Quando se deseja imigrar é preciso considerar tudo que envolve a mudança definitiva para outro país. Não basta comprar passagem e fazer as malas, temos que pensar nos filhos, animais de estimação, cônjuge, casa e todo o resto. Uma dúvida comum dos casais que pretendem viver no Canadá é o funcionamento da união estável, chamada de “common law”, em inglês, como é feita a comprovação e se ela é aceita em solo canadense.
No Brasil, para fazer um termo de união estável, basta que o casal compareça a um cartório e faça a declaração de que vivem juntos desde a data retroativa que escolherem informar. Os cartórios brasileiros não exigem qualquer tipo de comprovação ou de prova para a afirmação.
Essa declaração de união estável é aceita no Canadá, no entanto, as coisas são um pouco diferentes e mais burocráticas. A primeira questão é que, para ser aceita pela imigração canadense, a declaração tem que ter sido feita há, pelo menos, 12 meses. Por isso, se o casal pretende ir ao Canadá e fez a declaração de união estável há menos de um ano, a melhor opção é fazer o casamento civil. Ao contrário da união, o casamento não tem exigência de tempo mínimo e, em relação à documentação, também é mais simples, pois basta apresentar a certidão de casamento - apenas se o casamento civil for muito recente, é indicado anexar provas de que a relação já existia.
*Entenda as diferenças entre casamento e união estável para a imigração clicando aqui.
Outra questão importante é que o casal seja capaz de comprovar que, de fato, vive em união estável. De acordo com o Immigration Refugees and Citizienship Canada (IRCC), os documentos aceitos como comprovação são:
- Extratos de contas bancárias e cartões de crédito conjuntos;
- Certidão de nascimento do(s) filho(s), contendo o nome de ambos;
- Declaração de Imposto de Renda, onde um declare o outro como dependente;
- Escritura de propriedade residencial no nome de ambos;
- Contrato de locação do imóvel onde ambos residem e no nome dos dois;
- Comprovantes de residência no nome de cada um dos cônjuges, mas com o mesmo endereço;
- Plano de saúde ou seguro de vida no qual um seja beneficiário do outro;
- Qualquer documento oficial que aponte o mesmo endereço para ambos.
É importante que todos os documentos tenham sido emitidos ou assinados (no caso de como contrato, por exemplo) há, pelo menos, 12 meses. E, no caso de comprovante de residência, tem que ser pelo menos 12 meses em nome de cada um do casal.
*Confira mais de 50 maneiras de imigrar para o Canadá neste link.
Caso o oficial de imigração tenha dúvida a respeito das comprovações, ele pode solicitar mais documentos para ter certeza de que o casal vive junto pelo período exigido. Por isso, quanto mais documentos que comprovem a união o casal puder apresentar, melhor.
Além da declaração feita no Brasil e dos documentos de comprovação, será necessário, também, assinar a Declaration of Common Law Union (clique aqui e imprima). O casal deverá preencher o formulário, descrever os documentos de apoio que serão enviados juntamente com a declaração, assinar o documento e reconhecer firma de ambos.
Ah, vale ressaltar que, no Canadá, não há qualquer distinção entre casais hetero ou homoafetivos. Portanto o que importa para a imigração é que os documentos estejam adequados às exigências e as comprovações sejam feitas conforme o que é solicitado pelo governo canadense.
Você e seu cônjuge querem aplicar para um programa de imigração juntos? Entre em contato com a gente, podemos te ajudar: acesse www.immi-canada.com.br ou mande um e-mail para contact@immi-canada.com.
Fontes:
http://www.cic.gc.ca/english/helpcentre/answer.asp?qnum=347&top=14;
Maria Augusta Brandt
Congresso "Mudando para o Canadá" - Cada vez mais brasileiros buscam oportunidades de estudo e trabalho em solo canadense. Não é para menos: o Canadá, além de ser um dos países com melhor qualidade de vida em todo mundo, é uma nação aberta à imigração e que acolhe imigrantes de diversas partes do globo.
Mas, para morar em outro país, não basta apenas ter muita vontade. É preciso se organizar, planejar e, principalmente, aplicar para o tipo de visto correto ou se candidatar ao programa de imigração adequado para o seu perfil – entre os mais de 50 programas oferecidos no True North. Explicar e tirar as dúvidas dos interessados em viver em terras canadenses é o principal objetivo do congresso “Mudando para o Canadá”, que vai acontecer em seis cidades brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Fortaleza, Recife e Belém.
Pela primeira vez neste formato no Brasil, o evento vai reunir instituições educacionais e especialistas de diferentes áreas e que vão trazer informações relevantes para que os participantes tomem as decisões corretas no Plano Canadá. O congresso vai reunir em único lugar tudo o que é preciso saber para atingir o objetivo de morar no Canadá. Durante o evento, os participantes também poderão conversar com os especialistas e tirar todas as dúvidas sobre o processo de imigração.
Entre os principais temas abordados nas palestras estão: planejamento financeiro, estudo no Canadá, programas de imigração, mercado imobiliário e mercado de trabalho.
*Quer saber mais sobre o mercado de trabalho no Canadá? Acesse este link.
Celina Hui, consultora de imigração regulamentada pelo Immigration Consultants of Canada Regulatory Council (ICCRC) e proprietária da Immi Canada, fará uma palestra sobre os programas de imigração para terras canadenses, além de explicar sobre a aplicação para o Express Entry (programa federal de imigração), processos provinciais, visto e permissões temporárias de estudo e trabalho e mitos e verdades sobre a imigração para o Canadá.
*Saiba mais informações a respeito do Express Entry clicando aqui.
O congresso também terá a participação de Nicholas Oliveira, consultor de intercâmbio e gerente comercial da 3RA Intercâmbio, que vai abordar o funcionamento do sistema educacional canadense, explicar as formas de ingresso às instituições de ensino do país, programas de estudo e trabalho, entre outras questões fundamentais para quem planeja estudar no Canadá.
Promovido pela Immi Canada e a 3RA Intercâmbio, o congresso contará ainda com a presença de escolas de inglês canadenses – ILSC Education Group, Ilac International Language Academy of Canada, Quest Language Studies e Inlingua Vancouver – além dos colleges Centennial, Humber, Seneca, Toronto School of Management, VGC International College, Niagara College Canada, George Brown e KPU. As empresas Get The Job e Bed 4 Student também são parceiras do evento.
O congresso “Mudando para o Canadá” acontece durante um dia em cada cidade participante, sempre das 13h às 22h30, entre os dias 25 de setembro e 09 de outubro. Há dois tipos de ingressos para o evento: o simples, que dará acesso à feira; e o ingresso completo, que permite ao participante assistir às palestras da Immi Canada, 3RA Intercâmbio e Mercado de Trabalho, além de ter acesso à feira e às palestras da tarde.
A programação completa e os ingressos estão disponíveis aqui: http://www.mudandoparaocanada.com/.
Cidades participantes:
- 25/09 | Rio de Janeiro
Novotel Botafogo | Condomínio do Edifício Praia de Botafogo | Praia de Botafogo, 330 – Botafogo
- 28/09 | São Paulo
À definir local.
- 01/10 | Belo Horizonte
Holiday Inn BH | Rua Professor Moraes, 600 – Savassi
- 05/10 | Recife
Hotel Atlante Plaza | Av. Boa Viagem, 5426 - Boa Viagem
- 07/10 | Fortaleza
Seara Praia Hotel | Av. Beira Mar, 3080 - Meireles
- 09/10 | Belém
Radisson Hotel Belém | Av. Cmte. Brás de Aguiar, 301-321 – Nazaré
Maria Augusta Brandt
Viver no Canadá é o sonho de muitos. Para começar um bom planejamento e imigrar como residente permanente, alguns pontos são indispensáveis, como pesquisa, persistência e organização. São diversas informações e o governo canadense oferece mais de 50 maneiras diferentes de imigração.
O que acontece com todos que embarcam na jornada e começam a traçar seu plano, invariavelmente, é que milhares de dúvidas começam a surgir: como posso imigrar? Qual é a melhor maneira? Consigo aplicar para o Express Entry? Sou elegível para um dos processos provinciais? Como faço para ir com toda a família? Que nota preciso ter nos testes de proficiência de inglês ou francês? Posso levar meus animais de estimação? Existe idade máxima? Qual é o critério que o IRCC usa para a pontuação? Como provo experiência profissional? Quanto preciso comprovar na parte de recursos financeiros? Quanto tempo demora?
