por 2.600 m2 de área plantada. A biblioteca recebe mais de 7 milhões de visitantes por ano, conta com aproximadamente 500 mil membros e possui quase 10 milhões de itens como livros, e-books, CDs, DVDs, revistas, jornais, tudo isso disponível em diversos idiomas.
São muitos os benefícios da Vancouver Public Library:
Se tem algo que eu realmente gostaria de dividir com aqueles que estão chegando ou estão por chegar aqui é o quanto a cultura canadense tem me ensinado e o quanto tem sido divertido e enriquecedor fazer parte desse processo!
Fazer parte do projeto Library Champions tem sido incrível, pois, além dos benefícios que citei acima, levar conhecimento e participar, de alguma forma, dos mais diversos estágios da vida de tantas pessoas recém-chegadas é algo que eu levarei para sempre no meu coração.
Voluntariado é uma excelente porta de entrada inclusive para o mercado de trabalho, pois é uma atividade que conta como experiência canadense. Portanto, se você gosta de conhecer pessoas, tem vontade de ajudar a construir uma comunidade mais igualitária para todos e busca ter experiência de trabalho canadense para poder ingressar no mercado aqui, uma oportunidade de voluntariado no Canadá pode ser um ótimo ponto de partida e certamente será uma experiência inesquecível.
Library Champions em Praia Grande
No dia 6 de dezembro, a Erika foi para Praia Grande apresentar o projeto Library Champions no Rotaract. A apresentação contou com cerca de 50 participantes, todos interessados em estudar ou em imigrar para o Canadá! Um dos participantes ganhou de brinde uma consulta com a Immi Canada, que foi sorteada no dia do evento.
Confira as fotos do evento!
The Library Champions Project
Através de suas atividades junto ao projeto Library Champions, a Erika tem contato com a pessoa que é a coordenadora desse projeto, Helene Rasmussen, que ofereceu seu depoimento para que pudéssemos conhecer mais a respeito do projeto, segundo sua visão. Seu texto segue logo a seguir, traduzido para o português pela nossa equipe:
O voluntariado é um elemento chave na sociedade canadense. O engajamento em uma atividade voluntária é um dos mais importantes valores para os canadenses, pois oferece uma contribuição significativa para a qualidade de vida comunitária. Voluntários fazem uma diferença bastante pronunciada através de seus serviços para a comunidade.
O projeto Library Champions oferece uma oportunidade para que novos imigrantes se engajem, como voluntários, no envolvimento com a comunidade, entrando em contato com recém-chegados a fim de promover a informação a respeito das muitas maneiras pelas quais as bibliotecas públicas podem oferecer suporte para a adaptação ao Canadá.
Os voluntários do Library Champions trazem recursos valiosíssimos para esse importante trabalho: sua língua materna e facilidade de comunicação, sua compreensão a respeito da cultura [dos países de onde vieram os imigrantes], e sua habilidade em estabelecer networks significativas com comunidades de imigrantes. Nossos voluntários estão fazendo uma diferença concreta e importante nas vidas de imigrantes que entram em contato com o projeto, e tudo isso ao mesmo tempo em que eles próprios se beneficiam dos muitos conhecimentos e das conexões que estabelecem enquanto estão envolvidos com o projeto.
“Participar do projeto Library Champions está sendo muito enriquecedor para mim, tanto profissionalmente quando pessoalmente”, comentou um participante. “Esse é o projeto mais significativo do qual eu já participei desde que cheguei”. “É uma experiência fantástica para mim. Eu sinto que faço parte de algo muito grande. Tenho muito orgulho disso”, outros disseram. Essas palavras ilustram bem a maneira pela qual essa experiência de voluntariado beneficia tanto os recém-chegados que entram em contato com o Library Champions e os próprios participantes.
Como facilitadora, eu considero profundamente recompensador testemunhar o impacto que o projeto tem, tanto para os participantes que contribuem com seu compromisso quanto para os recém-chegados que temos o prazer de auxiliar. Participar do projeto tem sido uma das melhores experiências da minha carreira, pois posso fazer parte de uma iniciativa que inspira o nível de engajamento e entusiasmo que podemos ver nos nossos Library Champions.
Para saber mais a respeito do projeto Library Champions, confira os seguintes links:
Um tema que sempre confunde aos que pretendem viver (temporariamente ou permanentemente) no Canadá é a diferencia entre Residência Permanente e Temporária.
A Residência Temporária, de maneira direta e clara, é aquela que terá um início e fim. Ou seja, que a sua estadia no Canadá tenha "prazo de validade".
Por exemplo: Um Visto de Turista, ele é considerado de Residência Temporária, pois uma vez que a pessoa entre no país, normalmente, ela tem até 6 meses consecutivos para permanecer, sem necessidade de um processo de extensão.
