Grupo 1
Grupo 1

Após todo os procedimentos de visto, documentos e permissões, sejam elas de trabalho ou estudo, chega a hora de uma das etapas mais prazerosas para os viajantes antes de vir para o Canadá: fazer as malas. Porém, este processo pode se tornar um pesadelo caso haja desconhecimento das leis de controle da fronteira do país.

Além de conhecer as normas do que é permitido ou não trazer na bagagem, é importante lembrar que culturas mudam e necessidades pessoais são diferentes. Não venha ao Canadá esperando encontrar caipirinha, pastel, feijoada, cachaça, pão de queijo, dentre outras comidas típicas brasileiras, em qualquer esquina ou com facilidade. Isso não vai acontecer.

Uma boa dica aos que chegam é, ao invés de procurar pelas coisas que temos no Brasil, experimentar a cultura local. As principais cidades do Canadá são bastante multiculturais e possuem pessoas de todos os lugares do mundo, então além das comidas típicas canadenses (clique aqui e confira quais são as 20 principais delícias do país), é comum encontrar restaurantes de todos os lugares do mundo, museus, igrejas, diferentes modalidades esportivas para praticar e assistir (confira aqui os esportes praticados), locais inusitados, praças, parques e diversas outras atrações.

Quem imigra geralmente pratica o desapego, pois cada um só pode levar consigo, sem pagar excesso de bagagem, duas malas de 32 quilos cada uma. A ideia é levar o que conseguir, pois no início da nova vida no país economia e planejamento financeiro devem ser palavras chaves. Porém, se pagar excesso de bagagem não for uma opção, as malas acabam ficando restritas a roupas, calçados e alguns poucos pertences pessoais como livros preferidos e pequenos acessórios de cozinha e beleza.

Mas sempre algumas dúvidas permanecem na hora de fazer as malas: posso levar café brasileiro? E leite condensado, pode? Eu queria tanto colocar uma pamonha na minha mala... Pois é, não estranhem. Cada um tem gostos e necessidades diferentes. Abaixo preparamos um guia do que é permitido colocar na mala e o que deverá ficar de fora na hora de viajar.

Mala

Bebidas alcóolicas

Pode trazer, mas com limite. Para o vinho a regra é de até 1,5 litro, ou seja, duas garrafas de 750 ml. No caso de cerveja, até 24 latas de 355 ml cada. Caso a cachaça para a caipirinha seja um item indispensável, uma garrafa pode estar na mala sem que você tenha que se explicar ou pagar multa, valendo também a quantia de uma garrafa para qualquer outra bebida que não seja vinho ou cerveja, de até 1,2 litro.

A quantidade permitida não é grande, porém os apreciadores de bebidas alcóolicas podem ficar tranquilos. Em todo o país existem redes exclusivas que vendem os líquidos: LCBO, Liquor Mart, BC Liquor Store, Wine Market, Wine Canada, Beer Store, dentre outras. O nome da rede varia de acordo com a província. É importante lembrar que a forma de consumo e venda das bebidas no Canadá é bem diferente do que acontece no Brasil.

Caso a ideia seja fazer um encontro na praia e levar uma cerveja, ou um piquenique no parque em um dia quente com um espumante, esqueça. No país não é permitido beber na rua, em praias, parques ou em qualquer local público. Para circular com as latas ou garrafas na rua ou no transporte coletivo, elas devem estar fechadas e em embalagens que não mostrem o conteúdo da sacola.

No Canadá, com exceção da província de Quebec, não é possível comprar os drinks no posto de gasolina, no mercado ou até mesmo em panificadoras. Só é permitido a comercialização dos produtos em lojas especializadas, que são licenciadas e regulamentadas por cada província. Além disso, cada localidade também define a idade mínima para poder comprar e consumir os produtos com álcool, podendo variar entre 18 e 21 anos. É obrigatório portar um documento com foto nestas ocasiões. O consumidor pode aparentar bem mais que a idade mínima, mas é comum os lugares solicitarem um documento para comprovar.

Além disso, os drinks só podem ser comercializados em bares e restaurantes até as 2h da manhã. Em eventos esportivos ou shows, a venda ocorre normalmente, porém ela tem um horário para terminar, geralmente cerca de 30 minutos antes do final do evento e a quantidade de bebida que cada pessoa pode comprar por aquisição é limitada.

Cigarros, charutos e tabaco

Um aviso aos fumantes: pare de fumar antes de vir morar no Canadá, ou pelo menos tente com bastante afinco. Comparado com o Brasil, o preço de um maço, com 20 cigarros, custa cerca de quatro vezes mais, levando em conta a variação cambial. Se não converter de dólar para real, o preço do pacote é o dobro. Uma carteira de cigarro aqui varia de 10 à 20 dólares, dependendo da marca e tipo.

Aos fumantes, o limite de cigarros para trazer é de 200 unidades, ou seja, um pacote com 10 carteiras. Para os charutos são 50 o máximo. Tabaco também é permitido, com o limite de 200 gramas.

A idade mínima para compra do produto também varia de acordo com a província. As leis são um pouco mais rígidas do que no Brasil, cigarros em parques e locais públicos abertos são proibidos, geralmente ficando restritos a uma pequena área. Pode-se fumar na rua, desde que se mantenha uma distância mínima, geralmente de cerca de três metros, de janelas e portas de prédios ou residências.

Laticínios

Nem pensar. Qualquer derivado de leite é proibido de ser colocado na mala. Diversas pessoas já trouxeram para o Canadá leite condensado, creme de leite e queijo e nada aconteceu na fronteira, porém, é estritamente proibido. Caso o oficial de controle peça para fiscalizar a bagagem e encontrar os produtos, o viajante ficará sem os mesmos e corre o risco de pagar uma multa de cerca de $800 CAD (dólares canadenses) caso não tenha declarado.

A regra vale para leite condensado, creme de leite, requeijão, catupiry, queijo, doce de leite, etc. Muitos brasileiros consideram estes produtos melhores no Brasil, no caso do leite condensado e creme de leite, ou inexistentes no Canadá, como o requeijão. Portanto a incidência de pessoas que tentam viajar com essas delícias é frequente.

Só existe uma exceção para laticínios: caso se comprove por meio de receita médica em inglês que a criança que viaja, ou o adulto, precisa de determinado tipo de leite que não existe no país ou uma fórmula medicinal a base do mesmo.

Frutas e vegetais

É permitido, mas com restrições. Para frutas e ervas secas, o limite máximo é de até 250 quilos por pessoa ou 15 pacotes. Já os enlatados ou congelados são limitados a 15 latas por pessoa para frutas ou até 20 quilos no caso dos vegetais. Para os produtos frescos as regras variam de acordo com a província e podem ser consultadas clicando aqui.

Pimentas, chás, cafés e condimentos

Entrada permitida em todo o país, para todas as localidades desde que os produtos estejam industrializados.

Peixes e frutos do mar

Sim, tem gosto para tudo. E sim, por mais incrível que pareça você pode trazer peixes para o Canadá, exceto por duas espécies: baiacu e caranguejo chinês. Claro que os peixes devem estar em containers adequados para transporte e existe um limite para cada espécie de frutos do mar, para saber mais acesse o link da Inspection Canada http://inspection.gc.ca/food/information-for-consumers/travellers/what-can-i-bring-into-canada-/eng/1389648337546/1389648516990.

