Quando pensamos em estudar, trabalhar, e, principalmente, imigrar para o Canadá, queremos que tudo corra da melhor maneira possível, não é mesmo? Afinal das contas, imigração não é uma tarefa fácil. É um processo complexo, que muitas vezes pode durar meses ou até mesmo anos: a dificuldade e o tempo irão depender de muitas variáveis, tais como o tipo de programa que mais se encaixa com o perfil de cada candidato, e demais características do candidato, como experiência de trabalho e nível de inglês, por exemplo.
Se você já pesquisou um pouco sobre as possibilidades de imigração para o Canadá sabe que existem muitas frentes diferentes: além dos programas federais (o Express Entry não é o único!), existem programas para quase todas as províncias e territórios. A diferença entre eles? Cada programa exige um certo conjunto de características de seus candidatos à imigração, e essas catacterísticas podem ser mais ou menos atraentes para diferentes províncias e diferentes públicos-alvo.
A consultoria de imigração é um processo cujo objetivo é facilitar a vida de quem planeja começar sua aventura rumo ao Canadá. No texto de hoje vamos falar sobre as vantagens de ter um consultor de imigração especializado ao seu lado!
Avaliação de perfil
O primeiro passo de um processo de consultoria focado em imigração é a avaliação de perfil, ou consulta inicial de imigração. Essa consulta, que geralmente dura entre 40 minutos e 1 hora, é o primeiro contato entre o candidato à imigração e o consultor que poderá acompanhá-lo durante todos os passos do processo.
Durante a consulta de avaliação de perfil serão analisadas várias características do candidato à imigração e sua família, se for o caso. Vamos ver quais são algumas dessas características:
1) Nível de inglês:
Este é sem sombra de dúvidas o ponto principal em qualquer processo de imigração. Quando imigramos para um novo país, é importante termos fluência na língua do país por dois motivos principais: o primeiro, é claro, se trata de ser um requisito básico para qualquer programa de imigração. O governo do país está interessado em candidatos à imigração que consigam contribuir para a economia da região através de seu trabalho e, para isso, é preciso falar o idioma. O segundo motivo é voltado ao candidato: uma pessoa que fala fluentemente o idioma do país de destino tem muito mais chances de se adaptar, conseguir um emprego, fazer amigos, ser aceito em uma universidade, enfim, ter sucesso em sua jornada.
2) Histórico profissional:
Em seguida ao nível de inglês, é muito importante saber detalhes a respeito da experiência profissional do candidato à imigração. Isso inclui principalmente períodos de emprego em tempo integral, em áreas diretamente relacionadas à profissão principal do candidato. Por exemplo, digamos que um determinado candidato é Fisioterapeuta e precisa comprovar sua experiência de trabalho: serão considerados somente os anos em que trabalhou de fato como fisioterapeuta, em tempo integral. O fato de ser contratado ou autônomo não fará diferença, contanto que o trabalho tenha sido sempre em tempo integral. Períodos de estágio, infelizmente, não contam pontos.
3) Educação:
O quesito educação é um dos mais importantes para o processo de imigração. Basicamente, quanto maior o nível educacional do candidato (bacharelado, mestrado, doutorado), mais pontos ele poderá conseguir. Dependendo da profissão do candidato, talvez seja preciso realizar cursos adicionais (preferencialmente no Canadá) para que possa atuar na profissão no Canadá, como é o caso das profissões regulamentadas, que exigem do profissional uma licença para a atuação. Algumas dessas profissões no Canadá exigem um nível de instrução maior do que no Brasil, como é o caso da Psicologia, por exemplo. No Brasil, um psicólogo pode começar a atuar com um bacharelado apenas; no Canadá, é preciso ter um doutorado para utilizar o título de Psicólogo, e é também preciso passar por uma série de provas e exames para receber a licença de atuação.
4) Adaptabilidade:
Muito fácil de confundir com nível de inglês e histórico profissional, o quesito adaptabilidade, quando estamos falando de processos de imigração, na verdade se refere a laços que o candidato possa ter com o país de destino, nesse caso, o Canadá. Através da adaptabilidade, o consultor busca saber se o candidato já estudou no Canadá, se já trabalhou no Canadá, ou se tem parentes por aqui.
5) Família:
É importante também que o consultor de imigração tenha informações detalhadas sobre a família do candidato, caso ele não seja solteiro e sem filhos. Mesmo que tenha filhos mas pretenda imigrar sozinho, podem existir algumas implicações que podem ser diferentes de quanto um candidato não possui filhos. Por exemplo, pode ser exigido que o candidato apresente comprovação de que possui fundos suficientes para si e para a sua família (esposo e filhos), mesmo se eles não pretendam imigrar num mesmo processo. Isso também pode variar de acordo com o caso, é claro. Outro fator importante, principalmente no caso do Express Entry, é a questão da divisão dos pontos, entre o casal. Por fim, no caso de candidatos divorciados que desejam imigrar juntamente com os filhos, será preciso obter autorização por escrito do outro pai para que a criança possa imigrar sem problemas.
O melhor programa de imigração
Logo em seguida à consulta de imigração, um consultor experiente irá identificar qual dos mais de 50 diferentes processos de imigração poderá ter mais chances de sucesso para o seu caso específico, levando em consideração todas as informações reveladas pela consulta inicial.
É importante deixar claro que nenhum processo de imigração é garantido, já que a decisão final a respeito de se o processo será ou não aprovado cabe ao governo do Canadá - especificamente, cabe ao oficial da imigração canadense que irá avaliar a sua aplicação. Nesse sentido, o trabalho de um consultor de imigração não é garantir a sua residência permanente porque não tem autoridade para isso. O trabalho de um consultor de imigração, na verdade, é fazer tudo o que está ao seu alcance para que a sua aplicação tenha as maiores chances de ser bem-sucedida. E o que faz um consultor?
1) Identifica qual é o melhor programa para você
Cada pessoa possui um perfil diferente: profissão, tempo de experiência de trabalho, nível de inglês, tamanho da família, se irá imigrar sozinho ou não, enfim, cada caso é único. Com base na consulta inicial, o consultor irá identificar qual programa de imigração se encaixa melhor para o candidato, e irá orientar quanto à necessidade de fazer cursos adicionais para melhorar a pontuação, por exemplo.
2) Cuida da burocracia para você
Quem já deu uma pesquisada a respeito dos vários programas de imigração oferecidos pelo Canadá já deve ter uma ideia da quantidade de documentos que o país pede aos candidatos à imigração. Certidões de nascimento, casamento, histórico escolar seu e dos filhos, diplomas, exames médicos, dentre muitos outros, e tudo isso, é claro, também traduzido para o inglês por um tradutor juramentado. Além dos documentos, existem diversos formulários que são diferentes para cada programa de imigração. E não para por aí: os formulários podem mudar ao longo do ano, e, caso você não esteja atento e preencha um formulário desatualizado, corre o risco de ter a aplicação negada por conta disso. Um consultor de imigração cuida de tudo isso para você. Claro, será você que ainda irá precisar ir a cartórios pegar certidões atualizadas e conferir seus dados nos formulários, mas com um consultor ao lado você terá um melhor controle a respeito de quais documentos enviar e - principalmente - terá um melhor controle a respeito dos prazos de cada programa de imigração.