E estes questionamentos são só o começo. Conforme o processo evolui, mais perguntas vão surgindo e, por vezes, as respostas não são tão simples de serem encontradas pois, embora existam regras e programas estabelecidos no país, cada candidato tem um perfil, família e características extremamente particulares. Nesta hora, com tantos detalhes, geralmente o futuro aplicante se pergunta: preciso contratar uma assessoria de imigração? A resposta é não, você não precisa. Em quase todos os processos de imigração, não há nenhuma obrigatoriedade de aplicação com um consultor de imigração regulamentado canadense. Porém, é altamente recomendável. Além dos fatores que explicamos acima, criamos esse artigo para responder a dúvida de muitos dos nossos seguidores e clientes: por que devo contratar uma consulta de imigração e como ela funciona?
*Saiba sobre as diversas formas de virar residente do país clicando aqui.
Como funciona a consulta de imigração
Primeiro, é importante saber que, antes da consulta, existe uma primeira avaliação inicial feita pela equipe da Immi Canada, que pode ser por telefone, por email ou pessoalmente em algum dos nossos escritórios: Vancouver, Toronto, Fortaleza ou Rio de Janeiro (para ver e-mails e telefones de cada uma das unidades, clique aqui). Esta avaliação não tem custo nenhum* e nela você pode esclarecer dúvidas iniciais, falar do seu objetivo e ainda saber valores e detalhes de todos os serviços prestados pela Immi.
*A avaliação inicial não é uma consulta de imigração com análise completa de perfil. Esta avaliação é realizada pela nossa equipe e nela, os profissionais direcionam o candidato para uma consulta ou um processo temporário, aconselhando e esclarecendo dúvidas da melhor maneira possível.
Geralmente, o próximo passo, quando falamos em imigrar, é a consulta de imigração. Ela é feita pela consultora regulamentada pelo governo canadense, Celina Hui. Aliás, esta é uma verificação que o candidato deve fazer antes de contratar um serviço de uma agência ou consultor: certificar-se que o mesmo é credenciado no Immigration Consultants of Canada Regulatory Council (ICCRC). Você pode fazer a sua busca clicando aqui.
“Nós não vendemos nenhum processo de imigração diretamente, sem a análise, a não ser que o cliente expresse por escrito que está ciente que, se ele não for elegível para a aplicação, não temos responsabilidade sobre isso”, explica Celina. O motivo, segundo ela, é simples: “não podemos disponibilizar a assessoria para o Express Entry, por exemplo, ou para qualquer outro processo de imigração, sem ter certeza que o candidato possui todas as características e exigências necessárias para a aplicação. É uma mudança de vida, um investimento e um sonho, então trabalhamos sempre com muita honestidade para que as possibilidades de negativas sejam reduzidas ao mínimo e o processo não tenha erros”.
Deborah Calazans, gerente de processos permanentes da Immi Canada, conta que muitas pessoas perguntam o motivo da consulta de imigração ser paga. A profissional explica que a consultoria, além de ser feita pela própria Celina, que tem toda a expertise no assunto e sabe a fundo a respeito de cada um dos processos, é traçar um plano de imigração com o candidato. “Fazemos uma análise minuciosa do perfil do aplicante e da sua família, a Celina faz diversas perguntas para conseguir verificar se a pessoa se enquadra em algum dos processos de imigração do Canadá e já é elegível para aplicar. Se isso acontece, ela indica todo o caminho ao candidato, além de esclarecer dúvidas. Caso a família ainda não possa aplicar, também mostramos os pontos que precisam ser melhorados e indicamos os próximos passos”, relata Deborah.
Ademais, para os que prosseguem com a assessoria, em qualquer um dos processos permanentes oferecidos pela Immi Canada, o valor da consulta é completamente abatido do preço total pago pelo acompanhamento completo (o aplicante tem um prazo de 12 meses após a consulta para contratar os serviços e ter o benefício). No caso de programas temporários, como visto de estudante, por exemplo, o cliente possui 10% de desconto no processo. É importante ressaltar aqui que, os valores para assessoria completa da Immi Canada incluem todo o trabalho de ajuda na coleta e confecção de todos os documentos necessários para a aplicação, preenchimento de formulários, esclarecimento de dúvidas, aplicação, acompanhamento do processo e contato com os órgãos canadenses responsáveis, até chegarmos ao alcance do seu objetivo, seja ele um visto de turismo ou estudo, com permissão de trabalho e para fazer um curso, ou um processo de imigração. Não cobramos taxas extras para produção ou ajuda com cartas e documentos. Os únicos valores não inclusos são as taxas governamentais, exames médicos, biometria, taxa de Correios e as traduções juramentadas.
Consultas
A Immi Canada oferece três opções de consultas de imigração, todas elas realizadas pela consultora Celina Hui, em português ou inglês, presenciais em Vancouver ou online se for para qualquer outro local:
Consulta Express: ela tem a duração de 20 minutos e é indicada para quem tem poucas dúvidas específicas e precisa da orientação de um consultor especializado. Não é aconselhável para um plano de imigração ou análise de perfil, mas sim é uma opção para quem já está mais avançado no processo de imigração e precisa esclarecer dúvidas pontuais, pois não inclui consulta bônus e suporte por email para esclarecimento de dúvidas após o atendimento do consultor.
A consulta express também é indicada quando existe um processo de residência temporária com complexidade. “Quando um candidato chega com um processo de visto de turismo ou permissão de estudo e trabalho, que já foi negado ou precisa de uma análise mais detalhada, aconselhamos, após a obtenção do Acess to Information and Privacy (ATIP), a consulta para que a Celina possa analisar a situação e indicar a melhor solução”, ressalta Deborah. Neste caso, o candidato seguindo com a Immi Canada no processo de residência temporária, também tem o valor da consulta inteiramente abatido no que o aplicante paga para a assessoria.
Consulta de imigração inicial: ela é indicada para quem já pesquisou bastante a respeito dos processos e quer um direcionamento, mas sem a consulta bônus de 20 minutos, que inclui a opção completa, ou suporte para dúvidas via email. Nesta modalidade a profissional regulamentada pelo governo canadense fará a análise do perfil do candidato e da família, traçando um plano de imigração, verificando possibilidades e informações, além de indicar a maneira mais viável para a realização do planejamento. Na ocasião o candidato também pode esclarecer dúvidas e questões.
Consulta de imigração inicial + suporte: esta é a opção mais indicada e completa para quem deseja traçar um plano sólido de imigração. Ela inclui uma consulta inicial com a profissional Celina Hui, que, da mesma forma que a opção anterior, vai analisar todo o histórico do candidato e especificidades. Porém esta modalidade possui suporte via email da nossa equipe após a consultoria e também uma consulta bônus de 20 minutos, que pode ser agendada em até nove meses depois da data do encontro inicial.
Veja valores e agende sua consulta neste link: https://www.immi-canada.com/consulta/.
*Para acessar os termos e condições dos serviços, clique aqui.
A Immi Canada está presente há sete anos no mercado, porém a CEO Celina Hui possui mais de 13 anos de experiência na área de imigração. Somos uma empresa séria e especializada em processos de residência temporária e permanente para o Canadá. Pautados na empatia e honestidade, queremos realizar o seu sonho de viver em terras canadenses. Acesse https://www.immi-canada.com/ ou mande um email para contact@immi-canada.com e conheça nosso trabalho.
Fabíola Cottet
Você concluiu seus estudos no Canadá e está na hora de aplicar para o Post-graduation Work Permit (PGWP). Como fazer? Quais são as exigências? Meu cônjuge também tem direito a estender sua permissão? Qual é o tempo de aplicação? Quais são os documentos necessários? Essas e muitas outras dúvidas passam pela cabeça de quem precisa e vai enfrentar mais esta etapa. Pensando nisso fizemos este artigo, para esclarecer as dúvidas e também falar sobre a nossa promoção de PGWP que está acontecendo no mes de Abril. Confira as informações da promoção no final do post.
