Grupo 1
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O sonho chamado “Immi Canadá” começou em 2012 pelas mãos da consultora de Imigração, Celina Hui, na cidade de Vancouver (CA). A empresa nasceu com a missão de prestar uma assessoria completa e de qualidade focada em vistos e imigração para o Canadá. Esta história de sucesso rendeu ainda como frutos uma unidade no Brasil (Rio de Janeiro), e neste mês de abril está completando um ano a filial Immi Canadá de Toronto.

Estamos muito felizes com a receptividade que tivemos em Toronto! Atendemos centenas de clientes que optam por esta cidade como destino, e por isso houve a necessidade de estarmos mais próximos deles. Também foi uma oportunidade de suprir a demanda crescente de visitantes, estudantes e pessoas que já estão ou pretendem ir para a província de Ontário. É o momento de agradecer a todos que fazem parte desta trajetória!”, revela Celina Hui.

 

O escritório que festeja o seu primeiro aniversário, presta a assessoria necessária para permissões e vistos temporários, como de Turismo, Estudos e de Trabalho. "É uma experiência gratificante e desafiadora ajudar muita gente que tem o sonho de vir para Toronto. Esse primeiro ano foi apenas uma etapa no processo: muita coisa boa vem pela frente. Espero que os novos e antigos clientes retornem sempre para compartilhar as conquistas conosco!", afirma Camila Schneider, que ao lado de Tatiana Rebello, faz o atendimento nesta filial.

No atendimento em Toronto: Tatiana Rebello e Camila Schneider

Fonte segura de informações

Credibilidade é a palavra quando se trata de Immi Canadá. Atualmente, as unidades juntas são capazes de prestar serviço para mais de 300 clientes simultaneamente, sempre com altas taxas de aprovações e orientados por consultores regulamentados pelo ICCRC (Immigration Consultants of Canada Regulatory Council).

Cada vez mais cresce o número de pessoas que acompanham os canais de comunicação da empresa, obtendo informações precisas e atualizadas a respeito deste importante país da América do Norte. Assim, é possível acompanhar todas as novidades publicadas nas páginas oficiais no Facebook, vídeos no Youtube e o blog do site www.immi-canada.com.

E para quem está em Toronto e quiser obter mais informações sobre os serviços prestados na cidade, faça-nos uma visita:

Endereço: 44 Victoria Street, sala 710, Toronto (ON)

Horário de funcionamento: segunda a sexta-feira, das 10 às 18 horas

Telefone de contato: (647) 351-5800.

 

 

 

 

O Brasil é diferente do Canadá em diversos aspectos e, quando se trata de residências as disparidades também existem. As casas são desiguais desde o alicerce até o modo de viver. São culturas diferentes, horários diferentes e, principalmente, climas completamente ímpares.

Em um primeiro momento, quando mudamos para um país com o intuito de emigrar ou mesmo morar por um período de tempo, algumas das diferenças podem ser bastante incômodas pois não estamos acostumados. Uma dica é usufruir dos recursos tecnológicos: Google Street View. Ele recurso permite que o usuário passeie pelas ruas e cidades do Canadá e as imagens costumam ser atualizadas e relatar a realidade da localização com bastante semelhança.

Casas canadenses

Captura de tela do Google Street View, rua de Toronto, Ontário.

Para esclarecer e preparar ainda mais quem esta com as malas quase prontas para embarcar para o Canadá, fizemos uma lista com as diferenças encontradas entre as casas e o jeito de viver brasileiro quando comparado ao canadense, confira abaixo.

Casas canadenses

As casas no Canadá são construídas de maneira completamente diferente do que acontece no Brasil. Aqui o material usado para fazer o alicerce, que nada mais é que a estrutura da casa, é a madeira ao invés de concreto armado, como é no Brasil. Depois do esqueleto, as paredes são feitas de isopor, que é coberto por lã de rocha ou vidro e em seguida revestido por drywall. Este último tem várias características específicas e mistura aço galvanizado com chapas de gesso de alta resistência e anti ruídos.

Casas canadenses

Aparentemente o estrutura da casa parece muito mais frágil que as brasileiras, de concreto, tijolos e cimento. Se engana quem pensa isso. A estrutura canadense é adaptada ao frio e a praticidade e é bastante resistente às condições climáticas e meteorológicas do país.

Devido à facilidade na construção, pois o material é todo em blocos e montável, é muito mais rápido construir uma casa no Canadá. Dependendo do tamanho e da quantidade de pisos, uma residência pode ficar pronta com acabamento e tudo o que tem direito em cerca de 60 a 90 dias, claro que isso também pode levar mais tempo dependo das exigências do cliente.

Todas as casas, prédios ou edifícios comerciais no Canadá possuem aquecimento, sem exceção. Existem cidades em que até os pontos de ônibus são fechados e aquecidos. É impossível viver sem este recurso no inverno rigoroso que pode atingir -45° C. Além disso, um bom número de moradias possui também o ar condicionado para as temperaturas mais quentes.

O sistema pode mudar dependendo da moradia. Alguns aquecedores são centrais, por exemplo em prédios, e o inquilino não consegue modificar a temperatura somente do seu apartamento ou escritório. Outra parte do sistema é individual e é possível regular a temperatura e o tempo que os aparelhos ficam ligados.

As janelas e portas também causam estranhamento aos brasileiros em um primeiro contato. Elas são duplas por dois motivos: inverno e para isolar o barulho da rua. Geralmente, quando falamos de casas, as vidraças não abrem completamente ou abrem muito pouco.

Já as portas são bem mais pesadas, com vidros duplos e todos os locais públicos tem uma espécie de botão que aciona a abertura automática da porta, que é destinado aos deficientes e, principalmente, aos cadeirantes. Toda essa estrutura se dá devido às baixas temperaturas e ventos do inverno rigoroso.

Essa talvez seja a diferença mais gritante assim que os brasileiros chegam no país. Dificilmente se encontra grades nas janelas, portas ou sacadas, tanto de residências quanto de empresas e comércios. Portões e cercas também são algo bem raro de se ver. Quando eles existem são baixos (cerca de um metro de altura) e estão ali somente para delimitar um jardim ou para que o cachorro da casa posso ter um espaço ao ar livre para correr e brincar.

Muros também não são vistos em lugar nenhum. O motivo é bem simples e exposto em números. Dados de 2012 da Organização das Nações Unidas (ONU) mostram que a taxa de homicídio do Canadá era de 1,5 para cada 100 mil habitantes. No mesmo ano, o Brasil tem uma média de 21 para os mesmos 100 mil moradores. Então o país é mais seguro, motivo das pessoas não precisarem se proteger dentro das suas casas.

Ou pela ausência de muros ou pelo amor do pessoal pelos bichos de estimação, os cachorros e gatos vivem, quase sem exceção, dentro de casa. Dos maiores aos menores, os peludos dão as caras nas ruas para passear com mais frequência no verão, mas eles também podem ser vistos na neve. Porém, quando voltam para casa com seus donos, não ficam na área externa como em muitos lares brasileiros, eles moram na casa dos donos.

O que um banheiro pode ter de diferente? Muita coisa. Primeiramente, ao contrário do Brasil, é bem mais complicado encontrar uma casa para alugar ou comprar no Canadá que possua mais de um sanitário, principalmente se você estiver procurando apartamentos. Se a intenção for viver em um lugar maior e, consequentemente, mais caro, o inquilino ou comprador até pode achar mais de um ou dois banheiros, mas não é comum na maioria das residências. Além disso, os banheiros são entregues a quem compra os imóveis com todos os acabamentos e detalhes: pias, balcões, louça sanitária, puxadores, etc.

Você faz questão de ter um box em casa? Mude esta exigência se o país escolhido para morar for o Canadá. Não é impossível encontrar chuveiro com box, mas é bem difícil. A maior parte dos lavatórios possui chuveiro com banheira e ela é separada do resto do ambiente por uma cortina.