3) Mantém você atualizado sobre o andamento do processo
A consultoria de imigração não acaba quando o processo é enviado para a imigração canadense. Muito pelo contrário. Nossos consultores de imigração acompanham o seu processo do começo ao fim: desde a reunião dos primeiros documentos até a conquista da sua residência permanente!
Um consultor de imigração fica sempre atento aos prazos de cada programa de imigração, e checa a sua conta com bastante frequência junto ao governo do Canadá para verificar se há alguma atualização. Quando houver atualizações na sua conta, o consultor irá orientar você a respeito dos próximos passos a seguir. Caso não haja nenhuma atualização dentro do prazo esperado, é o consultor quem irá se encarregar de enviar cartas à imigração solicitando atualizações, ou seja: você não precisa se preocupar com mais nada, a não ser com o planejamento da sua estadia no Canadá!
Quer saber mais sobre programas de imigração para o Canadá? Entre em contato conosco!
Tivemos mais uma (desagradável) surpresa por meio do CIC.
No dia 14 de julho, questionamos o Consulado Geral sobre a nova forma de avaliação dos processos e os mesmos informaram que os processos já submetidos antes do dia 13 de Julho, não se enquadrariam na questão da necessidade das aplicações de processos distintos quando o programa de estudo possuísse o Pathway como componente.
Porém, hoje, dia 18 de Julho, recebemos um e-mail do mesmo consulado informando que, enquanto o processo estiver com o status em aberto, e o programa de estudo tiver o Pathway (Inglês) como pré-requisito, será apenas emitido o visto com duração referente ao primeiro programa (Pathway), sendo sim necessário, já no Canadá, a solicitação de um novo Visto/Permissão para o início do curso no College/Universidade.
Pelo que podemos perceber, é bom estarmos preparados para outras novidades que possam surgir a respeito dessa nova forma de avaliação do CIC.
Qualquer nova informação, repassaremos a todos. #immicanada#novaregra#vistoestudo
Muitos atletas tem o sonho de atuarem por equipes internacionais, o que não seria diferente com o Canadá. Alguns profissionais do esporte, principalmente jogadores de futebol, tem a chance de realizarem testes em clubes/equipes canadenses e ficam na dúvida com relação ao tipo de visto a ser aplicado neste primeiro momento.
O primeiro passo é ter em mãos a carta-convite do Clube/Equipe, onde estará exposto, em detalhes, o propósito da ida ao Canadá, por exemplo:
- Em qual período os testes serão realizados;
- O Clube/Equipe ficará responsável por algum apoio financeiro do atleta;
- Quaisquer outros detalhes que sejam importantes o Clube/Equipe destacarem.
A carta-convite neste caso deverá ser um documento oficial, ou seja, em papel timbrado, assinada pelo responsável e contendo todos os dados, tanto do convidado, quanto do Clube/Equipe que o está convidando.
O tipo de Visto
Neste caso o Visto seria o de Turista, porém com as devidas comprovações para um propósito em específico (O teste).
O que será importante o aplicante apresentar:
- Documentos Pessoais: Como passaportes; Carteira Nacional de Identidade e Afins;
- Documentos que comprovem a experiência na área a qual serão feitos os testes: Por exemplo: Cartas de Clubes anteriores; Fotos; Contratos com clubes atuais e/ou anteriores e Afins;
- Comprovação financeira: Mesmo que o clube arque com qualquer tipo de auxílio, é importante que o aplicante demonstre que possui condições para a ida e estadia no Canadá durante o período informado, o que inclui os valores para compras das passagem de ida e volta.
Veja mais sobre a comprovação financeira para Visto de Turista: https://www.immi-canada.com/visto-de-turista-comprovacao-financeira-qual-a-quantia-ideal/
- Comprovação de Vínculos: Mesmo que o aplicante esteja indo ao Canadá para realizar testes, é necessário que se comprove os vínculos com o país de origem, o que motivará o mesmo a retornar ao Brasil (por exemplo), caso não seja aprovado nos exames do Clube/Equipe, além de comprovar fortemente que não pretende fazer nada além do combinado no Canadá.
Por exemplo: Se o aplicante estiver atuando por algum Clube/Equipe atualmente, enviar uma comprovação deste fato, seja uma declaração e/ou cópia do contrato em vigência. Se está estudando e devidamente matriculado em uma instituição de ensino, anexar uma declaração da mesma.
Este ou qualquer outro tipo de Visto não possui garantias e ficará à cargo do oficial da imigração canadense a decisão final.
Quer auxílio na sua solicitação? Entre em contato conosco!
Deborah Calazans
Texto: Immi Canada (Está proibida a cópia e/ou reprodução do conteúdo sem prévia autorização)
Muitas pessoas desejam imigrar para o Canadá, mas infelizmente é bastante comum que não pesquisem a fundo sobre a cultura do país e sobre o dia a dia da futura vida como residentes permanentes e, futuramente, cidadãos canadenses. Por essa razão, embora a sua preparação esteja afiada no quesito documentação e legislação de imigração, ela deixa a desejar no quesito preparação psicológica e de adaptação.
No nosso texto anterior, Morar no Canadá é mesmo para você? (Parte I) nós falamos a respeito de alguns dos vários desafios que os novos imigrantes encontram ao chegar em um novo país, particularmente no Canadá. Falamos sobre a necessidade de abandonar o jeitinho brasileiro, falamos também sobre o idioma e sobre o básico da cultura canadense.
No texto de hoje vamos continuar falando a respeito de mais alguns dos desafios muito comuns aos novos imigrantes, e aconselhamos você a continuar a leitura e avaliar se morar no Canadá é mesmo para você!
Já leu a primeira parte do texto?
Então vamos lá!
Desafio #4: Nova família, novos amigos
Brasileiros são um povo para quem a família tem um papel central. É muito frequente morarmos com nossos pais até o final da faculdade ou mesmo além disso. Para algumas pessoas o quesito família tem um peso ainda mais importante, e geralmente essas pessoas não conseguem se ver longe dos familiares por muito tempo.
Para quem imigra, no entanto, a realidade é diferente, e o relacionamento com a família muda, em certos casos, drasticamente. No Brasil era fácil pegar o carro e visitar os parentes, fazer churrasco no final de semana, participar do crescimento e das conquistas dos sobrinhos, planejar a ceia de Natal e as férias na praia. No Canadá, tudo isso fica bem mais distante. É claro que os familiares podem vir visitar e você também pode voltar ao Brasil de quando em quando para visitá-los também. Mas vamos combinar: as passagens são caras, e não dá para viajar a toda hora.