O Post-graduation Work Permit nada mais é do que uma permissão de trabalho que o aluno tem direito de pedir ao final de um curso pós- secundário, full-time, com duração mínima de oito meses em uma instituição elegível ao processo. Este direito é uma oportunidade de ficar mais um período em terras canadenses, desde que sejam cumpridas todas as regras vigentes, sendo algumas relativas à instituição de ensino e outras ao aluno. O cônjuge do estudante também pode ter direito a este benefício, porém, para isso, existem algumas restrições que vamos explicar ao longo do artigo.
Um estudante internacional, depois de formado em uma instituição de ensino pós-secundária e que estão na lista de Designated Learning Institutions (DLI) do governo federal (clique aqui para saber quais são elas), tem direito de aplicar ao PGWP, desde que aluno e instituição cumpram as normas estabelecidas na legislação vigente. Lembrando que, caso o estudante opte por cursar um degree em uma universidade privada, ele também terá direito a permissão de trabalho após a conclusão.
*Atenção: uma escola que deseja receber estudantes internacionais deve ser uma DLI. As instituições fora da lista não podem receber alunos do exterior, independentemente do curso: inglês, bacharelado, vocacionais, etc. Se o curso escolhido vai ou não dar o direito ao PGWP depende de outros requisitos que a escola, programa e aluno precisam cumprir.
O PGWP é um visto de trabalho aberto, dando a permissão ao portador de trabalhar por um período de oito meses a três anos, variando conforme o tempo do curso. Porém, ele deve ser full-time, com duração mínima de oito meses, em uma instituição de ensino pública (ou um programa de degree caso o curso seja realizado nas particulares). Portanto, após a conclusão dos estudos, esta é uma excelente oportunidade para buscar colocação na área, pois é permitido trabalhar em período integral, visto que durante os estudos o concedido é de, no máximo, 20 horas semanais, ou seja, part-time no período das aulas e full-time (a partir de 30 horas semanais) apenas durante os breaks oficiais previstos no programa de estudo.
*Para saber mais informações sobre como estudar e trabalhar no Canadá, clique aqui.
Isto vai depender do período de duração do seu curso. Segundo o site do Immigration, Refugees and Citizienship Canada (IRCC), que estabelece este tipo de norma. Para estudantes de línguas, independentemente do período, não é permitido o trabalho part-time durante o curso e o aluno não é elegível ao PGWP após o término, não importando o tempo de duração do programa. Também não é apto a aplicar quem fez um curso de menos de oito meses de duração, mesmo que seja uma pós-graduação em uma DLI.
Os que fazem um programa de oito meses ou um ano receberão um PGWP equivalente ao período de estudos. O IRCC dá o exemplo de que, se seu curso foi de oito meses, o visto de trabalho pós-término deve ser emitido com a validade de oito meses. Já para aqueles que escolhem um programa de dois anos ou mais, o PGWP será de até três anos de duração. O departamento de imigração do território ainda ressalta que o tempo máximo para o visto de trabalho aberto é de três anos, mesmo que o aluno tenha cursado mais anos de estudo no país.
Mas aqui cabe um detalhe: leve em consideração que este período não é 100% fechado. A partir da análise dos seus documentos, o oficial de imigração pode dar mais ou menos tempo, desde que não excedam os três anos máximos, baseado em análises pessoais e justificativas encontradas no processo.
*Importante destacar também, que nenhum visto ou permissão do Canadá é concedida com tempo superior à validade do seu passaporte. Portanto, tenha certeza que o seu passaporte cobre o tempo de permissão solicitado ou providenciar a renovação deste documento antes da sua aplicação.
Aqui vai uma informação importantíssima: a aplicação para o PGWP precisa, necessariamente, ser realizada em até 180 dias após o recebimento do documento oficial de conclusão do curso (que pode ser o diploma, o transcript ou a graduation letter emitida pela instituição). Cada pessoa pode solicitar o PGWP somente uma vez na vida. Por isso é importante pensar bem após o término do curso. Caso o aluno vá ao Canadá para um programa de um ano e, após o término, decidir aplicar para um outro curso, é aconselhável solicitar a permissão de trabalho somente ao final dos estudos do segundo curso e, para que o PGWP seja dado pelo tempo de duração dos estudos acumulando os dois programas cursados, o segundo programa deve ser realizado na sequência do primeiro. Ou seja, caso o término do primeiro college seja em maio, o próximo curso deve vir logo a seguir no período letivo. Neste caso, provavelmente será necessário pedir uma extensão do seu visto de estudo para cobrir o período do novo programa.
Além da carta de conclusão, fornecida pela escola, o candidato precisa de documentos básicos como passaporte e cópia da permissão de estudos. Como já dissemos, mas é sempre bom frisar que a decisão final, tanto quanto ao recebimento do documento como quanto a prazos de validade, é de inteira responsabilidade do oficial de imigração que irá avaliar a aplicação. O mesmo pode, inclusive, pedir documentos adicionais que achar necessário para avaliação.
O estudante pode continuar trabalhando part-time após ter concluído o curso, porém deve deixar o trabalho no momento em que recebe o documento oficial de conclusão, podendo retornar ao emprego, com permissão full-time, somente após solicitar o PGWP (para mais informações acesse este link).
Tem, mas para que seja possível o pedido de extensão da permissão de trabalho do cônjuge do aplicante principal, o recém-formado deve ter um contrato de trabalho firmado em uma empresa, para um emprego permanente, classificado na National Occupational Classification (NOC’s) como NOC 0, A ou B (clique aqui e veja quais são as profissões que se enquadram nesta lista), e também apresentar os três últimos paychecks (que são os “holerites” canadenses) que podem ser de uma outra posição de emprego que não a da job offer atual. Não é necessário ter uma empresa como sponsor e nem um processo envolvendo LMIA, somente a comprovação da oferta de trabalho para solicitar a extensão ao cônjuge.
Caso isto não ocorra, é possível sim pedir o visto de trabalho do parceiro(a) posteriormente, quando o estudante e aplicante tiver a oferta de emprego em mãos. Cada caso deve ser analisado individualmente, porém é importante que o acompanhante não permaneça ilegal (sem status) no país. Por isso, se o trabalho vier depois, uma atenção especial deve ser dada a solicitação de permissão de visitante para o cônjuge e, após ter a oferta de trabalho nos NOC’s especificados, aplicar para uma permissão de trabalho.
*Atenção: é importante frisar que cada caso deve ser analisado e que a concessão do visto depende da análise do oficial de imigração. Também é necessário verificar, em alguns casos, as observações descritas na permissão de trabalho vigente do cônjuge, dentre outros aspectos.
Segundo o site oficial do governo do Canadá (consulta realizada no mês julho de 2019), o prazo para esta permissão está, para aplicações online, em 95 dias corridos. Já para as enviadas em papel o estimado é de 118 dias. Para a aplicação, o estudante recém-formado deve pagar uma taxa de CAD$ 255. Com relação ao tempo de espera para qualquer período de processamento de vistos e permissões, o IRCC mantém um site atualizado que pode sempre responder, com mais precisão, quanto vai demorar para sair determinado visto. Para acessá-lo basta clicar aqui.
*Leia mais sobre as concessões e vistos para a família durante o PGWP clicando neste link
*A província de Quebec possui suas exceções e exigências para concessão de PGWP, que podem ser acessadas clicando aqui.
O PGWP é uma excelente oportunidade para você se qualificar para um futuro processo de residência permanente no Canadá. Por isso, fique atento a todas as regras do programa para não comprometer esta etapa decisiva do seu plano Canadá. A nossa promoção já começou e encerra no dia 30 de Abril de 2021, confira as condições exclusivas:
Envie um e-mail para contact@immi-canada.com ou entre em contato pelo nosso formulário. O atendimento inicial é gratuito, e falando com a nossa equipe durante o mes de Abril você garante o seu desconto,
Quando o plano Canadá é um real objetivo da família ou indivíduo, invariavelmente a internet é a mais vasta e melhor fonte de buscas para informações e retirada de dúvidas iniciais, que surgem a todo momento, independentemente se o objetivo da viagem é turismo, estudo, trabalho ou imigração. Siglas começam a brotar e as perguntas também: eu preciso de visto para visitar o Canadá? O que é TRV? Posso aplicar somente para o eTA se quiser passear no país? Quanto tempo posso permanecer? Para tentar responder essas perguntas, formulamos este artigo.
