Se você está concorrendo a uma vaga de trabalho no exterior, a possibilidade de precisar fazer uma entrevista de emprego online por videoconferência, principalmente via Skype, é muito grande. Mas não é somente nesta situação não, pois há diversas empresas e recrutadores que aderiram a esta prática estando em cidades diferentes ou não. É prático, uma forma economizar tempo e até dinheiro com uma possível necessidade de se locomover.
Aliás, o Skype é uma ferramenta cada vez mais utilizada no mundo dos negócios. Nós da Immi Canadá, por exemplo, disponibilizamos o serviço de consultoria de imigração online com uma excelente aprovação dos clientes, eficiência e praticidade para ambos os lados. Então é possível obter vantagens ao utilizar estes recursos proporcionados pela tecnologia, bem como fazer um excelente uso deles, até mesmo para selecionar talentos, não é mesmo?
Com base em uma matéria elaborada pela empresa Michael Page Canadá, que atua no segmento de recrutamento de executivos para cargos de média e alta gerência, trouxemos desta vez algumas dicas com relação ao tema entrevistas de emprego por Skype.
Destacamos as informações importantes que devem ser observadas e o objetivo é ajudar aqueles que precisam passar por este momento. Um pessoa que está melhor preparada, com certeza irá transparecer mais tranquilidade, confiança e credibilidade. Podemos começar?
Verifique o seu equipamento e a conexão com a internet
Antes de entrar em ação e mostrar todas as suas qualidades para o entrevistador, é preciso verificar qual o aparelho que vai utilizar para o contato, sendo preferencialmente desktop ou laptop, ao invés de tablet ou telefone. Isso pelo fato de que assim se evita o desconforto de ficar segurando o eletrônico enquanto fala.
Se certifique também que está em um com uma boa conexão de internet, para evitar que de repente haja um problema de comunicação durante a conversa com avaliador. Verifique o volume do sistema de áudio, o microfone e se a câmera está com as definições corretas. O enquadramento recomendado é aquele em você irá aparecer da altura dos ombros para cima claramente.
Lembre-se que se o posicionamento da câmera estiver muito alto, pode ser que quem está do outro veja somente o topo de sua cabeça, o que está errado, claro! Mas se tiver baixa o rosto pode ficar destorcido ou ainda focalizar apenas a imagem do nariz para cima, o que também não é legal.
O que pode aparecer de fundo e qual a roupa ideal?
Mais uma preocupação quanto a posição a qual o avaliador irá ver o concorrente à vaga, é de não deixar visível no cenário um guarda-roupa desorganizado ou ainda um pôster do artista preferido (apenas como exemplos possíveis de ocorrer!). O recomendado é se posicionar com um fundo de cor clara, mais simples. Há necessidade de se atentar quanto a uma boa iluminação, sem sombras, para que o recrutador consiga enxergar claramente.
Começou a entrevista? Então olhe para o sentido da câmera naturalmente, da mesma forma como ocorre em uma entrevista presencial. Essa regra inclui a questão da escolha da roupa que for vestir, pois não é pelo fato de estar em um ambiental informal que a pessoa deva se apresentar de camiseta, bermuda e chinelo. Tem que agir profissionalmente, com a postura e o figurino que o momento (e a vaga) exige.
Evite as possíveis distrações
Não cometa o erro de olhar para alguém que estiver passando perto de você durante a entrevista, ou parar de repente para atender ao telefone. Quem estiver em casa, deve avisar a todos os familiares que passará por uma entrevista profissional e que precisa de total privacidade neste momento. Se ficar alguém ao lado falando, mesmo que tente ajudar, pode prejudicar o processo seletivo.
Quando estiver escutando uma pergunta ou alguma consideração sobre a vaga ou a empresa, sinalize que está prestando total atenção, a linguagem corporal também conta para o contato online. De forma calma, válido balançar a cabeça acenando positivamente e olhando para a câmera, como uma maneira de expressar que se está atento diante do que é dito. E este mesmo olhar vale durante as respostas.
É sempre bom ouvir com atenção antes de falar
Essa regra é de ouro para uma comunicação eficiente. Mas também ocorre que algumas vezes é possível que haja algum atraso entre o tempo de quem fala e o seu ouvinte. Assim, é recomendado que sempre se aguarde alguns segundos antes de responder a uma pergunta no caso de perceber esse tipo situação. O cuidado evita que uma pessoa acidentalmente interrompa a outra no meio de uma frase.
Selecionamos ainda mais algumas dicas rápidas e importantes!
Que bom, você leu até aqui! Então já deve estar bem preparado, mas...
Pratique! É chegado o momento de colocar em prática todas essas dicas. Treinar sozinho na frente do espelho ou até mesmo com um amigo via Skype, também é um excelente exercício para corrigir possíveis falhas e ganhar confiança para o momento em quando estiver diante de uma situação real.
Gostou? Então já pode curtir, comentar e compartilhar. Boa sorte nos seus desafios!
Imagine a cena: você está vivendo no Canadá, quer visitar a sua família no Brasil e percebeu que o seu passaporte irá vencer em breve. Pode até ser que no primeiro momento venha a vontade de chorar, depois de chamar a polícia ou os bombeiros (que aliás, por aqui tem uma unidade em cada esquina!). Mas se parar por um minuto, respirar e iniciar uma pesquisa rápida na internet, verá como resultado a indicação de que deve procurar a Embaixada ou o Consulado Brasileiro em território canadense.
Claro que este exercício de imaginação é apenas uma brincadeira. Mas serve para ilustrar que situações como esta com certeza são comuns entre aqueles que estão fora de sua terra natal. Outras dúvidas recorrentes são a respeito de quais os documentos oficiais que podem ser emitidos mesmo estando em outro país.
Se você já esteve diante de algumas dessas questões, fique tranquilo que não é a única pessoa e também não será a última. Por isso, é muito importante saber quais os atendimentos que são disponibilizados pela Embaixada e os Consulados Brasileiros que existem no Canadá. Desta forma, é possível inclusive se antecipar, por exemplo, solicitando um novo passaporte meses antes de seu vencimento.
Como regra geral...
Os Consulados e as Embaixadas são as representações do governo brasileiro diante das autoridades locais do país o qual se encontram, bem como prestam assistência a todos os seus cidadãos que ali estão. Ambos os órgãos fazem parte do Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) da administração pública federal.
Diante disso, dá para entender quando alguns afirmam que temos um “território brasileiro fora do Brasil”. É isso mesmo! Mas você sabe quais são exatamente os serviços e atendimentos relacionados ao seu país de nascimento, que podem ser acessados, mesmo estando no exterior? Nós fizemos essa pesquisa e explicaremos melhor na sequência.
Qual é a função da Embaixada?
De acordo com o site www.brasil.gov.br, a definição exata é que “a Embaixada é a presença oficial de uma nação instalada dentro do território de outra nação”. Trata-se de uma representação diplomática de grandes questões nos campos políticos, econômicos, culturais e científicos relacionados ao Brasil diante do governo local.
A Embaixada Brasileira no Canadá está localizada na cidade de Ottawa, a capital canadense, na Província de Ontário. Esta instituição responde por assuntos de interesse entre as duas nações e é representado pela figura do Embaixador que é nomeado pelo Presidente da República com aprovação do Senado Federal. Vale informar que a Embaixada Brasileira em Ottawa também possui um setor consular, assim, ele presta os atendimentos, serviços e atribuições dos Consulados.