A convivência diária não será mais a mesma. E mesmo as viagens e o tempo em que todos ficarão juntos será diferente e limitado, já que uma hora as pessoas precisam voltar para suas casas, e aí o contato já fica mais distante novamente. Não existem mais churrascos de última hora, macarronada na casa da avó todo domingo, ou então mergulhos na piscina do prédio com a família no verão. Com o tempo, cada parte da família seguirá a sua própria rotina, o seu próprio caminho, e embora continuem se comunicando com relativa frequência, é fato que algo será drasticamente diferente no relacionamento entre vocês.
Com os amigos acontece uma mudança semelhante. Eles continuam morando no Brasil, vivendo a mesma rotina, vivendo na pele os assuntos polêmicos da vez (seja política, segurança, educação, etc.). Para você, vivendo como imigrante no Canadá, tudo isso já está lentamente ficando para trás, e você tem outras histórias para contar. Você passa a se preocupar com a lei do uso do capacete para os ciclistas. E vamos combinar: os seus amigos nem sempre se interessam pelos capacetes dos ciclistas. O ponto aqui é que aquelas experiências que faziam de vocês um grupo unido e cheio de histórias para contar acabam ficando no passado como boas memórias. O grupo de amigos continua por lá, fazendo novas reuniões e gerando novas boas memórias, e você já não faz mais parte disso com tanta intensidade como era antes. Você, por sua vez, invariavelmente acaba encontrando um novo grupo de amigos para fazer parte. E com isso você irá participar de boas experiêncas que irão se tornar boas memórias, das quais o seu grupo de amigos lá do Brasil não irá fazer parte.
Desafio #5: A agilidade
Quem já veio para o Canadá, seja como turista ou estudante, ou mesmo quem veio para trabalhar, com certeza notou uma característica muito curiosa do povo canadense: eles andam muito rápido! Canadenses andam bastante a pé e usam bastante o transporte público, principalmente pelo fato de que nem sempre se encontra estacionamento com preços razoáveis nos centros das cidades, onde a maioria das grandes empresas estão localizadas. Além disso, muita gente anda a pé por aqui, seja para ir do ponto de ônibus/metrô até o trabalho, seja para ir de casa até o trabalho.
O centro de Vancouver, por exemplo, é relativamente pequeno. Se você mora em West End ou então em Yaletown e trabalha em Downtown ou em Waterfront, você consegue caminhar até o seu trabalho em menos de 30 minutos.
Essa rotina de caminhar bastante é nova para o brasileiro, mas a agilidade canadense não para por aí. Canadenses tomam decisões com muita rapidez. É muito comum ouvir um colega de trabalho comentar que está pensando em se mudar e na semana seguinte já estar comentando sobre as tarefas de reforma na casa nova.
Já o brasileiro tem uma rotina um pouco diferente, porque no Brasil as coisas funcionam de forma diferente. No Brasil, não temos o costume de andar muito na rua, por exemplo, então quando chegamos no Canadá precisamos nos acostumar com a nova realidade. No Brasil as decisões sobre aluguel, compra de carro, etc. tomam muito tempo, e aqui também é preciso sair da zona de conforto e se adaptar à nova realidade.
Um fato curioso a respeito da agilidade canadense na tomada de decisão é quando vamos a um restaurante por aqui. A garçonete/garçom leva você até a sua mesa e entrega os cardápios. Depois do que parecem apenas 5 segundos, ela/ele volta e pergunta se você já decidiu o que irá beber. Mais 5 segundos e ela/ele volta, dessa vez perguntando se você já decidiu o que irá comer. No começo essa rapidez nos deixa um pouco tontos. Mas com o passar do tempo percebemos que é assim mesmo que as coisas funcionam por aqui. Lembra lá no primeiro texto quando falamos sobre a observação dos locais? Ela também se aplica aqui.
Desafio #6: Planejando o futuro
Um dos maiores desafios para o novo imigrante é planejar o futuro. Porque as coisas não acabam quando você põe os pés no Canadá: nesse momento, elas acabam de começar! Quem chega no Canadá já com a intenção de construir uma família e ter o primeiro bebê em pouco tempo passa por esse desafio de uma forma mais intensa do que quem prefere dar tempo ao tempo.
O motivo é simples: tudo é diferente por aqui, como falamos lá no Desafio #1. Quando chegamos, precisamos descobrir como faz para conseguirmos um SIN number, que é como se fosse o CPF daqui. Precisamos também de uma carteira de motorista e de uma conta em banco. Ah, os bancos funcionam de forma diferente, geralmente não tem toda aquela papelada e todas aquelas filas que vemos no Brasil. Os investimentos também são diferentes, e você irá precisar se acostumar com novas siglas. Esqueça o CDB e o LCI e preste atenção no TFSA e no RRSP. Mortgage, aluguel, seguro do locatário, tuition, leasing. A realidade é outra, bastante diferente.
Com o nascimento do primeiro filho em solo canadense, outras coisas vêm à tona: licença maternidade e licença parental, daycare, escolinha. Consultas médicas no período pré-natal, e como funciona a educação dos pequenos canadenses dentro de casa?
Pensando mais para a frente, como funciona a questão da aposentadoria? Quanto é preciso economizar por mês? É preciso fazer um plano particular ou somente o plano do governo é suficiente?
Desafio #7: Um filho canadense
Se você planeja ter filhos no Canadá, ou então se planeja imigrar com seus filhos ainda pequenos, temos uma notícia para você: o seu filho provavelmente será muito mais canadense do que brasileiro. Ele irá conhecer os avós pelo Skype, irá visitar a família 1 vez por ano ou de acordo com a rotina de visitas dos pais, conforme o bolso permitir. Seus amiguinhos serão canadenses, sejam First Generation Canadians (filhos de imigrantes) ou Second Generation Canadians (netos de imigrantes), vindos de várias culturas, e sua língua materna será o inglês. Ele será bilíngue, evidentemente, mas não se espante se a preferência dele for o inglês, afinal, é o que ele mais irá vivenciar em seu dia a dia.
Se o seu filho será canadense, você também irá precisar se adaptar à nova realidade. Vamos novamente lembrar da observação e da importância de aprender com os locais. Bons pais irão observar quais são as normas culturais e irão educar seus filhos para seguirem essas normas. Crianças canadenses aprendem responsabilidade desde cedo, ajudando nas tarefas da casa e tomando decisões. Pais canadenses pedem por favor e dizem obrigado aos seus filhos, tratando-os como pequenos adultos para que aprendam que não devem se comportar somente na frente de desconhecidos, e as crianças são encorajadas a buscarem autonomia e independência desde cedo. Pais canadenses podem também ser vistos com maus olhos se encherem a lancheira dos filhos com chocolates, bolachas, salgadinhos e todinho, à la brasileira. As lancheiras das crianças canadenses são repletas de frutas, verduras e legumes, que os pequenos adorem e frequentemente comem com dips, ou molhos mais espessos.
Desafio #8: Decidir se o Canadá é mesmo para você!