As cozinhas canadenses já são equipadas com o básico para uma família em 99% dos casos: fogão e geladeira. Não é incomum também encontrar o ambiente com armários, máquina de lavar louças e micro-ondas. Isso costuma ser de grande ajuda para os recém chegados ou para quem vem estudar no país, por exemplo, pois não precisam se preocupar com a compra destes eletrodomésticos.

Casa canadense

Majoritariamente os apartamentos no Canadá são destinados aos casais sem filhos, jovens, estudantes e também pessoas idosas. Facilmente se nota que, casais com filhos preferem morar em casas com jardins e mais espaço para os pequenos e lazer. Mesmo nas metrópoles, a quantidade de casas é visivelmente grande e habitada por várias famílias.

O Canadá é um país cosmopolita e multicultural. Consequentemente, isso não se reflete somente na sua população, mas também na arquitetura das residências e edifícios, que é uma mescla visível do estilo americano com o charme europeu. Isso é mais visível em algumas províncias do que em outras e também difere de acordo com o bairro, mas é comum ver, em meio aos prédios, igrejas de pedra em estilo gótico e ruas com tipos de casas diferentes.

Casas canadenses

Assim como nos banheiros, o acabamento da residência é entregue completo ao proprietário, com piso, azulejos ou forração, carpete e todos os outros detalhes que, por muitas vezes no Brasil, quem compra um imóvel tem de mandar fazer ou pagar a parte.

Bastante comum nas casas canadenses, o basement nada mais é que um porão. Ele é usado para diferentes funções e, na maioria dos casos, é do tamanho da residência, pois é nele que a fundação da casa começa. Algumas famílias fazem dele uma espécie de sala de jogos, com TV, sofás, brinquedos para as crianças e vídeo-game, o que torna o local uma espécie de quarto da bagunça. Em outra casas o local é transformado em um quarto para o filho mais velho ou até para alugar e render uma quantia extra.

O espaço também é comumente destinado ao uso masculino, sendo assim chamado de “Man Cave” que é uma espécie de sala particular dos homens. Neste lugar o pai da família costuma chamar os amigos para beber, assistir aos jogos locais e comer snacks, sem precisar se preocupar com a limpeza do local logo depois ao jogo, por exemplo.

A garagem dos canadenses não é utilizada para guardar carros, mas sim para armazenar produtos ou ferramentas, guardar equipamentos, montar uma pequena de oficina, colocar os apetrechos esportivos de verão durante o inverno e vice-versa. Eles costumam deixar os veículos estacionados na rua em frente às suas casas ou ainda fora, na entrada da garagem ou até mesmo no basement.

As lavanderias aqui também são diferentes. É muito difícil encontrar um tanque e um varal nas residências. O espaço para a máquina de lavar e secadora se resume a uma pequena porta ou um espaço anexo ao banheiro. Além disso, nos apartamentos é comum encontrar lavanderias coletivas.

Os apartamentos com sacadas são os mais procurados e ela tem um tamanho bem significativo. Os espaços são bastante utilizados no verão, pois comportam mesa, cadeiras e churrasqueira. Falando em churrasqueiras, elas não são construídas de tijolos e já embutidas nas sacadas, como no Brasil. Os aparelhos funcionam a gás e são vendidos em vários modelos e tamanhos.

Os armários dos quartos são uma espécie de closet menor, embutidos na parede, o que não é comum no Brasil. A vantagem desse sistema é a economia de espaço, pois os moradores não precisam, na maioria das vezes, comprar armários extras para as roupas e calçados.

Fontes:
https://www.realtor.ca/
https://www.google.com/streetview/
https://www.cmhc-schl.gc.ca/en/co/buho/buho_002.cfm
http://www.ontariocontractors.com/buildcalc.htm

Fabíola Cottet

O Brasil é diferente do Canadá em diversos aspectos e quando se trata de residências as disparidades também existem. As casas são desiguais desde o alicerce até o modo de viver. São culturas diferentes, horários diferentes e, principalmente, climas completamente ímpares.

Em um primeiro momento, quando mudamos para um país com o intuito de emigrar ou mesmo morar por um período de tempo, algumas das diferenças podem ser bastante incômodas no início pois não estamos acostumados. Uma dica valiosa é usufruir dos recursos tecnológicos: Google Street View, ele permite que o usuário passeie pelas ruas e cidades do Canadá e as imagens costumam ser atualizadas e relatam a realidade da localização com bastante semelhança.

Captura de tela do Google Street View, rua de Toronto, Ontário.

Para esclarecer e preparar ainda mais quem esta com as malas quase prontas para embarcar para o Canadá, fizemos uma lista com as diferenças encontradas entre as casas e o jeito de viver brasileiro quando comparado ao canadense, confira abaixo.

Casas canadenses

As casas no Canadá são construídas de maneira completamente diferente do que acontece no Brasil. Aqui o material usado para fazer o alicerce, que nada mais é que a estrutura da casa, é a madeira ao invés de concreto armado, como é no Brasil. Depois do esqueleto, as paredes são feitas de isopor, que é coberto por lã de rocha ou vidro e em seguida revestido por drywall. Este último tem várias características específicas e mistura aço galvanizado com chapas de gesso de alta resistência e anti ruídos.

Casas canadenses

Aparentemente o estrutura da casa parece muito mais frágil que as brasileiras, de concreto, tijolos e cimento. Se engana quem pensa isso. A estrutura canadense é adaptada ao frio e a praticidade e é bastante resistente às condições climáticas e meteorológicas do país.

Devido à facilidade na construção, pois o material é todo em blocos e montável, é muito mais rápido construir uma casa no Canadá. Dependendo do tamanho e da quantidade de pisos, uma residência pode ficar pronta com acabamento e tudo o que tem direito em cerca de 60 a 90 dias, claro que isso também pode levar mais tempo dependo das exigências do cliente.

Todas as casas, prédios ou edifícios comerciais no Canadá possuem aquecimento, sem exceção. Existem cidades em que até os pontos de ônibus são fechados e aquecidos. É impossível viver sem este recurso no inverno rigoroso canadense que pode atingir -45° C. Além disso, um bom número de moradias possui também o ar condicionado para as temperaturas mais quentes.

O sistema pode mudar dependendo da residência. Alguns aquecedores são centrais, por exemplo em prédios, e o inquilino não consegue modificar a temperatura somente do seu apartamento ou escritório. Outra parte do sistema é individual e é possível regular a temperatura e o tempo que os aparelhos ficam ligados.

As janelas e portas do país também causam estranhamento aos brasileiros em um primeiro contato. Primeiramente, as janelas são duplas por dois motivos: inverno e para isolar o barulho da rua. Geralmente, quando falamos de casas, as vidraças não abrem completamente ou abrem muito pouco.

Já as portas são bem mais pesadas, com vidros duplos e todos os locais públicos tem uma espécie de botão que aciona a abertura automática da porta, que é destinado aos deficientes e, principalmente, aos cadeirantes. Toda essa estrutura se dá devido às baixas temperaturas e ventos do inverno rigoroso.

Essa talvez seja a diferença mais gritante assim que os brasileiros chegam no país. Dificilmente se encontra grades nas janelas, portas ou sacadas, tanto de residências quanto de empresas e comércios. Portões e cercas também são algo bem raro de se ver. Quando eles existem são baixos (cerca de um metro de altura) e estão ali somente para delimitar um jardim ou para que o cachorro da casa posso ter um espaço ao ar livre para correr e brincar.

Casa canadense

Muros também não são vistos em lugar nenhum. O motivo é bem simples e exposto em números. Dados de 2012 da Organização das Nações Unidas (ONU) mostram que a taxa de homicídio do Canadá era de 1,5 para cada 100 mil habitantes. No mesmo ano, o Brasil tem uma média de 21 para os mesmos 100 mil moradores. Então o país é mais seguro, motivo das pessoas não precisarem se proteger dentro das suas casas.