A primeira diferença básica é que eTA é diferente de TRV. A Eletronic Travel Authorization (eTA), nada mais é do que uma autorização eletrônica de viagem que permite ao portador permanecer no país por até seis meses, tanto para estudar um curso com duração inferior ao período permitido ou para visitar o território durante este tempo. A questão aqui é que nem todos os brasileiros podem solicitar o eTA, pois existem algumas exigências por parte do Immigration, Refugees and Citizienship Canada (IRCC) para que os cidadãos dos países selecionados possam viajar somente com a autorização eletrônica. Vamos abordar estas características ao longo do texto.
Quem não é elegível à aplicação para o eTA, terá de solicitar um Temporary Resident Visa (TRV), que nada mais é que a etiqueta afixada no passaporte que determina o propósito da visita do solicitante ao país, se é turismo, estudo ou trabalho. Confira abaixo as especificações de cada um dos vistos.
Eletronic Travel Authorization (eTA)
O eTA nada mais é do que uma autorização eletrônica de viagem que começou a valer também para alguns brasileiros a partir do dia 1º de maio de 2017. Este processo isenta o solicitante de visto de turismo, porém ele só é valido para quem pretende estudar até 24 semanas no país ou permanecer a turismo pelo mesmo período ou por um tempo inferior.
Confira o vídeo abaixo, feito pela diretora da Immi Canada, Celina Hui, sobre o eTA:
Pode solicitar o eTA quem tem um visto norte-americano válido ou já teve um canadense aprovado nos últimos 10 anos. Se o aplicante se enquadra em uma das duas principais regras, é só entrar no site do governo (que pode ser acessado clicando aqui), preencher o formulário online, pagar uma taxa de CAD$ 7, que pode ser no crédito ou débito internacional, e aguardar o retorno da imigração. A resposta é dada por email e, geralmente, em poucos minutos. Ela pode ser positiva, negativa ou o oficial de imigração pode solicitar mais informações.
No formulário, o candidato precisa responder à perguntas como se está fazendo o procedimento para ele ou para um terceiro; dados do passaporte; informações pessoais e se já obteve um visto ou permissão de entrada no Canadá; se tem visto americano válido o sistema pedirá para que as informações a respeito dele sejam incluídas; onde trabalha; se já teve um visto negado para o Canadá; e etc. O prazo oficial do governo canadense para dar o retorno a respeito de cada aplicação é de 72 horas.
O eTA é válido por cinco anos ou até a expiração do passaporte do titular, o que ocorrer primeiro. Para cidadãos brasileiros com nacionalidade europeia, o eTA, se solicitado a partir do passaporte europeu, pode ser requerido sem exceções, ou seja, sem visto anterior para o Canadá ou norte-americano válido. E não é possível incluir todos os membros da família na mesma aplicação. Cada um tem de solicitar individualmente. Uma outra característica importante é que o eTA permite somente a entrada aérea no país, quanto outras modalidades de visto dão o direto de entrar no país por ar, terra ou mar.
O critério de aprovação, embora sejam explicados no site do governo canadense, não são 100%. Não temos como afirmar que, quem teve visto negado para um dos dois países, Canadá ou Estados Unidos (EUA), terá seu eTA aprovado ou ele será com certeza negado. Para todos os processos, existem oficiais de imigração analisando e o estudo de cada um dos casos é individual. Portanto, só aplicando para saber do retorno.
Temporary Resident Visa (TRV)
Como já dito, o TRV é o documento oficial em forma de adesivo, mais comumente chamado de visto, emitido pelo oficial de imigração e fixado em uma das folhas do passaporte do solicitante. Ele mostra que o aplicante apresentou, às autoridades canadenses no Brasil, todos os documentos, comprovações e informações, provando que atende a todas as exigências para entrada no Canadá, para um período de estadia temporária e pré-determinada.
Com ele, estrangeiros podem entrar e permanecer no país para visitar, estudar ou trabalhar dentro de suas fronteiras. Para os brasileiros que não são elegíveis ao eTA (como explicamos no tópico anterior), é necessário sim solicitar um visto de turismo para passear no Canadá. Este TRV dá o direito de o turista permanecer no país por seis meses e, ainda, estudar algum curso com duração de até 180 dias. Muitas vezes, dependendo da exigência da instituição de ensino e do propósito do aluno, ele terá que solicitar o visto de estudante mesmo para programas de ensino que não ultrapassem o tempo permitido.
*Veja todos os detalhes de permissões e vistos de estudo clicando aqui.
O TRV de estudo e de trabalho é a mesma etiqueta fixada no passaporte. O que diferencia é o objetivo especificado nela e o tipo de visto. Porém, para estudo e trabalho é necessário possuir uma permissão mais específica, que também é colocada no passaporte. Este documento é emitido pelo oficial de imigração ainda no aeroporto. O candidato passa pela primeira verificação nas cabines da imigração e é direcionado para um segundo setor, onde outro profissional verifica o TRV, solicita documentos como carta de aceitação da instituição, comprovações financeiras e demais documentos que achar necessário. Nesta etapa ele pode pedir vários documentos, como quase nenhum. Portanto o melhor é se prevenir e levar passaportes, Letter of Acceptance (LOA) da escola, comprovante de local para se hospedar nos primeiros dias, passagem de ida e volta, comprovante de seguro saúde, dentre outros, que podem ser conferidos no link abaixo.
*Para ver todos os documentos necessários para passar pela imigração canadense sem preocupações, clique aqui.
As exigências para cada tipo de visto, dependendo do objetivo da estadia, são diferentes. Portanto é altamente aconselhável ter o auxílio de um consultor de imigração e uma assessoria durante todo o processo. A Immi Canadá, em parceria com a 3RA Intercâmbio, consegue ajudar e acompanhar desde procedimentos de eTA, visto de turismo e até processos mais burocráticos e detalhados de imigração. Para mais informações acesse https://www.immi-canada.com/ ou mande um email para contact@immi-canada.com.
Biometria
Desde o dia 31 de dezembro de 2018, para qualquer processo, com exceção do eTA, incluindo vistos e renovação dos mesmos, é obrigatório, para os brasileiros que vão ao Canadá, coletar os dados biométricos. Então caso o aplicante não seja elegível ao eTA, ou pretende fazer um visto de turismo, estudo, trabalho e, ainda, aplicar para um processo de imigração, tem uma etapa a mais no planejamento. Quando falamos em renovação de visto, quer dizer mudança de status (do turista com eTA para estudante, por exemplo), ou extensão do visto para quem já possui um.
O recolhimento das digitais é feito nos Centros de Solicitação de Vistos (cVAC) espalhados pelo Brasil. Mas é importante observar que eles não estão presentes em todas as cidades e nem em todas as capitais. Saiba todos os detalhes a respeito da biometria e localizações dos pontos de coleta no artigo completo que fizemos a respeito do tema, clicando aqui.
Fontes: http://www.cic.gc.ca/english/information/applications/visa.asp;
https://www.canada.ca/en/immigration-refugees-citizenship/services/visit-canada/eta.html.
Fabíola Cottet
Existem diversas maneiras de entrar no Canadá legalmente e isso gera diversas dúvidas em nossos clientes, seguidores e interessados em ir ao país. Primeiramente o seu objetivo deve estar bem definido para então iniciar o processo de pedido: eTA, vistos de turista, de estudos, para trabalho, permissões ou residência permanente. De maneira geral, podemos dizer que existem dois tipos de visto: o temporary visa e o permanent visa. Este último concede o direito de imigrar, dando o cartão de Permanent Resident (PR) ao contemplado.
Pensando nas várias maneiras de ir para o Canadá, agrupamos as informações conceituais e práticas sobre as diferenças de cada visto neste artigo. Lembrando que os detalhes são válidos para quase todo o território canadense, com exceção da província de Quebec, que possui regras diferenciadas e únicas para imigração, incluindo a língua francesa como requisito. Porém, para visitar ou estudar na província francófona, as regras são as mesmas das federais.
*Para saber mais sobre imigração na província de Quebec, clique aqui e acesse este link.