Como se não bastassem todos esses desafios, existem muitos outros, que somente o dia a dia irá mostrar. É claro que esses desafios nem sempre serão iguais para todos os imigrantes, nem terão a mesma intensidade para todo mundo. O motivo para isso? Cada um de nós é uma pessoa completamente diferente da outra, com valores diferentes, crenças diferentes, hábitos diferentes, planos diferentes. Não existe o lado certo e o lado errado. Existe apenas o que funciona melhor para você.
Decidir se o Canadá é mesmo para você é um passo extremamente importante no seu processo de preparação para a imigração. Você pode analisar o seu perfil, ter um inglês afiadíssimo, ser aceito no melhor college, e ainda assim ter uma experiência mais ou menos por conta de não ter se preparado para a mudança de vida que é a imigração.
Imigrar, ao contrário do que muita gente pensa, não é uma decisão simples de “ir para um país melhor”. É claro que esse é o motivo mais comum utilizado por imigrantes ao redor do mundo, mas nada mais é do que isso: um motivo. A imigração em si se trata de uma mudança gigantesca: mudança de estilo de vida, mudança dos hábitos mais básicos, aqueles que você já tomava por garantidos. É começar tudo de novo, engatinhando e tropeçando mesmo nas pequenas coisas, nas tarefas simples do dia a dia. É chegar em casa exausto depois de um dia inteiro fora da zona de conforto, seja com o idioma, seja com a rotina. É não se deixar abalar e seguir em frente, superando obstáculos diariamente, empacando no inglês de vez em quando, demorando para fazer amigos, morrendo de saudades da família.
No final das contas, a matemática é simples: se para você a busca por melhor qualidade de vida, por participar de uma cultura diferente, por poder oferecer aos seus filhos um melhor futuro, ou seja qual for o motivo mais importante para você; se esse motivo for mais importante do que a sua zona de conforto atual, então sim, a imigração é para você. Se não, não há meias palavras para adoçar a verdade: talvez esteja na hora de pensar em um novo caminho.
Se você ainda tem dúvidas, que tal passar uma temporada no Canadá, antes de decidir imigrar de vez? Entre em contato conosco, e descubra como aproveitar a experiência canadense da melhor forma possível, estudando e trabalhando, antes de decidir pela imigração.
Se você já se mudou para outra cidade ou outro estado dentro do Brasil, com certeza notou algumas diferenças, seja nos maneirismos das pessoas, nos sotaques, ou mesmo nas comidas populares. No começo você pode até ter se batido um pouco até aprender quais eram os melhores restaurantes, onde ficavam os melhores supermercados, e quais eram as melhores regiões da nova cidade para morar, passear e fazer compras. Mas os desafios param por aí. Mesmo morando em uma outra cidade, você continua no mesmo país, falando a mesma língua e compartilhando da mesma cultura geral. Você sabe quais palavras usar para se virar em sua nova cidade, você sabe como funciona para abrir uma conta em banco, e sabe também como procurar emprego e como conversar com outras pessoas no dia a dia.
Quando moramos em um novo país, no entanto, tudo é novo. Precisamos desaprender tudo o que sabíamos sobre como as coisas funcionavam no Brasil, para que possamos aprender como as coisas funcionam no Canadá. E tudo é diferente. No texto de hoje e também no próximo vamos falar um pouco sobre os desafios que esperam por quem chega no Canadá para morar (independentemente da cidade), e que, se não nos prepararmos adequadamente, podem fazer com que o novo imigrante fique desiludido com o novo país e volte para o Brasil.
Morar no Canadá é mesmo para você?
Desafio #1: Tudo é diferente!
Sim, tudo é diferente no Canadá. Desde a língua, é claro, passando pelo comportamento das pessoas, até o que é considerado normal ou aceitável em termos de normas sociais e também de maneirismos. Quem vem do Brasil com a mentalidade brasileira intacta, certo de que o mundo inteiro se comporta da mesma forma e se adequa às mesmas normas sociais, terá muitos desafios pela frente.
Um dos desafios que é visivelmente mais marcante para muitos brasileiros é largar o “jeitinho”. Canadenses são extremamente rigorosos (no bom sentido) quando o assunto é regras e normas sociais. Por exemplo, se tem fila para passar pelo segurança em um jogo de hockey, o canadense fica na fila e não reclama. Se acontecer se encontrar um amigo que esteja numa posição mais à frente na fila, o canadense não vai tentar furar a fila para ficar perto de seu amigo. Se tentar, os outros canadenses irão chamar sua atenção. Ainda falando sobre o jeitinho, regras são regras. Se não pode ter animal de estimação no prédio, então ninguém tem animal de estimação no prédio. Se não pode atravessar a rua se o sinal não estiver verde para o pedestre, então ninguém atravessa a rua.
Desafio #2: O idioma!
Centenas de novos imigrantes caem em uma armadilha muito comum: não praticam a língua do novo país. A questão da prática da nova linguagem não se limita ao dia a dia da escola e/ou do trabalho. Ela envole também a convivência direta com canadenses e pessoas de outras nacionalidades.
Um exemplo: é muito comum encontrar no Canadá imigrantes que trabalham como taxistas. Em determinadas situações, é difícil compreender a fala do profissional devido ao forte sotaque que ele possui. Conversa vai, conversa vem, invariavelmente ele elogia o seu inglês, pergunta de onde você é e há quanto tempo está no Canadá. E você acaba perguntando o mesmo para ele. E não é incomum que ele responda que está no Canadá já há mais de 10 anos.
O que acontece é que muitos imigrantes acabam encontrando uma comunidade de pessoas que vieram de um mesmo país ou de uma mesma região, e como consequência mantêm a mesma língua-mãe. A rotina de trabalho no Canadá geralmente é de 40 horas por semana, mas mesmo assim as pessoas não necessariamente precisam se comunicar durante todas as 40 horas. E, no momento em que chegam em casa, retornam à língua-mãe. E também a usam nos finais de semana e nas férias. O domínio do inglês/ francês, como resultado, continua no básico/intermediário. Mesmo que a pessoa já esteja morando no novo país há mais de uma década.
Isso também acontece com muitos brasileiros. Por uma questão de conforto e também de ter amigos que compartilhem de uma mesma origem, muitos brasileiros acabam se fechando em comunidades exclusivamente brasileiras, e falam em português o tempo todo, deixando a língua de lado. Em alguns casos, principalmente quando existem outros brasileiros no ambiente de trabalho, a tendência é falar em português o tempo todo ali também (o que é considerado falta de educação quanto tem pessoas que não falam o português, por motivos óbvios), e o resultado é uma alienação ao mundo canadense à sua volta. Quanto menos as pessoas praticam o inglês, menos abertas ficam para novas experiências e também para aprender mais sobre o novo país e a nova cultura. E muitos brasileiros têm bastante dificuldade com isso. A realidade, no entanto, é simples: se você não quer abrir mão do português nem da sua zona de conforto, talvez a imigração não seja uma boa aventura para você.