Os serviços prestados pelos Consulados
A assistência aos cidadãos fora de seu país, considerando tanto as pessoas físicas quanto jurídicas, faz parte das responsabilidades consulares. Portanto, além da Embaixada, as pessoas que deixam o Brasil rumo ao Canadá podem ser atendidas pelo Consulado-Geral do Brasil que possui sedes nas cidades de Toronto, Vancouver e em Montreal. Cada localidade tem a figura do cônsul como o responsável.
Essa repartição também é uma representação do governo diante das autoridades locais, bem como deve apoiar a comunidade brasileira. No Consulado é possível emitir muitos documentos oficiais e entre os serviços que são possíveis realizar estão:
- Expedir documentos brasileiros, entre eles o Passaporte, o Certificado de Alistamento Militar / Dispensa de Incorporação, encaminhamento de pedido e a transferência de título de eleitor (leia mais sobre o tema na matéria “Como votar no Exterior”), receber e encaminhar as solicitações de CPF (Cadastro de Pessoas Físicas), entre outros.
- Serviços notariais (como a legalização de documentos, reconhecimento de firma, autenticação de cópias, procurações, autorização de viagem de menor brasileiro, carta de doação).
- Emissão de certidões (de nascimento, casamento, óbito, vida, homologação de divórcio). Vale informar que no caso de Certidão de Antecedentes Criminais não há emissão, somente a legalização do documento.
- Legalização da CNH, a Carteira Nacional de Habilitação brasileira, para quem pretende tirar a carteira de habilitação canadense (e não deixe de conferir a matéria especial sobre "Como dirigir no Canadá").
- Emite o Atestado de Residência no Exterior
- Tem o setor específico para “achados e perdidos”, voltado aos brasileiros que perderam algum documento no Canadá
- Há emissão de visto para estrangeiros que desejam viajar para o Brasil
- Assistência em casos de emergências ocorridas com brasileiros que estejam no Canadá, como por exemplo, morte, acidente grave e prisão.
Nos sites oficiais de cada Consulado ainda há os programas e projetos específicos de cada província, bem como orientações diversas. Inclusive encontram-se dados de serviços públicos que não são diretamente realizados na repartição.
Existem também setores para assuntos específicos, como o Setor de Promoção Comercial e Investimento (SECOM). Esta divisão tem como foco os assuntos ligados a exportações brasileiras, Turismo e assistência a empresas canadenses interessadas no mercado brasileiro e vice-versa.
Fique sabendo!
Se um cidadão estiver no Brasil e precisar solicitar ajuda para um brasileiro que está no exterior, deve procurar o Núcleo de Assistência a Brasileiros (NAB), que está localizado em Brasília. Este departamento é responsável por encaminhar as solicitações para as Embaixadas e os Consulados específicos dos diferentes países.
E quem quiser acessar a Ouvidoria Consular do Ministério das Relações Exteriores, que é responsável por receber as sugestões, comentários, elogios e as críticas sobre o trabalho consular das repartições brasileiras em qualquer lugar do mundo, pode enviar por intermédio do site oficial “Portal Consular”.
Conheçam os endereço e site oficiais da Embaixada e de cada Consulado-Geral Brasileiro no Canadá
Embaixada do Brasil em Ottawa
Endereço: 450, Wilbrod Street - Ottawa - Ontário
Site oficial: ottawa.itamaraty.gov.br
Consulado-Geral do Brasil em Toronto - províncias de Ontário (exceto Ottawa), Manitoba e o território de Nunavut
Endereço: 77, Bloor Street West - suite 1109 - Toronto - Ontário
Site oficial: toronto.itamaraty.gov.br/
Consulado-Geral do Brasil em Vancouver - Colúmbia Britânica, Alberta, Saskatchewan, Yukon e Territórios do Noroeste
Endereço: 666, Burrard Street, suite 2020 - Vancouver - BC
Site oficial: vancouver.itamaraty.gov.br
Consulado-Geral do Brasil em Montreal - Quebec, Novo Brunswick, Ilha do Príncipe Eduardo, Terra Nova/Labrador e Nova Escócia
Endereço: 1, Westmount Square, suite 1700 - Montreal - Quebec
Site oficial: montreal.itamaraty.gov.br
O movimento de profissionais que estão deixando o Brasil para buscar uma oportunidade no mercado de trabalho canadense aumenta a cada dia. Então, ao desembarcar em outro país, no momento de se recolocar profissionalmente podem surgir dúvidas de quais informações se deve (ou não) incluir no currículo. Hoje vamos falar um pouco sobre como evitar que ao aplicar para um emprego o candidato receba um NÃO por ser muito qualificado para a vaga, o que por aqui é conhecido como “overqualified”.
Isso pode ocorrer, sim, sabia? A realidade nos mostra que chegam diversas pessoas que já concluíram uma formação de nível superior, alguns optam por fazer no Canadá um curso de pós-graduação, por exemplo, bem como há quem traga junto com a bagagem todo um histórico de sucesso dentro de empresas no Brasil.
Há ainda aqueles que já ocuparam até mesmo cargos de chefia. Porém, isso não significa que todos irão conseguir logo de início uma vaga com as mesmas características. Mudar de carreira, procurar equilibrar mais o tempo entre a família e o trabalho, aprender com as diferentes culturas no ambiente profissional. Seja qual for a razão, talvez tenha chegado o momento de recomeçar uma história e a partir dela dar sequência aos projetos de vida.
Eu preciso trabalhar, e agora?
Se você possui a permissão de trabalho, o work permit (saiba as regras para a obtenção do documento aqui) está habilitado para procurar emprego legalmente no país. Claro, que se conseguir uma colocação na sua área conquistada antes mesmo de chegar ou já estando por aqui, é o cenário ideal. Mas existem algumas barreiras e é sempre bom também ter um “Plano B”, não é mesmo?
Além de questões ligadas ao idioma, entre as exigências é comum que o contratante pergunte sobre a sua “experiência canadense”. Neste momento, se leva em consideração se você passou por alguma empresa no Canadá. Isso ocorre tanto por causa de questões de referências profissionais, quanto com relação à adaptação e o conhecimento da realidade local.
Existem diferentes razões, mas é fato que muitas pessoas optam por começar a busca por empregos “entry level”, ou seja, trabalhos que exigem menos qualificação e são comuns em locais como restaurantes, hotéis, lojas e na construção civil. Nada impede que um Engenheiro atue como garçom ou uma professora universitária seja vendedora em uma loja no shopping center. Todo o trabalho é digno, no Canadá estes trabalhos não necessariamente são sinônimos de baixa remuneração e existem muitos canadenses ocupando estes postos.
Todas as oportunidades são importantes!
Ok, nós sabemos que este caminho pode não ser muito fácil... mas quem disse que seria? Além do mais esta é uma maneira de ampliar os contatos no novo país, obter confiança do empregador já que você é um estrangeiro sem histórico profissional por aqui, dá para treinar o segundo idioma e pode ajudar no momento de se adaptar à nova realidade.
Além do mais é uma forma de se conseguir aquela ajuda financeira para custear as despesas no Canadá, como moradia, alimentação e inclusive diversão. O mercado de trabalho é amplo, existem oportunidades para trabalhar, mas tem que estar disponível para aproveitar as oportunidades.
Selecionamos algumas dicas para adequar o seu currículo à vaga
Recentemente o site “Workopolis”, especializado em recursos humanos e com grande foco em pesquisas na área de carreiras, divulgou uma matéria com sugestões para aqueles que possuem um currículo profissional extenso, mas que precisam aplicar para empregos que requerem um trabalhador menos qualificado.