Carnes e derivados

Malas

Proibidos de todos os jeitos e maneiras, mesmo que sejam embrulhados à vácuo, industrializados, ou embutidos. Então a picanha, a carne seca, orelha de porco e calabresa para feijoada, a linguiça com provolone, a alcatra e o cupim terão que ficar no Brasil.

Padaria e confeitaria

É permitida a entrada de bolos assados, muffins, pães, croissants, bolinhos, cookies, biscoitos e demais guloseimas assadas, limitadas a 20 quilos por viajante.

Folhas, flores, areia e plantas

Aí a regulamentação canadense diz que depende da espécie, do tipo e do que se pretende com as espécies por aqui. Para informações a respeito acesse o link.

Remédios

Caixas de medicamentos são permitidas na bagagem despachada desde que tenham receita médica traduzida. É indicado que, caso a pessoa precise de um medicamento de uso contínuo e venha estudar por dois anos no Canadá, por exemplo, ela vai precisar trazer várias caixas do remédio, caso o mesmo não seja encontrado aqui ou não seja fácil de adquirir. Nesse caso a receita deve explicar o motivo de levar a quantidade de caixas.

Eletrônicos

São permitidos mas com moderação. Caso você venha sozinho e traga três celulares, você pode ser questionado a respeito na imigração. A mesma regra se aplica a tablets, laptops e computadores.

É importante lembrar que tudo o que você trouxer deve ser declarado no formulário que entregam dentro do avião para cada passageiro. Mesmo que você escute relatos de pessoas que não declararam o leite condensado ou a cachaça e passaram sem problemas na imigração, isso não acontece em todos os casos. Se o oficial de imigração pedir para inspecionar a sua mala e encontrar algum item que deveria ser declarado e não foi, o passageiro corre o risco de ficar sem o produto e levar uma multa de cerca de $800 CAD.

Fontes:

http://www.ccsa.ca

http://www.cbsa-asfc.gc.ca

Fabíola Cottet

Uma das maiores diferenças encontradas entre o Brasil e o Canadá com certeza é o sistema de saúde. Em um primeiro momento, o ponto básico se torna um dos maiores motivos dos brasileiros imigrarem para o Canadá: os médicos e todos os procedimentos relacionados à saúde essencial da população são públicos, ou seja, o cidadão não precisa contratar planos e nem pagar tratamentos particulares.

É importante frisar que cada província tem total autonomia sobre como fazer o seu sistema de saúde e quais regras estabelecer, o que também difere das terras tropicais, pois o Sistema Público de Saúde (SUS) é comandado pela federação, no caso do Brasil. Algumas províncias cobram um pequeno valor mensal como auxílio para a rede de atendimento, que pode variar de acordo com a idade ($30 a $70 CAD).

Existem algumas especialidades que não são cobertas pelo esquema federal de cuidados, são elas: fisioterapia, oftalmologia e odontologia. Para estas especificidades clínicas o canadense precisa pagar particular ou ter planos de saúde que atendam essas necessidades. Muitas das empresas oferecem essa assistência extra aos funcionários a um preço menor ou totalmente gratuita, como parte dos benefícios.

E caso eu vá estudar inglês no Canadá, eu tenho direito ao plano de saúde de cada província? Não. Cada um os estados têm suas particularidades, mas todos eles não oferecem a possibilidade de turistas ou estudantes de inglês aplicarem para o sistema de atendimento governamental. O imigrante só pode ter direito quando ele passa a ser residente temporário ou permanente no país, ou seja, tenha um visto de duração superior a oito meses, sendo ele de estudante, no caso dos colleges, ou trabalho. Na província de Ontário, por exemplo, o morador tem de estar trabalhando em um emprego full time (32 horas semanais ou mais), para conseguir usufruir dos benefícios do Ontario Health Insurance Plan (OHIP) e ele tem carência de três meses, tanto para o aplicante principal quanto para a família. Ao contrário disso, Manitoba não exige que o residente tenha uma carta do empregador, sendo o processo um pouco menos burocrático, porém o benefício também passa a ter validade após três meses da chegada ao Canadá.

Todas as informações a respeito de particularidades podem ser encontradas no link do governo canadense específico para o sistema de saúde: http://www.hc-sc.gc.ca/index-eng.php.

Médico de família

Outra diferença gritante entre os sistemas de atendimento é que aqui no Canadá não podemos simplesmente marcar uma consulta com qualquer médico, da especialidade que acharmos conveniente. Todas as pessoas beneficiadas pelo Health Canada precisam ter o seu médico de família, que é um clínico geral que atende toda a família e acompanha as questões relacionadas a saúde da casa por anos e anos. Para uma consulta com um especialista como um cardiologista, ortopedista ou ginecologista, o seu médico de família precisa lhe dar um encaminhamento.

Encontrar um Family Doctor é um processo que pode ser demorado ou um pouco complicado por diversos fatores: diferenças culturais, maneiras de consultar com as quais não estamos acostumados, muita procura por determinado médico e poucas vagas na agenda, dentre outros fatores. É interessante saber que, na sua primeira consulta com o médico de família ele não vai te examinar. O procedimento é apenas conversar, muitas vezes pedir exames, fazer uma ficha com seus dados e da sua família, além do seu histórico de cirurgias e problemas de saúde passados e possíveis problemas futuros ligados à genética. Caso você queira ser examinado em algum aspecto corporal, é preciso marcar um exame físico.

Existem várias formas de procurar por um Family Doctor. A mais comum é por indicação de outros pacientes, depois você pode procurar na internet com os sites que listamos abaixo das principais províncias e suas relações de profissionais da saúde. Uma outra ferramenta útil no processo é o site RateMDs. Após escolher a localidade e cidade, nele o paciente consegue verificar quais são os médicos que estão aceitando novos consultados, além de ver avaliações a respeito do profissional, o que pode ajudar muito na hora da decisão. O site Opencare permite que você refine ainda mais  a busca, escolhendo o sexo do médico, disponibilidade e proximidade.

Muitos brasileiros recém chegados ao Canadá estranham a maneira como os profissionais consultam o paciente. Como dito, o processo pode ser um pouco demorado até achar um médico com o qual você se sinta confortável. Lembre-se que ele será seu médico por bastante tempo, por isso é importante confiar e sentir-se bem com a escolha. Após a procura ou indicação, é só agendar sua consulta pelo telefone.

Relação de sites por província:

Ontário - https://www.ontario.ca/page/find-family-doctor-or-nurse-practitioner

Manitoba - http://www.gov.mb.ca/health/familydoctorfinder/

British Columbia  - http://www.vch.ca/your-health/find-a-doctor/

Quebec - http://sante.gouv.qc.ca/programmes-et-mesures-daide/inscription-aupres-d-un-medecin-de-famille/

Alberta - http://www.albertahealthservices.ca/info/Page13253.aspx

Saskatchewan - https://www.saskatchewan.ca/residents/health/accessing-health-care-services/find-a-family-doctor-in-your-community

Sistema de saúde

Family Doctor

É importante lembrar que cada província tem suas próprias regras com relação a saúde pública. A lei federal garante que serviços médicos e hospitalares essenciais sejam bancados pelo governo, porém há uma diferenciação entre as províncias no que diz respeito ao que é considerado serviço essencial. Portanto sempre é indicado fazer uma pesquisa ou entrar em contato com o órgão responsável de cada localidade para sanar suas dúvidas. Caso algum procedimento que o paciente necessite não seja coberto pelo sistema público, ele será avisado.