Ainda falando a respeito da linguagem, vamos nos voltar agora para o ambiente de trabalho: canadenses são pacientes com novos imigrantes, principalmente na questão da linguagem. Dito isso, é fácil perceber quando uma pessoa comete erros em sua fala mas está realmente se esforçando para aprender, o que é encorajado, mas também é fácil perceber quando uma pessoa não se esforça para ser fluente no idioma e permanece apenas com o básico para se fazer entender, o que é mal visto. E é aí que mora o perigo. Mesmo sendo um imigrante, no Canadá você irá concorrer com outros imigrantes e também com canadenses em sua busca por emprego. E você irá precisar se expressar e deixar uma boa impressão, é claro, principalmente se o trabalho em questão for voltado para o atendimento a clientes. É fácil encontrar emprego em um café, por exemplo, com inglês intermediário, porque as interações com os clientes são rápidas. Mas já é bem mais difícil ter sucesso como garçom ou garçonete em um restaurante bem frequentado, onde a interação com os clientes significa muitos pontos tanto na experiência do cliente quanto na reputação do restaurante - e também nas suas gorjetas.
Quanto dar de gorjeta? Varia de acordo com a sua experiência. O recomendado é sempre em torno de 15% do valor da conta. Se o serviço foi excelente, a gorjeta é maior, 20% ou mais. Se o serviço foi apenas satisfatório, 10%. Se foi péssimo, o que é muito raro 0%. A gorjeta faz parte da cultura, e é um incentivo grande para o garçom, que conta com essa quantia para fechar suas próprias contas do mês. Pessoas que não dão gorjeta porque querem economizar são extremamente mal vistas.
Falar e praticar o inglês/francês diariamente, mesmo em casa, é cansativo, porque exige muito mais concentração do que estamos acostumados quando falamos o nosso português. Mas já sabemos que para termos sucesso no Canadá é preciso sair da nossa zona de conforto, não é mesmo? E às vezes é preciso fazer uma pesquisa antes de sair de casa, para saber quais palavras usar para se referir a determinado objeto ou alimento que se pretende comprar. Dois sites que podem ser muito úteis para praticar vocabulário são linguee.com e translate.google.com.
Desafio #3: No Canadá, faça como os canadenses!
Em Roma, faça como os romanos. No Canadá, faça como os canadenses. Aqui, observação é a palavra-chave, para todos os aspectos do dia a dia. Muitos novos imigrantes não levam em conta (ou não conhecem) a importância de observar os donos do lugar. Como consequência, podem ficar perdidos, ou então, por não saberem perguntar e tirar suas dúvidas, ficam sem saber o que precisavam saber.
A observação pode ser usada em vários aspectos da nova rotina: observando os nativos, podemos aprender como devemos nos comportar em situações sociais, que tipo de assuntos são trazidos à tona no trabalho, que tipo de comentários são feitos, como se comportar em parques ou em lugares públicos. Cantada, por exemplo, é assédio em qualquer situação, e não é uma coisa tolerada por aqui como infelizmente é no Brasil.
Falando em parques, ciclovia é para bicicletas somente, e os canadenses respeitam isso. Lembra quando falamos sobre as regras e sobre a necessidade de abandonar o jeitinho brasileiro? Por aqui ninguém caminha na ciclovia, por mais que a pista de caminhada esteja muito concorrida.
Quanto às regras sociais e de comportamento, os canadenses costumam ter mais paciência com imigrantes que ainda não sabem ao certo o que é considerado socialmente aceitável ou não no Canadá. Mesmo assim, os canadenses irão tentar ensinar o novo imigrante a respeito das normas sociais, mesmo que seja através de indiretas, afinal, eles continuam sendo um povo muito educado e respeitoso.
Uma dessas regras tem a ver com higiene ao tossir e espirrar. No Brasil, quando tossimos e espirramos cobrimos a boca com a mão. E essa mesma mão depois irá tocar objetos como trincos de porta, e até mesmo cumprimentar outras pessoas. Isso é muito mal visto aqui no Canadá, e, para os canadenses, trata-se de uma regra de higiene básica. Ao tossir ou espirrar, sempre cubra o nariz e a boca com a dobra do cotovelo. Parece esquisito no início, mas fazendo isso a sua mão continua limpa e não irá disseminar germes por aí. Outra coisa muito comum no Brasil e que não é aceita por aqui é puxar o nariz. No Brasil, assoar o nariz em público é falta de educação. No Canadá, por outro lado, não assoar o nariz é que é falta de educação. Portanto, se você estiver no Canadá e estiver com sintomas de gripe ou de alergia, sempre tenha um lenço de papel consigo, e assoe o nariz sempre que precisar.
Outra curiosidade sobre o comportamento do canadense: canadenses são espontâneos. Se eles querem saber alguma coisa, perguntam. Isso inclui também perguntas que, para os brasileiros, podem parecer sinônimo de falta de educação, mas que por aqui é considerado normal, como, por exemplo, quando um taxista pergunta quanto você paga de aluguel, ou quando o seu novo amigo da faculdade quer saber as datas da sua viagem de visita para o Brasil.
Quer saber mais desafios sobre morar no Canadá? Fique atento ao nosso próximo texto dessa pequena série!
E então bate aquela vontade de fazer um intercâmbio! Não importa qual a sua idade, se pretende viajar para estudar sozinho ou acompanhado de alguém, se já tem data prevista de embarque ou apenas começou a pensar no assunto. Quando se está neste caminho, é sempre recomendado que antes de tomar uma decisão definitiva, sejam feitas algumas perguntas para si mesmo. Calma... antes de sair falando sozinho por aí, permita-nos explicar melhor.
Este é um exercício que propomos para você refletir sobre as etapas que o levarão a realizar este projeto com sucesso (um verdadeiro sonho, para muitos!). A intenção é lhe ajudar a se preparar melhor para o que está por vir. E não é somente isso: auxiliar também nas escolhas que fará durante todo o seu planejamento, do início ao fim, pode acreditar!
Por isso, vamos fazer algumas perguntas para você, e na sequência já trazemos alguns aspectos que devem ser considerados durante a sua reflexão sobre os temas. Com certeza, se não pensar nessas questões, alguém em algum momento vai te perguntar, então esteja preparado. É rápido, prático e você só tem a ganhar... vamos lá?
O que eu vou ganhar fazendo um intercâmbio?
Neste instante entra a palavrinha mágica “objetivo”. Melhorar os seus conhecimentos em outro idioma, aprender convivendo com pessoas de culturas diferentes, fazer novos amigos, enfim, motivos é que não faltam, certo? Responder a esta pergunta é ainda entender um pouco mais quais são os aspectos que realmente te motivam a encarar os desafios que virão pela frente, e refletir inclusive o que no futuro poderá ficar como legado, como um diploma ou quem sabe até um amor!
Qual é o país de destino ideal?
Há pessoas que respondem este questionamento sem titubear, mas também há quem fique na dúvida. O que no primeiro momento parece fácil decidir pode não ser posteriormente, pois existem importantes questões envolvidas, inclusive a respeito da pergunta que vem logo abaixo, e trata do tema “custos”.
