Quem vai para o Canadá com o primeiro objetivo de estudar, já deve ter ouvido falar da Letter of Acceptance (LOA). Ela nada mais é do que a carta de aceitação da instituição de ensino, dizendo que o aluno em questão está matriculado e foi admitido em determinado curso. Porém, muitos brasileiros deixam a aplicação no college ou university e, posteriormente, a entrada no Study Permit e Visa, para a última hora. Vamos detalhar o passo a passo e explicar a importância de, com as novas regras, se antecipar na aplicação para não correr o risco de perder o início das aulas.
Processo de obtenção da LOA
A Letter of Acceptance é obtida através da aplicação do interessado para um curso, independentemente de qual ele seja. Pode ser línguas (inglês ou francês, pós-graduação, graduação, cursos técnicos, bacharelados e enfim, qualquer programa em uma instituição que esteja na lista de Designated Learning Institutions (DLI – clique aqui e saiba quais são elas).
*O governo disponibiliza um exemplo de template da LOA. Para acessar, clique aqui.
A relação de escolas DLI são aquelas que estão aptas e reconhecidas pelo governo canadense para receber estudantes internacionais. Após a escolha do curso e aplicação para uma das instituições, o local vai pedir alguns documentos ao aluno, como cópia de passaporte, diploma de faculdade ou curso técnico anterior, juntamente com histórico do mesmo, traduzidos por um tradutor juramentado (estes últimos no caso de cursos vocacionais ou superiores, não sendo solicitados para o estudo de inglês ou francês). Alguns cursos específicos podem fazer mais exigências, mas isso depende sempre do programa de estudos escolhido.
Depois, a escola vai analisar os documentos e, os mesmos estando nos conformes, irá aceitar o aluno, em um intervalo de tempo que varia de dias a semanas após a aplicação. Mas a emissão da LOA ainda não acontece. Ela só é enviada ao aplicante depois de paga a taxa de matrícula, que geralmente é um valor correspondente a parte do primeiro semestre do curso, sendo o mesmo descontado quando o aluno efetuar o pagamento do restante. Este procedimento é solicitado por todas as instituições para garantir a vaga do estudante no curso solicitado.
Com o pagamento feito, a escola emite a LOA e envia. Este documento de inscrição é mandatório para a solicitação de Study Permit (seja ele com ou sem trabalho atrelado), além de ser um item crucial que deve ser levado com o aplicante principal quando entrar na fronteira do Canadá e controle de imigração.
*IMPORTANTE: lembrando que, posteriormente, para se ter acesso ao Post-graduation Work Permit (PGWP), a instituição deve estar na lista de DLI, o curso não pode ter duração inferior a oito meses, no caso da escolha de uma entidade privada o aluno deve ter cursado um degree para ter o benefício ou a escola deve atender a regras específicas que podem variar de acordo com a província escolhida. Clique aqui para compreender os critérios de aplicação do PGWP e saiba mais.
Para ser aceita pela imigração, a LOA deve conter: nome completo, data de nascimento e endereço do estudante, nome da instituição, contato oficial, número DLI, telefone, fax, website e email, tipo da instituição, curso e programa, além de ano e nível no qual o aluno foi aceito. Além disso, ela deve exibir a duração prevista, data de início, ano acadêmico, data limite para registro, falar se o programa é part-time ou full-time, valores anuais que devem ser pagos pelo aluno, bolsa de estudos (se aplicável), entre algumas outras informações específicas que podem variar dependendo do programa escolhido.
Por fim, a LOA pode ser condicional. Isto acontece muito quando os candidatos precisam de um pathway para entrar na instituição de ensino. Ou seja, o aluno recebe a LOA, paga o valor exigido, aplica para o visto e permissão de estudo e, após atender o requisito exigido no inglês ou francês, aplica, com a Letter of Acceptance definitiva, para o visto de estudos.
Study Permit
Antes de começarmos a falar do Study Permit em si, é importante lembrar que uma nova lei entrou em vigor: o Immigration, Refugees and Citizienship Canada (IRCC) anunciou que a partir do dia 31 de dezembro de 2018 os brasileiros precisam fazer a coleta de dados biométricos para tirar um visto de turismo, estudo ou trabalho e, além disso, também é necessária a biometria para aqueles que aplicam para o processo de residência permanente.
Por isso uma dica de ouro é: não deixe nada para a última hora. Para os que estão aplicando para o visto de estudo, a biometria deve ser coletada no VAC (para mais detalhes acesse o artigo que escrevemos a respeito clicando aqui). O ideal, para quem vai iniciar os estudos em maio de 2019, por exemplo, é já ter aplicado para o college, estar com a LOA em mãos e já ter dado início ao processo de solicitação dos vistos.
Um bom prazo, para fazer tudo com bastante tranquilidade, é iniciar a escolha do curso pelo menos seis meses antes dele começar e, mesmo assim, o aluno ainda corre o risco das vagas estarem todas preenchidas, dependendo do curso. Atualmente, o prazo para a obtenção do visto de estudos é de sete semanas (para checar o tempo atualizado clique neste link). Porém, é importante ressaltar que, com o procedimento da biometria, este tempo pode aumentar no início das aplicações. O governo canadense garantiu que a exigência da biometria vai agilizar o processo, mas nestes primeiros meses, ainda com o sistema sendo colocado em prática, podem ocorrer alguns imprevistos.
Primeiramente, quem vai estudar em qualquer curso de até seis meses de duração não precisa de um visto e nem permissão de estudo, somente de um visitor visa ou uma Eletronic Travel Authorization (eTA – confira qual deles solicitar neste artigo). Para os que pretendem exceder este tempo, o visto e a permissão são obrigatórios. As exigências, segundo a imigração canadense, para o estudo são: estar matriculado em uma DLI e possuir a LOA, apresentar prova de fundos com valores suficientes para arcar com os custos do curso em questão, viver no país pelo tempo pretendido e retornar ao seu local de origem, cumprir o processo de biometria, estar em bom estado de saúde, sendo exigido exame médico e, por fim, convencer o oficial de imigração que você e sua família irão deixar o Canadá ao término dos estudos.
De maneira alguma o aluno que fará um programa educacional com duração superior a 24 semanas pode iniciar os estudos sem a Study Permit, mesmo que já esteja dentro das fronteiras canadenses em um programa de pathway. Além disso, cada college estipula um prazo, dependendo do programa escolhido pelo aluno, mas de maneira geral é necessário apresentar a permissão de estudo para estudar na instituição 10 dias antes das aulas começarem. Como é o próprio aluno que monta sua grade de horários, só é possível escolher as matérias com a permissão em mãos.
Independentemente do programa de estudos que você pretende fazer no Canadá, é recomendado começar o processo o quanto antes. Mesmo as inscrições para alunos internacionais em colleges costumam se esgotar rapidamente, por isso também a necessidade de se antecipar. Ademais, muitos detalhes devem ser levados em consideração, como a compra de passagens aéreas, planejamento familiar, época do ano e etc. Por isso o planejamento é obrigatório.
Para todos os que precisam passar pelo processo, contar com o auxílio e suporte de uma equipe especializada é sempre a melhor opção. A Immi Canadá está sempre disposta a te auxiliar com profissionais e da melhor maneira possível, juntamente com a nossa parceira em educação no país, a 3RA Intercâmbio. Entre em contato conosco pelo site www.immi-canada.com/loja-virtual/ ou mande um email para contact@immi-canada.com.
*Para quem vai renovar o visto ou permissão de estudos, solicitar o PGWP ou ainda pedir extensão de algum tipo de visto, e está dentro do Canadá, alguns pormenores e detalhes devem ser observados. Entre em contato com um dos nossos escritórios da Immi Canadá por meio deste link e solicite nosso auxílio.
Fabíola Cottet
O Immigration, Refugees and Citizienship Canada (IRCC) anunciou que a partir do dia 31 de dezembro de 2018 os brasileiros precisarão fazer a coleta de dados biométricos para tirar um visto de turismo, estudo ou trabalho e, além disso, também será necessária a biometria para aqueles que aplicam para o processo de residência permanente.
Não pense que o procedimento é obrigatório somente no Brasil. A medida já vinha sendo testada em outros países e, em julho, por exemplo, as impressões digitais e fotos já eram mandatórias para os países da Europa, Oriente Médio e África (veja aqui a notícia oficial sobre a aplicação do sistema e expansão para diversos países).