Antes de esclarecermos a questão dos diferentes tipos de vistos, é importante ressaltar que visto americano e canadense são diferentes. Você não consegue entrar nos Estados Unidos (EUA) tendo somente o visto canadense. Porém, você pode ter acesso ao Canadá tendo somente o visto norte-americano, mas terá, ainda assim, que solicitar o eTA, uma autorização eletrônica de viagem que abordaremos adiante. Além disso, apenas cidadãos canadenses, ou seja, portadores do passaporte do país, não necessitam de visto para viajar aos EUA. Qualquer imigrante, ainda que possua o cartão de Permanent Resident no Canadá, terá de solicitar o visto caso queira ir aos EUA.
Uma outra diferença marcante entre os tipos de vistos é que o americano de turista tem validade de 10 anos, independentemente da data de expiração do passaporte. É permitido entrar com o documento de viagem vencido e o visto válido, juntamente com o novo passaporte dentro do prazo de validade, desde que o viajante apresente os dois documentos. Já quando falamos da terra do True North, ele é limitado à validade do passaporte, ou seja, caso o seu passaporte vença, você precisará solicitar outro visto.
Falando dos vistos e permissões, é importante ressaltar que eles são diferentes. O visto é somente uma etiqueta no passaporte que permite ao titular do documento viajar para o Canadá e entrar no país, se o mesmo pode entrar e sair do território durante a vigência, data de expedição e vencimento e a finalidade da estadia. A permissão é o que o nome diz. Ela é dada no momento de entrada no Canadá, pelo oficial de imigração após a primeira passagem nos guichês do aeroporto, em uma segunda checagem, que ocorre geralmente para quem vai ficar mais de seis meses por motivo de estudo ou trabalho. Não quer dizer que quem entra com um eTA ou visto de turista no Canadá possa permanecer somente seis meses. Caso o viajante mude de ideia e queira estudar, ele precisa solicitar uma permissão quando já está no país, apresentando todas as comprovações e documentos necessários. O aplicante só precisa de um novo visto caso tenha a permissão de estudo, visitante ou trabalho e queira viajar para outro país, que não os EUA, durante a sua estadia.
*Confira como aplicar para permissões estando dentro do Canadá clicando aqui.
Um detalhe bem importante é que, você pode sim viajar para a terra do Tio Sam tendo somente o eTA canadense e retornar ao Canadá por via terrestre, desde que os EUA seja seu destino final (que você não vá para outros países depois) e que você possua uma permissão válida para viver temporariamente no Canadá. Para os que vão a passeio, somente com eTA ou visto de turista, é possível ir aos Estados Unidos de carro, contanto que o viajante não retorne ao Canadá via terrestre (se quiser voltar por terra, precisa de uma permissão, seja ela de turista, estudo ou trabalho), retornando via aérea ou indo de lá para outro país.
Por fim, também válido para todos os aplicantes, com exceção daqueles que vão somente para passear ou estudar por um período inferior a seis meses e possuem o direito de solicitar a Eletronic Travel Authorization (eTA), a biometria para brasileiros é obrigatória desde 31 de dezembro do ano passado. Todos os solicitantes com idade entre 14 e 79 anos devem fornecer as informações biométricas. A única exceção a esta regra é com relação aos requerentes de asilo, sendo que, para os mesmos, não há limite de idade. Quem já possui o visto válido não precisa se preocupar: esta medida só vale para novos pedidos e renovações. Para saber todas as informações a respeito do procedimento, acesse o artigo que fizemos neste link.
Eletronic Travel Authorization (eTA)
Como o próprio nome já diz, a eTA nada mais é do que uma autorização eletrônica de viagem. Os brasileiros elegíveis são aqueles que possuem um visto norte americano válido ou um visto canadense aprovado nos últimos 10 anos. Para aqueles que têm a cidadania europeia, o Canadá libera o eTA sem restrições de elegibilidade.
Para obtê-lo basta acessar o site abaixo, preencher um formulário com a autorização e solicitação de dados, pagar uma pequena taxa pelo cartão de crédito no valor de CAD $7 e aguardar o email chegar no endereço eletrônico cadastrado, o que acontece em média 48h após a aplicação (veja aqui mais dicas sobre o processo). Com o eTA, o viajante só pode entrar no país por via aérea e ele é válido por cinco anos ou até o vencimento do passaporte, o que ocorrer primeiro.
Para mais informações e aplicação, acesse o link: www.canada.ca/en/immigration-refugees-citizenship/services/visit-canada/eta.html.
Visto de visitante
Caso você não se enquadre nas exigências para solicitar o eTA, terá que pedir o visto de visitante, também conhecido como visto de turismo. Ele é o Visitor-1 (V-1) e concede múltiplas entradas ao portador, permitindo a estadia no país por até seis meses consecutivos, porém não dá direito a trabalho e estudo (exceto para cursos de até 24 semanas). No momento, o tempo médio para processamento está em 15 dias, porém ele pode variar de acordo com o número de solicitações e demanda dos oficiais de imigração (clique aqui para verificar o tempo de processamento atualizado para cada tipo de visto).
A aplicação pode ser feita online e em papel e o solicitante pode ter mais informações sobre as etapas do processo e documentos no link oficial do departamento de imigração, colocado abaixo. A validade do visto é variável de acordo com a data do passaporte, podendo chegar a até 10 anos (o oficial de imigração também pode restringir este período, tanto o de validade quanto o de permanência, de acordo com regras e impressões de cada pacote de aplicação). Caso o aplicante queira permanecer por um período superior a seis meses, pode solicitar uma extensão do visto de turista ou até pedir uma permissão para outros fins.
Para mais informações e aplicação, acesse o link: www.cic.gc.ca/english/information/applications/visa.
Visto e permissão de estudo
O visto é uma etiqueta afixada no passaporte que permite a entrada do estudante no país. Para permanecer no Canadá, durante o período do curso, é necessário ter a permissão, que é dada pelo oficial de imigração ainda no aeroporto. É este documento, que também é anexado ao passaporte, que determina o tempo permitido, em qual província o aluno pode estudar, se é permitido o trabalho durante o curso, dentre outros detalhes.
Basicamente existem dois tipos de visto: o S-1 e o SW-1. A definição de qual deles pedir começa com a escolha do curso por parte do aplicante. O primeiro, chamado de S-1, é concedido quando não há o requisito de estágio obrigatório para concluir o curso. Já o SW-1 é dado quando existe essa exigência, sendo os cursos chamados de Co-Op.
De maneira geral, para que um estrangeiro estude no Canadá e possa aplicar para o visto de estudante, ele precisa primeiro escolher uma instituição de ensino entre as Designated Learning Institutions (clique aqui e acesse a lista). Após passar pelas etapas de seleção da escola, college ou university, o futuro estudante recebe uma Letter of Acceptance (LOA) da instituição, que é um requisito obrigatório para aplicar para o visto.
O pedido também pode ser feito online ou via postal, sendo que a média de tempo de processamento é de sete semanas, também podendo variar. A duração do visto é variável de acordo com o tempo de estudos, geralmente ela vale por todo o curso mais 90 dias, que dá ao candidato tempo suficiente para renovar ou solicitar outros documentos, caso queira estender a estadia.
Uma dúvida que sempre acomete quem vai estudar em terras canadenses é a questão de trabalhar enquanto faz seu curso. Estudantes brasileiros de inglês ou em programas de pathway não podem trabalhar durante o curso, nem seus cônjuges. Já para quem escolhe um curso full-time em um college, universidade, pós, mestrado ou doutorado, em uma das instituições da lista, tem direito a trabalhar por 20 horas semanais, sendo que o cônjuge do recebe uma permissão de trabalho em período integral (clique aqui e veja mais detalhes sobre o visto de estudo).
*Veja o artigo completo que fizemos a respeito de permissões para estudantes clicando aqui.
Para mais informações, acesse o link: www.canada.ca/en/immigration-refugees-citizenship/services/study-canada/study-permit/apply.html.