Nesta fase é importante correr atrás do sonho e entender os motivos que o levam a escolher esse determinado país, bem como o que terá que ser feito para alcançar este objetivo. Quais são os cursos que quero fazer? Qual o local que devo melhor me adaptar? Eu quero conhecer mais praias ou museus? E as perguntas não param!
Quanto eu vou precisar investir neste intercâmbio?
É chegada a hora de fazer contas. Neste momento é preciso ser realista e adaptar o valor disponível ao que se pretende fazer, ou vice-versa. Nesta etapa, geralmente também se planeja os prazos para a realização do intercâmbio. É bom avaliar se será preciso esperar mais algum tempo para conseguir aumentar as economias da poupança, ou se já é tempo de colocar em prática este intercâmbio.
Além de questões como a escolha do curso que se pretende fazer, é preciso considerar itens como, por exemplo, quais os custos de estadia no país (homestay, apartamento, hotel, casa de amigo), o transporte considerando tanto as passagens aéreas quanto a locomoção (carro, transporte público); a documentação e comprovações exigidas para o visto, o valor do câmbio, entre outros aspectos. Pensou? Então é bom ir incluindo tudo na planilha!
Qual o meu tempo disponível para planejar toda a viagem?
Fique tranquilo, pois é normal que ao fazer perguntas, surjam mais perguntas! Este exercício de se questionar vem junto com a necessidade de fazer pesquisas. Isso exige que seja reservado um determinado tempo para obter informações de credibilidade, aprender com as experiências de outros intercambistas ou profissionais que atuam com esta área (existem muitos blogs com os relatos).
É necessário buscar de fontes confiáveis e que te ajudem, não atrapalhem. Há pessoas que optam por fazer essa parte por conta própria, ou contam com o auxílio de familiares e amigos. O mercado também disponibiliza como alternativa as consultorias especializadas que tratam de serviços gerais de intercâmbio ou específicos, como a parte de visto e documentações ou cursos no exterior.
Eu estou aberto para viver novos desafios?
Tomar uma decisão importante nunca é tarefa muito fácil, imagine decidir diversas coisas ao mesmo tempo. Aí começa o desafio, que tem início desde as primeiras ideias e comentários com as pessoas mais próximas, e vai até o desembarque na volta do intercâmbio (isso se você não se apaixonar pelo outro país e decidir morar em definitivo!).
Independente da situação é preciso sempre ter em mente que fazer um intercâmbio é estar aberto para o novo, a troca de conhecimentos e experiências, e ganhar memórias que podem durar pelo resto da vida. Por isso, recomendamos que você faça sim muitas perguntas, pesquise, leia sobre o lugar que pretende conhecer, o seu povo e busque referências confiáveis para que tenha sucesso ao alcançar o seu objetivo de vida.
Extra, extra!!! Separamos ainda algumas dicas extras para você pensar também e aumentar suas chances de se dar bem no seu intercâmbio:
- Como é o clima do país e em qual estação do ano se pretende viajar tem impacto no planejamento, pois se você chegar a um lugar no período em que há neve, por exemplo, tem que considerar que precisará de roupas especiais de inverno.
- Qual é o seu nível do idioma do país de destino? Se você pretende fazer um curso de línguas, é legal ter pelo menos uma noção básica para se comunicar no aeroporto, na rua ou com os colegas de sala de aula. Mas se pretende ingressar em um curso específico, como profissionalizante ou pós-graduação, verifique o nível do idioma que você precisar ter para ser aceito.
- Leia um pouco sobre as leis do país, como por exemplo, se você pode consumir bebida alcoólica na rua, evitando assim passar por uma situação difícil perante as autoridades locais.
- Planeje algumas atividades que não podem estar fora de seu roteiro (esquiar, surfar, visitar um museu, conhecer um parque de diversões, assistir um show). E saiba que em muitas cidades há programações gratuitas que podem garantir muita diversão sem necessariamente aumentar seus gastos.
É isso: faça perguntas, pesquise, acredite no seu sonho... e tenha uma boa viagem!
É sempre, podemos dizer, decepcionante, quando vamos receber os nossos vistos e/ou permissões e o período concedido é menor que o esperado. Pois bem, isso sim pode acontecer e é até bastante comum.
Uma vez que a solicitação é enviada, um oficial será o responsável por toda a análise dos documentos e ele tem total soberania para tomar a decisão final. Seja solicitando documentos extras ou atualizados, exame médico ou até mesmo a negativa de forma direta.
Além disso, ele é quem decidirá por quanto tempo você poderá permanecer no país e a validade do seu Visto (Etiqueta) de entrada.
Veja a diferença entre Visto e Permissão: Clique aqui
Não é uma obrigação por parte da imigração que, apesar do, por exemplo, curso ter a duração de 2 anos, que será concedido esse período completo.
O oficial ele pode dar parte do tempo, dar o tempo exato ou até mais que o solicitado, é uma opção dele. Concedendo menos, talvez pelo motivo de querer ver se você está realmente cumprindo o que foi prometido, será necessário, antes da expiração da sua permissão de estadia, realizar o processo de extensão.
Como funciona o processo de extensão?
Basicamente o processo de extensão é semelhante ao trâmite realizado anteriormente. A maior diferencia é, como você já está no Canadá, não tem a necessidade da comprovação de vínculos, porém, ainda é preciso deixar claro que você irá voltar ao seu país de origem.
Mas toda a documentação financeira, pessoal, declaração da instituição e afins, deverá ser novamente enviada.
Ganhei menos tempo, posso solicitar uma revisão do meu caso?
Dificilmente uma decisão já tomada terá uma reversão. Mas pode-se tentar um contato com a Imigração, solicitando um parecer a respeito. Se você terá retorno? Isso jamais poderá ser garantido.
Mas e o tempo do Post-Graduation Work Permit, eles já não vão me conceder?
Essa também é uma dúvida sempre recorrente.
O Post-Graduation Work Permit, mais conhecido como PGWP, ele será apenas concedido após a conclusão do curso. E o tempo de duração será de acordo com aquelas já conhecidas regrinhas que envolvem o tempo do curso.
Sendo assim, não será dado em um primeiro momento, durante a aplicação ao visto de estudante já o tempo correspondente ao PGWP.
Por qual outro motivo meu Visto/Permissão pode ser concedido com menos tempo?
VALIDADE DO PASSAPORTE!
Diferente dos Estados Unidos, o Canadá não emite vistos e permissões com duração superior à data de expiração do passaporte do viajante.
Exemplo: Você vai ao Canadá realizar uma Pós-Graduação de 2 anos e o período de validade do seu passaporte atual é de 1 ano e meio, o oficial irá conceder este como o máximo de tempo para o Visto (Etiqueta) e Permissão. Ou seja, para você finalizar o curso, no Canadá, portando o novo passaporte, terá de solicitar a extensão.
Ou
Antes de aplicar ao visto no seu país de origem, faça com antecedência a renovação do passaporte. Mas é importante se atentar aos prazos de emissão do documento pelo órgão competente, no caso do Passaporte Brasileiro, é feito pela Polícia Federal.
Quer ajuda no seu processo?
Fale com a Immi Canada!