Os viajantes que não precisam de visto para ir ao território a turismo por até seis meses e podem somente solicitar a Eletronic Travel Authorization (eTA) não precisam realizar a biometria. O procedimento é necessário, segundo o departamento de imigração, para fins de identificação e segurança no país. O governo canadense afirma que o modelo facilitará o processamento dos pedidos de vistos e simplificará a entrada no Canadá para viajantes de baixo risco.
Todos os solicitantes com idade entre 14 e 79 anos devem fornecer as informações biométricas. A única exceção a esta regra é com relação aos requerentes de asilo, sendo que, para os mesmos, não há limite de idade. Quem já possui o visto válido não precisa se preocupar: esta medida só vale para novos pedidos e renovações.
*Saiba mais sobre a Eletronic Travel Authorization e quem pode requisitá-la clicando aqui e também acessando este link.
Onde devo fornecer a biometria?
No Brasil, a biometria será feita através dos Centros de Solicitação de Vistos (cVAC). A boa notícia é que o IRCC também anunciou que duas novas unidades do órgão foram instaladas no país, para facilitar e agilizar o recebimento dos dados e documentação. Os cVACs aptos a realizar o procedimento são:
*Os cVACs brasileiros funcionam por agendamento.
Caso o aplicante esteja renovando o visto ou aplicando para um processo estando dentro do Canadá, a coleta não será feita. Portanto, para quem está em território canadense, a medida ainda não é obrigatória, sendo uma exceção temporária, pois o governo já confirmou que o controle também será implantando, mas ainda sem data e procedimentos para iniciar.
Como e quando fazer a biometria para o Canadá?
O pagamento da taxa da biometria deve ser feito no momento em que você aplica para o seu processo de visto, de forma online ou via postal. Caso a aplicação seja para um visto de estudo, turismo ou trabalho o aplicante que submeteu os documentos online e fez o pagamento corretamente, receberá uma carta dentro de sua conta no site do IRCC, em até 24 horas após a aplicação. Este documento confirma que é necessário fazer o cadastramento biométrico e também diz onde o candidato deve ir para a coleta de dados, dentro de um prazo determinado. Já para quem enviou os papéis pelo correio, o pedido para os dados pode chegar em semanas.
Para residência permanente o processo é o mesmo, porém a confirmação para a biometria chega dentro de alguns dias, caso o pagamento tenha sido feito no momento da submissão. Se isso não ocorreu e a taxa foi paga após o procedimento, a carta pode demorar semanas para ser enviada. O recolhimento dos dados se resume a digitalização facial sem óculos e impressões digitais.
Além disso, o IRCC afirma que, caso o processo seja entregue pessoalmente em uma das unidades do cVACs, a biometria pode ser feita no mesmo momento, para todos os tipos de aplicação, sem a necessidade da requisição. Porém, eles recomendam que o aplicante verifique a necessidade de agendamento prévio junto ao órgão.
É importante ressaltar que o pagamento da taxa, o recolhimento dos dados e a submissão correta dos documentos não são garantias de que o visto será aprovado. O oficial de imigração avalia toda a situação e documentos do candidato, sendo a biometria um fator obrigatório para a entrada no país. O cVAC exige que a carta enviada pela imigração canadense solicitando a biometria esteja com o requisitante no dia da visita para coletar as informações.
O valor para a taxa da identificação biométrica será de CAD$ 85 dólares canadenses para uma pessoa e CAD$ 170 para famílias ou processos com dois ou mais aplicantes, ou seja, caso um casal vá com os filhos, pagará CAD$ 170. Neste valor já está incluída a taxa de serviço do centro de vistos para a transmissão e envio de pacotes.
Por fim, as informações biométricas de cada candidato valem por 10 anos. O governo canadense garante que leva a privacidade destes dados muito a sério, afirmando ainda que políticas, procedimentos e sistemas técnicos de proteção e segurança já foram colocados em vigor, baseados nas melhores práticas internacionais para proteção destas mesmas informações.
*Os valores para a biometria e taxa de vistos podem ser atualizados, portanto consulte sempre o site oficial do governo canadense neste link.
Fonte: https://www.canada.ca/en/immigration-refugees-citizenship/campaigns/biometrics/facts.html.
Fabíola Cottet
Chegou o final do ano, você concluiu seus estudos no Canadá e está na hora de aplicar para o Post-graduation Work Permit (PGWP). Como fazer? Quais são as exigências? Meu cônjuge também tem direito? Qual é o tempo de aplicação? Quais são os documentos necessários? Essas e muitas outras dúvidas passam pela cabeça de quem precisa e vai enfrentar mais esta etapa.
Pensando em todos estes questionamentos, nós da Immi Canada, fizemos um texto para explicar melhor o que é o PGWP e esclarecer algumas das dúvidas que podem surgir durante o processo. Lembrando que todos os procedimentos de visto e documentação nas terras do True North são minuciosos e precisam estar dentro das exigências canadenses. A Immi fornece assessoria para aplicação do PGWP e também para diversas outras solicitações de visto. Para mais informações entre em contato conosco pelo site www.immi-canada.com/loja-virtual/ ou envie um email para contact@immi-canada.com.
O que é e quem tem direito?
O Post-graduation Work Permit nada mais é do que uma permissão de trabalho que o aluno tem direito ao final de um curso, que pode ser uma pós-graduação, um certificado, diploma, bacharel ou mestrado no país. Este direito é uma oportunidade de ficar mais um período em terras canadenses, desde que sejam cumpridas todas as regras vigentes, sendo algumas relativas à instituição de ensino e outras ao aluno. O cônjuge do estudante também pode ter direito a este benefício, porém, para isso, existem algumas restrições que vamos explicar ao longo do artigo.
Um estudante internacional, depois de formado em uma instituição de ensino superior canadense, que são caracterizadas por colleges ou universidades e estão na lista de Designated Learning Institutions (DLI) do governo federal (clique aqui para saber quais são elas), tem direito de aplicar ao PGWP, desde que aluno e instituição cumpram as normas estabelecidas na legislação vigente. Lembrando que, caso o aluno opte por cursar um degree em uma universidade privada, ele também terá direito a permissão de trabalho após a conclusão.
*Atenção: uma escola que deseja receber estudantes internacionais deve ser uma DLI. As instituições fora da lista não podem receber alunos do exterior, independentemente do curso: inglês, bacharelado, vocacionais, etc. Se o curso escolhido vai ou não dar o direito ao PGWP depende de outros requisitos que a escola, programa e aluno precisam cumprir.
O PGWP é um visto de trabalho aberto, dando a permissão ao portador de trabalhar por um período de oito meses a três anos, variando conforme o tempo do curso. Porém, ele deve ser full-time, com duração mínima de oito meses, em uma instituição de ensino pública (ou um programa de degree caso o curso seja realizado nas particulares). Portanto, após a conclusão dos estudos, esta é uma excelente oportunidade para buscar colocação na área, pois é permitido trabalhar em período integral, visto que durante os estudos o concedido é de, no máximo, 20 horas semanais, ou seja, part-time.
*Para saber mais informações sobre como estudar e trabalhar no Canadá, clique aqui.
Quanto tempo vale o PGWP?
Isto vai depender do período de duração do seu curso. Segundo o site do Immigration, Refugees and Citizienship Canada (IRCC), que estabelece este tipo de norma. Para estudantes de línguas, independentemente do período, não é permitido o trabalho part-time durante o curso e o aluno não é elegível ao PGWP após o término, não importando o tempo de duração do programa. Também não é apto a aplicar quem fez um curso de menos de oito meses de duração, mesmo que seja uma pós-graduação em uma DLI.
Os que fazem um programa de oito meses ou um ano receberão um PGWP equivalente ao período de estudos. O IRCC dá o exemplo de que, se seu curso foi de oito meses, o visto de trabalho pós-término deve ser emitido com a validade de oito meses. Já para aqueles que escolhem um programa de dois anos ou mais, o PGWP será de até três anos de duração. O departamento de imigração do território ainda ressalta que o tempo máximo para o visto de trabalho aberto é de três anos, mesmo que o aluno tenha cursado mais anos de estudo no país.