Ou pela ausência de muros ou pelo amor do pessoal pelos bichos de estimação, os cachorros e gatos vivem, quase sem exceção, dentro de casa. Dos maiores aos menores, os peludos dão as caras nas ruas para passear com mais frequência no verão, mas eles também podem ser vistos na neve. Porém, quando voltam para casa com seus donos, não ficam na área externa como em muitos lares brasileiros, eles moram na casa dos donos.

O que um banheiro pode ter de diferente? Muita coisa. Primeiramente, ao contrário do Brasil, é bem mais complicado encontrar uma casa para alugar ou comprar no Canadá que possua mais de um banheiro, principalmente se você estiver procurando apartamentos. Se a intenção for viver em um lugar maior e, consequentemente, mais caro, o inquilino ou comprador até pode encontrar mais de um ou dois banheiros, mas não é comum na maioria das residências. Além disso, os banheiros são entregues a quem compra os imóveis com todos os acabamentos e detalhes: pias, balcões, louça sanitária, puxadores, etc.

Você faz questão de ter um box em casa? Mude esta exigência se o país escolhido para morar for o Canadá. Não é impossível encontrar chuveiro com box, mas é bem difícil. A maior parte dos lavatórios possui chuveiro com banheira e ela é separada do resto do ambiente por uma cortina.

As cozinhas canadenses já são equipadas com o básico para uma família em 99% dos casos: fogão e geladeira. Não é incomum também encontrar o ambiente com armários, máquina de lavar louças e micro-ondas. Isso costuma ser de grande ajuda para os recém chegados ou para quem vem estudar no país, por exemplo, pois não precisam se preocupar com a compra destes eletrodomésticos.

Majoritariamente os apartamentos no Canadá são destinados aos casais sem filhos, jovens e estudantes e também pessoas idosas. Facilmente se nota que, casais com filhos preferem morar em casas com jardins e mais espaço para as crianças e lazer. Mesmo nas metrópoles, a quantidade de casas é visivelmente grande e habitada por várias famílias.

O Canadá é um país cosmopolita e multicultural. Consequentemente, isso não se reflete somente na sua população, mas também na arquitetura das residências e edifícios, que é uma mescla visível do estilo americano com o charme europeu. Isso é mais visível em algumas províncias do que em outras e também difere de acordo com o bairro, mas é comum ver, em meio aos prédios, igrejas de pedra em estilo gótico e ruas com tipos de casas diferentes.

Casa canadense

Assim como nos banheiros, o acabamento da residência é entregue completo ao proprietário, com piso, azulejos ou forração, carpete e todos os outros detalhes que, por muitas vezes no Brasil, quem compra um imóvel tem de mandar fazer ou pagar a parte.

Bastante comum nas casas canadenses, o basement nada mais é que um porão. Ele é usado para diferentes funções e, na maioria dos casos, é do tamanho da residência, pois é nele que a fundação da casa começa. Algumas famílias fazem dele uma espécie de sala de jogos, com TV, sofás, brinquedos para as crianças e vídeo-game, o que torna o local uma espécie de quarto da bagunça. Em outra casas o local é transformado em um quarto para o filho mais velho ou até para alugar e render uma quantia extra.

O espaço também é comumente destinado ao uso masculino, sendo assim chamado de “Man Cave” que é uma espécie de sala particular dos homens. Neste lugar o pai da família costuma chamar os amigos para beber, assistir aos jogos locais e comer snacks, sem precisar se preocupar com a limpeza do local logo depois ao jogo, por exemplo.

A garagem dos canadenses geralmente não é utilizada para guardar carros, mas sim para armazenar produtos ou ferramentas, guardar equipamentos, ter uma espécie de oficina, colocar os apetrechos esportivos de verão durante o inverno e vice-versa. Eles costumam deixar os veículos estacionados na rua em frente às suas casas ou ainda fora, na entrada da garagem ou até mesmo no basement.

As lavanderias aqui também são diferentes. É muito difícil encontrar um tanque e um varal nas residências. O espaço para a máquina de lavar e secadora geralmente se resume a uma pequena porta ou um espaço anexo ao banheiro. Além disso, nos apartamentos é comum encontrar lavanderias coletivas.

Os apartamentos com sacadas geralmente são os mais procurados e a sacada tem um tamanho bem significativo, que são bastante utilizadas no verão, pois comportam mesa, cadeiras e churrasqueira. Falando em churrasqueiras, elas não são construídas de tijolos e já embutidas nas sacadas, como no Brasil. Os aparelhos funcionam a gás e são vendidos em vários modelos e tamanhos.

Os armários dos quartos são uma espécie de closet menor, embutidos na parede. O que não é comum no Brasil A vantagem desse sistema é a economia de espaço, pois os moradores não precisam, na maioria das vezes, comprar armários extras para as roupas e calçados.

Fontes:
https://www.realtor.ca/
https://www.google.com/streetview/
https://www.cmhc-schl.gc.ca/en/co/buho/buho_002.cfm
http://www.ontariocontractors.com/buildcalc.htm

Fabíola Cottet

Cada uma das regiões do Canadá possui cidades com porte, potencial e características bem específicas. Isso faz com que atraiam pessoas interessadas em suas características particulares, e a partir de determinados fatores, vários imigrantes conseguem se estabelecer com sucesso, mesmo que signifique estar um pouco mais longe dos grandes centros urbanos.

Ontário é a província mais populosa do país e portanto um destino bastante procurado. Entre todas as suas diversas localidades, trazemos dados de duas cidades que são opções de endereço para quem está de olho nesta parte da América do Norte: Oshawa e Guelph. As informações tem como foco o mercado de trabalho e são baseadas no site “Monster Canada”, empresa atuante na área de recrutamento, seleção e também pesquisas, bem como nas páginas oficiais na internet de cada uma delas.

Vamos lá?

Oshawa (Ontário)

 

A partir do começo do século XX, a cidade de Oshawa que tem cerca de 150 mil habitantes, vem sendo um importante centro de fabricação de automóveis da província de Ontário. Ela está localizada há aproximadamente 30 minutos de carro de Toronto (ON) e o empreendedorismo também é um de seus destaques: vem aumentando muito nas últimas décadas, o que elevou significativamente o número de pequenas empresas com até 100 trabalhadores.

Recentemente, Oshawa conquistou o segundo lugar no ranking 2017/2018 das cidades da América do Norte do futuro na categoria de “cidades pequenas para estratégia de investimento direto estrangeiro” (American Cities of the Future). Segundo o prefeito local, John Henry, a premiação se deu pois neste momento há um crescimento em áreas como Saúde, Educação e fabricação, o que tem despertado o interesse  da comunidade empresarial internacional.

Mais dados relevantes:

- Apesar do desenvolvimento grande da cidade, os preços das unidades disponíveis no mercado imobiliário são acessíveis, tanto para quem pretende comprar quanto para os que buscam alugar uma casa ou apartamento, por exemplo. Isso se reflete no aquecido do campo profissional de quem atua como corretor de imóveis, bem como para os profissionais da construção.

 

- Existem também diversas oportunidades de trabalho no segmento de varejo, com postos abertos desde posições para vendedores até para quem tem experiência em cargos de liderança. O poder público também é um potencial empregador em diversas áreas, e vale citar que algumas das vagas atualmente disponíveis podem ser conferidas clicando aqui.

 

- Em 2014, a cidade de Oshawa foi reconhecida por autoridades da província de Ontário pelo apoio aos estudantes locais, incluindo ações como: oportunidades de educação cooperativa através do Durham College e Trent University; e abertura de vagas de voluntariado para mais de 2.600 estudantes do ensino médio de toda a cidade para ajudar em eventos importantes.

Guelph (Ontário)

https://www.youtube.com/watch?v=xlplACfVCAg

 

Guelph foi fundada em 1827 e é considerada uma das primeiras cidades planejadas no Canadá. Hoje possui mais de 130 mil habitantes e tem como áreas de grande empregabilidade os segmentos de manufatura, Agroalimentação e Inovação, Gestão Ambiental, Tecnologia da Informação e Turismo. Somente o setor ambiental conta com mais de 45 empresas e associações.