Vale ressaltar também que, em caso de emergências que não sejam graves, como uma virose, alergia, dor de garganta ou gripe acompanhada de febre, por exemplo, o paciente deve-se dirigir-se a walk in clinic e não ao hospital. A walk in é uma clínica que atende as pessoas por ordem de chegada para casos como os citados acima. Os hospitais no Canadá ficam reservados somente para emergências reais, como acidentes, lesões, paradas cardíacas e enfim, todos os casos graves que precisam de atendimento prioritário. Isso não quer dizer que um paciente com febre e dor de garganta não possa ir ao hospital. Ele será atendido, mas pode levar bastante tempo, pois todos os casos com mais urgência serão priorizados.

Caso o visitante precise pagar por uma consulta particular, é bom preparar o bolso. Devido ao sistema de saúde no país ser o mesmo para todos os cidadãos, residentes permanentes e temporários, não importando a classe social e não sendo legalmente aceito planos de saúde particulares para serviços oferecidos pelo governo, os únicos residentes que ficam fora da cobertura são os imigrantes ilegais e os turistas. Por isso, uma consulta médica dificilmente vai custar menos de $500 CAD, sendo que este valor provavelmente será maior, levando em consideração possíveis exames e medicamentos. Como turista ou estudante de inglês, é exigido um seguro saúde que cobre os procedimentos essenciais (para mais informações sobre o seguro, basta clicar aqui).

Fabíola Cottet

O gerenciamento de pessoas é um desafio aceito por aqueles que decidem atuar no segmento de Recursos Humanos, nas diferentes funções ligadas ao famoso “RH”. Números atuais indicam que existem mais de 130.000 profissionais de RH no Canadá. Grande parte das ofertas de trabalho desta área estão nas cidades de Toronto, Montreal e Ottawa. De um modo geral, trata-se de um mercado bastante competitivo, mas com muitas oportunidades tanto para os formados recentemente, quanto para os mais experientes.

A empresa “Randstad Canada”, que atua na área de consultoria, recrutamento e seleção, mantém um banco de dados atualizado a respeito das profissões, o que inclui dados que vão desde os valores dos salários até as exigências dos contratantes. Segundo dados de seu site oficial, os empregadores canadenses hoje demoram cerca de 41 dias para preencher uma vaga dentro de um departamento de Recursos Humanos, o que significa pouco tempo em comparação com outros cargos ligados aos demais setores.

Se você já é um profissional da área e está procurando por uma oportunidade no mercado de trabalho especificamente no Canadá, saiba que as vagas em alta atualmente são: HR Manager, Recruiter, HR Generalist, HR Coordinator, HR Assistant, HR Business Partner, HR Advisor e Director of HR. Confira também quantos candidatos em média concorrem a cada uma das posições abertas desta área, em algumas das cidades do país:

Toronto (Ontário) - 31 candidatos por vaga

Vancouver  (British Columbia) - 23 candidatos por vaga

Montreal (Quebec) - 43 candidatos por vaga

Calgary (Alberta) - 51 candidatos por vaga

Edmonton (Alberta) - 56 candidatos por vaga

Ottawa (Ontário) - 112 candidatos por vaga

Quebec City (Quebec) - 9 candidatos por vaga

Halifax (Nova Scotia) - 24 candidatos por vaga

 Contratações e a média salarial

Entre os segmentos que estão mais contratando pessoas em diferentes posições ligadas a área de Recursos Humanos, estão as empresas que atuam com prestação de serviços, a indústria, o setor de Educação, o varejo, instituições financeiras e de seguros, além dos postos de trabalho na administração em geral. Segundo as pesquisas da “Randstad Canadá”, o salário médio anual dos profissionais da área de RH é de cerca de $ 63.000 dólares canadenses, o que é considerado um rendimento que classifica esta como uma boa profissão em termos de remuneração.

Confira as varições salariais das oito grandes cidades do Canadá já citadas anteriormente, considerando agora o valor total ganho por ano em dólares canadenses:

Toronto (Ontário)  - $ 38 mil a $ 91 mil

Vancouver (British Columbia) - $ 38 mil a $ 89 mil

Montreal (Quebec) - $ 35 mil a $ 81 mil

Calgary (Alberta) - $ 44 mil a $ 101 mil

Edmonton (Alberta) - $ 47 mil a $ 98 mil

Ottawa (Ontário) - $ 41 mil a $ 91 mil

Quebec City (Quebec) - $ 34 mil a $ 79 mil

Halifax (Nova Scotia) - $ 36 mil a $ 87 mil

Investindo no conhecimento

A digitalização dos serviços e toda a tecnologia envolvida nos processos estão exigindo cada vez mais habilidade e constante qualificação dos profissionais de RH. Isso se reflete também no momento da contratação, no qual as empresas pedem certos conhecimentos e até determinadas certificações, que podem diferenciar um profissional do outro.

Diante desta realidade, destacam-se quem tem conhecimento em especificidades como os diversos softwares de seleção de candidatos, o domínio de Microsoft Sharepoint, Oracle Peoplesoft, ter um Certificado CHRP (Certified HR Professional), ente outros. A capacitação é um diferencial, principalmente nos cargos com funções estratégicas e maiores remunerações.

Portanto, quem está interessado em estudar a respeito de Recursos Humanos, seja para ingressar numa carreira ou para aprimorar o conhecimento, pode também encontrar em terras canadenses um caminho para isso. Uma das empresas que ajudam neste momento da escolha de um programa de ensino canadense é a 3RA Intercâmbio. E destacamos ainda um site que traz a lista com as várias instituições no Canadá que possuem cursos voltados a quem se interessa por este rico universo: confira clicando aqui.

 

Fonte: https://www.randstad.ca/hot-jobs/human-resources-jobs-in-demand/

 

 

 

O ano de 2017 é super especial para o Canadá, pois comemora-se o aniversário de 150 anos do país. A agenda de programações inclui todas as províncias, e um dos destaques é uma obra que está em andamento há muito tempo e será finalizada: a “Trans Canada Trail” ou “The Great Trail”, considerada a maior trilha do mundo. O projeto tem inacreditáveis 24.000 quilômetros de extensão, começou em 1992 e é muito aguardado por pessoas de todo o mundo. O local irá abrigar atividades de caminhadas, ciclismo, equitação, esqui, canoagem, entre outras.