Com um salário mínimo que varia entre CAD$10 e CAD$13, horários de trabalho que podem ser ajustados de acordo com os horários do college ou da faculdade, e com um horário de trabalho que, quando full time, geralmente começa às 9 da manhã e termina às 5 da tarde, o Canadá parece mesmo um paraíso para quem quer trabalhar e fazer a vida por aqui.
Existem algumas regras que devem ser respeitadas quando o assunto é trabalhar no Canadá. Quer saber quais são as possibilidades, as aberturas que o país oferece aos estrangeiros, e quer saber um pouco também sobre o mercado de trabalho? Então vamos lá!
O visto de trabalho
No Canadá, quem quer trabalhar precisa obrigatoriamente de uma permissão de trabalho, ao menos, claro, que seja residente permanente ou cidadão. Um estudante de nível superior no Canadá hoje tem o direito de trabalhar 20 horas semanais durante o período das aulas e 40 horas semanais durante as ferias já descritas no calendário escolar.
É importante lembrar que o visto de turismo dá direito a estudar por até 24 semanas, porém não dá direito a trabalhar em hipótese alguma.
Para conseguir um visto ou permissão de trabalho, é preciso obedecer a alguns requisitos que são exigidos pela imigração canadense. Vamos ver quais são eles:
Quando você é um estudante internacional, matriculado em um college ou uma universidade para cursos profissionalizantes ou universitários (ou seja, não vale cursos de idiomas), você pode pedir um work permit, uma permissão de trabalho que estará vinculada ao seu visto de estudo. Esse work permit permite que o estudante trabalhe por até 20 horas na semana durante o período de aulas e full time nas ferias escolares (já determinadas no calendário), e é considerado um open work permit, ou seja, não apresenta restrições quanto ao empregador ou ao tipo de indústria em que o estudante possa trabalhar.
Quando o estudante traz consigo seu cônjuge, ele ou ela também tem direito à um open work permit, o que dará à ele a oportunidade de trabalhar full time, sem limitação de horas ( A carga horária normal é de, em média 40 horas semanais).
É importante obedecer as regras exigidas pela imigração. Se você tem permissão para trabalhar somente até 20 horas na semana, trabalhar mais do que isso pode trazer problemas no futuro, podendo ter até mesmo dificuldades em um futuro processo de imigração.
2) Post Graduation Work Permit
Para quem acaba de se formar, desde que seu curso tenha tido no mínimo 8 meses de duração, existe a opção de aplicar para um PGWP, ou Post Graduation Work Permit. Mas cuidado: essa aplicação só pode ser feita uma vez na vida e em até 90 dias após a conclusão do curso, então é preciso tomar muito cuidado para não perder os prazos.
Além disso, nem todos os programas de estudo e/ou instituições de ensino darão ao estudante o direito ao PGWP. Com relação aos cursos, o aluno deverá receber um DEGREE ao final, e já com relação às instituições, as meses deverão ser públicas ou privadas que recebam subsídio do Governo Canadense. Curso Vocacionais, considerados como profissionalizantes, não darão este direito ao estudante.
Funciona assim: se você estudar por 8 meses, poderá conseguir um PGWP com duração de até 8 meses, para que você fique esse tempo extra trabalhando no Canadá após se formar. Porém, a duração do PGWP pode variar conforme a duração do curso que o estudante fez. Então, se o curso durar 2 anos ou mais, o PGWP pode ter de 2 a 3 anos de validade. Já se o curso durar 1 ano, o PGWP irá valer por somente 1 ano. Vale a pena planejar bastante.
Também é possível aproveitar 2 cursos seguidos para pedir um PGWP, mas tem uma regra: não pode ter nenhum espaço entre eles. Então é preciso verificar certinho as datas de início e solicitar a renovação do visto de estudos para poder se matricular no próximo curso e, dessa forma, utilizar o período total como base para aplicar para o PGWP no futuro.
O PGWP funciona como se fosse uma extensão do visto de trabalho para quem se forma, digamos assim. Se você tiver um cônjuge, ele ou ela continuará tendo direito ao open work permit uma vez que o Aplicante Principal tenha um contrato de trabalho firmado com alguma empresa e o mesmo seja apresentado durante a aplicação. Caso contrário o mesmo terá manter o seu status como Visitante ou iniciar um programa de estudo.
3) Labour Market Impact Assessment
O LMIA, ou Labour Market Impact Assessment, é um programa destinado a empregadores canadenses que desejam contratar trabalhadores estrangeiros. Assim, se você receber uma oferta de trabalho de uma empresa canadense, é muito provável que essa empresa precise realizar um LMIA para você.
Funciona da seguinte forma: basicamente, a empresa precisa provar para o governo canadense que não existem trabalhadores canadenses ou residentes permanentes que possam ocupar aquela vaga que está sendo destinada a você. Isso é feito através de vários passos, como postar a vaga em vários sites e jornais, entrevistar candidatos, guardar os currículos dos candidatos, explicar o porquê de os outros candidatos não terem sido selecionados, e tudo isso deve ser documentado por meio de cópias, planilhas e cartas timbradas da empresa, e enviado à imigração canadense. O objetivo final é mostrar que a vaga foi oferecida para trabalhadores que já estão no Canadá, mas mesmo assim não foi possível preenchê-la, e por esse motivo a empresa precisou procurar trabalhadores fora do país. Então o LMIA nada mais é do que uma permissão para que a empresa contrate trabalhadores estrangeiros.
Com o LMIA em mãos, você pode aplicar para um visto de trabalho para aquela empresa específica. Esse visto não será considerado um open work permit, pois você ficará limitado a trabalhar somente para aquela empresa.
4) Residente Permanente / Cidadão
Sendo você um Residente Permanente e/ou Cidadão Canadense, você não mais dependerá de um Permissão de Trabalho ou estará limitado à algum número de horas. Porém, para que seja possível chegar até esse status, será necessário se adequar o Sistema de Imigração Atual, o Express Entry, o qual engloba todos os Programas de Imigração Econômica atuais. Para imigrar para o Canadá, grande parte dos processos irá exigir que você demonstre por meio de documentação específica que você tem a educação e a experiência necessárias para ser um profissional que contribua com a economia do país.
O mercado de trabalho no Canadá
Assim como em todos os países, o mercado de trabalho no Canadá é regido por forças externas e pela economia global. Como resultado, algumas áreas apresentam mais demanda do que outras, e algumas áreas focam em trabalhadores internacionais devido à grande necessidade de mão de obra.
Muitas profissões, no entanto, irão exigir uma ótima fluência no inglês, além de experiência na área que possa ser comprovada através de referências. E algumas profissões também irão exigir certificações e licenças de atuação canadenses, como é o caso das profissões regulamentadas.