Fatores como baixo índice de criminalidade e uma das menores taxas de desemprego do país, são alguns dos aspectos que elevam a qualidade de vida de seus habitantes. Voltando ao tema mercado de trabalho, o local é um importante aglomerado de agronegócios, possuindo cerca de 90 negócios voltados para este segmento.

Mais dados relevantes:

- O setor de manufatura de Guelph é composto por mais de 350 ​​empresas, empregando cerca de 14.700 pessoas (25% da força de trabalho da cidade). Seus focos variam de fabricação de alta precisão e montagem de peças de automóvel, máquinas de fabricação de moldagem por injeção de plástico e dispositivos de automação.

 

- Nesta localidade existem mais de 100 empresas de Tecnologia, que incluem os fabricantes de hardware, desenvolvedores de software, designers de sites, entre outros. Localização estratégica, força de trabalho qualificada e bem remunerada, além da infraestrutura sofisticada são alguns dos pontos que a própria cidade lista como sendo parte da realidade local neste mercado.

 

- Guelph foi eleita a cidade mais atraente quanto ao valor de investimento imobiliário no Canadá, de acordo com a lista de 2017 “Onde comprar”, da revista MoneySense. Essa classificação levou em conta as transações imobiliárias mais recentes, observando dados como: valor imobiliário relativo a cidades ou distritos próximos; saúde da economia local; nível de preços dos mercados locais de locação; e um levantamento feito por agentes imobiliários.

 

- Muitas das vagas abertas para atuar diretamente no setor público local estão disponibilizadas neste link aqui.

 

 

 

Quando se fala em imigração e mudança de vida, invariavelmente vamos nos deparar com os custos dos nossos sonhos. Nesse caso eles costumam ser altos e demandam, muitas vezes, economia e planejamento financeiro para atingir os objetivos.

Uma das primeiras perguntas que quem quer morar no Canadá se faz é quanto vai precisar gastar. A resposta é: depende. Primeiro temos que analisar qual é o processo que será usado como caminho. Caso a família venha diretamente pelo processo do Express Entry, por exemplo, e já entre no Canadá com o cartão de Residente Permanente (PR), o custo é menor do que um casal que tente imigrar com um dos dois fazendo um college e outro com o Open Work Permit (OWP), que é o visto de trabalho que permite que o cônjuge de quem estuda trabalhe em período integral.

Em qualquer opção de imigração, seja pelo Express Entry, Self Employed, processos provinciais, dentre outros, existe uma quantia mínima que precisa ser provada ao governo canadense. Esse valor que é exigido comprova que a pessoa, ou a família, tem recursos para se manter no país por pelo menos um ano, que é um tempo que o Canadá considera suficiente para adaptação, procura por emprego, etc. O valor para uma pessoa é de $12.164 dólares canadenses (CAD), para um casal aumenta para $15.143. Com um filho se deve comprovar $18.617 e para cada membro a mais da família o montante aumenta em cerca de $3.200 CAD. É importante frisar que este valor deve estar parado em conta corrente, investimentos ou aplicações. O candidato deve apresentar extratos bancários dos últimos quatro meses e, caso haja um montante maior e não usual depositado sem explicação na conta bancária, é importante justificar de onde veio esse valor, se da venda de um carro ou casa, por exemplo.

A prova de fundos não inclui os gastos com vistos, agência, passagens aéreas, pagamento dos estudos no Canadá, ou eventuais gastos que o aplicante venha a ter com o processo. Por isso o planejamento financeiro é ideal e ele deve começar o quanto antes (para mais informações sobre comprovação financeira basta clicar aqui).

Orçamento

Para o especialista em planejamento financeiro que mora no Canadá há um ano, Érico Rodrigues, é essencial ter controle sobre os gastos e guardar dinheiro. “Quem quer imigrar precisa estar com as economias em dia e saber poupar é essencial para o êxito no processo”, enfatiza. Ele afirma que, assim que a decisão de mudar de país ocorre, deve haver um corte de gastos no orçamento familiar ou do indivíduo. “Existem várias formas de economizar dinheiro. Em uma família, por exemplo, ter somente um carro é uma boa maneira de cortar despesas. Para quem tem a opção de morar próximo ao seu local de trabalho, o uso do transporte coletivo faz com que a economia fique maior ainda”, relata o especialista.

Rodrigues também cita exemplos de outros gastos que podem ser revistos: restaurantes, mercados, saídas, shows e viagens. “Quando há um objetivo maior de imigrar, todo o planejamento familiar deve ser revisto e supérfluos devem ser reduzidos ou cortados. As saídas para comer fora costumam ser uma boa parte do orçamento de uma família de classe média-alta no Brasil. Evitar grandes viagens e desperdício de alimentos também é ideal quando a palavra de ordem é economizar”, alerta.

De acordo com o profissional, muitas pessoas têm gastos que nem sabem que existem e acabam pagando pois os valores terminam não sendo muito significativos, mas somados anualmente consomem uma boa fatia do budget. “Muita gente paga tarifas bancárias de conta corrente, anuidade e seguros de cartões de crédito que nem usa, então rever e prestar atenção a estes gastos pode ser uma ótima economia. Caso não tenha como cortar estas tarifas, sempre é possível negociar com as instituições financeiras para valores mais em conta”, acredita.

Outro ponto dos gastos que precisam ser revistos é telefonia móvel e fixa, além de pacotes de internet e TV à cabo. Uma dica do controlador financeiro é nunca deixar as contas em débito automático e sempre tentar redução de tarifa junto às companhias, quando o serviço não pode ser cortado. Por fim, rever as despesas com condomínio também pode representar economia. “Por vezes a administradora do prédio ou local cobra valores extras sem necessidade, por isso é sempre bom estar atento”, finaliza Rodrigues.

FGTS inativo e poupança

O governo federal brasileiro está liberando aos cidadãos o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) inativo. Uma boa forma de engordar a poupança imigração é utilizando o valor do benefício para investir em algum fundo de renda fixa, como o Certificado de Depósito Bancário (CDB), poupança, Tesouro Direto, entre outros, ou até destinar o valor para bancar parte do processo.

Para consultar o saldo do FGTS inativo acesse: https://www.contasinativas.caixa.gov.br

Para mais informações e datas de liberação acesse: http://pis2016.org/fgts-inativo/

Carros e imóveis

Quando se fala em imigração, se fala em renascimento. Ao mesmo tempo que os sonhos devem ser realizados, os candidatos devem também ter cautela e ser realistas. Para Rodrigues, a venda dos carros da família acaba acontecendo naturalmente devido a mudança, mas o cuidado deve ser maior quando se diz respeito a bens imóveis. “No começo da nova vida deve-se evitar ao máximo se desfazer de casas e bens imóveis em geral, devido a insegurança e desafios. Quando mudamos de país podemos ter dificuldades de adaptação, problemas para ficar longe da família que ficou no Brasil e, até mesmo, alguma emergência que faça com que você precise de uma reserva. Por isso é importante só vender os imóveis quando ficar já for dado como certo e os documentos já foram encaminhados para a imigração”, aconselha.

Gastos no processo

Além de todas as economias, é importante ter em mente que existem vários gastos agregados ao processo de imigração, abaixo listamos uma média que pode variar para mais ou menos dependendo do nível de inglês e escolhas de cada candidato.

Para saber uma média de custo de vida nas principais cidades canadenses, basta acessar o link: https://www.immi-canada.com/custo-de-vida-no-canada-principais-cidades/.

Fabíola Cottet

As opções para quem deseja estudar no Canadá são muitas. No caso dos estudantes que querem participar de um programa de mestrado ou doutorado no país a variedade também é grande. A maioria dos processos exige investimento, dedicação e inglês afiado. Porém, o que a maioria dos graduados não sabem é que tanto o Brasil como o Canadá oferecem alguns tipos de bolsas de ensino superior para parte do processo ou até para o curso integral.