Nós nos inspiramos neste texto, listamos as dicas e incluímos alguns comentários. Confira!
1. Não deixe em destaque todas as suas graduações e títulos: se você fez uma especialização na área da Saúde, por exemplo, mas no momento está aplicando para uma vaga de caixa numa loja, não precisa dar ênfase a este curso no seu currículo. E se tiver muitas especializações em áreas diferentes pode até tirar aquelas que você julgar não ter relevância direta para o cargo.
2. Concentre-se em suas habilidades, ao invés dos cargos em si: para explicar melhor este ponto, se imagine no papel de alguém que já atuou no cargo de vice-presidente de Recursos Humanos (RH), mas que agora está se candidatando para a posição de um assistente de RH. Neste caso, a sugestão é deixar de fora o título do trabalho anterior e simplesmente colocar que tem experiência nesta área, algumas atividades, bem como incluir os anos em que trabalhou por lá. É preciso personalizar o currículo o máximo possível. Deve-se direcionar as informações para a posição específica e colocar as realizações que são mais relevantes para a vaga a qual você está aplicando, deixando de fora as funções que não fazem parte dos requisitos.
3. Explique os motivos os quais você quer esse trabalho: é preciso demonstrar que você está realmente interessado naquela posição, no que pode contribuir com a empresa e que não está apenas espalhando currículos aleatoriamente pela cidade. Neste momento, muitos recrutadores canadenses indicam a necessidade da elaborar e incluir na aplicação uma “Cover Letter”, que é uma carta de apresentação com o resumo de suas qualificações e objetivos, muito requisitada no Canadá. Mas reforçamos, mais uma vez, que tudo depende do tipo de vaga e as exigências do empregador. Por isso, pode ser que de repente, numa aplicação por e-mail você apenas escreva algumas linhas sobre o motivo de querer o cargo, anexe o currículo e pronto!
4. O foco é sempre nas necessidades do empregador: em resumo, o contratante está precisando de alguém para realizar um determinado trabalho e se você acredita que é a pessoa certa para ocupar esta posição, deixe que ele saiba disso! O currículo bem elaborado deixa claro suas habilidades e quais os pontos que evidenciam que você pode fazer parte da equipe e executar as tarefas que empregador tanto precisa.
E claro, além de apresentar um conjunto de informações sobre você, nunca se esqueça de pesquisar além dos requisitos da vaga, também os dados da empresa (a internet nos informa tudo!), demonstrando conhecimento no momento em que for chamado para a entrevista pessoal.... afinal, é o caminho para a contratação!
E então, já está pronto para encaminhar o seu currículo? Desejamos boa sorte!
Fonte: http://careers.workopolis.com/advice/how-to-apply-for-and-get-a-job-youre-overqualified-for/
Um café quentinho feito na hora é bom demais, não é mesmo? Nós brasileiros sabemos bem disso. Beber café faz parte da nossa cultura e até da nossa história. Não é a toa que o nosso país é o maior exportador de café do mundo (apesar de estar longe de ser o maior consumidor, perdendo feio para alguns países europeus).
E se você é chegado num cafézinho, vai se sentir em casa no Canadá. Ô país para ter cafeteria, viu? Aqui a vida é movida à cafeína. De manhã até de noite, os canadenses adoram fazer uma pausa para o café. Está aí o Tim Hortons que não me deixa mentir. Essa cadeia canadense tem nada menos do que 3.665 unidades espalhadas por todo o país. Até na longínqua província de Nunavut, lá no norte do Canadá, tem uma loja Tim Hortons servindo café. E olha que é raro ver uma cafeteria da marca vazia, heim?
Em Edmonton, você encontra um Tim Hortons em cada esquina, concorrente direto do americano Starbucks, que já fincou seus pézinhos por aqui. Como atual funcionária de um dos Starbucks mais cheios da cidade, posso afirmar sem medo: canadense gosta de um café. Pode ser um latte, um moccha ou um simples brewed coffed. Não importa: se tem café sendo servido, vai ter fila de gente querendo comprar.
Outra rede que faz sucesso por essas bandas é o Second Cup, versão bem menos famosa que o Starbucks, mas que segue o mesmo padrão. Oferece drinques cafeinados customizados, bebidas quentes e geladas, e salgados, doces e sandubas para acompanhar. Assim como o Tim Hortons, o Second Cup é orgulhosamente canadense e também tem franquia em tudo que é canto da cidade.
E aqui nem importa o clima. Está aquele frio de lascar? Bora tomar um café para esquentar! O verão chegou e a temperatura subiu? Partiu um café gelado para espantar o calor! No Canadá não tem tempo ruim quando o assunto é café.
Agora, se você quer fugir das redes clichês (nem vou entrar no mérito do McCafé, do McDonalds, que também tem lá o seu menu de bebidas a base de espresso), Edmonton é um prato cheio. Sabe aqueles pequenos cafés charmosos, com cadeiras na rua, ambiente aconchegante e biscoitos delicados? Aqui tem de sobra. Dá para passar o dia inteiro só falando disso.
Mas como o tempo urge e o espaço é limitado, vou dar minhas pequenas dicas de onde tomar um café de qualidade nos cantinhos que só quem mora aqui conhece.
Para começar, o Remedy Cafe. São três unidades na cidade (Downtown, 124 St. E Whyte Ave.), todas com aquele clima “paz e amor” que a gente ama encontrar numa cafeteria mais casual. Influência indiana, decoração fofinha e colorida e opções de lanches vegetarianos. Esse é o delicioso Remedy Cafe, lugar mais do que perfeito para tardes preguiçosas onde você quer fugir do tumulto das grandes redes.
Se a sua pegada é algo mais discreto e elegante, a pedida é o Credo Cafe. Sabe aquela aura de ambiente profissional, clean e reservado? O Credo é assim. Tão reservado, aliás, que a unidade da 124 Street fica no subsolo, longe do barulho da rua. Ótimo para estudar e fazer seus trabalhos sem a algazarra das cafeterias mais populares, e com drinques e comidas de primeiríssima qualidade. O Credo inclusive já foi eleito como o melhor Coffee Shop de Edmonton!
E por fim, mas não menos importante, a delicinha da Duchess Bake Shop. Um lindo bistrô francês de encher os olhos de tão elegante que é. O forte aqui são os doces, que fazem um par perfeito com os cafés. A variedade de drinques pode ser menor, mas se você curte o bom e velho cafezinho, o Duchess vai agradar em cheio. Principalmente se você decidir pedir um dos seus maravilhosos macarons, típico doce francês, para acompanhar.
E você, também gosta de um café? Deixe seu comentario aqui embaixo e até a próxima!
Quem já visitou o Canadá e já foi passear em um parque canadense talvez já tenha levado uma buzinada de um ou mais ciclistas passando a toda velocidade pela ciclovia. Passeando pela cidade, você viu uma cena diferente do que vemos no Brasil: ciclistas pedalando na rua mesmo, entre os carros, e - o mais impressionante de tudo - sem que os carros estejam buzinando ou contornando o ciclista em questão com manobras perigosas. Aí você pensa: como assim? O que acontece no Canadá que os ciclistas podem ir e vir como bem entendem?
A bicicleta como meio de transporte
Em muitas cidades do Canadá, da mesma forma como funciona para muitos lugares nos Estados Unidos, o terreno é plano, sem muitas subidas ou descidas como temos no Brasil. Dessa forma, andar de bicicleta fica fácil... a não ser na neve, é claro.