Visto e permissão de trabalho
Ele é conhecido como W-1 e permite o trabalho no país. Da mesma maneira que o visto de estudo, para o trabalho também é feita uma análise no departamento de imigração no aeroporto e a permissão é emitida, determinando quais tipos de trabalho a pessoa poderá exercer, por quantas horas na semana, em quais localidades, e etc. A documentação necessária é variável, dependendo do processo escolhido. Porém aqui é importante frisar que na imensa maioria dos casos é necessário possuir uma oferta de trabalho ou ser patrocinado por uma empresa, já instalada no Canadá, para ser bem-sucedido em um programa de visto para trabalhar em solo canadense.
Existem vários tipos de permissões de trabalho, o tempo para emissão deles também varia bastante. Entre eles podemos citar o mais comum dentre os brasileiros, o visto de trabalho como accompanying spouse de um full-time post secondaty student. Ele é o Open Work Permit concedido aos cônjuges de estudantes estrangeiros e facilita muito a estadia das famílias, principalmente durante o período de estudo.
Além dele, temos o visto de trabalho dado ao cônjuge de um trabalhador com uma oferta de emprego qualificado no Canadá; visto de trabalho com patrocínio que é obtido através da LMIA (clique aqui e saiba mais detalhes sobre este tipo de visto); permissão de trabalho com o suporte do empregador, que é obtido através da província, com o suporte de um empregador do local; visto de trabalho de transferência de países, quando o funcionário é expatriado e transferido para o Canadá para trabalhar em empresas do mesmo grupo ou filiais; Post-Graduation Work Permit (PGWP), que é obtido após o término de uma graduação em uma instituição de ensino elegível.
Para mais informações, acesse o link: www.canada.ca/en/immigration-refugees-citizenship/services/work-canada.html
A Immi Canada, juntamente com a 3RA Intercâmbio, prestam toda a assessoria nos processos de visto e imigração. Como existem diversas maneiras de morar no Canada e o ideal é saber qual é a que mais se encaixa no perfil ou o que você precisa para trilhar o caminho rumo às terras do True North. Entre em contato conosco através do site www.immi-canada.com ou mande um email para contact@immi-canada.com e saiba mais informações.
Fabíola Cottet
Quando a escolha é o estudo fora, invariavelmente o Canadá, se não é o destino escolhido definitivamente pelo aluno, com certeza foi cogitado e entrou na lista dos prováveis países. E não é para menos. Ele já foi eleito diversas vezes um dos melhores destinos do mundo para estudantes internacionais, é o local com uma das melhores qualidades de vida do mundo e é famoso pela sua segurança, saúde, educação e também pelos seus programas de imigração e por ser multicultural.
O que acaba acontecendo é uma série de dúvidas com relação às regras para quem quer ir estudar uma graduação ou pós-graduação no Canadá e até um curso vocacional ou técnico. Quando se trata do aprendizado de línguas, as regras são mais claras. Em nenhuma hipótese o aluno, nem seu cônjuge, poderão trabalhar. Mesmo que o estudante esteja em um pathway ou a duração do seu programa de línguas seja maior que os seis meses. A única diferença é que, nesta última ocasião, o aplicante terá de solicitar um visto de estudos, ao contrário de quem vai fazer um curso de idiomas por até 180 dias, que pode ir somente com o eTA (clique aqui para saber quem pode solicitar somente a autorização eletrônica para viajar) ou um visto de turista.
Para esclarecer algumas regras básicas e gerais para obtenção do visto e permissão de estudos e as mais específicas para quem já possui o direito de estudar no país, está com as malas prontas, ou ainda já aterrissou em terras canadenses, resolvemos escrever este artigo. Abaixo você pode encontrar algumas das principais normas que devem ser seguidas pelos estudantes internacionais que escolheram o Canadá como destino. É importantíssimo prestar atenção e cumprir as determinações, principalmente para quem pretende aplicar para um dos vários processos de imigração, pois alguma atitude que descumpra as normatizações do país pode complicar o sonho de viver permanentemente em solo canadense.
*Para saber mais sobre como tirar o visto e permissão de estudos para o Canadá, clique aqui e também neste link. Além disso, nossa parceira 3RA Intercâmbio pode indicar o caminho e auxiliar durante todo o processo. Acesse 3raintercambio.com/ e saiba mais informações.
Visto e permissão
Como já dito, para qualquer curso de até 180 dias, não é necessário a solicitação de visto de estudos. O interessado pode ir com eTA ou visto de turismo (veja no site oficial do governo clicando aqui mais detalhes a respeito) e durante este período o estudante e nem seu acompanhante podem trabalhar. Já para quem quer fazer qualquer curso de mais de seis meses, o visto e a permissão de estudos são necessários. Para solicitar, primeiramente o aluno deve ter uma carta de aceitação da instituição de ensino escolhida.
As instituições possuem exigências diferentes, portanto esta é uma questão que deve ser vista com a university ou college (clique aqui para ver a diferença entre os tipos de escolas). Com a Letter of Acceptance (LOA) em mãos, está na hora de aplicar para o visto. O processo pode ser feito no site do governo e possui algumas particularidades e documentos que devem ser apresentados. Todo este processo pode ser conferido nos links postados acima.
É importante esclarecer que o visto de estudo é diferente da permissão. O visto é somente uma etiqueta no passaporte de determina o período que o aplicante pode permanecer no país, se o mesmo pode entrar e sair do território durante a vigência, data de expedição e vencimento e a finalidade da estadia. A permissão é o que o nome diz. Ela é dada no momento de entrada no Canadá, pelo oficial de imigração após a primeira passagem nos guichês do aeroporto, em uma segunda checagem. Este documento descrimina a instituição de ensino, período de estudos, em qual cidade o aluno está apto a estudar, se pode trabalhar enquanto estuda e outros detalhes que o oficial achar pertinente.
Trabalho e estudo
Para se matricular em um college ou university, o aluno internacional deve escolher entre uma das instituições de ensino entre as Designated Learning Institutions (para ver quais são elas, clique aqui). Porém, para poder trabalhar enquanto estuda o aplicante deve estar inscrito em um curso de carreira em um carreer college ou curso de desenvolvimento profissional em uma universidade. Além disso, o programa escolhido deve obedecer a alguns critérios estabelecidos pelo governo. Portanto é importantíssimo, se o estudante precisa e quer ter a experiência no mercado de trabalho, informar-se se a carreira escolhida na instituição permite o trabalho.
*Os cursos de longa duração, como bacharelado ou mestrado, também dão direito ao trabalho. Confira mais informações sobre eles clicando aqui.
Uma informação, nesta área, merece destaque: é comum e já virou um termo muito usado, dizer que o estudante pode trabalhar part-time. O correto não é o meio período, como na tradução literal, mas sim as 20h semanais determinadas pelo departamento de imigração do governo canadense. E é essencial que o futuro candidato a imigração se atente às horas, pois além de poder prejudicar o processo futuramente, quem tentar exercer um trabalho por mais que as 20 horas semanais, pode ter a permissão cancelada, ser expulso do programa e, consequentemente, do país.
Para buscar um trabalho no país, o candidato deve procurar a oportunidade. As agências de intercâmbio, instituições de ensino escolhidas e alguns centros de ajuda aos estrangeiros recém-chegados podem ajudar muito na busca, com listas de trabalhos, anúncios, workshops sobre como montar currículos no padrão do Canadá, se comportar em uma entrevista, entre outros eventos destinados aos interessados. Por isso, é importante procurar estes centros tanto na comunidade quanto na instituição de ensino.
Trabalho após o estudo
O famoso Post Graduation Work Permit (PGWP) é uma permissão de trabalho concedida aos alunos que finalizam um curso de, pelo menos, um ano de duração, em uma instituição de ensino superior aceita pelo governo (curso de línguas não contam). As escolas são, geralmente, as públicas que estão na lista das DLI. Porém, algumas particulares que oferecem diploma de bacharelado ou pós-graduação também são aceitas.
O PGWP tem duração máxima de três anos e nem sempre está disponível para todos os cursos de estudo que dão direito à permissão de trabalho. Um detalhe importante é que o visto é um direito do estudante e não do cônjuge. Em determinadas situações é possível que o marido ou esposa possa também dar entrada no pedido, mas via de regra o formado deve estar trabalhando em um emprego qualificado na National Occupational Classification (NOC).
*Para saber informações detalhadas sobre o PGWP acesse o artigo completo que escrevemos a respeito clicando aqui.
https://www.canada.ca/en/immigration-refugees-citizenship/services/study-canada/study-permit.html.