O primeiro passo para um mestrado ou doutorado é o domínio do idioma. Após escolher a cidade, a universidade e o curso, você deve se certificar se a instituição exige somente o inglês, o francês ou ambos e qual a nota mínima nos testes de proficiência para ser incluído no programa.

O segundo ponto são as notas na graduação, na pós graduação e, para o caso de doutorado, o desempenho no mestrado. Todo o currículo e histórico do aluno é avaliado. Ainda com relação às notas, as universidades vão solicitar que as mesmas estejam no formato aceito pelo Canadá, que é o Grade Point Average (GPA), que vai de zero a quatro pontos. Para saber como calcular e converter, clique aqui.

mestrado e doutorado no Canadá

Todos os documentos vão precisar ser enviados em inglês ou traduzidos de maneira juramentada. Alguns mestrados ou doutorados ainda exigem provas de admissão, que são obrigatórias para administração, direito e medicina. Nas outras áreas varia de acordo com cada instituição  de ensino. Os testes costumam ser feitos no computador e o candidato ainda pode estar no Brasil para realiza-los.

Ainda são exigidas as cartas de recomendação, feitas pelos professores do estudante. Elas são protocolares e únicas, então o candidato deve enviar o email do professor para a universidade no Canadá, que é quem costuma fazer contato com o docente e envia todo o processo online necessário para a recomendação. Existe também uma declaração pessoal, que é uma espécie de carta de intenção, onde o candidato explica o motivo de ter escolhido determinada universidade, o projeto da sua pesquisa, como está qualificado para isso, quais trabalhos ou artigos já escreveu sobre o assunto, quais são os professores da universidade canadense que irão apoiá-lo, etc.

Por fim, a instituição canadense exige um exemplo de trabalho escrito e documentos como diplomas, certificados e históricos. Um detalhe importante é que os valores de mestrados e doutorados no país variam muito de acordo com a universidade e com a especialidade. Um mestrado em arquitetura, planejamento urbano ou design, custa cerca de $10 mil dólares canadenses (CAD) por ano, o preço para finanças fica em torno de $30 mil CAD pelo mesmo período e em odontologia pediátrica, por exemplo, o valor fica próximo dos $52 mil CAD anuais.

Bolsas de estudo 

Anderson Justo de Araújo faz parte dos doutorandos com Bolsa de Estágio de Pesquisa no Exterior (BEFE), que é concedida pela Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). Ele tem 29 anos, é formado em engenharia elétrica pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) e está em Winnipeg pela segunda vez fazendo sua pesquisa de doutorado. “A primeira oportunidade que tive de vir para o Canadá estudar foi em 2014, para realizar parte do meu mestrado. Ano passado novamente tive o privilégio de vir estudar, desta vez fazendo pesquisas para o doutorado”, conta.

Cada estado no Brasil tem seu órgão de incentivo e fomento à pesquisa, portanto é indispensável que o interessado em uma bolsa tenha um bom histórico acadêmico, com notas altas e pesquise a melhor maneira de conseguir uma possível bolsa de estudos (para saber qual é a instituição no seu estado, clique aqui).

Araújo, que desenvolve parte de sua pesquisa no Canadá, explica que para o mestrado, a bolsa é de seis meses, no doutorado o período é de um ano. “Não é um tempo muito longo, portanto não é a ideia que o aluno desenvolva todo o projeto aqui, mas sim parte dele”. O primeiro passo consiste em desenvolver um tópico da sua pesquisa, encontrar um bom orientador canadense em uma universidade e submeter este tópico para aprovação. Ele se resume a um documento em inglês com cerca de 10 páginas, explicando resumidamente a pesquisa do doutorado, o tópico que o aluno deseja desenvolver no Canadá, o motivo, os ganhos acadêmicos e científicos do projeto, etc. Com isso aprovado, o aluno tem um prazo que fica entre 30 e 60 dias, dependendo do órgão, para apresentar a relação completa de documentos.

“Todos os documentos são importantíssimos e devem ser apresentados em inglês. Para o sucesso na obtenção da bolsa é indispensável ter boas notas, um bom relacionamento com os orientadores e elaborar bem e de maneira objetiva o projeto de pesquisa”, explica. Para cada país existe um valor de bolsa de estudos que é diferente para mestrado e doutorado. O estudante recebe, além da gratuidade do programa, um valor mensal para cobrir custos, pois o visto só possibilita trabalho dentro do campus da universidade.

mestrado e doutorado no Canadá

“Após a aprovação, o aluno deve apresentar um orçamento exato que inclui passagens aéreas, seguro viagem e despesas extras que tem. O órgão repassa o valor exato e depois o aluno deve apresentar comprovações”, explica Araújo.

Brasil x Canadá

Com relação ao sistema de ensino e pesquisa no mestrado e doutorado, o entrevistado afirma que ambos os países são bem avançados no que diz respeito a pesquisa acadêmica, principalmente na área em que desenvolve o seu projeto. “A minha pesquisa é na minha área de formação, então eu vejo ótimos orientadores e grupos tanto no Brasil quanto aqui”, enfatiza.

No que diz respeito às diferenças, o doutorando acredita que no Canadá o sistema, como um todo, é mais objetivo, com mais organização e mais recursos tecnológicos. “A minha experiência é a melhor possível nos dois países, mas aqui no Canadá temos mais recursos tecnológicos com mais laboratórios, o que facilita o desenvolvimento da pesquisa. Além disso, percebo que o engajamento da universidade aqui para visitas técnicas e parcerias com empresas é bem avançado e dá resultados”, conclui.

Futuros Líderes nas Américas (ELAP)

Além dos órgão brasileiros, os alunos interessados em bolsas de estudo devem ficar atentos aos programas oferecidos pelo país no qual desejam estudar. O programa ELAP está com as inscrições abertas porém, além dele, existem outros nas mais diversas áreas de pesquisas e alguns até oferecidos particularmente por cada universidade, portanto é preciso estar atualizado nas pesquisas e atento às oportunidades. Este programa é uma iniciativa do governo canadense, onde são ofertadas cerca de 400 bolsas (com valores de $7.200 CAD para quatro meses e $9.700 CAD por seis meses).

O ELAP é uma parceria entre instituições da América Latina e canadenses, que inicia os projetos em junho deste ano e as inscrições podem ser feitas até o dia 25 de abril. Os estudantes devem estar matriculados em uma instituição de ensino superior no Brasil que tenha o acordo de cooperação com uma entidade canadense. Para mais informações clique aqui.

Fontes:

https://www.estudosdedoutorado.com/Doutorado/Canada/

http://www.scholarships-bourses.gc.ca

Fabíola Cottet

Após todo os procedimentos de visto, documentos e permissões, sejam elas de trabalho ou estudo, chega a hora de uma das etapas mais prazerosas para os viajantes antes de vir para o Canadá: fazer as malas. Porém, este processo pode se tornar um pesadelo caso haja desconhecimento das leis de controle da fronteira do país.

Além de conhecer as normas do que é permitido ou não trazer na bagagem, é importante lembrar que culturas mudam e necessidades pessoais são diferentes. Não venha ao Canadá esperando encontrar caipirinha, pastel, feijoada, cachaça, pão de queijo, dentre outras comidas típicas brasileiras, em qualquer esquina ou com facilidade. Isso não vai acontecer.

Uma boa dica aos que chegam é, ao invés de procurar pelas coisas que temos no Brasil, experimentar a cultura local. As principais cidades do Canadá são bastante multiculturais e possuem pessoas de todos os lugares do mundo, então além das comidas típicas canadenses (clique aqui e confira quais são as 20 principais delícias do país), é comum encontrar restaurantes de todos os lugares do mundo, museus, igrejas, diferentes modalidades esportivas para praticar e assistir (confira aqui os esportes praticados), locais inusitados, praças, parques e diversas outras atrações.