Mas aqui cabe um detalhe: leve em consideração que este período não é 100% fechado. A partir da análise dos seus documentos, o oficial de imigração pode dar mais ou menos tempo, desde que não excedam os três anos máximos, baseado em análises pessoais e justificativas encontradas no processo.
Quando devo aplicar?
Aqui vai uma informação importantíssima: a aplicação para o PGWP precisa, necessariamente, ser realizada em até 180 dias após o recebimento do documento oficial de conclusão do curso. É por isso que, quem aplica para um visto de estudos, geralmente o recebe com um período de três meses a mais do que a duração do programa acadêmico. Este tempo deve ser utilizado para a solicitação do Post-graduation Work Permit, voltar para o país de origem, ou aplicar para outra extensão de visto possível. Por isso, o aplicante deve estar com status de estudo válido no país no momento de dar entrada.
Cada pessoa pode solicitar o PGWP somente uma vez na vida. Por isso é importante pensar bem após o término do curso. Caso o aluno vá ao Canadá para uma pós de um ano e, após o término, decidir aplicar para um outro curso, é aconselhável solicitar a permissão de trabalho somente ao final dos estudos e, para que o PGWP seja dado pelo tempo de duração dos estudos acumulando os dois programas cursados, eles não devem ter nenhum intervalo de tempo. Ou seja, caso o término do primeiro college seja em maio, o próximo curso deve vir logo a seguir no período letivo, ou seja, setembro.
Além da carta de conclusão, fornecida pela escola, o candidato precisa de documentos básicos como passaporte e cópia da permissão de estudos (para saber mais sobre os documentos necessários, clique aqui). Como já dissemos, mas é sempre bom frisar que a decisão final, tanto quanto ao recebimento do documento como quanto a prazos de validade, é de inteira responsabilidade do oficial de imigração que irá avaliar a aplicação. O mesmo pode, inclusive, pedir documentos adicionais que achar necessário para avaliação.
O estudante pode continuar trabalhando part-time após ter concluído o curso, porém deve deixar o trabalho no momento em que recebe o documento oficial de conclusão, podendo retornar ao emprego, com permissão full-time, somente após solicitar o PGWP (para mais informações acesse este link).
E meu cônjuge, também têm direito?
Tem, mas para que a permissão seja extensível ao parceiro do aplicante principal, o recém-formado deve ter um contrato de trabalho firmado em uma empresa, para um emprego full-time, na National Occupational Classification (NOC’s) 0, A ou B (clique aqui e vejam quais são as profissões que se enquadram nesta lista), e também apresentar os três últimos paychecks (que são os “holerites” canadenses). Não é necessário ter uma empresa como sponsor e nem um processo envolvendo LMIA, somente a comprovação do contrato de trabalho para solicitar a extensão ao cônjuge.
Caso isto não ocorra, é possível sim pedir o visto de trabalho do parceiro(a) posteriormente, quando o estudante e aplicante tiver a oferta de emprego em mãos. Cada caso deve ser analisado individualmente, porém é importante que o acompanhante não permaneça ilegal (sem status) no país. Por isso, se o trabalho vier depois, uma atenção especial deve ser dada a solicitação de visto de turista para o cônjuge e, após ter a oferta de trabalho nos NOC’s especificados, obter a mudança de status.
*Atenção: é importante frisar que cada caso deve ser analisado e que a concessão do visto depende da análise do oficial de imigração. Também é importante observar, em alguns casos, as observações descritas na permissão de trabalho vigente do cônjuge, dentre outros aspectos.
Quanto tempo o PGWP demora para sair?
Segundo o site oficial do governo do Canadá (consulta realizada no mês de dezembro de 2018), o prazo para esta permissão está, para aplicações online, em 69 dias corridos. Já para as enviadas em papel o estimado é de 111 dias. Para a aplicação, o estudante recém-formado deve pagar uma taxa de CAD$ 255. Com relação ao tempo de espera para qualquer período de processamento de vistos e permissões, o IRCC mantém um site atualizado que pode sempre responder, com mais precisão, quanto vai demorar para sair determinado visto. Para acessá-lo basta clicar aqui.
*Leia mais sobre as concessões e vistos para a família durante o PGWP clicando neste link.
*Lembramos que a província de Quebec possui suas exceções e exigências para concessão de PGWP, que podem ser acessadas clicando aqui.
Fabíola Cottet
Quem está sonhando em morar no Canadá e já começou seu planejamento, lê e encontra diversas informações conflitantes na internet a respeito de tudo, desde a alimentação e modo de vida canadense até informações erradas sobre os modos de imigrar. Pois é, a internet é uma fonte incrível de informação e pesquisa, mas não devemos acreditar em tudo o que lemos por aí. Pensando nisso, nós elaboramos uma lista com mitos e verdades sobre a vida no Canadá e também alguns aspectos da imigração para o país.
Deixamos claro que sempre existem exceções. O fato de que, por exemplo, a maioria dos nossos clientes, parceiros e equipe que vive no local ter boas histórias e experiências para contar a respeito da segurança do país, não quer dizer que não existe criminalidade ou violência de jeito nenhum. O que relatamos abaixo são vivências e histórias que acumulamos, baseadas não em dados, mas em relatos dos nossos clientes, parceiros e amigos.
Só tem inverno no Canadá, anoitece cedo o ano todo e neva em tempo integral.
MENTIRA!
Este é um mito muito grande e um dos primeiros que aparece nas perguntas que nos fazem por aqui. Sim, o inverno do Canadá é rigoroso, porém ele não é a única estação climática do ano. Em alguns locais, como Toronto, por exemplo, no verão as temperaturas podem alcançar 40º C. Ou seja, o verão existe sim, com bastante sol, festivais, atividades ao ar livre (canadenses amam praia, nem que seja a do lago, adoram os pátios dos restaurantes em temperaturas mais elevadas e ficam bem mais felizes no verão).
Ademais, o território possui as quatro estações climáticas muito bem definidas, ou seja, você vai ver neve no inverno e as temperaturas serão congelantes, na primavera as flores e árvores ficarão verdes e vão embelezar toda a paisagem, no verão tem calor, muita coisa para fazer e o outono, uma das épocas mais lindas no Hemisfério Norte, tem aqueles cenários de filme, com folhas multicoloridas laranja, amarelo e vermelho embelezando toda a paisagem.
*Para saber mais sobre como são as quatro estações do ano no Canadá clique aqui. Veja também neste link alguns cuidados com a saúde para enfrentar as diversas temperaturas.
Preciso falar francês para imigrar ou encontrar um trabalho no país do True North.
MENTIRA!
Francês é considerada a segunda língua oficial, sendo que a primeira é o inglês. Obviamente que, se você quiser imigrar para o Quebec, terá que provar um determinado nível no idioma, visto que na província a língua oficial é o francês. Porém, no restante do Canadá, o francês é pouco usado, embora seja ensinado nas escolas. Por isso para imigrar, estudar e conseguir um trabalho fora de Quebec um bom nível de inglês é suficiente e a língua francófona não é necessária. Uma curiosidade é que, mesmo na região onde o francês é o idioma mais falado, nos grandes centros, o inglês é amplamente utilizado e quase todos os habitantes são bilíngues.
O Canadá é um país seguro para se viver.
VERDADE!
Sim, o True North é seguro e tranquilo para se viver. Isto não quer dizer que você deve deixar sua bolsa (ou pertences pessoais) em qualquer lugar sem supervisão, principalmente nas grandes cidades, voltando uma hora depois e achando que ela continuará ali. Existe sim a probabilidade de isso acontecer, porém você pode não encontrar mais os seus pertences.
Mas você vai se sentir seguro andando com o seu laptop de última geração no metrô ou utilizando o aparelho em praça pública, cafés e até em um banco na calçada. Além disso, as casas não possuem grades e nem portões. As que os constroem geralmente são extremamente baixos para delimitar a área, jardim ou deixar os animais soltos.
Obviamente que existe violência no país. Porém, em 2016, o Canadá registrou apenas 611 homicídios durante os 12 meses, sendo 1,68 crimes deste tipo por 100 mil habitantes. Comparado ao Brasil, em 2015, o número é absurdo: 59.080 homicídios, o que dá 28,9 mortes a cada 100 mil pessoas. Só por estes dados já podemos ter uma ideia de que a insegurança diária que nos assola em terras brasileiras não está presente em solo canadense.
*Veja aqui uma lista com 10 bons motivos para morar no Canadá.