Fabíola Cottet
Uma dúvida que recebemos muito aqui na Immi Canada é com relação as diferenças entre casamento e união estável para a imigração canadense. Primeiramente, é importante frisar que sim, existem diferentes exigências tanto para processos de imigração quanto para solicitação de vistos nos casos em que o casal é juridicamente casado e nos que possuem somente a união estável.
É recorrente a imigração de casais para o Canadá, pois são várias as vantagens, sendo por meio dos estudos ou imigrando diretamente através de algum dos processos existentes no país. Algumas delas são: o Open Work Permit (OWP) para o cônjuge quando o outro estuda em uma instituição designada canadense, a possibilidade de matricular os filhos no sistema público de ensino no país, descontos em algumas taxas governamentais e a facilidade de realizar o processo de imigração juntos, o que pode reduzir custos e, em alguns casos, aumentar as chances de sucesso.
*Veja o artigo que fizemos a respeito de mitos e verdades sobre a imigração de cônjuges para o Canadá clicando aqui.
Quando o casal aplica para um visto, seja ele de turismo, estudo ou trabalho e, ainda, para um processo de imigração, de maneira conjunta, deve provar ao governo canadense que é casado ou possui união estável. É importante ressaltar que, em ambos os casos, é possível aplicar para qualquer um dos processos, a união estável, dependendo de algumas regras, não é um impedimento. Vale também a regra para relacionamento heterossexual ou homo afetivo, além dos que vieram para o Canadá como namorados e, após um tempo, precisam comprovar a união.
Veja abaixo quais são as exigências e diferenças para os dois casos.
Casamento
Para aqueles que são casados, com casamento civil firmado em cartório, o processo é mais simples e demanda menos papelada. Basta apresentar a certidão de casamento e pronto. E outra boa notícia, não interessa se você é casado há um mês ou há 10 anos, para a imigração o período não importa (em Quebec as regras são diferentes, portanto se o desejo é morar na província francófona do país, acesse este link para mais informações). Além disso, o site da imigração deixa claro que não há distinção entre casais heterossexuais e homoafetivos.
Com relação a tradução juramentada da certidão de casamento ela deve ser feita em algumas ocasiões e em outras não. Se é somente para a solicitação de visto de estudo ou turismo, estando os dois no Brasil, e ambos têm a intenção de voltar após o período permitido, não é necessária a tradução para o inglês, feita por tradutor juramentado. Já para quem tem o desejo e a intenção de imigrar, ou até renovar o visto estando no Canadá e ficar mais tempo no país, é aconselhável já levar este documento com a juramentação do Brasil, pois ela será solicitada e precisa estar em inglês.
União estável
Primeiramente, muitos casais decidem entrar no projeto de imigração, mas ainda não possuem a união estável no Brasil. Ela é simples de ser feita em solo brasileiro, mas vale um grande alerta: ao contrário do casamento civil, a união tem um tempo mínimo para ser aceita pela imigração, que é o de 12 meses. Caso você esteja pensando em vir ao Canadá em menos de um ano, e apenas resida na mesma casa que seu cônjuge, sem uma comprovação realizada até o momento, a melhor opção é o cartório para registar o casamento.
Para firmar a união estável no Brasil, basta ir a um cartório, informar a data em que a relação iniciou e assinar a Declaração de União Estável, sem precisar comprovar nada. Porém, no Canadá, considerar a Commom Law, que é o termo em inglês, é um pouco mais burocrático.
Como já dito, antes de tudo, o casal deve ter o termo há, pelo menos, um ano e ser capaz de comprovar isso. Segundo o site do Immigration Refugees and Citizienship Canada (IRCC), documentos que suportem a união estável incluem:
O departamento de imigração não solicita todos estes documentos para comprovar união, mas nestes casos é melhor pecar pelo excesso. Além disso, é necessário assinar a Statutory Declaration of Commom Law (que pode ser acessada e impressa clicando neste link). O casal deve preencher o formulário com as informações solicitadas, descrever os documentos de apoio que estão sendo enviados juntamente com a declaração, assinar e reconhecer firma de ambas as partes em cartório, para os que ainda estão no Brasil, ou em um notary, para quem já está em terras canadenses.
Por fim, é importante ressaltar que, caso o oficial de imigração tenha dúvida a respeito das comprovações que envolvem o processo, ele pode sim solicitar mais documentos para se garantir que o casal vive mesmo junto pelo período exigido para os processos de imigração e vistos.
http://www.cic.gc.ca/english/helpcentre/answer.asp?qnum=347&top=14.
Fabíola Cottet
Esta é uma pergunta que recebemos todos os dias dos leitores e interessados em imigrar para o Canadá. A resposta para os questionamentos relacionados a custos sempre é: depende. Sim, pois varia de acordo com seu estilo de vida, sua profissão, seu nível de inglês, se pretende ir sozinho ou com cônjuge e filhos, se quer levar seu animal de estimação, se vai imigrar pelos estudos, para qual processo de imigração se qualifica, se consegue aplicar pelo Express Entry e uma série de outros fatores.
O que vamos responder neste artigo são os custos médios de cada etapa e quais são as taxas governamentais obrigatórias para imigrar pelo processo que leva mais imigrantes ao país: o Express Entry. Primeiramente é importante esclarecer que os custos são uma média e, como já mencionamos, variam de acordo com escolhas pessoais de cada pessoa ou família.
Preparação
Para o candidato ser aceito no Express Entry ele precisa, primeiro, se enquadrar nos critérios estabelecidos pelo programa de imigração. Eles são, basicamente, uma profissão na lista de em demandas no país, que é a National Occupational Classification (NOC) preferencialmente ter idade entre os 18 e 44 anos, ter uma reserva financeira, possuir diploma universitário reconhecido por uma instituição canadense e ter proficiência na língua inglesa ou francesa.
*Veja mais a respeito dos processos de imigração e exigências clicando aqui e também acessando este link.
Obviamente que, caso você não tenha estas exigências, os objetivos são plausíveis e atingíveis, a curto e médio prazo. Por exemplo, você pode investir em uma outra qualificação, caso ir seja realmente o seu sonho, ou fazer um bom curso de inglês para atingir a nota que é exigida. Além disso, a reserva financeira pode ser acumulada durante um período, mediante a um bom planejamento financeiro familiar. Lembre-se de acrescentar estes custos ao seu orçamento.
Porém , caso você seja elegível para aplicar e já possua os requerimentos da imigração canadense, também existem algumas etapas a serem cumpridas. Vamos listá-las abaixo.
1 – IELTS
Existe outro teste de inglês aceito pela imigração, o Celpip. Porém ele somente é aplicado no Canadá e alguns outros países, que não o Brasil, então a imensa maioria dos que vão dar entrada no Express Entry optam pelo IELTS, caso estejam no Brasil. O valor para fazer o teste é de R$ 840,00. Para acessar e agendar, clique aqui. O exame é aplicado em várias cidades e localidades do país. É importante lembrar que, na maioria dos casos, em um casal, o cônjuge, além do aplicante principal, pode ter que fazer a prova para acumular mais pontos no ranking, então esse custo pode subir para R$ 1.680,00.
*Para saber mais sobre o Celpip e o IELTS, acesse www.immi-canada.com/saiba-diferencas-entre-celpip-e-ielts/.
2 – ECA Report
Dependendo do caso, em se tratando de um casal, os dois precisarão reconhecer seus diplomas por uma instituição reconhecida pelo governo canadense. Alguns são os órgãos que fazem este reconhecimento, para saber mais basta clicar aqui. A mais comumente utilizada pelos brasileiros é a World Education Services (WES). O preço fica em cerca de $270 dólares canadenses (CAD) para um diploma e, caso seja necessário o reconhecimento de mais do que um, é cobrado mais $100 CAD por unidade. O valor inclui entrega básica e impostos.
*Para mais informações, acesse o site do WES: www.wes.org/ca/.