Quem imigra geralmente pratica o desapego, pois cada um só pode levar consigo, sem pagar excesso de bagagem, duas malas de 32 quilos cada uma. A ideia é levar o que conseguir, pois no início da nova vida no país economia e planejamento financeiro devem ser palavras chaves. Porém, se pagar excesso de bagagem não for uma opção, as malas acabam ficando restritas a roupas, calçados e alguns poucos pertences pessoais como livros preferidos e pequenos acessórios de cozinha e beleza.

Mas sempre algumas dúvidas permanecem na hora de fazer as malas: posso levar café brasileiro? E leite condensado, pode? Eu queria tanto colocar uma pamonha na minha mala... Pois é, não estranhem. Cada um tem gostos e necessidades diferentes. Abaixo preparamos um guia do que é permitido colocar na mala e o que deverá ficar de fora na hora de viajar.

Mala

Bebidas alcóolicas

Pode trazer, mas com limite. Para o vinho a regra é de até 1,5 litro, ou seja, duas garrafas de 750 ml. No caso de cerveja, até 24 latas de 355 ml cada. Caso a cachaça para a caipirinha seja um item indispensável, uma garrafa pode estar na mala sem que você tenha que se explicar ou pagar multa, valendo também a quantia de uma garrafa para qualquer outra bebida que não seja vinho ou cerveja, de até 1,2 litro.

A quantidade permitida não é grande, porém os apreciadores de bebidas alcóolicas podem ficar tranquilos. Em todo o país existem redes exclusivas que vendem os líquidos: LCBO, Liquor Mart, BC Liquor Store, Wine Market, Wine Canada, Beer Store, dentre outras. O nome da rede varia de acordo com a província. É importante lembrar que a forma de consumo e venda das bebidas no Canadá é bem diferente do que acontece no Brasil.

Caso a ideia seja fazer um encontro na praia e levar uma cerveja, ou um piquenique no parque em um dia quente com um espumante, esqueça. No país não é permitido beber na rua, em praias, parques ou em qualquer local público. Para circular com as latas ou garrafas na rua ou no transporte coletivo, elas devem estar fechadas e em embalagens que não mostrem o conteúdo da sacola.

No Canadá, com exceção da província de Quebec, não é possível comprar os drinks no posto de gasolina, no mercado ou até mesmo em panificadoras. Só é permitido a comercialização dos produtos em lojas especializadas, que são licenciadas e regulamentadas por cada província. Além disso, cada localidade também define a idade mínima para poder comprar e consumir os produtos com álcool, podendo variar entre 18 e 21 anos. É obrigatório portar um documento com foto nestas ocasiões. O consumidor pode aparentar bem mais que a idade mínima, mas é comum os lugares solicitarem um documento para comprovar.

Além disso, os drinks só podem ser comercializados em bares e restaurantes até as 2h da manhã. Em eventos esportivos ou shows, a venda ocorre normalmente, porém ela tem um horário para terminar, geralmente cerca de 30 minutos antes do final do evento e a quantidade de bebida que cada pessoa pode comprar por aquisição é limitada.

Cigarros, charutos e tabaco

Um aviso aos fumantes: pare de fumar antes de vir morar no Canadá, ou pelo menos tente com bastante afinco. Comparado com o Brasil, o preço de um maço, com 20 cigarros, custa cerca de quatro vezes mais, levando em conta a variação cambial. Se não converter de dólar para real, o preço do pacote é o dobro. Uma carteira de cigarro aqui varia de 10 à 20 dólares, dependendo da marca e tipo.

Aos fumantes, o limite de cigarros para trazer é de 200 unidades, ou seja, um pacote com 10 carteiras. Para os charutos são 50 o máximo. Tabaco também é permitido, com o limite de 200 gramas.

A idade mínima para compra do produto também varia de acordo com a província. As leis são um pouco mais rígidas do que no Brasil, cigarros em parques e locais públicos abertos são proibidos, geralmente ficando restritos a uma pequena área. Pode-se fumar na rua, desde que se mantenha uma distância mínima, geralmente de cerca de três metros, de janelas e portas de prédios ou residências.

Laticínios

Nem pensar. Qualquer derivado de leite é proibido de ser colocado na mala. Diversas pessoas já trouxeram para o Canadá leite condensado, creme de leite e queijo e nada aconteceu na fronteira, porém, é estritamente proibido. Caso o oficial de controle peça para fiscalizar a bagagem e encontrar os produtos, o viajante ficará sem os mesmos e corre o risco de pagar uma multa de cerca de $800 CAD (dólares canadenses) caso não tenha declarado.

A regra vale para leite condensado, creme de leite, requeijão, catupiry, queijo, doce de leite, etc. Muitos brasileiros consideram estes produtos melhores no Brasil, no caso do leite condensado e creme de leite, ou inexistentes no Canadá, como o requeijão. Portanto a incidência de pessoas que tentam viajar com essas delícias é frequente.

Só existe uma exceção para laticínios: caso se comprove por meio de receita médica em inglês que a criança que viaja, ou o adulto, precisa de determinado tipo de leite que não existe no país ou uma fórmula medicinal a base do mesmo.

Frutas e vegetais

É permitido, mas com restrições. Para frutas e ervas secas, o limite máximo é de até 250 quilos por pessoa ou 15 pacotes. Já os enlatados ou congelados são limitados a 15 latas por pessoa para frutas ou até 20 quilos no caso dos vegetais. Para os produtos frescos as regras variam de acordo com a província e podem ser consultadas clicando aqui.

Pimentas, chás, cafés e condimentos

Entrada permitida em todo o país, para todas as localidades desde que os produtos estejam industrializados.

Peixes e frutos do mar

Sim, tem gosto para tudo. E sim, por mais incrível que pareça você pode trazer peixes para o Canadá, exceto por duas espécies: baiacu e caranguejo chinês. Claro que os peixes devem estar em containers adequados para transporte e existe um limite para cada espécie de frutos do mar, para saber mais acesse o link da Inspection Canada http://inspection.gc.ca/food/information-for-consumers/travellers/what-can-i-bring-into-canada-/eng/1389648337546/1389648516990.

Carnes e derivados

Malas

Proibidos de todos os jeitos e maneiras, mesmo que sejam embrulhados à vácuo, industrializados, ou embutidos. Então a picanha, a carne seca, orelha de porco e calabresa para feijoada, a linguiça com provolone, a alcatra e o cupim terão que ficar no Brasil.

Padaria e confeitaria

É permitida a entrada de bolos assados, muffins, pães, croissants, bolinhos, cookies, biscoitos e demais guloseimas assadas, limitadas a 20 quilos por viajante.

Folhas, flores, areia e plantas

Aí a regulamentação canadense diz que depende da espécie, do tipo e do que se pretende com as espécies por aqui. Para informações a respeito acesse o link.

Remédios

Caixas de medicamentos são permitidas na bagagem despachada desde que tenham receita médica traduzida. É indicado que, caso a pessoa precise de um medicamento de uso contínuo e venha estudar por dois anos no Canadá, por exemplo, ela vai precisar trazer várias caixas do remédio, caso o mesmo não seja encontrado aqui ou não seja fácil de adquirir. Nesse caso a receita deve explicar o motivo de levar a quantidade de caixas.

Eletrônicos

São permitidos mas com moderação. Caso você venha sozinho e traga três celulares, você pode ser questionado a respeito na imigração. A mesma regra se aplica a tablets, laptops e computadores.

É importante lembrar que tudo o que você trouxer deve ser declarado no formulário que entregam dentro do avião para cada passageiro. Mesmo que você escute relatos de pessoas que não declararam o leite condensado ou a cachaça e passaram sem problemas na imigração, isso não acontece em todos os casos. Se o oficial de imigração pedir para inspecionar a sua mala e encontrar algum item que deveria ser declarado e não foi, o passageiro corre o risco de ficar sem o produto e levar uma multa de cerca de $800 CAD.