A alimentação canadense é ruim e é impossível achar comida brasileira.
MENTIRA!
Volta e meia encontramos a afirmação de que canadense se alimenta mal e não é possível comprar arroz e feijão no país. Isto é uma grande mentira. Claro que, devido a proximidade com os Estados Unidos e a cultura norte-americana de fast food, você vai encontrar mais lanchonetes deste tipo espalhadas pela região do que você acha no Brasil, e acreditem, por um preço muito menor.
E ah, nos mercados se encontra de tudo e quase tudo o que se compra no Brasil também é vendido na localidade. O que você não encontra nas lojas de departamentos, pode ser procurado nos mercados brasileiros e internacionais espalhados nas maiores cidades. O que difere do Brasil é o horário das refeições e o que eles comem em cada uma delas. Acesse neste link mais informações sobre os hábitos alimentares. Com relação aos restaurantes podemos dizer que a variedade de comidas regionais de cada país é imensa. O Canadá possui os mais variados restaurantes típicos de todas as partes do mundo, então tem para todos os gostos e bolsos.
O ensino público do país é bom e de qualidade.
VERDADE!
As instituições de ensino no Canadá diferem do Brasil em vários aspectos, mas talvez o principal seja com relação ao desenvolvimento do pensamento crítico e senso de cidadania de cada um. Enquanto no Brasil as escolas são mais didáticas e preparam o aluno para o vestibular, o ensino de primeiro mundo é direcionado a escolha de uma profissão que se adeque as habilidades e gostos de cada um e a construção de uma sociedade igualitária, na medida do possível.
No que diz respeito ao estudo público, existem sim escolas particulares no país, mas elas são minoria e o ensino bancado pelos fundos do governo supre a necessidade da população além de ser de qualidade e direcionado para a vida. Então, além de aprender ciências, matemática, física e inglês, o aluno vai ter aulas de culinária, teatro, marcenaria, fotografia, entre outras habilidades que servem para sobrevivência, podem virar um hobby e até uma profissão.
*Confira mais informações sobre a adaptação dos pequenos nas escolas do Canadá clicando aqui.
O Canadá precisa de imigrantes brasileiros e é fácil imigrar.
MENTIRA!
Talvez este seja o maior mito a respeito do Canadá. Muitas fontes espalham por aí em encontros e pela internet a fora que o território canadense está à procura de brasileiros e que é só chegar e o governo lhe dará um salário até você não achar um emprego e as empresas canadenses darão prioridade a você, pois é brasileiro. Isto é uma enganação muito grande.
O país é sim aberto a imigração, possui diversos programas que permitem que brasileiros, e pessoas de todas as partes do mundo, se candidatem e, a partir do cumprimento de diversos requisitos, sejam chamados para morar como residentes no país. Eles precisam sim de imigrantes, mas são pessoas qualificadas de qualquer lugar do globo. E imigrar, para onde for, não é um processo simples, por mais que você esteja nos melhores cenários e tenha um emprego garantido no destino, um sponsor ou vá expatriado com uma companhia bancando todo o processo de visto. Mudar de país exige esforço, planejamento, paciência e uma reserva financeira, porém não é impossível.
*Leia mais sobre os desafios que os imigrantes enfrentam clicando aqui.
Não existe preconceito no Canadá.
VERDADE E MENTIRA!
Embora de modo geral isto seja verdade, generalizações não são corretas em nenhum lugar do mundo. Como já dissemos várias vezes aqui, o país é multicultural, cosmopolita e a maioria dos habitantes nativos respeita, são educados e receptivos com todos. Mas não podemos falar que não existe preconceito em lugar nenhum. Embora sejam situações isoladas, algumas pessoas torcem o nariz para os programas de imigração e não são a favor de imigrantes.
Se trabalha menos no Canadá.
MENTIRA!
Ouve-se falar que a jornada de trabalho é menor no território. O que é um mito. A carga semanal varia de 40h a 44h por semana, da mesma maneira que no Brasil. O que muda são os horários e a forma de trabalho. Embora em algumas empresas maiores e para cargos mais especializados os contratos sejam fechados por um valor determinado para determinadas horas por mês ou ano, a maioria dos lugares paga seus funcionários por hora, ou seja, não existe banco de horas, o que significa que os minutos trabalhados a mais são pagos.
Ainda sobre a jornada de trabalho, a impressão é que se trabalha menos pois as horas são mais diretas, com pequenos intervalos que variam de 15 minutos a meia hora. Além disso, não existem feriados prolongados como no Brasil. Quando um dia festivo cai em uma terça, por exemplo, o feriado é trocado para segunda ou se trabalha normalmente na segunda-feira.
*Para mais informações sobre vistos e imigração, acesse o site oficial do Immigration, Refugees and Citizienship Canada clicando aqui.
Fabíola Cottet
Que o Canadá é um dos países com maior qualidade de vida do mundo já não é mais novidade para ninguém. Só que, além disso, ele também é um dos mais receptivos a novos imigrantes, o que faz com que diversas pessoas o escolham como destino para imigrar. Um dos caminhos mais comuns é estudar e trabalhar no Canadá, para depois aplicar para um visto de residência permanente e, consequentemente, imigrar para o território.
Prova disso é um estudo realizado este ano pela empresa Gallup. A pesquisa revelou que o Canadá é o quarto país que melhor aceita imigrantes no mundo, perdendo apenas para a Islândia, Nova Zelândia e Ruanda (para mais detalhes sobre a análise, clique aqui). Ademais, o verdadeiro True North é considerado um dos territórios mais ricos do mundo, de acordo com dados que podem ser acessados no artigo que escrevemos clicando neste link.
Pois bem, motivos não faltam para querer morar, estudar e trabalhar no Canadá. Tirando toda a questão de portas abertas a imigração e qualidade de vida, o local possui uma ótima infraestrutura, transporte público acessível, diversas oportunidades de trabalho e muitas belezas naturais e opções de lazer. Por estas e outras as terras canadenses valem a pena – veja também o artigo que fizemos “Dez bons motivos para morar no Canadá”.
Quem começou a pesquisar a adentrar no mundo da imigração, sabe que existem diversas maneiras diferentes de entrar, estudar, morar e trabalhar no Canadá legalmente. Quem não se encaixa nos requisitos do Express Entry, processo de imigração econômica federal que mais leva estrangeiros ao território, acaba optando por fazer um curso e ir como estudante, visto que, além de ter no currículo uma pós-graduação canadense, a oportunidade de ficar e virar residente é palpável e se torna mais fácil. Pensando nisso, nós da Immi Canadá explicamos abaixo como estudar, escolher o curso e trabalhar no país.
*Veja se você pode se qualificar diretamente ao Express Entry e saiba mais informações sobre o processo clicando aqui e também acessando este link.
Escolher o curso e iniciar os estudos
Primeiramente é importante entender como funciona o sistema educacional canadense, que é diferente do que estamos acostumados no Brasil. Para poder trabalhar e estudar no país o aluno deve escolher um curso full-time, ou seja, em período integral, com duração superior a seis meses, não pode ser um programa de aprendizado de línguas (inglês ou francês) e a instituição escolhida deve estar na lista de Designated Learning Institutions. Existem dois tipos de instituições que oferecem estes programas: colleges e universities.
Se a escolha for um college, a opção do candidato é um curso de menor duração e voltado ao mercado de trabalho. O foco é prático, resultando em diplomas e certificados para que profissionais atuem em áreas específicas. Geralmente, os programas de estudo possuem duração de seis meses a dois anos, com opções de carga horária part-time ou full-time. Lembrando que na imensa maioria dos casos, se a intenção do aplicante for a futura imigração, a escolha deve ser pela opção de período integral. O ensino em meio período não conta pontos para alunos internacionais que aplicam para programas de imigração e também não dá direito a diversos benefícios como o Post Graduation Work Permit (PGWP).
A university, oferece cursos mais longos como bacharelados, mestrados e doutorados. O foco das instituições é mais voltado à pesquisa, teoria e ao caminho acadêmico, ao contrário dos colleges. As universidades canadenses estão no ranking de melhores do mundo para estudar, sendo conhecidas como instituições de prestígio ao redor do globo. As aulas, tanto para os colleges como para as universidades, costumam iniciar em janeiro ou setembro, alguns ainda possuem a opção do começo no mês de maio.