Trata-se de uma iniciativa que objetiva conectar esta parte da América do Norte, de costa a costa, ligando do Oceano Pacífico ao Atlântico, e também o Ártico. Será a união de diversos locais, trilhas, linhas de trens desativadas, espacos existentes, renovados e criados. Estão envolvidos no trabalho, o governo, instituições públicas e privadas, além da população canadense de mais de mil comunidades. Foi arrecadado um grande volume de doações, numa ação que teve um enorme poder de mobilização.

https://www.youtube.com/watch?v=W7y6uC_1C6Q

 

Nesta trajetória, por exemplo, foi necessário erguer mais de 200 pontes (num total de 6.200 quilômetros), sendo que após tudo finalizado o objetivo é que 80% da população canadense, das diferentes províncias, estejam a no máximo 30 minutos de distância da trilha. Este complexo projeto já foi premiado e reconhecido durante o “21º American Trails International Trails Symposium”, ganhou o “International Trails Award Honorable Mention”, somente para citar alguns dos momentos de destaque dessa iniciativa.

Mais curiosidades sobre a gigantesca trilha

- Depois de muitos anos de trabalho no sentido de realizar e completar esta iniciativa, o objetivo dos idealizadores da “Trans Canada Trail” é entregar 100% do caminho até o dia 1º de julho, o aniversário do Canadá.

 

- Ao longo da trilha haverão espaços para a prática de patinação, entre eles estão na rota o The Rideau Canal (em Ottawa, na província de Ontário), o Red River Mutual Trail (em Winnipeg, Manitoba), o Parc La Fontaine (em Montreal, Quebec), o Cameco Meewasin Skating Rink (em Saskatoon, Saskatchewan) e o Shipyards Park (em Whitehorse, Yukon).

 

- O motivo de se chamar TCT (“Trans Canada Trail”) teve a sua origem na organização não governamental (ONG) que deu a ideia deste grande projeto e batizou a trilha com seu nome.

 

- É na província de Ontário que estará o maior trecho desta trilha, sabia? Outra curiosidade é que 26% de toda a sua extensão é composta por água, o que irá trazer a possibilidade de se fazer várias atividades radicais e de pleno contato com a natureza, principalmente nas estações com as temperaturas mais altas.

 

https://www.youtube.com/watch?v=xMTsdrNm38c

 

Além disso...

- Conforme os trechos em cada uma das províncias canadenses foram sendo entregues, diversas pessoas já foram se aventurando! Um exemplo disso foi que em 2015, um grupo formado por dez amigos já na terceira idade, viveram cinco dias de descobertas andando de bicicleta, e percorrendo um longo caminho em Saskatchewan. Eles começaram em Saskatoon, pedalaram cerca de 300 quilômetros passando por Haia, Batoche, Duck Lake e Blaine Lake, antes de voltar para casa via Borden.

- No ano de 2008 foi lançado um guia especial sobre os dois mil quilômetros de trilha que podem ser conferido na província de British Columbia. Desta forma, é possível ter em mãos as informações sobre o trecho, o que inclui 64 mapas detalhados e mais 185 belas fotografias, com o título “Trans Canada Trail: British Columbia” (Whitecap Books).

E mais!

Confira o mapa completo da trilha, como entender a parte que engloba cada província do Canadá, acessar o aplicativo que facilitará a localização e se preparar da melhor forma possível para explorar toda a sua extensão a partir de dados oficiais de seus idealizadores, clicando aqui. E também existe até um email para que sejam tiradas as dúvidas sobre o projeto, o info@tctrail.ca.

E se você tem interesse em saber mais a respeito de diferentes comemorações que marcarão os 150 anos do Canadá, não deixe de conferir o texto “Parabéns Canadá! Um super 2017 nos seus 150 anos”.

 

 

 

 

Custo de vida no Canadá: além de muita pesquisa, um ponto importantíssimo para quem está começando a trilhar o caminho Brasil – Canadá é o planejamento financeiro. Qual é o Custo de vida no Canadá? Quanto vou gastar por mês morando nas principais cidades do país? Estas são as principais perguntas que nos fazemos quando começamos a elaborar o plano. Para qualquer modalidade de imigração, estudo ou turismo o governo canadense exige uma comprovação financeira, o que quer dizer que o candidato a determinado tipo de visto prova às autoridades do país que ele tem condições de se manter no Canadá pelo tempo de sua estadia, no caso de visto de turismo, ou pelo primeiro ano de permanência, quando a modalidade é estudo, trabalho ou residência. Você pode acessar esse nosso texto que relata mais sobre isso, clicando aqui).

Uma das principais e maiores preocupações de quem decide morar fora do país é o custo de vida no local escolhido. Alguns detalhes importantes que precisamos lembrar é que no início costumamos ter a visão de que os produtos e serviços são mais caros fora do país, o que pode ser uma impressão errada pois nós convertemos o valor de dólares canadenses (CAD), no caso do Canadá, para reais (R$). Claro que até que a família não esteja estabelecida no Canadá, trabalhando e recebendo em CAD, é natural confrontar os valores fazendo a conversão da moeda.

A comparação correta a ser feita, nestes casos, é com base no poder de compra do salario mínimo. No Brasil, o mínimo mensal é de R$ 937,00. Enquanto isso, no Canadá, embora os valores sejam calculados por hora e podem ser um pouco diferentes dependendo da província, o valor mínimo mensal fica em torno de $1.800,00 CAD. Quando fazemos a comparação, ela deve ser baseada em quanto por cento da renda de um salário mínimo, em ambos os países, se usa para pagar/comprar determinado produto e/ou serviço.

Por exemplo, um casal no Brasil que gasta em torno de R$ 400,00 reais com alimentação por mês,  usa 43% do salario mínimo para este fim. Ao mesmo tempo, no Canadá, os mesmos $400,00 CAD mensais destinados à compra de alimentos correspondem a 22% da renda mínima mensal por pessoa. Essa comparação pode ser feita com qualquer item e para qualquer cidade que apresentaremos neste artigo.

Abaixo traçamos uma média de valores e custos de serviços e produtos básicos nas sete maiores e principais cidades do Canadá, que são as mais procuradas pelos imigrantes. Os gastos são calculados em dólares canadenses e com base em pesquisas, entrevistas e vivência na cidade. Lembrando que os preços são baseados em um casal, sendo que o valor sempre pode variar de acordo com os gostos, disponibilidade financeira e estilo de vida de cada família.

Aluguel

Alugar casa Canadá

Invariavelmente o aluguel costuma ser a maior fatia do orçamento familiar quando se mora fora do Brasil. No Canadá não é diferente, o valor de moradia mensal ocupa o topo da lista de gastos. É quase impossível não ter de pagar aluguel no início por vários motivos: custos com todo o processo, dificuldade de comprar um imóvel por ser recém chegado ao país e valores em dólar para adquirir uma propriedade. Um detalhe importante: os custos com aluguel podem aumentar ou diminuir da média, dependendo da condição do imóvel, se é mobiliado ou não, região em que se encontra e distância do mesmo para o centro da cidade.

Sempre acrescente no orçamento inicial do aluguel mais dois meses, pois é comum os locadores e empresas imobiliárias cobrarem o primeiro e último mês antecipados, no ato do fechamento do contrato. Alguns locais também exigem depósito de segurança, que pode variar de $300,00 CAD até o valor de um mês. Este montante é devolvido ao locatário ao final do acordo, caso não haja nenhuma avaria no imóvel (para saber mais a respeito de aluguel no Canadá, basta clicar aqui).