As principais cidades canadenses têm vários séculos de história; Toronto, por exemplo, quando ainda se chamava Town of York no século 18, era composta por apenas 10 quadras, ou quarteirões, que hoje formam a parte da cidade que é conhecida como Old Town Neighbourhood. E é dessa época que vem o conceito que muitas cidades canadenses trazem da colonização europeia: quadras pequenas (no centro da cidade) e com muitas opções de comércio a apenas alguns passos de distância umas das outras, e também a apenas algumas quadras de regiões residenciais. O mesmo ocorre com Vancouver, em que a parte central, ou downtown Vancouver propriamente dita, é tão compacta que é possível andar de Yaletown até Waterfront ou até West End em pouco mais de 20 minutos a um passo confortável.
Bicicletas são popularmente conhecidas como meios de transporte também na Europa, onde as cidades também tendem a ser compactas, seguindo a evolução do planejamento original de ruas e bairros, o mesmo planejamento que, em séculos anteriores, foi especialmente projetado para facilitar o ir e vir das pessoas em um mundo onde não existiam carros. Então a cultura da bicicleta como transporte já vem dessa época, estando presente nos dias de hoje depois de ter passado por um período crítico no meio do século passado - quando sobreviveu à chegada dos carros em grande escala - e é interessante observar como isso é retratado em alguns filmes que foram lançados recentemente: A Teoria de Tudo e O Jogo da Imitação, por exemplo.
Levando tudo isso em consideração, e também tendo em mente que as ruas no centro das cidades costumam ser mais estreitas, e que os estacionamentos costumam ser consideravelmente mais caros do que em regiões mais afastadas, podemos entender o porquê de a bicicleta ser um meio de transporte tão apreciado por aqui.
Outro ponto a favor das bicicletas é que os canadenses em geral costumam ser muito antenados com o meio ambiente. Prova disso são os esforços que o primeiro-ministro Justin Trudeau tem feito quanto a estabelecer planos para o Canadá na luta contra a mudança climática. Quem prefere ir para o trabalho de bicicleta usa menos o carro. Menos carros nas ruas = menos poluição. Andar de bicicleta também é um ótimo exercício físico, e muitos locais de trabalho no Canadá possuem vestiários (seja do escritório ou do prédio) que podem ser usados para um banho rápido e uma troca de roupa. Muitos escritórios e prédios comerciais também possuem armários especiais para guardar bicicletas.
As regras de trânsito para os ciclistas
O Canadá é repleto de ciclovias e ciclofaixas. Como regra geral, ciclovias são “ruas” especialmente construídas para bicicletas, que contam com algum tipo de separação física entre as pistas para pedestres nos parques ou as calçadas nas cidades, e também entre as ruas destinadas aos carros. Já ciclofaixas são delimitadas por pinturas na pista que é “compartilhada” com os carros. Embora sejam apenas pintadas, as ciclofaixas são respeitadas por aqui. Motoristas “invadem” as ciclofaixas apenas quando pretendem fazer uma curva na próxima esquina e precisam atravessar a ciclofaixa para chegar à pista da direita. Sim, nem sempre as ciclofaixas são a última coisa que acontece à direita da pista.
No Canadá bicicletas são consideradas veículos de transporte, estando na mesma categoria que os carros e as motos. Portanto, em algumas cidades chega a ser ilegal andar de bicicleta nas calçadas, como é o caso de Vancouver. Bicicletas devem ter o seu lugar na rua, juntamente com os demais veículos. As regras de trânsito variam de cidade para cidade, mas não muito: em Vancouver é obrigatório usar capacete, em Toronto não (desde que você tenha mais de 18 anos, caso contrário é obrigatório). Em todos os lugares as bicicletas devem ficar à direita dos carros, e devem viajar na mesma direção que o restante do trágefo.
Caso queira entender melhor como funciona as regras de transito para os ciclistas no Brasil, clique aqui.
BC
Em British Columbia, o governo da província oferece o Bike Sense, um manual especialmente destinado a todo mundo que pretende andar de bicicleta por aqui. Também é destinado aos motoristas que querem entender melhor como funcionam as leis e o que é certo ou errado em termos de condutas no trânsito.
BC possui um ato de lei conhecido como Motor Vehicle Act que diz que os ciclistas têm os mesmos direitos e deveres que os motoristas.
O Bike Sense possui não somente informações a respeito de leis de trânsito e de código de conduta, mas também informações a respeito dos diferentes tipos de bicicleta existentes, das partes que formam uma bicicleta e, como se não bastasse, informações sobre como verificar as condições das partes da sua bicicleta.
Sobre o uso de capacetes, trata-se de um assunto polêmico, com muitas pessoas defendendo sua importância, e também com muitas pessoas desejando que o uso fosse opcional. Mas fatos são fatos: além de ser lei, andar em meio aos carros pode ser perigoso. Você como ciclista pode não estar em uma velocidade tão alta, mas se um motorista perder o controle do carro ou se você for atingido em um acidente, ou então se você cair da bicicleta em direção aos carros, o capacete pode sim fazer a diferença, salvando a sua vida ou prevenindo contra ferimentos que podem deixar sequelas irreparáveis. Os capacetes em BC devem ser apropriados para o uso por ciclistas, ou seja, não pode ser um capacete qualquer. Eles podem ser comprados ou alugados em qualquer loja que venda ou alugue artigos para bicicletas, incluindo os grandes supermercados.
Para andar à noite, os ciclistas devem obrigatoriamente instalar luzes abaixo do celim e na frente do guidão. Do ponto de vista de um carro, um ciclista é um objeto pequeno, então quanto mais chamativo ele for (inclusive é encorajado o uso de refletores e de roupas com cores fortes e coletes com material reflexivo), mais seguro estará, fazendo com que os motoristas o vejam e desviem dele com a devida antecedência.
Algumas coisas que são proibidas para os ciclistas em BC:
Curiosidades:
Ontário
O governo de Ontário disponibiliza para os seus ciclistas um guia chamado Cycling Skills, que contém tudo o que os ciclistas precisam saber a respeito de leis, deveres e direitos.
Toronto, em particular, conta com um serviço que os Vancouverites talvez não vejam por um bom tempo ainda: os bicycle renting stands. Como não é obrigatório usar capacetes por lá, algumas empresas oferecem esse serviço em que as bicicletas, todas iguais, ficam presas a um suporte em um lugar público, geralmente perto de um parque. Você escolhe quanto tempo deseja pedalar, paga com cartão de crédito, e uma das bicicletas será liberada para você. E pronto, é só começar a pedalar. O legal é que a bicicleta que você alugou pode ser devolvida em qualquer renting stand da mesma companhia, desde que haja um espaço para ela. Isso não é viável em Vancouver por conta da lei sobre a obrigatoriedade dos capacetes em BC. Dito isso, é possível alugar bicicletas em várias lojas especializadas.
Capacetes são obrigatórios para os ciclistas de Ontário que têm menos de 18 anos de idade. A multa para quem não usa é de $75.
O guia Cycling Skills de Ontário fornece informações sobre como calcular as dimensões da bicicleta, logo na primeira página. Para quem não conhece muito sobre o assunto, bicicletas vêm em vários tamanhos, não sendo somente o tamanho “criança” e o tamanho “adulto”. Assim, é preciso levar em conta a altura de quem pedala para se ter uma bicicleta que seja confortável tanto para as pernas quanto para os braços, e também para as costas. Isso tudo é possível ajustar, fazendo modificações na altura do celim e no tipo de guidão, por exemplo, mas o primeiro passo é conseguir uma bike com o quadro do tamanho certo.