Exigências para o estudo
Para um estudante internacional ser aceito em um college ou university canadense, ele precisa cumprir alguns pré-requisitos que são exigidos pelas instituições. Elencamos abaixo os mais comuns, que são pedidos por praticamente todos os cursos. Dependendo da pós-graduação, as exigências podem variar. Portanto, é indicado o contato, primeiramente, com a universidade ou college em questão. Confira:
Se você ainda estiver em dúvida com relação ao programa e em qual curso se inscrever no país, entre em contato com a nossa parceira para uma consultoria educacional completa: 3RA Intercâmbio. Eles te auxiliam na escolha, inscrição, processo de pagamento e demais detalhes de todos os procedimentos relacionados ao estudo no país.
*Clicando aqui você encontra toda a relação de universidades canadenses, em todas as províncias. Já este link reúne as opções de colleges.
Trabalhar enquanto estuda
Com a aceitação em uma das instituições é hora de pegar a Letter of Acceptance (LOA), que é a carta fornecida pela escola quando o aluno está devidamente pré-matriculado em um curso e dar entrada no seu visto de estudos com permissão de trabalho. Têm direito a trabalhar 20 horas semanais (part-time) os estudantes internacionais de instituições post-secondary de cursos de nível superior, colleges e universidades, que frequentem especializações, bacharelado, entre outros programas. Esta oportunidade de receber um work permit inclui alunos dos cursos considerados vocacionais profissionalizantes, que têm matérias voltadas para a área técnica.
Os estudantes que possuem o direito à permissão de trabalho devem respeitar rigorosamente o máximo de 20 horas de trabalho semanais, conforme o seu work permit. A exceção é para os cursos que possuem férias e assim, neste período, é permitido trabalhar 40 horas por semana, enquanto não retornam para a sala de aula.
Para quem opta por aplicar para um visto de estudos com permissão de trabalho e pretende levar a família, a boa notícia é que o cônjuge tem direito de receber uma Open Work Permit (OWP), ou seja, um visto de trabalho em período integral, podendo trabalhar até 40h por semana. Para que ambos os vistos sejam aprovados, além da LOA, o aplicante precisa demonstrar ao oficial de imigração que não pretende ficar ilegalmente no país após o fim dos estudos, provar que possui fundos suficientes para bancar os gastos durante o período pretendido e arcar com o custo do curso escolhido, demonstrar histórico criminal do país onde vive e, por fim, passar pelos exames médicos.
Após o período de estudos
Todo o estudante internacional que completou com sucesso um curso em uma instituição de ensino superior canadense pública credenciada pelo governo local, terá a chance de permanecer e trabalhar no país com o Post Graduation Work Permit (PGWP). Ele nada mais é do que uma permissão de trabalho em tempo integral. Sua validade varia de um a três anos, dependendo da duração total do curso.
É mandatório fazer a aplicação para o PGWP em até 90 dias após a conclusão do programa de estudos, ainda com o status de estudante válido. Caso contrário, perde-se o benefício e não é possível requisitar. Uma vez aprovado o PGWP do estudante internacional, o seu cônjuge pode fazer uma aplicação para ficar no país como acompanhante, como estudante ou turista. Para que o(a) companheiro(a) possa trabalhar, é necessário que o formado tenha um emprego “full time” e em um cargo dentro do National Occupational Classification, ou NOC, 0, A ou B (saiba mais sobre o que é o NOC clicando aqui).
*A imigração para o Canadá bateu recorde em 2018, saiba mais detalhes acessando este artigo. Após os estudos, as oportunidades de imigração aumentam. Entre em contato conosco que nossos especialistas podem te ajudar durante todo o processo. Mande um email para contact@immi-canada.com.
Fabíola Cottet
Fazer uma pós-graduação no Canadá não faz somente com que você eleve seu nível educacional e tenha no currículo um diferencial de aperfeiçoamento em um dos melhores países do mundo, com os melhores programas educacionais, mas também abre portas para uma futura imigração, contando pontos a mais para o principal programa de imigração econômica federal, o Express Entry. Além disso, estudar em uma das províncias faz com que o mercado de trabalho o veja com outros olhos na busca de emprego e permite diversas oportunidades de imigração por processos provinciais e outras formas de obter a sonhada Permanent Resident (PR).
As instituições de ensino canadenses são reconhecidas mundialmente e apresentam cursos ótimos tanto na parte teórica, para quem pretende seguir uma carreira voltada à pesquisa ou ao mundo acadêmico, quanto na prática, mais direcionada ao mercado de trabalho. Antes de explicar como a pós-graduação pode ajudar na imigração, é necessário entender alguns conceitos e diferenças entre as nomenclaturas. Primeiramente, no Canadá assim como no Brasil, a pós é oferecida aos alunos que já possuem um diploma de bacharelado. Existem os certificados, que são especializações de curta duração e os diplomas, concedidos para quem opta por um programa de médio ou longo período.
*Se você pretende cursar uma pós-graduação no Canadá ou aplicar para um programa de imigração e precisa reconhecer seu diploma de bacharelado, clique aqui e saiba mais informações.
Colleges
Se a instituição escolhida for um college, provavelmente a opção do candidato é um curso de menor tempo e voltado ao mercado de trabalho. Eles também possuem alguns programas de média e longa duração, porém o foco é prático, resultando em diplomas e certificados para que profissionais atuem em áreas específicas. Os professores costumam ter uma vasta experiência profissional na área em que lecionam, além de um bom conhecimento do mercado.
Geralmente, nos colleges, os programas de estudo possuem duração de seis meses a dois anos, com opções de carga horária part-time ou full-time. Lembrando que na imensa maioria dos casos, se a intenção do aplicante for a futura imigração, a escolha deve ser pela opção de período integral. O ensino em meio período não conta pontos para alunos internacionais que aplicam para programas de imigração e também não dá direito a diversos benefícios como o Post Graduation Work Permit (PGWP).
Universidades
A university, na tradução para o inglês, costuma oferecer programas mais longos como bacharelados, mestrados e doutorados. O foco das instituições é mais voltado à pesquisa, teoria e ao caminho acadêmico, ao contrário dos colleges. Uma grande diferença com relação ao Brasil é que, no Canadá, na grande maioria dos casos o aluno é que monta sua própria grade de estudos e faz sua carga horária. São estas instituições que oferecem os programas de mestrado e doutorado e algumas também possuem cursos com menor duração, que oferecem um certificado de uma matéria específica.
*Saiba mais informações sobre os programas de mestrado e doutorado, incluindo bolsas de estudo, clicando neste link.
As universidades canadenses estão no ranking de melhores do mundo para estudar, sendo conhecidas como instituições de prestígio ao redor do globo. As aulas, tanto para os colleges como para as universidades, costumam iniciar em janeiro ou setembro, alguns ainda possuem a opção do começo no mês de maio.
*Caso você ainda esteja em dúvida em qual universidade e curso escolher e como fazer a sua matrícula, incluindo a solicitação de vistos, a nossa parceira no ramo educacional pode te ajudar. Contate a 3RA Intercâmbio clicando aqui.
Critérios de elegibilidade
Para um estudante internacional ser aceito em um college ou university canadense, ele precisa cumprir alguns pré-requisitos que são exigidos pelas instituições. Elencamos abaixo os mais comuns, que são pedidos por praticamente todos os cursos da lista de Designated Learning Insitutions (DLI) (aceitas pelo governo canadense na hora de imigrar). Dependendo da pós-graduação, as exigências podem variar. Portanto é indicado o contato, primeiramente, com a universidade ou college em questão. Confira:
Vistos e imigração
Após a escolha da instituição e qual pós-graduação no Canadá, é momento de aplicar para os vistos. O aplicante principal, que opta por um curso em período integral, por mais de seis meses, em uma das DLI, deve solicitar o visto de estudo que dá direito a permissão de trabalho de até 20h semanais, part-time, durante o ano letivo e 40h por semana (trabalho full-time) no período de férias.
Para ter este visto, além de ser aceito no college ou universidade, o estudante precisa demonstrar ao governo canadense que terá fundos suficientes para arcar com o estudo e sustento durante o período em que estiver no país (clique aqui para mais informações), apresentar histórico criminal de onde vive, completar a etapa dos exames médicos e, por fim, convencer o oficial de imigração que não deseja permanecer ilegalmente no país após o término do programa estudantil.