Água, energia elétrica, aquecimento, coleta de lixo e condomínio

O Canadá tem um sistema de cobrança desses itens um pouco diferente do que estamos acostumados no Brasil. No país não se tem despesas com condomínio, pois elas já estão inclusas no valor do aluguel, então é um ponto que o locatário não precisa se preocupar. Caso a opção da família seja apartamento ou condomínio, a despesa com remoção da neve no inverno também está inclusa no valor mensal pago para morar. Se morar em casa, o locatário é responsável por remover a neve dos acessos de pedestres, entrada e garagem.

Energia elétrica, coleta de lixo, água e aquecimento são itens que podem estar inclusos no valor do rental ou não. A água quase sempre está inclusa. Os valores abaixo são uma média de aquecimento, hydro, coleta de lixo e energia elétrica das cidades, que podem variar para mais ou para menos dependendo do estilo de vida do casal e do local onde vão residir.

Internet, TV a cabo, telefone fixo e celular

Optando pelo aluguel de um quarto, os valores com internet e, em alguns casos, TV a cabo, estarão inclusos. Caso a opção seja um apartamento ou casa, os serviços são pagos por você. Assim como no Brasil, as empresas que prestam estes serviços aqui no Canadá também costumam oferecer valores mais atrativos para pacotes com todos os serviços: internet, TV, telefone fixo e móvel.

Um diferencial é que sempre existem promoções associadas à fidelidade, tanto para pacotes residenciais como para telefonia móvel. Dependendo da operadora e do plano contratado você paga o modem e instalação a parte. Abaixo, na lista de cidades, os serviços podem ser vistos separadamente e em conjunto.

Os planos usados para o cálculo médio foram os intermediários, que são suficientes para um casal que gosta bastante do serviço de streaming e usa a internet com frequência. Ademais, o serviço entregue no Canadá possui uma qualidade bastante superior a do Brasil e a diferença entre um plano e outro varia de $5 a $30 CAD.

Alimentação

A grande diferença aqui está no modo dos canadenses se alimentarem. Os almoços não são longos e em restaurantes como em boa parte das empresas e famílias no Brasil. A maioria leva comida de casa para o trabalho e a refeição do meio dia acaba se tornando um lanche feito em 15 minutos ou, no máximo, meia hora.

Os canadenses costumam tomar um bom café da manhã no estilo norte americano, com ovos, torradas, bacon e salsichas. A refeição balanceada com vegetais, legumes e proteína fica reservada para o jantar, que geralmente é servido por volta de 18h. O valor com alimentação para um casal no que diz respeito a compras no mercado não varia muito de região para região. A diferença de gastos pode ser vista com maior intensidade nos restaurantes. Para comer fora, acrescente ao valor total cerca de 15% com tips, que são as gorjetas dadas aos garçons. Os valores são calculados com base em uma média de três refeições por dia para um casal, lembrando que os custos podem variar dependendo da dieta de cada pessoa.

Transporte coletivo

Das cidades listadas, todas, com exceção de Winnipeg, possuem metrô ou trem sobre trilhos. Vancouver possui também um sistema marítimo incluso no transporte coletivo, o SeaBus. Além disso, o transporte coletivo no Canadá, de maneira geral, funciona muito bem e é amplamente utilizado. Nas regiões das cidades onde o metrô não chega não faltam ônibus e eles dificilmente atrasam. Uma curiosidade interessante é que os ônibus aqui possuem paradas praticamente em todas as esquinas, tendo como justificativa para isso o inverno rigoroso.

O transporte coletivo de todas as cidades possui um sistema de integração, que ou é baseado em tempo, quando você pode pegar quantas conduções precisar no período determinado, ou feito por sentido/viagem, onde o passageiro paga uma passagem e pode pegar vários veículos do sistema no mesmo sentido, podendo trocar de ônibus para metrô ou trem.

As empresas que administram o transporte coletivo de cada cidade, juntamente com o governo de cada província, oferecem desconto para idosos, crianças, estudantes e deficientes que variam de acordo com a localidade. Para quem vai apenas visitar as cidades, é importante saber que nenhum dos ônibus ou trens possui cobrador, portanto caso o pagamento seja feito em dinheiro, é preciso ter o valor correto da tarifa em moedas, pois o motorista não devolve troco.

Além destes custos básicos, o valor do college, para quem vem estudar, não pode ficar de fora do orçamento. Caso o casal tenha filho(s) o custo de todas as despesas serão um pouco maiores e também deve-se levar em consideração gastos com DayCare, caso a criança tenha menos de quatro anos. Este valor costuma ser elevado na maioria das províncias (para mais informações clique aqui), podendo variar de $450 a $2000 CAD mensais, comparando Winnipeg com Toronto, respectivamente.

Caso a família tenha veículo próprio, custos com seguro, combustível e manutenção devem ser acrescidos ao orçamento. Um carro no Canadá chega a custar um terço do valor do mesmo veículo no Brasil, descontando a variação cambial. No caso dos automóveis o que deve ser levado em consideração é o seguro obrigatório. Para imigrantes recém chegados, o valor pode ser bem alto, chegando a custar $6 mil dólares canadenses anuais por um carro básico em Ontário ou Vancouver, por exemplo. Já em Manitoba, o mesmo seguro custa cerca de $2,5 mil por ano, lembrando que estes montantes são calculados com base em diversos fatores como idade do condutor, tempo de carteira de motorista, ano e modelo do carro, histórico de direção, etc.

Um valor extra deve ser acrescido aos gastos mensais para atividades e produtos como: cinema, ingressos de shows, lazer e entretenimento em geral, produtos de beleza, academia e bem-estar, compra de móveis, roupas de inverno, salão de beleza, bebida alcoólica, cigarros, e serviços em geral. Estes últimos têm um custo elevado no Canadá, portanto é muito difícil encontrar alguém que possua empregada doméstica ou babá. A sociedade no geral funciona no lema do “do it yourself”, ou faça você mesmo.

Fontes:

http://www.cic.gc.ca/english/
http://www.kijiji.ca/
https://winnipeg.craigslist.ca/
https://www.expatistan.com/cost-of-living
https://www.numbeo.com/cost-of-living/
http://quantocustaviajar.com/
http://www.studylink.govt.nz/tools-and-calculators/on-course-budget-calculator.html#1
http://money.cnn.com/calculator/pf/cost-of-living/
https://www.rogers.com/consumer/home
http://www.bell.ca/
http://www.telus.com/en/mb/index.jsp
http://www.fido.ca/
https://flipp.com/
http://www.ttc.ca/
https://www.edmonton.ca
http://www.translink.ca
http://www.stm.info/fr

Texto: Fabíola Cottet

Várias incertezas permeiam o sonho canadense durante todo o caminho e, sem sombra de dúvidas, mesmo depois de tempos morando no Canadá, as questões nunca acabam, elas só mudam, devido ao fato de que sempre existe algo novo ou desconhecido no país, um novo desafio, uma nova etapa a ser cumprida. Talvez as perguntas diminuam bastante após a obtenção do passaporte canadense, mas elas não cessam por completo nunca.

Dados do Ministério das Relações Exteriores (MRE), divulgados no início deste ano, revelam que o número de declarações de saída definitiva cresceu 40% nos últimos dois anos, quando comparamos com os anos de 2013 e 2014. Vale lembrar que imigrar legalmente para qualquer país demanda muito planejamento, e é preciso que o candidato e a família preencham os requisitos e exigências do lugar para o qual pretendem ir para conseguir o visto ou a residência, no Canadá não é diferente.