De acordo com uma pesquisa a respeito de vagas de trabalho disponível no site Job Bank Canada, vagas de trabalho relacionadas à hospitalidade e alimentação estão em alta, o que corresponde a trabalhos como retail salespersons (vendedores em lojas), food counter attendants (atendentes em restaurantes) e kitchen helpers (ajudantes de cozinha). Por esse motivo, e também porque essas ocupações geralmente não exigem um alto nível de treinamento ou muita experiência profissional, essas profissões são bastante populares entre adolescentes, jovens adultos e trabalhadores estrangeiros que estão estudando ou então buscando a obtenção de certificações e licenças para poderem se inserir em sua área no Canadá.
É importante lembrar que algumas profissões aqui no Canadá exigem requisitos diferentes dos que são exigidos no Brasil, como é o caso da psicologia, por exemplo. Aqui, é preciso possui um mestrado para trabalhar como counsellor, sendo que é somente com um PhD que o título de psicólogo pode ser utilizado.
Uma mudança temporária na carreira é comum no caso dos trabalhadores estrangeiros, e é importante levar isso em consideração como uma possibilidade real, pois é muito comum que trabalhadores estrangeiros cheguem no Canadá com a certeza de que irão imediatamente encontrar um emprego em suas áreas de formação, o que pode não necessariamente corresponder à realidade, principalmente quando não se tem experiência de trabalho canadense ou quando não é o caso de uma transferência através da empresa onde se trabalha, por exemplo.
No Canadá, profissões na área da saúde (quase todas elas exigindo certificações específicas e licenças de atuação, como a enfermagem) sempre estão em alta. Com uma população que está envelhecendo (um dos motivos para a necessidade de atrair trabalhadores estrangeiros), o Canadá também foca em profissões que tenham a ver com o cuidado de idosos, e aí entram os live-in caregivers, outra profissão que apresenta bastante demanda no país, e que também apresenta uma opção em termos de imigração.
Profissões relacionadas a tecnologia, como TI, também estão em alta por aqui. TI é inclusive uma das profissões de nível universitário em que não é preciso possuir nenhum tipo de certificação especificamente canadense (embora isso possa abrir portas também) ou licença para atuação. Comprovando um período satisfatório de experiência na área, candidatos de TI têm bastante chance de encontrarem um emprego rapidamente, embora, é preciso enfatizar, isso não seja uma regra.
Networking é uma ferramenta muito utilizada também pelos canadenses. Sabe aquele conceito do “Quem Indica”? Ter referências canadenses pode ser uma boa estratégia para se conseguir bons empregos. E isso pode ser feito através de participação em associações profissionais ou através de envolvimento com professores durante o college ou universidade, por exemplo.
Quer saber mais sobre trabalhar no Canadá? Entre em contato conosco!
Veja também:
Quero estudar e trabalhar no Canadá, como funciona?
Uma dúvida frequente dos que estão no Canadá com uma Permissão de Estudo é: Caso eu queira e/ou necessite parar o meu programa, a minha permissão de estudo e status no país se manterá legal/ativa?
Na verdade tudo dependerá de quanto tempo será este Break, pois além da questão da validade do Study Permit, existem algumas regras com relação ao status do aplicante no país e se ele poderá trabalhar ou não (Off Campus) durante esta paralisação.
Estudante que queira/necessite parar o Programa de Estudo
Desde 1 de Junho de 2014, a pessoa que possua um Study Permit deverá demonstrar ser ativamente um estudante:
*Confirmando a matrícula em uma da instituições que estão aptas a receberem Estudantes Internacionais (#DLI).
E
*Mostrar a intenção de seguir e terminar o seu programa de estudo.
Ainda de acordo com a lei, paralisações nos programas de estudo por mais de 3 meses, fará com que o estudante perca o direito de permanecer no país como estudante.
Ou seja, mesmo o Study Permit ainda válido, mas o aluno não atendendo as aulas, o estudante terá que solicitar a extensão como Visitante, para assim manter o seu status legal no país.
Neste processo de extensão será informado o período o qual pretende ficar sem estudar e que após as datas mencionadas o estudante voltará normalmente a cumprir o currículo escolar.
O Study Permit nestas condições não será cancelado, porém é importante seguir rodas as regras acima mencionadas.
Ao voltar ao curso, não é necessário informar ao CIC, uma vez que no processo de extensão como Vistante foram enviadas provas que o aluno iria regressar ao curso.
Posso trabalhar durante essa paralisação?
É importante frisar que a opção de paralisar o programa de estudo (Nível Superior) foi do aplicante e não foi uma paralisação, por exemplo, por conta de um Intervalo (Scheduled Break) que conste no calendário acadêmico. Sendo assim, o estudante NÃO PODERÁ TRABALHAR NESTE CASO.
Ou seja, o estudante terá direito a trabalhar Full-Time (Off Campus) apenas se o estudante estiver nos intervalos listados no calendário acadêmico (Summer Breaks, Spring Breaks) ou após a conclusão do curso, onde, atendendo os requisitos, será possível aplicar ao Post-Graduation Work Permit (PGWP).
*NOTA 1: Cursos de Idioma, independente se seja Pathway ou não, o estudante NÃO possui permissão para trabalhar.
*NOTA 2: Para cursos intensivos, os quais não possuem Scheduled Break, o estudante SOMENTE terá o direito de trabalhar off campus por até 20h por semana, durante o período das aulas.
Para mais informações acesse: http://www.cic.gc.ca/english/study/study-changes.asp
Muitas pessoas não entendem a importância da Carta de Intenção (Ou Letter of Explanation) em um processo de solicitação de visto. Pensando nisso, criamos este post!
Fazendo uma comparação bem simples e direta, podemos dizer que a Carta de Intenção é como a entrevista realizada no processo do Visto Americano.
Diferente do trâmite dos EUA, o Visto Canadense é decido por meio do julgamento na análise dos documentos que o aplicante envia ao Consulado, ou seja, você não tem como explicar pessoalmente ao Oficial da Imigração quais são suas reais intenções no Canadá. É neste momento que a Carta de Intenção surge e irá “representar” tudo que você quer explicar ou “falar” para a Imigração Canadense.
Estrutura da carta
Inclua no cabeçalho a data e o seu endereço completo. Comece a carta se apresentando, colocando os seus dados pessoais, como NOME COMPLETO, ENDEREÇO, PROFISSÃO, NÚMERO DE IDENTIDADE e CPF. Informe o tipo de visto que você está solicitando também.
Feito isso, explique um pouco sobre a sua ocupação atual, qual a sua formação (caso tenha), fale um pouco também da sua experiência de trabalho, cargos já ocupados etc.
No próximo parágrafo é hora de falar do curso e/ou propósito da sua visita ao Canadá. No caso da realização de cursos, explicar o porque da escolha, o que ele proporcionará no futuro à você.
IMPORTANTE: Aplicando para um Visto de Turista e/ou Estudo, o mesmo é considerado de Residência Temporária, ou seja, eles terão Início e Fim, e a Imigração justamente irá querer ver e constatar se você voltará ao seu país de origem após o término da sua estadia.
Na parte final da carta, se coloque à disposição para qualquer esclarecimento , fornecendo seu E-mail de Contato e Telefone.
A Carta deverá ser assinada, não esqueça.
Junte toda demais documentação e boa sorte!