Fontes:

http://www.ccsa.ca

http://www.cbsa-asfc.gc.ca

Fabíola Cottet

Uma das maiores diferenças encontradas entre o Brasil e o Canadá com certeza é o sistema de saúde. Em um primeiro momento, o ponto básico se torna um dos maiores motivos dos brasileiros imigrarem para o Canadá: os médicos e todos os procedimentos relacionados à saúde essencial da população são públicos, ou seja, o cidadão não precisa contratar planos e nem pagar tratamentos particulares.

É importante frisar que cada província tem total autonomia sobre como fazer o seu sistema de saúde e quais regras estabelecer, o que também difere das terras tropicais, pois o Sistema Público de Saúde (SUS) é comandado pela federação, no caso do Brasil. Algumas províncias cobram um pequeno valor mensal como auxílio para a rede de atendimento, que pode variar de acordo com a idade ($30 a $70 CAD).

Existem algumas especialidades que não são cobertas pelo esquema federal de cuidados, são elas: fisioterapia, oftalmologia e odontologia. Para estas especificidades clínicas o canadense precisa pagar particular ou ter planos de saúde que atendam essas necessidades. Muitas das empresas oferecem essa assistência extra aos funcionários a um preço menor ou totalmente gratuita, como parte dos benefícios.

E caso eu vá estudar inglês no Canadá, eu tenho direito ao plano de saúde de cada província? Não. Cada um os estados têm suas particularidades, mas todos eles não oferecem a possibilidade de turistas ou estudantes de inglês aplicarem para o sistema de atendimento governamental. O imigrante só pode ter direito quando ele passa a ser residente temporário ou permanente no país, ou seja, tenha um visto de duração superior a oito meses, sendo ele de estudante, no caso dos colleges, ou trabalho. Na província de Ontário, por exemplo, o morador tem de estar trabalhando em um emprego full time (32 horas semanais ou mais), para conseguir usufruir dos benefícios do Ontario Health Insurance Plan (OHIP) e ele tem carência de três meses, tanto para o aplicante principal quanto para a família. Ao contrário disso, Manitoba não exige que o residente tenha uma carta do empregador, sendo o processo um pouco menos burocrático, porém o benefício também passa a ter validade após três meses da chegada ao Canadá.

Todas as informações a respeito de particularidades podem ser encontradas no link do governo canadense específico para o sistema de saúde: http://www.hc-sc.gc.ca/index-eng.php.

Médico de família

Outra diferença gritante entre os sistemas de atendimento é que aqui no Canadá não podemos simplesmente marcar uma consulta com qualquer médico, da especialidade que acharmos conveniente. Todas as pessoas beneficiadas pelo Health Canada precisam ter o seu médico de família, que é um clínico geral que atende toda a família e acompanha as questões relacionadas a saúde da casa por anos e anos. Para uma consulta com um especialista como um cardiologista, ortopedista ou ginecologista, o seu médico de família precisa lhe dar um encaminhamento.

Encontrar um Family Doctor é um processo que pode ser demorado ou um pouco complicado por diversos fatores: diferenças culturais, maneiras de consultar com as quais não estamos acostumados, muita procura por determinado médico e poucas vagas na agenda, dentre outros fatores. É interessante saber que, na sua primeira consulta com o médico de família ele não vai te examinar. O procedimento é apenas conversar, muitas vezes pedir exames, fazer uma ficha com seus dados e da sua família, além do seu histórico de cirurgias e problemas de saúde passados e possíveis problemas futuros ligados à genética. Caso você queira ser examinado em algum aspecto corporal, é preciso marcar um exame físico.

Existem várias formas de procurar por um Family Doctor. A mais comum é por indicação de outros pacientes, depois você pode procurar na internet com os sites que listamos abaixo das principais províncias e suas relações de profissionais da saúde. Uma outra ferramenta útil no processo é o site RateMDs. Após escolher a localidade e cidade, nele o paciente consegue verificar quais são os médicos que estão aceitando novos consultados, além de ver avaliações a respeito do profissional, o que pode ajudar muito na hora da decisão. O site Opencare permite que você refine ainda mais  a busca, escolhendo o sexo do médico, disponibilidade e proximidade.

Muitos brasileiros recém chegados ao Canadá estranham a maneira como os profissionais consultam o paciente. Como dito, o processo pode ser um pouco demorado até achar um médico com o qual você se sinta confortável. Lembre-se que ele será seu médico por bastante tempo, por isso é importante confiar e sentir-se bem com a escolha. Após a procura ou indicação, é só agendar sua consulta pelo telefone.

Relação de sites por província:

Ontário - https://www.ontario.ca/page/find-family-doctor-or-nurse-practitioner

Manitoba - http://www.gov.mb.ca/health/familydoctorfinder/

British Columbia  - http://www.vch.ca/your-health/find-a-doctor/

Quebec - http://sante.gouv.qc.ca/programmes-et-mesures-daide/inscription-aupres-d-un-medecin-de-famille/

Alberta - http://www.albertahealthservices.ca/info/Page13253.aspx

Saskatchewan - https://www.saskatchewan.ca/residents/health/accessing-health-care-services/find-a-family-doctor-in-your-community

Sistema de saúde

Family Doctor

É importante lembrar que cada província tem suas próprias regras com relação a saúde pública. A lei federal garante que serviços médicos e hospitalares essenciais sejam bancados pelo governo, porém há uma diferenciação entre as províncias no que diz respeito ao que é considerado serviço essencial. Portanto sempre é indicado fazer uma pesquisa ou entrar em contato com o órgão responsável de cada localidade para sanar suas dúvidas. Caso algum procedimento que o paciente necessite não seja coberto pelo sistema público, ele será avisado.

Vale ressaltar também que, em caso de emergências que não sejam graves, como uma virose, alergia, dor de garganta ou gripe acompanhada de febre, por exemplo, o paciente deve-se dirigir-se a walk in clinic e não ao hospital. A walk in é uma clínica que atende as pessoas por ordem de chegada para casos como os citados acima. Os hospitais no Canadá ficam reservados somente para emergências reais, como acidentes, lesões, paradas cardíacas e enfim, todos os casos graves que precisam de atendimento prioritário. Isso não quer dizer que um paciente com febre e dor de garganta não possa ir ao hospital. Ele será atendido, mas pode levar bastante tempo, pois todos os casos com mais urgência serão priorizados.

Caso o visitante precise pagar por uma consulta particular, é bom preparar o bolso. Devido ao sistema de saúde no país ser o mesmo para todos os cidadãos, residentes permanentes e temporários, não importando a classe social e não sendo legalmente aceito planos de saúde particulares para serviços oferecidos pelo governo, os únicos residentes que ficam fora da cobertura são os imigrantes ilegais e os turistas. Por isso, uma consulta médica dificilmente vai custar menos de $500 CAD, sendo que este valor provavelmente será maior, levando em consideração possíveis exames e medicamentos. Como turista ou estudante de inglês, é exigido um seguro saúde que cobre os procedimentos essenciais (para mais informações sobre o seguro, basta clicar aqui).

Fabíola Cottet

O gerenciamento de pessoas é um desafio aceito por aqueles que decidem atuar no segmento de Recursos Humanos, nas diferentes funções ligadas ao famoso “RH”. Números atuais indicam que existem mais de 130.000 profissionais de RH no Canadá. Grande parte das ofertas de trabalho desta área estão nas cidades de Toronto, Montreal e Ottawa. De um modo geral, trata-se de um mercado bastante competitivo, mas com muitas oportunidades tanto para os formados recentemente, quanto para os mais experientes.