De acordo com o governo canadense, em 2016, 1.358 brasileiros obtiveram a residência permanente. Uma das dúvidas mais comuns dos leitores e de quem deseja sair do Brasil rumo às terras do Hemisfério Norte do planeta é se existe um momento certo ou ideal para vir morar no Canadá. A resposta é sim e não, ao mesmo tempo.

Express Entry e processos de imigração


Momento ideal para imigrar

Quando pensamos que sim, existe um tempo certo para imigrar, estamos relacionando a resposta aos processos de imigração existentes. Em qualquer uma das modalidades que podem ser usadas para conseguir a Residência Permanente (Permanent Resident – PR), que no caso são várias pois existem diversos procedimentos possíveis, quase todas elas levam em consideração três características base: nível educacional, proficiência nos idiomas oficiais do país (inglês e/ou francês) e idade do candidato e da família.

O perfil mais desejado é ter entre 20 e 29 anos, três ou mais anos de experiência profissional e inglês avançado, com nota igual ou superior a 7,5 no International English Language Testing System (IELTS) ou exame equivalente aceito pela imigração canadense. A maioria dos processos de imigração conta com uma calculadora de pontos com uma espécie de ranking, que dá a pontuação do candidato baseada em várias exigências.

Então se o candidato tiver mais de 29 anos ele não consegue a pontuação e não pode imigrar? Claro que pode! No caso do Express Entry, que é o processo mais comum que funciona como uma pré-seleção para alguns outros processos, como alguns provinciais e o Federal Skilled Worker por exemplo, quem tem entre 20 e 29 anos consegue o score mais alto possível quando falamos em idade, que é de 100 pontos (para acessar a calculadora oficial, clique aqui). Após os 30 anos, a cada ano que passa o aplicante perde cinco pontos. Se aplicar com 30, terá um resultado de 95 no ranking do Express Entry, se aplicar com 33, a pontuação cai para 80 e assim sucessivamente. A partir dos 45 anos o candidato não consegue mais nenhum ponto no quesito idade.

A explicação para a idade do candidato contar tanto para o governo canadense é simples: eles precisam de profissionais qualificados em período de vida produtivo e que possam contribuir o maior tempo possível para o país. Uma pessoa de até 29 anos ainda tem mais tempo de vida ativa como cidadão, trabalhando e pagando impostos, fazendo com que a economia do país siga seu curso, do que uma pessoa com 45 ou 50 anos, por exemplo.

Segundo o último senso do Canadá, aplicado em 2016 e divulgado neste ano pelo Statistics Canada, a população total do país fica em 35,7 milhões de pessoas. Deste número, cerca de 18% tem 65 anos ou mais, ou seja, este é um dos principais motivos do país precisar de imigrantes qualificados para suprir áreas profissionais em demanda.

Se você tem pretensões e vontades de sair do país a dica é: não espere muito. Caso o candidato possua o desejo de imigrar, um bom inglês, uma formação condizente com as em demanda no Canadá e uma reserva financeira, a hora é agora. O ideal é não adiar a decisão, pois quanto mais maturidade o indivíduo adquire, menos riscos ele quer correr.

Planejamento e foco

Momento ideal para imigrar

Por outro lado, a pergunta foco deste artigo pode ser respondida de outra maneira. Existe um momento certo para imigrar? Não. O que existe, na verdade, é o seu momento e seu estilo de vida. Existem diversas maneiras de recomeçar a vida no Canadá. Caso você não se enquadre no perfil: 20-29 anos, bom nível de inglês, reserva financeira e profissão requisitada pelo governo canadense, não se desespere. Você pode sim imigrar com mais de 35 anos, ou mesmo com mais de 45, pode sim imigrar com um nível não tão bom de inglês e pode ser bem sucedido no plano de sair do Brasil mesmo não tendo uma formação acadêmica que esteja em demanda aqui (para ver se você se enquadra basta acessar o link do site Citizienship and Imigration Canadá).

Cada perfil pessoal é característico e pode se enquadrar em um processo de imigração diferente. Por isso, é altamente recomendado uma análise do seu perfil (a Immi Canadá oferece este serviço com qualidade, para mais informações basta acessar o link https://www.immi-canada.com/loja-virtual/), feita por um especialista em imigração. Este direcionamento pode te mostrar caminhos diferentes dos já amplamente conhecidos. Você pode não se encaixar no Express Entry sem fazer bastante esforço, mas pode aplicar diretamente para alguns dos processos de imigração provinciais, ou para profissionais autônomos e até ter os requisitos para ser um investidor no Canadá.

Além disso, o mais importante em qualquer caso é ter foco e planejar. Caso você queira muito morar fora e tenha entre 20 e 29 anos, uma boa formação para isso mas não esteja tão afiado no inglês, é só traçar um plano de estudar pelo período de tempo que for necessário para alcançar o nível que você precisa e, se os recursos financeiros forem suficientes, também pode estudar inglês no Canadá e posteriormente aplicar para um processo de imigração. Se a situação for diferente e o aplicante principal tem 38 anos, por exemplo, uma profissão extremamente requisitada no Canadá, um nível de inglês excelente, porém a reserva financeira da família não é suficiente para o plano, existem diversas soluções e planejamentos financeiros que podem ser aplicados ao orçamento familiar e, em um prazo de um ou dois anos, a família conseguir a poupança exigida pelo governo canadense.

O mais importante: nunca desistir. Se imigrar é o sonho e objetivo principal, basta ter bastante força de vontade e disposição que o Canadá é somente o primeiro passo.

Fontes:
http://www.cic.gc.ca/english/immigrate/skilled/crs-tool.asp
http://www.cic.gc.ca/english/immigrate/skilled/noc.asp
http://www.statcan.gc.ca/eng/start

Fabíola Cottet

O governo do Canadá anunciou o orçamento federal de 2017, que inclui investimentos e alterações, inclusive em benefícios. Confira algumas dessas mudanças e resoluções:

Reserva financeira

O Canadá reservou no orçamento o montante de $ 7 bilhões para os programas de cuidados e educação infantil (childcare e early learning) para os próximos 10 anos. Esse valor ultrapassa os mais de $ 500 milhões por ano que foi prometido em 2016, e pode servir para criar espaços de acolhimento para as crianças, principalmente com o foco nas famílias de baixa renda. Todo esse dinheiro não será distribuído uniformemente ao longo dos 10 anos, e sim aumentará gradualmente de $ 540 milhões no próximo ano para $ 870 milhões em 2027.

Licença parental

Foi cumprida a promessa de estender a licença parental (EI) e os benefícios para 18 meses, que tradicionalmente é de 12 meses, e é um benefício oferecido ao pais que estão cuidando de uma criança recém-nascida ou recentemente adotada. Detalhamos este tema no texto “Employment Insurance Maternity and Parental Benefits – Como Funciona?”, não deixe de ler.

Neste caso, os pais que optarem por ficar em casa por mais tempo receberão um valor equivalente a 33% de seus ganhos médios semanais, em vez de 55% no modelo vigente, desta forma, extendeu-se o período com redução. Porém, o tempo é optativo, ou seja, as famílias decidirão quanto tempo irão requerer, e consequentemente receberão os valores correspondentes.