Caso a aplicação seja para família, o cônjuge do aplicante principal que vai estudar tem o direito de receber o Open Work Permit (OWP), que é a permissão de trabalho aberta em tempo integral e full-time, que geralmente tem validade pelo mesmo tempo do visto de estudos. É importante ressaltar que este OWP não é automático, é necessário realizar a aplicação.
Como já falamos por aqui, imigrar não é um processo simples e barato. Leva tempo, persistência, planejamento e requer uma reserva financeira (veja mais a respeito disso clicando aqui e também neste link). Porém, fazer uma pós-graduação no Canadá é um ganho que, além de enriquecer o currículo, pode ajudar muito no processo de obtenção de residência permanente.
Além do Express Entry (EE) dar pontos extras para quem conclui um curso no país, as possibilidades de imigração de quem vai estudar nas terras do True North aumentam muito. O cônjuge do estudante pode conseguir um emprego e aplicar para o programa Canadian Experience Class, por exemplo, depois de um ano de trabalho.
*Este ano o governo canadense divulgou um número expressivo: estudantes são um terço dos imigrantes do país. Confira o artigo que escrevemos com mais detalhes clicando aqui.
Além disso, muitas das DLI dão a possibilidade de aplicação, após a conclusão dos estudos, ao Post Graduation Work Permit (PGWP), que é uma extensão de visto para poder trabalhar no Canadá que, dependendo de algumas condições, pode ser também aplicada ao cônjuge do aplicante principal. Ainda existem os processos provinciais. Todos eles estabelecem algum benefício ou fluxo de imigração para quem conluiu um programa de estudos na região.
Por fim, várias são as portas de entrada para a tão sonhada residência permanente canadense. Nós, da Immi Canada, possuímos uma equipe de profissionais especialistas em imigração que podem dizer qual é a melhor maneira da sua família atingir os objetivos com base no perfil de cada um, traçando o caminho e também prestando assessoria em todo o processo. Acesse www.immi-canada.com/consultoria-de-imigracao-para-canada/ ou entre em contato pelo email contact@immi-canada.com.
Fabíola Cottet
Segundop o Consulado-Geral do Canadá no Brasil, a quantidade de vistos de residência permanente (ou Permanent Resident – PR) emitidas este ano bateu um recorde: o país deu 2.800 documentos a brasileiros entre janeiro e agosto (2018).
Para se ter uma ideia, em 2015 o número total de PRs emitidas durante os 12 meses do ano foi de 1.750. Esta quantidade se manteve estável no ano seguinte, 2016, com 1.730 residências dadas a brasileiros que foram morar nas terras do True North. Já no ano passado, o número cresceu 62% em relação ao período anterior, quando 2.760 permissões foram concedidas. Em 2018, mesmo que o ano ainda não tenha terminado, o número de 2.800 PRs já é recorde e a contagem continua, pois o balanço foi somente até agosto. Segundo o Consulado, se a média for considerada, as residências permanentes emitidas a brasileiros podem chegar a cerca de quatro mil ao fim do ano.
Muitos destes brasileiros que conseguiram o tão sonhado cartão de residente no Canadá trilharam o caminho de estudar no país. Prova disso é que a quantidade de vistos de estudo liberados os nascidos no Brasil também aumentou com o passar dos anos. Em 2015 foram 5.370 permissões de estudo. Já em 2016 a quantidade aumentou para 5.962 cidadãos brasileiros que foram estudar por mais de seis meses nas mais diversas localidades canadenses. No ano passado, o número saltou para 6.887 vistos de estudo concedidos pelo Canadá aos brasileiros, representando um crescimento de 16% em relação ao ano anterior.
O setor de serviços e imigração do Consulado-Geral atribui este aumento a vontade que os brasileiros possuem de morar no Canadá, além do acesso a informação sobre o sistema de imigração que mais leva novos imigrantes ao país: o Express Entry. O país, baseado em seu plano de imigração plurianual, divulgado no ano passado (clique aqui para saber mais detalhes), quer aumentar o número de imigrantes que chegam para viver em seu território. Nos últimos anos esta quantidade tem sido de cerca de 280 mil residências para as mais diversas nacionalidades do mundo todo. Neste ano, a expectativa é que sejam 310 mil novos imigrantes, incluindo diversos brasileiros.
*Saiba como imigrar para o Canadá por meio do Express Entry clicando aqui, acessando este link e também lendo o artigo “Express Entry: tudo o que você precisa saber para imigrar”.
Motivos
O que faz com que tantos brasileiros queiram morar e se estabelecer no Canadá? São vários os motivos, mas principalmente a busca por uma melhor qualidade de vida, com mais segurança e melhores oportunidades de estudo e trabalho. Aliado a isto, devemos citar também a crescente crise econômica e política pela qual o Brasil está passando.
*Quando falamos em oportunidades de trabalho, as terras do True North possuem várias e uma baixa taxa de desemprego. Clique aqui e saiba mais.
Além disso, uma pesquisa divulgada pela World of Learning, revelou que 95% dos estudantes internacionais recomendam o Canadá como destino. Dos que estão dentro das fornteiras do país, 51% pretendem aplicar para o processo de residência permanente assim que concluírem seus cursos.
*Veja 10 bons motivos para morar no Canadá clicando aqui.
Com relação a segurança, obviamente que existe violência no país. Porém, em 2016, o Canadá registrou apenas 611 homicídios durante os 12 meses, sendo 1,68 crimes deste tipo por 100 mil habitantes. Comparado ao Brasil, em 2015, o número é absurdo: 59.080 homicídios, o que dá 28,9 mortes a cada 100 mil pessoas. Só por estes dados já podemos ter uma ideia de que a insegurança diária das terras brasileiras não está presente em solo canadense. A força policial do país está sempre alerta, se tornando eficiente para ajudar o cidadão de bem.
Quando falamos em mercado de trabalho, para todos os níveis educacionais, o Canadá oferece oportunidades de emprego com salários competitivos e justos. Para se ter uma ideia, a taxa de desemprego, de acordo com o último relatório divulgado em abril deste ano, manteve recorde positivo. O número ficou me 5,8%, sendo o menor nível registrado desde 1976, segundo dados do Statistics Canada. Já no Brasil, no mesmo período de 2018, o desemprego foi a 13,1%, resultando em 13,7 milhões de brasileiros sem trabalho, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).
Em crescimento econômico constante, precisando de mão de obra para as mais diversas ocupações e com uma inflação que não passa dos 2%. Este é o cenário da economia canadense. Os juros são baixos e controlados pelo sistema conhecido como inflation targeting, implantado em 1990, que permite aos cidadãos ter estabilidade financeira. Segundo dados do Statistics Canada, em 2016 a economia canadense cresceu 1,4%, sendo a décima maior do mundo, de acordo com o seu Produto Interno Bruto (PIB). E ainda pela pesquisa do Fórum Econômico Mundial, o país ocupa o 12º lugar no ranking de competitividade.
Além de possuir diversos programas de adaptação para imigrantes, o país precisa de mão de obra, devido ao envelhecimento da população e ao seu constante crescimento econômico ao longo dos anos. Por isso eles possuem processos e inclusão para recém-chegados que vão desde ajuda com o idioma até palestras gratuitas sobre como conseguir emprego.
Nós já escrevemos sobre isto várias vezes, porém o argumento prova o que escrevemos acima: o Canadá possui mais de 50 diferentes processos de imigração. Muito se fala a respeito do Express Entry, mas as maneiras de imigrar não param por aí. Por isso é sempre adequado fazer uma consulta de imigração com um consultor especialista no assunto, que além de esclarecer suas dúvidas, vai analisar seu perfil e indicar o melhor caminho. A Immi Canadá oferece a consulta e também auxilia em todo o processo de imigração. Acesse www.immi-canada.com/consultoria-de-imigracao-para-canada/ ou mande um email para contact@immi-canada.com.
*Clique aqui https://www.immi-canada.com/canada-quarto-pais-melhor-imigrantes/ e confira mais dados a respeito da aceitação de imigrantes no país.