O mesmo acontece com o Visto de Estudo, independente se seja um curso simples ou até mesmo um realizado em um College ou Universidade. Ele também será de Residência Temporária, já que a permissão de estadia concedida pela Imigração Canadense é baseada na duração do seu programa de estudo, onde a data final do programa em si seria a que você retornaria ao seu país de origem.
Mas se estou indo para um programa de estudo visando a imigração, o meu visto ainda é temporário?
Sim! Cada processo funciona individualmente. No primeiro momento você terá um visto de estudo temporário, para realizar o seu programa. Se o seu curso te dá o direito a aplicar ao Post-Graduation Work Permit, você fará um novo processo, onde uma permissão de trabalho temporária será emitida para você. Tudo com data de início e fim.
E em que momento eu terei acesso à Residência Permanente?
Uma vez que você cumpra os requisitos e possa pleitear a Residência Permanente, o tão famoso PR, e a Imigração acatar a sua solicitação, aí sim você estará aplicando para uma Residência sem data final pré-definida.
Por exemplo: Se você possui os requisitos para a aplicação do Express Entry, recebe o ITA (Invitation To Apply), envia toda a documentação e tem a sua Residência PERMANENTE concedida, você não terá uma data pré-estabelecida para deixar o país. Você já é considerado um RESIDENTE PERMANENTE do Canadá.
Então vamos lá, resumindo: Somente pelo fato de você aplicar para um Programa de Estudo, onde a sua intenção futura é morar permanentemente no Canadá, não significa que você já irá ter essa residência definitiva durante a solicitação do seu visto de estudo. Os processos são feitos por etapas e é importante ter ciência que nada é garantido, ok?
O tão concorrido Parent and Grandparent Program estará de volta em 2016 e a Imigração Canadense começará a aceitar aplicações a partir de 04 de Janeiro.
Este programa possibilita cidadãos canadenses e residentes permanentes aplicarem para o Sponsor (Patrocínio) dos pais e avós estrangeiros, tornando-os Residentes Permanentes do país.
Não foram divulgadas quantas aplicações serão aceitas no próximo ano, porém, normalmente, o número máximo é de 5.000 solicitações e por conta da concorrência, o limite é atingido em poucos dias após a abertura do programa.
Para ser elegível ao Parent and Grandparent Program o patrocinador (Sponsor) deverá cumprir uma série de requisitos, entre as principais estão:
– O patrocinador deve ser um cidadão canadense ou residente permanente;
– Ter no mínimo 19 anos de idade;
– Ter a sua renda analisada pelo CRA (Canada Revenue Association) para comprovar estabilidade financeira no Canadá durante os últimos 3 anos;
– Se for casado ou em União Estável, a renda de ambas as pessoas podem ser incluídas;
– O patrocinador deverá assinar um termo de compormisso, onde relata que será responsável financeiro do patrocinado e de qualquer dependente do mesmo, caso houver, por um período de 20 anos, se necessário. No caso dos residentes em Quebec, será assinado um termo adicional, de acordo com as leis da região;
– Pais e/ou Avós diagnosticados com alguma doença que poderá trazer um grande custo ao Sistema de Saúde Canadense não serão elegíveis ao programa.
TAXAS:
As taxas a serem pagos ao Governo do Canadá são:
*CAD$75 (Setenta e cinco dólares canadenses) pela Aplicação de Sponsorship;
*CAD$475 (Quatrocentos e setenta e cinco dólares canadenses) pelo Aplicante Principal;
*CAD$150 (Cento e cinquenta dólares canadenses) por cada dependente menor de 19 anos (Solteiro);
*CAD$550 (Quinhentos e cinquenta dólares canadenses) pelo dependente maior de 19 anos (Casado).
O PACOTE DE APLICAÇÃO INCLUI (Esteja sempre atento às atualizações dos formulários):
*Document Checklist — Sponsor [IMM 5771 ]
*Application to Sponsor, Sponsorship Agreement and Undertaking [IMM 1344] (PDF, 539.27 KB)
*Financial Evaluation for Parents and Grandparents Sponsorship [IMM 5768]
*Schedule A – Background/Declaration [IMM 5669] (PDF, 777.30 KB)
*Statutory Declaration of Common-Law Union [IMM 5409] (PDF, 636.51 KB)
*Generic Application Form for Canada [IMM 0008] (PDF, 496.57 KB)
*Additional Dependents/Declaration [IMM 0008DEP] (PDF, 424.19 KB)
*Additional Family Information [IMM 5406] (PDF, 570.00 KB)
* Use of a Representative [IMM 5476] (PDF, 647.96 KB)
Fique atento às novidades no Site Oficial da Imigração: http://www.cic.gc.ca/english/information/applications/sponsor-parents.asp