A empresa “Randstad Canada”, que atua na área de consultoria, recrutamento e seleção, mantém um banco de dados atualizado a respeito das profissões, o que inclui dados que vão desde os valores dos salários até as exigências dos contratantes. Segundo dados de seu site oficial, os empregadores canadenses hoje demoram cerca de 41 dias para preencher uma vaga dentro de um departamento de Recursos Humanos, o que significa pouco tempo em comparação com outros cargos ligados aos demais setores.

Se você já é um profissional da área e está procurando por uma oportunidade no mercado de trabalho especificamente no Canadá, saiba que as vagas em alta atualmente são: HR Manager, Recruiter, HR Generalist, HR Coordinator, HR Assistant, HR Business Partner, HR Advisor e Director of HR. Confira também quantos candidatos em média concorrem a cada uma das posições abertas desta área, em algumas das cidades do país:

Toronto (Ontário) - 31 candidatos por vaga

Vancouver  (British Columbia) - 23 candidatos por vaga

Montreal (Quebec) - 43 candidatos por vaga

Calgary (Alberta) - 51 candidatos por vaga

Edmonton (Alberta) - 56 candidatos por vaga

Ottawa (Ontário) - 112 candidatos por vaga

Quebec City (Quebec) - 9 candidatos por vaga

Halifax (Nova Scotia) - 24 candidatos por vaga

 Contratações e a média salarial

Entre os segmentos que estão mais contratando pessoas em diferentes posições ligadas a área de Recursos Humanos, estão as empresas que atuam com prestação de serviços, a indústria, o setor de Educação, o varejo, instituições financeiras e de seguros, além dos postos de trabalho na administração em geral. Segundo as pesquisas da “Randstad Canadá”, o salário médio anual dos profissionais da área de RH é de cerca de $ 63.000 dólares canadenses, o que é considerado um rendimento que classifica esta como uma boa profissão em termos de remuneração.

Confira as varições salariais das oito grandes cidades do Canadá já citadas anteriormente, considerando agora o valor total ganho por ano em dólares canadenses:

Toronto (Ontário)  - $ 38 mil a $ 91 mil

Vancouver (British Columbia) - $ 38 mil a $ 89 mil

Montreal (Quebec) - $ 35 mil a $ 81 mil

Calgary (Alberta) - $ 44 mil a $ 101 mil

Edmonton (Alberta) - $ 47 mil a $ 98 mil

Ottawa (Ontário) - $ 41 mil a $ 91 mil

Quebec City (Quebec) - $ 34 mil a $ 79 mil

Halifax (Nova Scotia) - $ 36 mil a $ 87 mil

Investindo no conhecimento

A digitalização dos serviços e toda a tecnologia envolvida nos processos estão exigindo cada vez mais habilidade e constante qualificação dos profissionais de RH. Isso se reflete também no momento da contratação, no qual as empresas pedem certos conhecimentos e até determinadas certificações, que podem diferenciar um profissional do outro.

Diante desta realidade, destacam-se quem tem conhecimento em especificidades como os diversos softwares de seleção de candidatos, o domínio de Microsoft Sharepoint, Oracle Peoplesoft, ter um Certificado CHRP (Certified HR Professional), ente outros. A capacitação é um diferencial, principalmente nos cargos com funções estratégicas e maiores remunerações.

Portanto, quem está interessado em estudar a respeito de Recursos Humanos, seja para ingressar numa carreira ou para aprimorar o conhecimento, pode também encontrar em terras canadenses um caminho para isso. Uma das empresas que ajudam neste momento da escolha de um programa de ensino canadense é a 3RA Intercâmbio. E destacamos ainda um site que traz a lista com as várias instituições no Canadá que possuem cursos voltados a quem se interessa por este rico universo: confira clicando aqui.

 

Fonte: https://www.randstad.ca/hot-jobs/human-resources-jobs-in-demand/

 

 

 

O ano de 2017 é super especial para o Canadá, pois comemora-se o aniversário de 150 anos do país. A agenda de programações inclui todas as províncias, e um dos destaques é uma obra que está em andamento há muito tempo e será finalizada: a “Trans Canada Trail” ou “The Great Trail”, considerada a maior trilha do mundo. O projeto tem inacreditáveis 24.000 quilômetros de extensão, começou em 1992 e é muito aguardado por pessoas de todo o mundo. O local irá abrigar atividades de caminhadas, ciclismo, equitação, esqui, canoagem, entre outras.

Trata-se de uma iniciativa que objetiva conectar esta parte da América do Norte, de costa a costa, ligando do Oceano Pacífico ao Atlântico, e também o Ártico. Será a união de diversos locais, trilhas, linhas de trens desativadas, espacos existentes, renovados e criados. Estão envolvidos no trabalho, o governo, instituições públicas e privadas, além da população canadense de mais de mil comunidades. Foi arrecadado um grande volume de doações, numa ação que teve um enorme poder de mobilização.

https://www.youtube.com/watch?v=W7y6uC_1C6Q

 

Nesta trajetória, por exemplo, foi necessário erguer mais de 200 pontes (num total de 6.200 quilômetros), sendo que após tudo finalizado o objetivo é que 80% da população canadense, das diferentes províncias, estejam a no máximo 30 minutos de distância da trilha. Este complexo projeto já foi premiado e reconhecido durante o “21º American Trails International Trails Symposium”, ganhou o “International Trails Award Honorable Mention”, somente para citar alguns dos momentos de destaque dessa iniciativa.

Mais curiosidades sobre a gigantesca trilha

- Depois de muitos anos de trabalho no sentido de realizar e completar esta iniciativa, o objetivo dos idealizadores da “Trans Canada Trail” é entregar 100% do caminho até o dia 1º de julho, o aniversário do Canadá.

 

- Ao longo da trilha haverão espaços para a prática de patinação, entre eles estão na rota o The Rideau Canal (em Ottawa, na província de Ontário), o Red River Mutual Trail (em Winnipeg, Manitoba), o Parc La Fontaine (em Montreal, Quebec), o Cameco Meewasin Skating Rink (em Saskatoon, Saskatchewan) e o Shipyards Park (em Whitehorse, Yukon).

 

- O motivo de se chamar TCT (“Trans Canada Trail”) teve a sua origem na organização não governamental (ONG) que deu a ideia deste grande projeto e batizou a trilha com seu nome.

 

- É na província de Ontário que estará o maior trecho desta trilha, sabia? Outra curiosidade é que 26% de toda a sua extensão é composta por água, o que irá trazer a possibilidade de se fazer várias atividades radicais e de pleno contato com a natureza, principalmente nas estações com as temperaturas mais altas.

 

https://www.youtube.com/watch?v=xMTsdrNm38c

 

Além disso...

- Conforme os trechos em cada uma das províncias canadenses foram sendo entregues, diversas pessoas já foram se aventurando! Um exemplo disso foi que em 2015, um grupo formado por dez amigos já na terceira idade, viveram cinco dias de descobertas andando de bicicleta, e percorrendo um longo caminho em Saskatchewan. Eles começaram em Saskatoon, pedalaram cerca de 300 quilômetros passando por Haia, Batoche, Duck Lake e Blaine Lake, antes de voltar para casa via Borden.

- No ano de 2008 foi lançado um guia especial sobre os dois mil quilômetros de trilha que podem ser conferido na província de British Columbia. Desta forma, é possível ter em mãos as informações sobre o trecho, o que inclui 64 mapas detalhados e mais 185 belas fotografias, com o título “Trans Canada Trail: British Columbia” (Whitecap Books).

E mais!

Confira o mapa completo da trilha, como entender a parte que engloba cada província do Canadá, acessar o aplicativo que facilitará a localização e se preparar da melhor forma possível para explorar toda a sua extensão a partir de dados oficiais de seus idealizadores, clicando aqui. E também existe até um email para que sejam tiradas as dúvidas sobre o projeto, o info@tctrail.ca.

E se você tem interesse em saber mais a respeito de diferentes comemorações que marcarão os 150 anos do Canadá, não deixe de conferir o texto “Parabéns Canadá! Um super 2017 nos seus 150 anos”.

 

 

 

 

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