Outra alteração foi a possibilidade das mulheres grávidas ter acesso aos benefícios de maternidade até 12 semanas antes da data prevista de nascimento do bebê, o que anteriormente eram oito semanas.

Benefício para o cuidador

O governo apresentou um novo benefício para os cuidadores, que é uma assistência para famílias com adultos doentes ou feridos. Atualmente, ele só se aplica quando existe um "risco significativo de morte", podendo haver o auxílio financeiro por até 26 semanas. Agora ele pode durar até 15 semanas, em casos, por exemplo, que um familiar está incapacitado por um acidente de carro, mas tem previsão de uma recuperação parcial ou total. Neste exemplo, se o quadro da pessoa piorar, as famílias poderão na sequência se inscrever para ter acesso às 26 semanas de assistência.

Pais que voltam à escola

Como parte de uma série de medidas para ajudar os desempregados ou que estão em subempregos a voltar a estudar ou se capacitar, o governo ajudará os canadenses que voltarem a estudar em tempo parcial com bolsas de estudo. Este subsídio não precisa ser pago no término do curso, como ocorre em financiamentos, e o alvo é ajudar mais 13 mil canadenses com filhos que são seus dependentes.

Babás estrangeiras

Para ajudar famílias que precisam de alguém para cuidar das crianças ou parentes doentes, o orçamento também poderá tornar o processo mais barato para contratar cuidadores estrangeiros, renunciando a uma taxa de processamento $ 1.000 dólares necessários para obter uma autorização de trabalho. Os canadenses que procuram pessoas para cuidar de seus filhos, somente terão o benefício se a renda familiar for menor que $ 150.000 por ano.

Fonte oficial (texto adaptado) e todos os detalhes em: Global News.

 

 

 

 

Hoje nós trouxemos a sugestão dos 15 melhores hotéis do Canadá, de acordo com uma lista de 2017 com um ranking dos melhores hotéis. O Canadá é hoje o destino de turistas, imigrantes e também muitos estudantes. Os cursos ligados ao segmento de hotelaria no país recebem pessoas de todas as idades e vindas de diversas partes do mundo, incluindo os brasileiros. Neste contexto, um dado importante é que existe uma ampla estrutura para atender a todos os públicos, principalmente quando o tema é estadia. Mas quais são os melhore hotéis do país? Hoje nós trazemos a lista 2017 divulgada com um ranking deles... vamos lá?

Quem divulgou esse ranking?

A partir da opinião emitida por quem se hospedou nos hotéis, registrada no famoso site de viagens “Trip Advisor” foi elaborada a lista dos vencedores deste ano em diferentes partes do mundo, inclusive os localizados no Canadá. Na prática, o ranking desses locais é feito com base em um algoritmo que calcula a quantidade e a qualidade das avaliações dos visitantes realizadas nos últimos 12 meses, sendo esse levantamento uma das categorias de premiação do “Travelers’ Choice 2017”.

Vale ressaltar que o resultado veio a partir da iniciativa de um site que recebe em média 390 milhões de visitantes únicos por mês. Além disso, são 435 milhões de avaliações e opiniões sobre 6,8 milhões de locais, tanto no quesito acomodações, quanto restaurantes e atrações, considerando a presença da empresa em 49 países. E ainda segundo o “Trip Advisor”, mais de 90% dos usuários consideram muito importante ler sobre as experiências relatadas no momento de fazer as suas escolhas, sendo assim, esse também acaba representando um estímulo para que as pessoas façam as suas considerações.

Os  primeiros da lista

O hotel número 1 do ranking do Canadá de 2017 é o “Auberge Saint-Antoine”, em Quebec City, na província de Quebec. O local é composto por três edifícios dos séculos XVIII e XIX, e uma curiosidade é que nas escavações realizadas durante as construções foram encontrados objetos que hoje são patrimônios históricos da cidade. Nele há um total de 95 unidades de hospedagem, com um serviço considerado de extrema qualidade. Os preços das diárias começam com pouco mais de $200 dólares canadenses podendo ultrapassar até mais de $ 1,000 CAD.

Em segundo lugar ficou o “L'Hermitage Hotel”, que pode ser visitado na cidade de Vancouver, em British Columbia. Considerado uma propriedade de luxo, o espaço foi inaugurado em 2008 e possui 60 quartos. No 5º, 6º e 7º andares de uma torre residencial estão distribuídos opções de "casas" de um e dois quartos, com cozinhas equipadas e amenidades.

Veja agora a lista do “Trip Advisor”* com os nomes das quinze primeiras posições:

1 - Auberge Saint-Antoine - Quebec City, Quebec

2 - L'Hermitage Hotel - Vancouver, British Columbia

3 - Hotel 71 - Quebec City, Quebec

4 - Magnolia Hotel and Spa - Victoria, British Columbia

5 - Hotel Gault - Montreal, Quebec

6 - Fairmont Pacific Rim - Vancouver, British Columbia

7 - Manoir Hovey - North Hatley, Quebec

8 - The Ritz-Carlton, Montreal - Montreal, Quebec

9 - Wickaninnish Inn and The Pointe Restaurant - Tofino, British Columbia

10 - Hotel Le Germain Quebec - Quebec City, Quebec

11 - Loden Hotel - Vancouver, British Columbia

12 - Wedgewood Hotel & Spa - Vancouver, British Columbia

13 - Le Place d'Armes Hotel & Suites - Montreal, Quebec

14 - Four Seasons Hotel Toronto - Toronto, Ontario

15 - Nita Lake Lodge - Whistler, British Columbia

E quem quiser saber quais hotéis foram destaques em 2016 pode conferir a matéria “Hotel no Canadá: qual possui o melhor atendimento?”.

* Eis os 15 primeiros colocados do ranking elaborado pelo site “Trip Advisor” que destacou os 25 melhores hotéis do Canadá segundo os seus usuários, desta forma, para conferir o ranking completo e conhecer mais a respeito de todos os estabelecimentos premiados basta clicar aqui.

Você conhece algum casal que veio para o Canadá com o objetivo de um estudar e o parceiro trabalhar? Você está pensando seriamente em vivenciar com o seu cônjuge essa experiência no exterior? Se você se identificou com uma das duas situações, continue lendo! Seja para entender melhor o que os seus amigos decidiram fazer em terras canadenses, ou obter informações importantes para o seu planejamento, vamos explicar um pouco mais a respeito desta que é a forma que muitos casais encontraram de se qualificar profissionalmente e ao mesmo tempo atuar no mercado de trabalho local.

Tomando a decisão...

As regras do governo do Canadá permitem que as pessoas legalmente casadas ou comprovadamente em união estável com estudantes de ensino superior de College ou Universidade pública, possam solicitar o visto de trabalho (work permit). Desta maneira, os parceiros são autorizados a exercer uma função remunerada em período integral durante o tempo em que o companheiro está no curso.

Portanto, a realidade comprova que esta possibilidade tem sido cada vez mais a escolha de casais de diferentes idades, que juntos decidem viver um período no exterior. Com esta opção, objetiva-se principalmente unir a questão da qualificação e ao mesmo tempo a chance de capitalizar para custear as despesas no novo país.