3 – Consulta e consultoria de imigração
Como falamos antes, existem diversas maneiras de imigrar para o Canadá, sendo que as melhores pessoas para te guiar neste caminho são profissionais qualificados. Então o ideal é sempre começar todo o planejamento com uma consulta e, após isso, contratar o auxílio da Immi Canada, que possui diversos profissionais com expertise. Este custo, ao invés de ser um gasto, acaba sendo uma economia, pois reduz as chances de uma negativa, te auxilia em todo o processo impedindo que sejam gastos valores desnecessários e economiza tempo. Para saber mais acesse www.immi-canada.com/ ou mande um email para contact@immi-canada.com.
4 – Exames médicos
Este procedimento é obrigatório não só para o Express Entry, mas também para os casos de pedido de visto de estudo com mais de seis meses. Eles são realizados apenas por médicos credenciados pelo governo canadense. Estes profissionais geralmente atendem outros países também e não fazem os procedimentos pelo convênio de saúde. Os valores variam dependendo do profissional e da cidade e os exames requeridos, além da consulta, são: Raio-X do tórax, HIV, sífilis e exame de urina. Os preços podem ir de R$ 600 a R$ 1.300 por paciente, de acordo com o valor cobrado por cada médico. O ideal é entrar em contato com o especialista credenciado mais próximo (acesse a lista aqui) e solicitar os valores.
5 – Traduções juramentadas e biometria
Depois de aplicar e receber a Invitation to Apply (ITA) o candidato precisa enviar seus documentos e provas, que atestem a veracidade dos dados colocados no perfil. O valor das traduções também varia bastante, pois alguns conseguem provar fundos de uma só fonte, outros precisam traduzir mais documentos, enfim, vários os fatores influenciam, principalmente o custo do tradutor. Porém é indicado reservar um valor de cerca de R$ 2 mil para isso, no caso de um casal.
Desde o dia 31 de dezembro do ano passado, os brasileiros precisam coletar os dados biométricos para serem aprovados no processo de visto canadense. Ou seja, a coleta é obrigatória (menos para quem já está no país ou possui eTA. Veja todos os detalhes clicando aqui). A taxa é de CAD$ 85 por pessoa, limitado a CAD$ 170 por família. Além disso, não são todas as cidades brasileiras que fazem a coleta. No link acima você pode verificar se o procedimento está disponível na sua região e, se não, acrescentar os custos da viagem para coletar os dados.
6 – Taxas do governo e envios
O governo canadense cobra duas taxas de cada aplicante. A primeira é a taxa cobrada para os oficiais analisarem os documentos e custa $550 CAD por pessoa. Após este valor, o candidato precisa pagar pela emissão do visto, que custa mais $490 CAD. É importante ressaltar que os valores para o casal são os mesmos, ou seja, cada um deles paga as duas taxas. No caso de incluir uma criança, o é de $150 dólares canadenses por filho dependente. Depois de tudo certo, você deve pagar o envio do seu passaporte para receber o visto, este valor varia conforme a localidade.
7 – Proof of funds
A maior quantia em dinheiro está aqui. Ela não é uma despesa, mas é necessário que o casal, candidato ou um sponsor tenham o valor para provar ao país que os aplicantes possuem condições financeiras suficientes para se estabelecer no Canadá e começar uma nova vida. Para um casal, o valor hoje está em $15.772 CAD. Esta quantia aumenta conforme se acresce membros a família. É importante destacar que o montante precisa estar em conta bancária, aplicações e títulos. Além disso, a quantia deve estar lá por quatro meses ou mais, para evitar fraudes. Caso a família tenha vendido algum bem para dispor deste valor, é só anexar a cópia dos documentos que comprovem. Carros e imóveis não são aceitos como proof of funds.
http://www.cic.gc.ca/english/information/fees/fees.asp#permanent.
Fabíola Cottet
A província canadense de Saskatchewan atualizou a sua lista de profissões em demanda na região, acrescentando 13 novas ocupações às já existentes. Entre as adicionadas, podemos citar as de programadores e desenvolvedores de mídia interativa como destaques. É uma ótima notícia para quem tem interesse em imigrar para a região, pois a experiência de trabalho em uma das profissões em demanda é requisito obrigatório para aplicar a uma das categorias do Saskatchewan Immigration Nominee Program (SINP).
No entanto, na maioria das subcategorias, uma oferta de emprego na região não é requerida. O SINP é parte dos programas provinciais de imigração do Canadá, que permitem que regiões e territórios participantes do país indiquem um número definido de candidatos nas categorias de imigração econômica, para que se estabeleçam e vivam nos territórios da província, aplicando para a residência permanente federal após a aprovação por parte de cada uma das localidades.
*Para ver a In-Demand Occupation List de Saskatchewan acesse este link.
Os candidatos com perfil ativo no pool do Express Entry (EE), que é o programa de imigração federal que mais leva imigrantes ao país, que recebem a nomeação provincial pelo SINP’s Express Entry, que é uma das categorias do programa, recebem 600 pontos adicionais no ranking do EE, garantindo, assim, o recebimento de uma Invitation to Apply (ITA) a residência permanente federal.
Ocupações revisadas
O SINP atualizou a lista no início de abril deste ano (2019) e foram 24 as ocupações revisadas: 13 foram acrescentadas e nove profissões saíram da lista. Duas das subcategorias do SINP utilizam a lista como um dos principais critérios: a SINP Express Entry e a Occupation In-Demand. A listagem tem, agora com a atualização, um total de 24 especialidades, nove não exigem status e nem licenciamento profissional. A província revisa periodicamente a lista, para garantir que os novos moradores conquistem um bom emprego e possam se estabelecer na região, além de suprir as necessidades de mão de obra local.
*O Canadá foi eleito, pelo quarto ano consecutivo, o país com a melhor qualidade de vida do mundo. Para saber mais como imigrar para as terras do True North clique aqui.
Abaixo colocamos a lista das 13 profissões que foram acrescentadas recentemente às ocupações em demanda na província.
Entre elas, podemos destacar, além de programadores de computador e desenvolvedores de mídia interativa, as de tecnólogos e técnicos em arquitetura, técnicos de geomática e meteorologia, gerentes de serviços sociais e comunitários, técnicos em contabilidade, instrutores de pessoas com deficiência, padeiros, alfaiates, costureiras, vidraceiros, reparadores de eletrodomésticos, entre outras. Além disso, temos a tabela abaixo das ocupações que foram retiradas, pelo menos por hora, das em demanda na região.
Foram nove as ocupações excluídas: gerentes em agricultura e horticultura, empreiteiros de serviços agrícolas, supervisores de fazenda, trabalhadores especializados em agropecuária, psiquiatras, empreiteiros e supervisores da indústria metalúrgica, empreiteiros e supervisores de carpintaria, soldadores, mecânicos industriais e especialistas de veículos de recreação.
ATUALIZAÇÃO: após a publicação deste artigo, no dia 01 de maio a província retirou mais uma profissão das em demanda na região: o NOC 1226 - conference and event planners.
*Confira mais informações sobre o processo de imigração de Saskatchewan clicando aqui.
Imigrando para Saskatchewan
O SINP, processo provincial de Saskatchewan, assim como qualquer outro programa de imigração das regiões canadenses, possui diversas subcategorias e requisitos detalhados para cada uma delas. Uma das divisões principais é a SINP International Skilled Worker Category, que faz parte das categorias de imigração econômica e busca imigrantes qualificados, de acordo com as necessidades da região, para morar e trabalhar dentro de suas fronteiras. Esta divisão possui três programas associados: Saskatchewan Express Entry, Occupation In-Demand e Employment Offer.
Cada uma das subdivisões possui requisitos distintos, mas basicamente se baseiam em educação, profissão e experiência de trabalho, idade, habilidades na língua inglesa e conexão com a região. Para a Employment Offer é necessário possuir uma oferta de trabalho de uma empresa qualificada na província para poder proceder com a aplicação.
Além dos caminhos citados acima, a localidade possibilita imigração para empreendedores, donos de fazendas e, ainda, para os que concluíram um programa de estudos dentro de seu território.
Os processos provinciais são detalhados e o candidato precisa ser cauteloso em sua aplicação. Por isso é altamente recomendável possuir a assessoria de um agente de imigração especializado para realizar o processo. A Immi Canada oferece o serviço de consultoria, assessoria e acompanhamento durante todo o processo. Saiba mais acessando o nosso site no link www.immi-canada.com/ ou mande um email para contact@immi-canada.com.
Fabíola Cottet