Fabíola Cottet
Existem diversas maneiras de entrar no Canadá legalmente e isso causa uma certa confusão no início do caminho, quando ainda não esclarecemos estas dúvidas. Devo pedir um visto de turismo para estudar inglês por três meses? Qual é o visto que meu cônjuge terá se eu for estudar por um ano? Quanto tempo posso permanecer como turista? Estes questionamentos são muito comuns e, pensando nisso, fizemos este artigo para esclarecer qual é o tipo de visto para o Canadá ideal para você.
Primeiramente o seu objetivo deve estar bem definido para então iniciar o processo de pedido: eTA, visto de turista, visto de estudos, visto para trabalho, ou residência permanente. De maneira geral, podemos dizer que existem dois tipos de visto: o temporary visa e o permanent visa. Este último concede o direito de imigrar, dando o cartão de Permanent Resident (PR) ao contemplado.
Agrupamos as informações conceituais e práticas sobre as diferenças de cada visto neste artigo. Lembrando que os conhecimentos transmitidos são válidos para quase todo o território canadense, com exceção da província de Quebec, que possui regras diferenciadas e únicas para imigração, incluindo a língua francesa como requisito.
*Para saber mais sobre imigração na província de Quebec, clique aqui e acesse este link.
Antes iniciarmos, é importante ressaltar que visto americano e canadense são diferentes. Pode ser algo óbvio, mas esta pergunta ainda é uma dúvida para muita gente. Você não consegue entrar nos Estados Unidos (EUA) tendo somente o visto canadense. Porém, você pode ter acesso ao Canadá tendo somente o visto norte-americano, mas terá, ainda assim, que solicitar a eTA, uma autorização eletrônica de viagem que abordaremos a seguir. Além disso, apenas cidadãos canadenses, ou seja, portadores do passaporte do país, não necessitam de visto para viajar aos EUA. Qualquer imigrante, ainda que possua o cartão de Permanent Resident no Canadá, terá de solicitar o visto caso queira ir aos EUA.
Uma outra diferença marcante entre os vistos é que o americano de turista tem validade de 10 anos, independentemente da data de expiração do passaporte. É permitido entrar com o documento de viagem vencido e o visto válido, juntamente com o novo passaporte dentro do prazo de validade, desde que o viajante apresente os dois ao oficial de imigração. Já quando falamos da terra do True North, ele é limitado à validade do passaporte, ou seja, caso o seu passaporte vença, você precisará solicitar outro visto.
Eletronic Travel Authorization (eTA)
Como o próprio nome já diz, a eTA nada mais é do que uma autorização eletrônica de viagem. Os brasileiros elegíveis são aqueles que possuem um visto norte americano válido ou um canadense aprovado nos últimos 10 anos. Para aqueles que têm a cidadania europeia, o Canadá libera o eTA sem restrições de elegibilidade.
Para obtê-lo basta acessar o site abaixo, preencher um formulário com a autorização e solicitação de dados, pagar uma pequena taxa pelo cartão de crédito no valor de CAD $7 e aguardar o email chegar no endereço eletrônico cadastrado, o que acontece em média 48h após a aplicação (veja aqui mais dicas sobre o processo). Com o eTA, o viajante só pode entrar no país por via aérea e ele é válido por cinco anos ou até o vencimento do passaporte, o que ocorrer primeiro.
Para mais informações e aplicação, acesse o link: www.canada.ca/en/immigration-refugees-citizenship/services/visit-canada/eta.html.
Visto de visitante
Caso você não se enquadre nas exigências para solicitar o eTA, terá que pedir o visto para o Canadá de visitante, também conhecido como visto de turismo. Ele é o Visitor-1 (V-1) e concede múltiplas entradas ao portador, permitindo a estadia no país por até seis meses consecutivos, porém não dá direito a trabalho e estudo (exceto para cursos de até 24 semanas). No momento, o tempo médio para processamento está em 12 dias, porém ele pode variar de acordo com o número de solicitações e demanda dos oficiais de imigração (clique aqui para verificar o tempo de processamento atualizado para cada tipo de visto).
A aplicação pode ser feita online e em papel e o solicitante consegue mais informações sobre as etapas do processo e documentos no link oficial do departamento de imigração, colocado abaixo. A validade do visto é variável de acordo com a data do passaporte, podendo chegar a até 10 anos (o oficial de imigração também pode restringir este período, tanto o de validade quanto o de permanência, de acordo com regras e impressões de cada pacote de aplicação). Caso o aplicante queira permanecer por um período superior a seis meses, pode solicitar uma extensão do visto de turista, que será avaliada e respondida pelo oficial de imigração.
Para mais informações e aplicação, acesse o link: www.cic.gc.ca/english/information/applications/visa.
Visto de estudante
É uma permissão de entrada e permanência no Canadá, para que o requisitante fique no país durante o período de estudo. Basicamente existem dois tipos: o S-1 e o SW-1. A definição de qual deles pedir começa com a escolha do curso. O primeiro, chamado de S-1, é concedido quando não há o requisito de estágio obrigatório para concluir o curso. Já o SW-1 é dado quando existe essa exigência, sendo estes cursos chamados de Co-Op.
De maneira geral, para que um estrangeiro estude no Canadá e possa aplicar para o visto de estudante, ele precisa primeiro escolher uma instituição de ensino entre as Designated Learning Institutions (clique aqui e acesse a lista). Após passar pelas etapas de seleção da escola, college ou university, o futuro estudante recebe uma Letter of Acceptance (LOA) da instituição, que é um requisito obrigatório para aplicar para o visto. O pedido também pode ser feito online ou via postal, sendo que a média de tempo de processamento é de sete semanas, também podendo variar. A permissão de estudos e trabalho (caso seja aplicável), é concedida na ocasião de entrada no país. A duração do visto é variável de acordo com o tempo de estudos. Porém, na maioria dos casos, ela vale por todo o curso mais 90 dias, que dá ao candidato tempo suficiente para renovar ou solicitar outros documentos caso queira estender a estadia.
Uma dúvida que sempre acomete quem vai estudar em terras canadenses é a questão de trabalhar enquanto faz seu curso. Estudantes brasileiros de inglês ou em programas de pathway não podem trabalhar, nem seus cônjuges. Já para quem escolhe um curso full-time em um college, universidade, pós, mestrado ou doutorado, em uma das instituições da lista, tem direito a trabalhar por 20 horas semanais, sendo que o cônjuge recebe uma permissão de trabalho em período integral (clique aqui e veja mais detalhes sobre o visto de estudo).
Para mais informações, acesse o link: www.canada.ca/en/immigration-refugees-citizenship/services/study-canada.
Visto de trabalho
Ele é conhecido como W-1 e permite o trabalho no país. A documentação necessária é variável, dependendo do processo escolhido. Porém aqui é importante frisar que na imensa maioria dos casos é necessário possuir uma oferta de trabalho ou ser patrocinado por uma empresa, já instalada no país, para ser bem sucedido em um programa de visto para o Canadá com o intuito trabalhar em solo canadense.
Existem várias opções nesta categoria e o tempo para emissão varia bastante. Entre eles podemos citar o mais comum dentre os brasileiros, o visto de trabalho como accompanying spouse de um full-time post secondaty student. Ele é o Open Work Permit concedido aos cônjuges de estudantes estrangeiros e facilita muito a estadia das famílias, principalmente durante o período de estudo.
Além dele, temos o visto de trabalho dado ao cônjuge de um trabalhador com uma oferta de emprego qualificado no Canadá; visto de trabalho com patrocínio que é obtido através da LMIA (clique aqui e saiba mais detalhes sobre este tipo de visto); permissão de trabalho com o suporte do empregador, que é obtido através da província, com o suporte de um empregador do local; visto de trabalho de transferência de países, quando o funcionário é expatriado e transferido para o Canadá para trabalhar em empresas do mesmo grupo ou filiais; Post-Graduation Work Permit (PGWP), que é obtido após o término de uma graduação em uma instituição de ensino elegível.
Para mais informações, acesse o link: www.canada.ca/en/immigration-refugees-citizenship/services/work
Residência Permanente
O Permanent Resident (PR) é um dos objetivos mais almejados entre os brasileiros que buscam uma melhor qualidade de vida no Canadá. Um residente permanente é alguém que tenha recebido um status que possibilita com que viva no Canadá sem a necessidade de nenhum tipo de visto, porém o portador ainda não é considerado um cidadão, sendo cidadão do seu país de origem. Após um tempo com o cartão de PR e cumprindo algumas exigências, o morador pode dar entrada no seu pedido de cidadania (veja mais detalhes aqui).