Quanto às regras propriamente ditas, vale o mesmo para todas as regiões do Canadá: bicicletas vão à direita das pistas dos carros, e é preciso fazer sinal com os braços sempre que for fazer uma curva ou parar. Para pedalar à noite, é preciso ter luzes e refletores instalados na bike.
Curiosidades:
Para saber mais algumas curiosidades e informações interessantes sobre o Canadá, leia o nosso texto Imigrando para o Canadá: Adaptação!
Transporte público - Parte 1
As sugestões de pauta são sempre bem-vindas! Para atender aos pedidos e mais uma vez para ajudar principalmente quem está de olho em todos os custos de morar aqui em Toronto, o tema é o “Toronto Transit Commission”, o famoso TTC. Trata-se do sistema de transporte público que inclui a metrô (subway), ônibus (bus) e ainda o streetcar, um bondinho elétrico antigo e muito charmoso, que possui também uma versão moderna que circula em algumas rotas locais.
Em qualquer lugar que chegamos a regra de ouro é: quanto mais você andar na cidade, menos perdido vai ficar, certo? Portanto, para dar uma mãozinha na hora de se localizar melhor e entender um pouco mais sobre as direções, o TTC disponibiliza mapas impressos que ficam espalhados nos vagões do metrô. O pequeno guia gratuito é super útil e fácil de carregar na bolsa.
Dundas, Dufferin, Don Mills, Kennedy. Veja abaixo as linhas disponíveis em Toronto, identificadas por quatro cores, e vá se familiarizando com os nomes das estações e sentidos:
Conforme o mapa do metrô vale notar que se uma pessoa marcar um encontro na estação Lawrence, por exemplo, é preciso saber se é a West (linha amarela), East (linha azul) ou somente a Lawrence (linha amarela). Em algumas ocasiões os nomes se repetem de acordo com a região da cidade em que estão.
Vamos falar de “Metropass”
Por um valor fixo é possível comprar o “Metropass”, que como citei em outra matéria sempre brinco que ele é o passaporte da alegria. Com este cartão o passageiro pode utilizar os meios de transportes durante 24 horas, os sete dias da semana, exatamente do primeiro ao último dia do mês. Existem preços diferenciados, entre eles as categorias classificadas como Adulto, Estudante e Sênior. Há ainda o chamado “Metropass Vip” cuja tarifa é um pouco menor que o preço regular, pois é voltado para as empresas que compram uma quantidade maior.
Dá para também garantir o transporte por um ano economizando alguns dólares ao comprar junto ao TTC o pacote “Metropass Discount Plan”. Para quem ficar na cidade por uma semana, por exemplo, tem como uma boa alternativa adquirir o “Weekly pass”, ou seja, um cartão que pode ser utilizado durante o período dos sete dias.
Ah! Outra opção é o “Day pass”, que é um bilhete que você compra e tem o direito de usar por um dia inteiro, de forma ilimitada. E nos finais de semana e feriados há uma vantagem adicional, pois esse passe é compartilhado por dois adultos, ou um adulto e não mais de 5 jovens de 19 anos de idade ou menos; ou dois adultos e não mais de quatro jovens de 19 anos ou menos. Vale informar que crianças até 12 anos de idade não paga passagem.
Token e viagem fora da cidade
O “token” é uma moedinha minúscula, que equivale a uma passagem e quando comprado a partir de três unidades o passageiro pagará um preço menor. A pessoa que utiliza “token” e precisa se deslocar usando mais de um meio de transporte, não pode se esquece de pegar um “transfer” nas máquinas vermelhas que ficam no metrô, ou um ticket com o motorista de ônibus ao embarcar. Desta forma ao acessar a próxima condução, apresentando um desses comprovantes, não precisa ter que pagar de novo se estiver dentro do intervalo de duas horas.
Se você está em Toronto e pretende conhecer as atrações da região metropolitana usando o transporte coletivo, uma opção é o “GTA Weekly Pass”. Com ele você pode cruzar os limites das cidades que compõe a GTA (Great Toronto Area) sem ter que pagar um valor adicional cobrado de quem não tem esse bilhete.
Já o “Presto” é um cartão pré-pago que pode ser carregado e utilizado em estações de metrô e nos streetcars, para pagar as passagens. O sistema é aquele de “tap”, em que basta encostar em um terminal que o valor automaticamente é debitado. Cada vez mais está sendo implantado esse método de pagamento nas estações e rotas de ônibus.
Aplicativos e preços
Por aqui existem alguns aplicativos que facilitam a vida dos passageiros e é possível saber com exatidão o momento em que um dos transportes do TTC vai passar. Assim, para conferir o itinerário, entres as alternativas estão o “Rocket Man Transit”, o “Transit Now Toronto” e o “TTC mobile” (horários dos ônibus e dos streetcars).
E com essa diversidade de cartões e diferentes tarifas, é bom pesquisar sempre a que melhor atende de acordo com o período de estadia. Se for pagar em dinheiro no ônibus ou streetcar, o valor a ser colocado na caixinha que fica ao lado do motorista deve ser a quantia exata da passagem (não tem troco e nem cobrador!).
Para se ter uma ideia o “Metropass” regular, o de adulto, custa $141,50 dólares canadenses, enquanto o de estudante $112,00 CAD (o direito à compra nesta categoria depende da escola/curso), considerando o mês de abril de 2016.
Aproveite para conferir neste link todos os valores e mais detalhes das regras do sistema TTC atualizadas:
https://www.ttc.ca/Fares_and_passes/Prices/index.jsp.
Em breve, você saberá mais curiosidades sobre o funcionamento do transporte público por aqui... aguarde a segunda parte da matéria!
“Pelo menos no Brasil nós temos esses luxos” – acreditem ou não, eu já escutei essa frase, e não foi só uma vez. Os tais “luxos” do Brasil que algumas pessoas se referem estão relacionados com uma questão que definitivamente não é mais tão econômica, mas sim de diferença cultural entre Canadá e Brasil.
Não vou entrar na discussão da questão socioeconômica do país e como isso faz com que a geração de certos empregos no Brasil seja necessária. Esse post é para mostrar as diferenças culturais de como os canadenses encaram atividades cotidianas em uma cultura de “faça você mesmo”.
Enquanto no Brasil é muito comum as famílias terceirizarem as tarefas domésticas contratando serviços de faxina ou diaristas, aqui no Canadá a história é outra. Claro que esses mesmos serviços também existem e estão disponíveis para contratação através de empresas especializadas, porém são considerados caros inclusive por famílias de classe média. De acordo com minhas pesquisas de preço, os serviços de faxina aqui em Vancouver variam de $30 à $85 CAD por hora, sendo que muitas empresas estipulam um mínimo de 2 horas ou até 3 horas para contratação do serviço. Normalmente a empresa é responsável por levar todos os produtos que serão utilizados na limpeza da casa, o que acaba sendo mais uma justificativa do alto valor cobrado.