A decisão de quem da dupla irá para a sala de aula é um dos momentos mais importantes dentro deste planejamento. A empregabilidade, por exemplo, deve ser levada em consideração, pelo fato de que aquele cuja área de atuação profissional tenha maior demanda na província de destino, pode ter mais chances no momento de conseguir uma vaga. Já o domínio do idioma inglês também pode definir quem está mais preparado para encarar o desafio de aprender em uma língua diferente da materna.

Nesta hora tem que se conversar bastante, ponderar todas as variáveis e somente depois bater o martelo! Felizmente, neste momento de pensar muito nas diversas questões que envolvem a definição do papel de cada um, existem empresas especializadas, como a 3RA Intercâmbio, que prestam uma consultoria completa e auxiliam quanto ao melhor caminho a seguir.

 Ok, eu vou estudar... mas também consigo trabalhar, certo?

O parceiro que for o escolhido para estudar poderá trabalhar também, porém existe a exigência de que não deverá ultrapassar a carga horária de 20 horas semanais durante o período de aulas. Já nas semanas de férias escolares, e sempre respeitando o calendário e todas as regras específicas do curso escolhido, é possível trabalhar fulltime. Se dedicar aos estudos e ao mesmo tempo ter uma vida profissional não é das tarefas mais fáceis, mas é possível e é a realidade de muitas pessoas no Canadá, que mesmo sendo o estudante da dupla, consegue contribui com os custos domésticos.

Outra vantagem para aqueles que concluem um curso de nível superior em um College ou Universidade pública canadense, é que se habilita a solicitar o PGWP, o Post Graduation Work Permit, que é uma permissão para poder trabalhar regularmente em tempo integral após o término do curso, e assim permanecer por um tempo extra no país. Essa chance varia de acordo com o período de estudo. Aqueles que realizam um programa de 12 meses, por exemplo, podem receber a autorização de ficar até um ano, e quem cursar a partir de 2 anos de estudos, pode obter no máximo 3 anos adicionais.

Assim, quando o estudante consegue o PGWP e tem um trabalho full time, desde que a função esteja dentro dos NOCs 0, A ou B (National Occupacional Classification, que classifica os empregos no país), terá ainda o direito de solicitar para o seu companheiro o documento que permite que ele também possa atuar profissionalmente.

Enquanto não houver esse contrato, o cônjuge precisará manter a estadia no Canadá por intermédio de um visto de Turista ou de Estudante (se fizer a matrícula em um curso, invertendo os papéis). É preciso aguardar a possível oferta de trabalho do companheiro que possui o PGWP para posteriormente encaminhar a solicitação das devidas permissões.

Saiba mais detalhes a respeito destas regras em “PGWP – Prazos e Documentos Necessários – Entenda melhor” e “Chegou o momento de aplicar ao PGWP – Como ficam os meus acompanhantes?”.

 

 

 

 

O movimento de pessoas saindo de diferentes partes do mundo rumo ao Canadá com o objetivo de conseguir uma oportunidade no mercado de trabalho é constante. Em primeiro lugar é preciso ter uma permissão para atuar profissionalmente no país (confira algumas possibilidades clicando aqui), mas depois, é necessário entender o que as empresas realmente estão precisando, as exigências de acordo com a área de atuação, e também como está a realidade de cada uma das regiões.

Pensando nisso, trouxemos o resultado de uma pesquisa recente do departamento do governo federal canadense “Statistic Canada”, que apresenta números a respeito da geração de emprego nas diferentes províncias. Desta forma, é importante saber quais os locais abriram mais vagas, aqueles cujos os números estão estáveis, bem como os que menos empregaram. De um modo geral, considerando 12 meses anteriores até fevereiro de 2017, o emprego aumentou 288 mil (+ 1,6%). Veja agora os dados relativos ao mesmo período considerando oito províncias, sendo British Columbia, Saskatchewan, Manitoba, Ontário, Quebec, Alberta, Nova Scotia e Newfoundland and Labrador:

British Columbia - Foi registrado em fevereiro de 2017 que houve um acréscimo de 19 mil empregos em British Columbia, continuando uma tendência ascendente que começou em 2015 e se firmou como a localidade de menor taxa de desemprego do período. O aumento foi alimentado por ganhos no trabalho em tempo integral (full time) que foi verificado em várias segmentos da indústria. Nos 12 meses anteriores a fevereiro, o emprego expandiu 3,6%, o que representou a taxa de crescimento mais rápida entre as províncias.

Saskatchewan - O emprego nesta localidade teve um aumento de 8 mil vagas em fevereiro, o maior verificado desde abril de 2012. Quase todos os ganhos foram no trabalho em tempo integral e foi verificado no setor de serviços. Antes deste impulso em fevereiro, o emprego total estava relativamente estável desde 2016.

Manitoba - Foi contabilizado um aumento em 3.400 postos de trabalho, favorecido pelo crescimento nas funções em tempo integral e no setor da construção. Ao mesmo tempo, a taxa de desemprego caiu 0,3 pontos percentuais e foi a segunda taxa mais baixa entre as províncias.

Ontário - Considerando fevereiro, o número de pessoas que estão trabalhando em tempo integral aumentou em 53 mil na província de Ontário, compensando assim a diminuição que houve do número de pessoas que ocupavam vagas em tempo parcial (part-time). Se pegarmos como base os números desde o mês de julho do ano passado, o emprego em Ontário chegou a 108 mil (+ 1,5%), numa base ano-a-ano.

Quebec - Houve pouca mudança de emprego em Quebec, pelo segundo mês consecutivo, e contabilizando os 12 meses até fevereiro de 2017, as ofertas aumentaram em 83 mil (ou seja, + 2,0%), alavancado pelos ganhos no segundo semestre de 2016. A taxa de desemprego em fevereiro foi de 6.4%, obtendo uma queda de 1.1 pontos percentuais em relação aos 12 meses anteriores.

Alberta - Já o emprego em Alberta manteve-se estável em fevereiro, com aumento de vagas em tempo integral (+19 mil) e perdas de compensação no emprego a tempo parcial ( -18 mil). O emprego total na província tem-se mantido estável nos últimos meses.

Nova Scotia - Depois de um aumento de postos de trabalho no mês de janeiro, em fevereiro havia 6.800 trabalhadores a menos o que fez com que a taxa de desemprego chegasse a 8,1%. O declínio destas vagas foi em grande parte resultado de uma queda nas oportunidades de trabalho em tempo parcial. Embora o emprego total na província tenha diminuído em fevereiro, o montante foi pouco alterado em comparação com os 12 meses anteriores.

Newfoundland and Labrador - O emprego nesta parte do Canadá diminuiu 3.800 postos em fevereiro, oque fez com que a taxa de desemprego chegasse a 14,2%. Desta forma, o declínio do emprego no período compensou o crescimento obtido em janeiro e continuou uma tendência descendente que começou em maio de 2016. Nos 12 meses até fevereiro, o emprego na província apresentou a diminuição de cerca de 6.400 vagas, o que representa -2,8%.

 

Fonte: http://www.statcan.gc.ca/daily-quotidien/170310/dq170310a-eng.htm

 

 

 

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