Existem diversas maneiras de obter o PR. Pode ser por um dos processos provinciais, pelo programa federal Express Entry, pelo programa específico de Quebec, por meio do Self-Employed, etc. Por isso sempre frisamos que o auxílio e acompanhamento de um profissional especializado em imigração é essencial. Nós, da Immi Canadá, traçamos um caminho para cada perfil e família, aconselhando e mostrando o melhor meio de atingir o objetivo, de acordo com as necessidades de cada um. Além disso, também prestamos assessoria durante todo o processo, minimizando o risco de negativas de vistos e atrasos por erros no pacote de documentos ou etapas do programa. Para mais informações acesse www.immi-canada.com/consultoria-de-imigracao-para-canada/ ou mande um email para contact@immi-canada.com.
Para mais informações e aplicação, acesse o link: www.canada.ca/en/immigration-refugees-citizenship/services/immigrate.
*Saiba mais sobre como se tornar um residente permanente clicando aqui.
Fabíola Cottet
Pois bem, na atual crise política e instabilidade econômica em que o país se encontra, tentar a vida fora do Brasil têm sido o plano, objetivo, destino e sonho de muitas famílias brasileiras e, na imensa maioria dos casos, o Canadá é um dos países mais bem vistos para imigrar, por diversos motivos, confira alguns deles abaixo, já discutidos e explicados por aqui:
Caso estes dados maravilhosos e a invejável qualidade de vida canadense ainda não tenham convencido, acesse o nosso blog clicando aqui e veja mais sobre as terras do True North. Porém, o que poucos falam é que recomeçar a vida em outro país não é tão simples e nem tão fácil. Embora o resultado e o esforço valham a pena, temos que estar preparados para os possíveis desafios que enfrentaremos.
O conselho principal, tanto para os que ainda estão pensando e pesquisando qual será o melhor destino, quanto para aqueles que já passaram por toda a fase de planejamento e tomada de decisões e estão com suas passagens e vistos, permissões ou residências em mãos, é: pense, planeje, pesquise e não desista de seus sonhos. Por maiores que sejam os desafios, eles dependem de um bom plano de ações, foco, perseverança e atitudes. Portanto se o seu sonho é morar no Canadá, não desista. O país é incrível e um dos que mais bem recebe imigrantes no mundo, nada é impossível.
Pensando nos desafios que enfrentamos quando mudamos de país, preparamos uma lista com os quais invariavelmente você vai se deparar. Não é fácil mudar, principalmente quando o destino é um local com a língua diferente, clima atípico, costumes estranhos a nós, etc. Mas o que é fácil na nossa caminhada? Pois é, quase nada. Enfrentamos dificuldades todos os dias e nosso sucesso está diretamente ligado em como encaramos e decidimos adentrar nestes momentos de nossas vidas.
Tomada de decisões
Ok, a decisão está tomada e a família quer mesmo embarcar rumo ao desconhecido. Mas aí chega o turbilhão de perguntas: para onde vamos? Como é o procedimento para tirar o visto? Qual país me dá a possibilidade de trabalhar? Qual localidade pode me proporcionar uma imigração futura? Minha família pode ir comigo? Qual tipo de visto os membros do meu núcleo familiar têm direito? Qual é o custo médio de todo o processo? Ai meu Deus, por onde eu começo?
Pois é, são muitos os questionamentos e decisões necessárias. O que pode ter dado certo e sido excepcionalmente bom para aquele seu primo que mudou para a Tailândia, pode não ser o melhor para você. Nesta fase é importante ter calma, pesquisar muito, conversar e tomar decisões em conjunto com a família e avaliar sempre a melhor opção de acordo com o perfil de cada um. Outro aspecto importantíssimo: ter a ajuda de um profissional de imigração e vistos é altamente recomendado. Primeiramente é importante fazer uma consulta que analisará seu perfil e de sua família, para então seguir pelo melhor caminho. Nós, da Immi Canadá, temos profissionais qualificados que podem indicar uma das dezenas de formas de imigrar, com base em suas características. Para mais informações, acesse www.immi-canada.com/consulta/ ou mande um email para contact@immi-canada.com.
Processo de ida e desapego
Deixar a vida que se tem no Brasil, na maioria das vezes, não é fácil. Isso inclui família, amigos, emprego, bens móveis e, por vezes, imóveis, objetos particulares, roupas, etc. Enfim, uma vida toda já construída em solo brasileiro. Este processo de desapegar de tudo isso pode ser um desafio, dependendo do estilo de cada um. Por vezes as pessoas são mais desprendidas e em outros casos mais apegadas com coisas materiais e com a família. O importante aqui é ter em mente que no Canadá você vai construir tudo novamente, em menos tempo e descobrirá que em um país onde saúde, segurança e educação são direitos básicos do cidadão, você não precisa, necessariamente, ter um carro, colocar grades em suas janelas, utilizar Uber por uma questão de segurança, optar por morar em um apartamento para se sentir mais seguro, dentre muitas outras mudanças, entre elas se preocupar durante muitos anos em economizar dinheiro para seu filho ter um ensino de qualidade.
Se você está certo de que é isso que quer, deixe para trás tudo o que deve ser deixado e mergulhe de mente aberta no novo e no desconhecido. Com o tempo e a experiência de se viver fora aprendemos que realmente precisamos de muito menos do que pensávamos e aqueles que realmente importam na nossa vida e os que amamos estarão conosco independentemente da distância, pois hoje a tecnologia encurtou milhares de quilômetros. A saudade dos entes queridos é uma constante, mas o tempo nos ensina a lidar com ela.
Além disso, o processo de ida, coleta de documentos, planejamento, organização, preenchimento de formulários, visitas aos amigos e familiares, venda de objetos, encerramento de trabalhos, contratos e todos os trâmites burocráticos no Brasil e mais o que precisará ser feito no Canadá, é um longo procedimento cansativo. O ideal é ter um período de descanso após a correria nos dois países. Uns poucos dias para relaxar, conhecer a cidade onde vai morar, visitar lugares novos com a família e curtir a nova vida pode ser uma boa pedida antes de entrar na rotina e se recolocar no mercado de trabalho.
Língua, costumes, clima e processos
Por mais que seu inglês seja ótimo, você não está habituado a pensar e falar a língua o tempo todo. E se o idioma não for tão bom assim, os primeiros meses requerem mais esforço no que diz respeito a língua, pois você terá que aprender, se adaptar e saber se virar em solo canadense.
Os costumes são outros, diferentes do que estamos habituados no Brasil. O canadense, por natureza, é um povo mais fechado no que diz respeito à amizade e troca de informações pessoais. Isso não quer dizer que eles não sejam educados e solícitos. Porém, a cultura é outra e, como nós somos os estrangeiros, é nossa obrigação se inserir e adaptar-se a forma de viver do país. A diferença vai desde os hábitos alimentares (confira aqui algumas das particularidades) até horários de trabalhos e processos.
Por falar em processos, no Brasil, por exemplo, existe um procedimento para alugar ou comprar um imóvel, correto? Também existe uma declaração anual de imposto de renda. No Canadá não é diferente. Os trâmites se tornam mais complicados para nós pois não os conhecemos da forma como sabemos no Brasil. No Canadá somos recém-chegados, portanto não possuímos credit score (saiba como construir um bom histórico de crédito clicando aqui), conhecidos, fiadores, na maioria das vezes ainda não temos emprego e não possuímos conta bancária. Então o ideal é dar um passo de cada vez. No período de seis meses a um ano, em alguns casos até em menos tempo, tudo já estará acertado e os processos já serão naturais.
Por fim, mas não menos importante, esteja preparado para um inverno rigoroso. Não, ninguém foge do país durante o inverno pois não é plausível viver em temperaturas tão negativas (algumas áreas mais ao Norte do país podem chegar aos -50º C no pico da estação mais fria). Pelo contrário, se vive muito bem em temperaturas negativas. Recentemente fizemos um artigo para desmistificar o inverno canadense e você pode acessá-lo clicando neste link. No mais, aproveite o país incrível que é o Canadá e tenha a mente e coração abertos para novas experiências, você vai se surpreender positivamente!
*Consulte a página do Immigration, Refugees and Citizienship Canada neste link para maiores informações sobre imigração.
Fabíola Cottet