Algum de vocês devem estar agora loucos para me fazer a seguinte pergunta: “e você acha que está barato pagar uma diarista hoje no Brasil? ” Não, não acho, sei que está caro e é exatamente nesse ponto mesmo que quero chegar. É aí que entra a diferença cultural. Parece que nós, brasileiros, acreditamos muito que vale a pena pagar por certos confortos, mesmo que isso custe-nos mais do que poderíamos gastar mensalmente. Já se tornou tão normal pagar por esses serviços que não cogitamos economizar o dinheiro e fazer nós mesmos, como é o pensamento muitos canadenses. Contratar um serviço de faxina no Canadá, é só para quem tem dinheiro sobrando mesmo, o que normalmente não é a realidade de imigrantes recém-chegados ou estudantes internacionais.
Quando digo que essa é uma questão cultural, é porque conseguimos observar outros exemplos da cultura “faça você mesmo” em diversos lugares. Vai abastecer seu carro no posto de gasolina? Nada de ficar esperando dentro do carro enquanto o frentista abastece, limpa seu vidro e ainda traz a maquininha do cartão para você pagar. No Canadá, frentista? Que profissão é essa? Assim como em diversos outros países, aqui você mesmo é o responsável por abastecer seu carro e efetuar o pagamento, muitas vezes sem ao menos ter contato com nenhum funcionário do local.
O mesmo pode acontecer em alguns supermercados e farmácias com o chamado self-checkout, onde você mesmo deve escanear o código de barras das suas compras, empacotá-las e pagar sem ajuda ou supervisão de nenhum funcionário do local. Sempre me pergunto se esse esquema funcionaria no Brasil; será?
E claro que não poderia faltar aqui o exemplo da minha querida Ikea, que nos faz acreditar que somos capazes de qualquer coisa após montar nossos próprios móveis de casa. Não sabe do que eu estou falando? Acesse esse post onde eu conto tudo sobre a Ikea https://www.immi-canada.com/?s=ikea
Agora respondendo aos colegas do discurso “pelo menos no Brasil nós temos esses luxos”, vocês certamente não entenderam nada sobre minha escolha de morar em outro país. A minha busca pessoal não é a busca desse seu “luxo”. Na minha opinião, luxo é ter saúde e educação pública de qualidade. É luxuosíssimo voltar a pé para casa as 2 horas da manhã sem se preocupar em sofrer alguma violência. E é ainda mais luxuoso ver o retorno social dos impostos que são pagos.
Me parece que o custo de esfregar minha privada, empacotar minhas compras e colocar a mão na massa para muitas coisas, é insignificante perto da dignidade que me é oferecida.
Maythê Panar
Então você decidiu se mudar para o Canadá? Ótimo! Vistos estão na mão, malas estão prontas, cachorro está psicologicamente preparado para a vigem... E agora?
Uma das maiores preocupações de quem decide se mudar para outro país é o custo de vida. OK, hoje em dia podemos encontrar muitas coisas pesquisando na internet. Mas como é no dia-a-dia? Quanto REALMENTE custa um almoço em um restaurante japonês? Quanto vou gastar de verdade na minha conta de luz? Não temam! A Immi Canada decidiu trazer para vocês uma série de textos realista de quanto as coisas verdadeiramente custam em uma das maiores cidades da América do Norte:
TORONTO!
Vamos começar pelo básico? Nesse primeiro texto iremos abordar o assunto mais perguntado, o mais temido, o que nos tira o sono de verdade: ALUGUEL! Quanto que vai realmente custar o aluguel da minha casa em Toronto?
Com essa questão em mente, decidimos contar com o auxílio da nossa nova representante na cidade de Toronto, Camila Schneider, que acabou de chegar na cidade, vindo de Vancouver. Como qualquer outra pessoa chegando em uma cidade nova, Camila passou pelo desafio de encontrar um local para alugar e divide agora conosco sua experiência! “Em dois dias em Toronto eu já tinha meu aluguel fechado”, revela.
Qual foi o segredo? “Eu buscava algo parecido com o que tinha em Vancouver”, disse Camila Schneider, nossa porta-voz na cidade de Toronto. “Eu pagava CAD$ 1,050 para morar em um basement a 20 minutos do centro, próximo do Skytrain (29th Avenue Station). Queria algo nessa faixa de preço, com a mesma distância de downtown”. Apesar de já ter uma noção do que buscava, Camila revela que algo mudou em sua busca por um novo apartamento: “Em Vancouver eu morava em um bairro estritamente residencial. Não queria ter de passar de novo pelos mesmos ‘perrengues’ na hora de ir no supermercado. Se você mora em área residencial sem carro, precisa aprender a carregar sacolas de compras por 30 minutos na volta para casa, gastar 30 minutos da vida toda hora que quiser ir jantar fora, etc”.
Desse modo, focada em buscar algo na mesma faixa de preço, porém em uma área mais movimentada, Camila decidiu focar suas buscas no Walk Score. “É um aplicativo que o pessoal não menciona muito no momento de alugar um apartamento, e é excelente!” O Walk Score se trata de um website e aplicativo que auxilia as pessoas a não apenas buscarem lugares para alugar, mas também encontrar lugares mais bem localizados. Walk Score, que em inglês poderia ser traduzido por “Pontuação para Caminhada”, confere uma pontuação de 0 a 100 para os endereços que você está buscando, focando em quanto tempo você precisa caminhar para chegar em locais como supermercados, cinema, transporte público, entre outros.
“O Walk Score mudou minha forma de procurar lugares para alugar. Não preciso ficar fuçando no Google Maps se tem mercado ou metrô por perto: o Walk Score faz isso para mim!”, explica Camila.
O Walk Score tem um aplicativo que pode ser baixado gratuitamente no seu celular, ou pode ser acessado direto no Website. Você pode encontrar studios, basements, apartamentos de 1 a 2 quartos ou até mesmo quartos para dividir com outras pessoas, caso esteja vindo sozinho para o Canadá.
E qual o preço, então? Camila nos conta que encontrou um basement maior do que o que tinha em Vancouver, por um preço menor e muito mais bem localizado. “Estou pagando agora CAD$ 910 por 1,000 square feet (92 metros quadrados), literalmente na frente do subway (Dundas West Station), super perto do centro e em uma das ruas mais movimentadas de Toronto, Bloor Street West”, revela Camila. “O Walk Score realmente foi importante na minha busca por apartamentos próximos de mercados e Animal Hospitals – tenho dois gatos”.
Apesar da diferença de preço, Camila diz que não achou grande a variação de preços entre Toronto e Vancouver: “Os preços estão praticamente os mesmos”. Para um basement, a 30 minutos de downtown, a faixa de preço está em CAD$ 900 a CAD$ 1,200. Os valores variam de acordo com o tamanho do local e proximidade do metrô. “A maioria fica em CAD$ 1,050 para um quarto, ou um bachelor (quando não há divisão entre o quarto e o resto da casa)”.
Se você pretende ter carro, ou não se importa em ficar mais de 40 minutos dentro do metro, os preços caem para uma faixa de CAD$ 700 a CAD$ 900.
No caso de apartamentos com um quarto, a variação é grande. “Encontrei lugares de CAD$ 1,100 a CAD$ 1,600 para 1 quarto apenas, 30 minutos do centro. Achei caro”. E se o plano é morar em downtown, os preços sobem ainda mais. “Está muito parecido com Vancouver, conheci pessoas que estão pagando CAD$ 2,000 para morar em um apartamento de um quarto no centro de Toronto”.
Ao se afastar do centro, é possível encontrar preços mais acessíveis. A média de preço para apartamentos de um quarto de 40 minutos a 1 hora do centro está em torno de CAD$ 900 a CAD$ 1,200. “Parecido com o valor de basement, surpeendentemente”. Camila nos atenta para o fato de que muitos valores de aluguéis não possuem incluso em seu preço o valor da conta de luz, que no Canadá chamamos de hydro. “A hydro geralmente não está inclusa, mesmo nos basements”. Para uma pessoa morando sozinha, a hydro pode chegar a CAD$ 60 por mês, dependendo do consume de ar-condicionado e máquina de lavar, por exemplo. Porém, dependendo do caso, um casal com filho pode chegar a gastar um valor aproximado, por volta de CAD$ 70 por mês.
“Tudo depende muito do estilo de vida que você quer levar, mas acredito que com controle e economia conseguirei manter o gasto em até CAD$ 40 por mês de hydro”.
E agora, mais tranquilos? Deixem aqui nos comentários o que vocês gostariam de saber para essa série de custo de vida na cidade de Toronto! Um abraço e até a próxima!
Você vai estar (ou já está!) em Toronto este ano de 2016? Se a resposta for um sonoro “sim”, saiba que as bilheterias já estão abertas para a venda de grandes shows musicais desde o início do ano. Assim, a boa notícia é que diversos artistas renomados como a cantora Adele e a banda de rock Black Sabbath, somente como bons exemplos, ainda virão e lideram a lista de presenças confirmadas em apresentações imperdíveis para quem é fã.
Existem por aqui programações para todos os gostos e quem quer acompanhar um ídolo bem de perto tem que preparar o bolso, além de ser rápido. A comercialização dos ingressos tem início muitos meses antes da apresentação propriamente dita, e não se assuste se justamente aquele ticket que você tanto sonha não existe mais no site oficial... o famoso “sold out”.
Mas, claro, mesmo quando parece tudo esgotado, sempre há esperança! Existem opções de sites que revendem entradas, que podem ser uma alternativa, porém ao mesmo tempo requer cuidados devido aos conhecidos golpistas deste mercado. Há quem prefira se arriscar e tentar comprar o ingresso no dia do show, portanto quem estiver com sorte de repente pode encontrar um lugar bacana até sendo vendido na própria bilheteria do evento.
Finalmente, segue abaixo uma seleção de opções que representa somente uma pequena amostra com as datas de alguns nomes que estarão desembarcando nos próximos meses. No link de cada local que os shows serão realizados podem ser conferidos os dados das programações (e confirmadas as possíveis alterações no calendário), inclusive os horários e preços:
Endereço: 50, Bay Street, suite 500
O bom e velho rock da banda Iron Maiden arrebentou em Toronto no dia 3 de abril. Na próxima semana, a cantora Rihana trará a performance da “Anti World Tour 2016” nos dias 13 e 14 do mesmo mês. Na sequência, nos dias 18 e 19 de maio, o local recebe o canadense Justin Bieber. Coincidência ou não, a ex-namorada dele, Selena Gomez, se apresenta no mesmo espaço dias depois (22 de maio).
Aqueles que gostam de Demi Lovato & Nick Jonas pode conferir os dois no mesmo palco, em 23 de julho. Outro jovem artista nascido no Canadá, o cantor Shawn Mendes (que é filho de pai português e mãe inglesa), passa por estas terras em 21 de agosto. E um dos destaques do ano é a apresentação da cantora Adele: o anúncio do show dela nos dias 3,4, 6 e 7 de outubro causou alvoroço.
Endereço: 955, Lake Shore Boulevard West
Uma excelente programação foi confirmada neste espaço, e entre os nomes está a Florence and The Machine & Of Monsters and Men, que se apresenta no dia 10 de junho. A banda com mais de 30 anos de estrada, Duran Duran, será atração no dia 13 de julho. No mesmo mês, mas apenas seis dias depois, é a vez da Dave Matthews Band.
O cantor Bryan Adams virá no dia 26 de julho e a programação neste espaço continua com outros nomes consagrados. Mas é impossível não destacar a presença incrível dos veteranos liderados por Ozzy Osbourne, o Black Sabbath, cuja turnê chega nesta parte do Canadá exatamente no dia 29 de agosto.
Roger Centre (www.rogerscentre.com)
Endereço: One Blue Jays Way
No dia 25 de maio, a cantora Beyoncé volta ao Roger Centre, e a exemplo de shows anteriores, ela promete balançar as estruturas do estádio do famoso time de beisebol da cidade, o Toronto Blue Jays.
Festivais
A lista de festivais também não é pequena! Um deles é o “Bestival”, nos dias 11 e 12 de junho em Woodbine Park. Existe a promessa de mais um ano com muita gente fantasiada e um grande show de pirotecnia, embora o line-up com os nomes das atrações ainda não esteja 100% confirmado (até o fechamento desta matéria). Por isso, saiba tudo sobre a programação no site oficial www.bestival.ca.
Reforçando a ideia de que a quantidade desses encontros é grande, eis alguns festivais que você poderá ter as informações detalhadas ao acessar os links: o “Digital Dreams” ocorre em 27 e 28 de junho (digitaldreamsfestival.ca), “Wayhome” de 24 a 26 de julho (wayhome.com), “Veld Music Festival” nos dias 1 e 2 de agosto (veldmusicfestival.com/). E ainda o “OVO Fest” (drakeofficial.com) e o “Riot Fest” (riotfest.org/toronto).
Dica: escolha por estilo!
No site da Ticketmaster, que concentra a venda de ingressos para a maioria dos grandes shows, é possível conferir quem irá estar em Toronto e região a partir do estilo musical. Assim, basta entrar no endereço eletrônico e selecionar rock alternativo, jazz, hip hop, country, festivais... pesquise e garanta o seu lugar para se divertir!
Quem já passou por situações de mudança na vida, como mudança de casa, de bairro, de cidade, sabe que mudar nem sempre é fácil. Às vezes levamos conosco alguns desejos, algumas dores, algumas saudades. Quem já se mudou para um outro país, então, conhece a verdade: imigrar nem sempre é fácil.
É importante notar que diferentes pessoas vão experimentar essa aventura de formas diferentes também. Assim, por exemplo, pessoas que são mais aventureiras ou que não têm laços muito fortes com a família ou com o país de origem podem experimentar a imigração como não sendo tão difícil. Agora, no caso de pessoas que são muito ligadas à família e que têm muitos laços fortes com o país de origem, se ver longe de tudo isso pode ser um desafio em si. Mas isso não significa que é impossível. Muito pelo contrário, é um momento muito rico em que cada pessoa terá a oportunidade de avaliar os seus objetivos e o seu bem-estar, e adaptar essa experiência maravilhosa de acordo com as suas prioridades!
No texto de hoje vamos falar um pouco sobre uma questão que é sempre muito bem-vinda nas redes sociais e também em conversas informais do dia a dia: a adaptação! Vamos falar um pouco da cultura canadense e como ela difere da brasileira, e vamos falar também sobre alguns pontos principais que pegam quando o assunto é imigrar sozinho versus imigrar com a família.
A cultura canadense
Conhecemos muito a cultura norte-americana através dos filmes de Hollywood. Tem algumas coisas que chamam a nossa atenção como sendo diferentes, como por exemplo a presença de roommates, o cafezinho no copo de papel que as pessoas carregam consigo o tempo todo, as roupas de inverno, as casas sem portão.
No geral, e principalmente para quem nunca veio para estes lados, parece que é uma cultura que, no fundo, não é muito diferente da brasileira. Hmm… será?
O Canadá é bem parecido com os Estados Unidos em muitos aspectos, principalmente naqueles que escrevemos ali em cima. Coffe shops ou cafés são extremamente populares por aqui, estando presentes em todas as esquinas. E para onde quer que você olhe, sempre vai ter alguém segurando um copo de café.
Os roommates são parte do dia a dia dos adolescentes e jovens adultos, já que dividir o aluguel com alguém, principalmente enquanto se está na universidade, é uma alternativa muito bem vista. Falando em universidade, aqui a mudança para outra cidade ou outra província em busca da melhor universidade ou das melhores vagas de trabalho é bem mais comum do que no Brasil, sendo que os jovens adultos por aqui tendem geralmente a ir morar sozinhos por volta dos 18 ou 19 anos. Isso não é regra, no entanto, mas é fato que é raro encontrar por aqui uma pessoa com seus 23, 25 anos que ainda more na casa dos pais, enquanto que para nós, brasileiros, isso é uma prática muito comum.
Quem já ouviu um gringo falando sobre os brasileiros provavelmente sabe que, aqui fora, os brasileiros são vistos como muito amigáveis e calorosos, que são falantes e sempre abertos a novas amizades. Os gringos, por outro lado, são vistos como mais fechados. E isso é verdadeiro também aqui no Canadá: os canadenses geralmente são mais fechados, sim.
No entanto, canadenses têm uma fama muito grande de serem um povo extremamente educado, e isso também é verdadeiro. Claro que não podemos generalizar, afinal, assim como em qualquer lugar, existem pessoas de todos os tipos, mas é fato que a grande maioria dos canadenses irá parar para ajudar um turista perdido.
Canadenses não são pessoas rígidas, e já saem chamando você pelo seu primeiro nome, mas em compensação não costumam abraçar e beijar pessoas que acabam de conhecer, o que, para nós, é uma prática comum.
A segurança
Quem dera que, no Brasil, pudéssemos levar o nosso laptop para qualquer lugar e usá-lo tranquilamente no metrô!
No Canadá isso não só é possível como também é bem comum. É só ir ao Starbucks da esquina para ver pelo menos 3 pessoas com seus laptops de última geração. No verão, não é preciso ir muito longe de casa para ver pessoas tomando banho de sol nos parques, com suas mochilas, celulares e carteiras no chão, sem problemas.
Mas a segurança não vem só de leis mais rigorosas ou da maior presença dos policiais. A segurança é um produto da cultura canadense como um todo. Ninguém pega o que não é seu, e todos respeitam o espaço alheio. Ninguém se atropela para pegar lugar no metrô, ninguém sai correndo para não pegar fila. Os serviços também são eficientes, e o canadense sabe que quando chega a sua vez é melhor fazer rapidamente o que se tem que fazer, para que a próxima pessoa não precise esperar muito na fila.
Essas características da cultura parecem não ser muito importantes, mas na verdade são essas pequenas coisas do dia a dia que acabam gerando uma sensação de bem-estar e felicidade.
As línguas
Nem sempre as pessoas que falam que não conseguiram se adaptar ao Canadá levam em consideração um fator crucial: a fluência na linguagem!
Imagine se um gringo fosse morar no Brasil. Ele provavelmente teria mais amigos e mais oportunidades se falasse português, certo? Quanto maior sua facilidade com o português, mais integrado à cultura e às pessoas ele poderia ser, certo?
Funciona exatamente da mesma forma aqui no Canadá. Quem não tem fluência no inglês (ou francês, para Québec), com certeza não vai se sentir tão inserido na cultura quanto poderia caso fosse mais fluente no idioma. É claro que nem todos os brasileiros nascem sabendo falar inglês, e muitas pessoas chegam no Canadá com pouco domínio da língua, e isso é normal. Mas praticar o idioma no dia a dia, fazer amizade com falantes do inglês e participar de grupos de conversação, dentre outras coisas, são atividades que todos nós podemos fazer para que a fluência no inglês venha em pouco tempo. E o melhor: essas atividades são todas gratuitas.
E as crianças?
Para quem imigra com a família, uma das grandes preocupações é com as crianças. Em particular, como elas irão se adaptar ao novo país, aos novos amiguinhos, ao novo idioma?
Para os pais preocupados, temos boa notícias!
Um estudo realizado na UNIFESP, em São Paulo, e publicado no início do ano passado, sugere que a aquisição de um novo idioma influencia positivamente as habilidades cognitivas das crianças. Basta realizarmos uma busca simples no Google Acadêmico para verificarmos que muitos outros estudos realizados ao redor do mundo também confirmam esse achado: crianças que são expostas a mais de uma linguagem desde cedo apresentam vantagens em termos de aprendizagem e também em tarefas como solução de problemas e pensamento lógico, em comparação a crianças que falam somente um idioma.
O inglês é a língua universal no mundo moderno. Quem participa de fóruns online, por exemplo, sabe que a língua mais falada é o inglês. Quem já viajou para outros países e não sabia falar a língua local provavelmente descobriu que podia também se comunicar em inglês. Quem foi para a faculdade sabe que a maioria dos artigos científicos de qualidade são escritos em inglês, e que o inglês é a língua mais escolhida para os abstracts, ou resumos, de trabalhos e artigos científicos. Quem já fez intercâmbio sabe que a grande maioria das universidades que aceitam estudantes estrangeiros são de língua inglesa.
Com todas essas considerações, não é difícil chegar à conclusão de que expor a criança a um segundo idioma, particularmente o inglês, só irá trazer benefícios. Além disso, crianças não têm o histórico de experiências de vida que nós adultos temos. Você já ouviu falar sobre como é fácil para as crianças aprenderem novos conceitos e novas línguas, em comparação aos adultos? Isso se deve ao fato de que cérebros jovens são extremamente plásticos, ou, em outras palavras, geralmente é mais fácil para as crianças aprenderem coisas novas e encararem novas experiências como apenas mais uma parte da vida do que é para nós, adultos, que muitas vezes somos acostumados com uma única maneira de fazer as coisas.
Quanto aos amiguinhos, a criança não necessariamente irá perder o contato com eles. Não podemos esquecer que os pequenos são muito mais antenados no mundo virtual do que nós, e as redes sociais são muito úteis para fortalecer as amizades também. As novas possibilidades que se abrem quando nos mudamos para um outro país são imensas, inclusive na questão das amizades.
Quanto à adaptação em geral e ao possível estresse da mudança, quem estudou um pouco de psicologia infantil sabe que as crianças baseiam o seu comportamento nos padrões que percebem de seus pais (ou dos adultos com quem têm mais contato). E crianças são atentas, também, então logo percebem quando algo de diferente está acontecendo. Assim, uma criança que simplesmente é levada para um avião sem saber o porquê provavelmente não irá gostar da ideia, mas isso será bem diferente no caso dos pais que explicam o que está acontecendo, falam sobre os motivos da mudança de uma forma que a criança entenda, oferecem uma ideia de como será o futuro, e, mais importante, agem de forma tranquila e alegre, encarando a nova aventura como um sonho que está se tornando realidade… essas crianças provavelmente irão encarar a nova experiência de uma maneira muito mais saudável e despreocupada.
Em suma, não existe nenhuma receita mágica para a adaptação à vida no Canadá. Nem para os adultos, nem para as crianças. O que existe é a possibilidade de fazermos o máximo para aproveitarmos essa experiência da forma mais enriquecedora possível, e isso significa sair da zona de conforto e experimentar coisas novas! Afinal, se não quiséssemos nada diferente, ficaríamos no Brasil mesmo, certo?
Para saber mais sobre imigrar com crianças, você pode ler artigos como este.
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